Revolta Separatista

Pelo grande movimento crescente no Brasil, o Triângulo Mineiro tinha a intenção de ter a própria liberdade, no qual teriam o território para chamar de seu. Sendo assim, na convenção de 1988, esse movimento tomou forças pela região, sendo a oposição os próprios mineiros por conta da grande concentração da economia voltada ao Triângulo Mineiro.

Muitos dos argumentos apresentados era que os separatistas não visavam a quebra dos estados nacionais, sempre queriam uma autonomia frente a frente de Minas, podendo gerar suas próprias opiniões e conclusões.

Juntamente com a criação da Assembléia Nacional Constituinte, a criação de "Estados Nacionais" já era algo comentado, porém um dos grande problemas enfrentados era essa revolta ocorrer dentro de um Estado já formado, onde a "geratriz" econômica e regional já estavam instaladas dentro do governo.

Por conta de sua localização geográfica e de sua economia, muitos não viam problemas em separar o Triângulo de Minas, porém o argumento da perda da "mineiridade" era algo pautado sobretudo por conta de sua grande influência cultural.


Dentro da Federação brasileira, Minas Gerais possui uma grande influência na identidade regional por conta de suas grandes personalidades presentes, e a separação de seu território seria motivo para a disseminação de sua identidade. Porém, nem mesmo isso serviu de argumento para os triangulinos, onde alegavam que sua identidade não havia chegado na região, não sendo tão influente assim pelo território.


Pelo fato de a grande oportunidade da separação do Triângulo Mineiro de Minas ser algo possível pela posição geográfica, economia local, pela diversidade cultura e pela grande vantagem que poderia trazer ao país, ocorreu uma grande revolta contra esta separação, na qual os mesmos motivos eram afirmados para impedi-la, ajudando no argumento que, com parceria do resto do território, seria muito mais vantajoso para a economia local do que agir de forma independente.

Por mais que houvesse a grande fala que sempre acabava argumentando contra uma posição a outra, a maior fala de argumento era o fato da "mineiridade" não se adequar a região do Triângulo, sendo algo que hoje gera um debate de "o que" é considerado mineiro e "o que não é".


Em meio ao debate final, foi reafirmado que "se Minas perdesse algo, o Triângulo perderia ainda mais", pois a busca por uma identidade local foi resolvida juntamente com a (re)apropriação da identidade em um todo, sendo revisto em meio a isso tudo o que deveria ser a "mineiridade" e a tentativa, tanto os triangulinos quanto mineiros, de tentarem reafirmar sua identidade com base no território, acabando com a "briga" regional nesse meio tempo.

Curiosidades:

-Durante o movimento, quase não houve uma grande participação popular, porém todos os separatistas que apresentavam os argumentos sempre afirmavam que era a "vontade popular".

-Um dos argumentos usados pelos triangulinos era o fato de Minas ser considerada o estado "montanhoso" brasileiro, enquanto a região do Triângulo possui muitas planicies.

-Por alegarem não terem tanto da "mineiridade", os triangulinos criaram o termo "triangulinidade", no qual significava a criação da própria identidade cultural do local.

-A imprensa foi o maior porta voz para a população sobre o movimento.

-Como frases de efeito, os anti-separatistas, em sua maioria professores e intelectuais, utilizavam frases de Guimarães Rosa, enquanto os separatistas utilizavam frases de Mário Palmério.