Mulheres

Partindo do acúmulo plural e diverso do movimento feminista, procuramos apontar os caminhos para a ampliação de direitos, de participação política, da autonomia econômica, da segurança e das possibilidades de vivência das mulheres.

Assim, nossa formulação parte de uma análise estrutural do patriarcado em sua base material – a divisão sexual do trabalho – e cultural, que se materializam na misoginia (o ódio e desprezo pelas mulheres), em diversos tipos de estereótipos, desqualificações e violências. A imbricação entre capitalismo, racismo e patriarcado define práticas que estruturam as instituições, os valores, representações, preconceitos, a subjetividade e uma visão das mulheres como inferiores e subordinadas. Essas questões perpassam a experiência das mulheres e as relações sociais, marcadas por diferenças substanciais na forma e na intensidade de como são vivenciadas de acordo com os elementos de classe, raça e também território.

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