Cédula Profissional Provisória

02/12 - Cédula Profissional Provisória

De acordo com o sistema de pontos na regulamentação das TNC para se ter acesso a cédula profissional definitiva é necessário obter 14 pontos. Algumas associações querem fazer crer que ninguêm vai receber a cédula profissional profissional definitiva e quase ninguêm terá acesso à cédula profissional provisória. Ou que esta última é profundamente negativa e tem como objetivo prejudicar o candidato.

A verdade sobre sistema de pontos

Em primeiro ligar há uma série de profissionais que tem garantida a cédula profissional definitiva.

Em segundo lugar este sistema de pontos beneficia quem tem formação em saúde mas não vai beneficiar profissionais de saúde que não tenham formação na área. O sistema de pontos é muito explícito nesse ponto.

Em terceiro lugar o sistema de pontos é bastante amigo dos candidatos: formações de 2000 horas ou estágios complementares de 200 horas não são difíceis de atingir para muitos profissionais.

Em quarto lugar o sistema de pontos é bastante justo e equilibrado: favorece quem tem formação científica, formação técnica, prática clinica, e quem apostou em estágios ou formações complementares.

Em quinto lugar ainda não saíram portarias dos planos de estudos; ou seja, não se pode pegar neste sistema de pontos e dizer que está feito para prejudicar os profissionais de irão ter cédula profissional provisória.

Se essas portarias forem tão equilibradas quanto esta portaria acho que não há nada a temer.

A regra que sai do sistema de pontos

Ao analisar o sistema de pontos uma ideia sobressai: quanto maior a formação e experiência mais pontos e menos necessidade de formação complementar.

Um candidato com 16 pontos tem cédula profissional definitiva, um candidato com 13 pontos tem cédula profissional provisória e necessitará de menos formação que um candidato com 9 pontos por exemplo.

Exemplos com cédula profissional provisória

Muitas pessoas estão com medo das cédulas profissionais provisórias. Porquê? Elas não vão impedir ninguêm de trabalhar e dão tempo mais que suficiente para o candidato adquirir a formação que se achar necessária.

Existem vários exemplos de profissionais com cédula profissional provisória.

EXEMPLO 1

candidato com 12º ano - 2 pontos.

curso de 2000 horas - 4 pontos.

mais de 200 horas de formação - 4 pontos.

Neste primeiro candidato hipotético temos um total de 10 pontos. Nos dados do candidato observa-se que: tem pontos máximos na formação teórica e nos estágios complementares e tem menos pontos na formação científica e na experiência clinica.

Seria lógico, então, apresentar um plano curricular com base na formação científica e com mais alguma prática clinica.

Se me disserem que eu preciso estudar mais um pouco de anatomia, de biologia ou fisiologia para ser regulamentado eu não tenho qualquer problema em faze-lo. Sempre o fiz e sempre o irei fazer!

Qual é o problema com fazer-.se formação científica para se ter uma classe profissional?

EXEMPLO 2

Candidato com mestrado em saúde - 6 pontos

com curso de 1000 horas - 1 ponto

estágios complementares de 100 horas - 1 ponto

prática clinica há mais de 10 anos - 4 pontos

Neste caso temos um total de 12 pontos. O candidato irá receber uma cédula profissional provisória. Tem prática clinica e pontos de formação científica sendo deficitário no curso base e nos estágios complementares.

Seria então justo e lógico criar um plano curricular baseado numa boa formação base e em estágios complementares.

De notar que os candidatos também se podem propor a exame ou avaliação curricular!

Conclusão

Da análise do sistema de pontos observa-se que vão exigir aos candidatos: conhecimento científico, formação técnica base, experiência clinica.

Qual é o problema em fazer-se um exame de anatomia para se ser regulamentado? Se eu tiver de fazer um estágio profissional durante X tempo para ser regulamentado eu faço! Qual é o problema?

Porquê a oposição a um sistema justo e que vai ser vantajoso para a classe?

Não exije conhecimentos de outro mundo, não exige formações de imensas horas, e ainda não demonstrou falta de bom senso no que concerne a todos os aspetos necessários para se ter uma profissão de saúde regulamentada!

Qual o problema com a cédula profissional provisória?

Porquê tanto medo?

Não há razões para alarme, não há razões para ter medo, não há razões para indignação.

Há esperança! Há confiança num futuro que com regulamentação se avizinha como brilhante!

ASSINEM A PETIÇÃO A FAVOR DA REGULAMENTAÇÃO DA ACUPUNTURA E DEFENDAM O NOSSO FUTURO ENQUANTO PROFISSIONAIS REGULAMENTADOS!