Posicionamento radiográfico do fêmur - CÃO

Fêmur

O fêmur pode ser avaliado através das projeções ortogonais craniocaudal e mediolateral (COUSON e LEWIS, 2008). Radiografias podem ser necessárias para a avaliação de fraturas e neoplasias. O fêmur é um dos ossos mais acometidos por fraturas, sendo a sua região distal uma das mais afetadas. Além disso, a região distal femoral é um dos sítios de desenvolvimento do osteossarcoma (MATOS et al., 2018 THRALL, 2019).

• Projeção craniocaudal do fêmur

Para a realização da projeção craniocaudal do fêmur (Figura 01b e 02), o feixe radiográfico deve ser centralizado no eixo médio femoral. A colimação deve abranger da região cranial ao trocânter maior até o terço proximal da tíbia (AYERS, 2012; SIROIS et al., 2010).

O paciente deve ser disposto em decúbito dorsal, podendo ser utilizada uma calha em V. O membro pélvico de interesse deve ser estendido caudalmente e abduzido ligeiramente para evitar a sobreposição do ísquio do tubérculo. O fêmur deve estar o mais paralelo possível ao tampo da mesa, com o posicionamento da patela entre os côndilos femorais (Figura 01a) (AYERS, 2012; MUHLBAUER e KNELLER, 2013; SIROIS et al., 2010).

• Projeção mediolateral do fêmur

Para a execução da projeção mediolateral femoral (Figuras 03a), o animal deve ser posicionado em decúbito lateral com o membro de interesse voltado para baixo. O membro pélvico contralateral deve ser flexionado e movido para fora do campo de visão. (AYERS, 2012; SIROIS et al., 2010).

A colimação deve abranger as articulações do coxal e a articulação do joelho no campo de visão (AYERS, 2012; MUHLBAUER e KNELLER, 2013). A centralização do feixe de raios-X deve ser no eixo médio do fêmur a meio caminho entre o joelho e a articulação do coxal (Figura 03b e 04) (SIROIS et al., 2010).