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Para estudar a chuva de sementes, fenômeno associado à dispersão de espécies vegetais, em cada um dos cinco fragmentos do CEP serão instalados 20 coletores de sementes, separados por pelo menos 20 m de distância. Os coletores terão um metro quadrado e serão montados em estrutura de PVC, tendo tela do tipo mosquiteiro como superfície coletora. Os coletores ficarão suspensos a 30 cm do solo e, para evitar a remoção das sementes e frutos por formigas, uma fina camada de substância que impede o acesso das formigas será aplicada sobre as pernas de cada coletor.
O monitoramento dos coletores será feito mensalmente, quando então as sementes e frutos inteiros coletados serão contados e separados por espécie. Ao final de um ano de coleta de dados a limitação de dispersão será estimada para cada espécie pela proporção de coletores que não receberam sementes (veja Muller-Landau et al. 2002). Estes dados serão contrastados com a diversidade de aves a mamíferos dispersores em cada área obtidos nos levantamentos de fauna. Os valores de limitação serão usados como variáveis-resposta enquanto as variáveis ambientais e inerentes às aves e mamíferos serão variáveis explicativas na abordagem de seleção de modelos por múltiplas hipóteses concorrentes com base na teoria de informação.
Responsáveis: Marco Aurélio Pizo e Mauro Galetti.
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