DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

O Projeto ARCA do CEP apresenta como um de seus desafios a Divulgação Científica, cujo objetivo é disponibilizar para um público amplo os resultados das pesquisas realizadas no âmbito do projeto. Para isso utilizou recursos digitais e elementos de programação visual para produção e veiculação das informações geradas ao longo do projeto, utilizando prioritariamente linguagens imagéticas, no formato de fotografias, vídeos e histórias em quadrinhos.

Foi criado este site onde estão alocadas as informações gerais do projeto e abas para dados mais específicos de cada subprojeto; também foi criado um canal para hospedagem dos vídeos https://www.youtube.com/@arcacep  e uma conta no Instagram @projetoarcacep para a interação nas mídias sociais.

Os vídeos produzidos têm a duração aproximada de 5 minutos e estão hospedados no canal do projeto. documentários com registro das atividades de diversos subprojetos, com enfoque nas atividades de campo e entrevistas com os pesquisadores envolvidos. Como material a destacar foi realizada a montagem de documentários específicos relacionados à reintrodução do mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), dada a importância desse evento, seja para a área da biologia da conservação, seja pela sua relevância simbólica.

No processo criativo desses documentários, a partir do material fílmico captado desde o criadouro em Minas Gerais até o momento de soltura em Alagoas e imagens históricas de arquivo, realizaram-se a roteirização, a montagem e a edição de três filmes em formato de curta-metragem que compõem a série "Eu, Mutum", dividida em: episódio I – "Extinção", episódio II – "Criadouro" e episódio III – "Reintrodução". A trilogia conta a trajetória do mutum-de-alagoas desde sua extinção na natureza à sua reintrodução ao CEP em 2019 e foi montada e editada utilizando técnicas digitais de montagem e edição fílmica. A produção está disponível no canal do YouTube do projeto Arca do CEP e pode ser acessada em: https://www.youtube.com/@arcacep.

 Esses vídeos estão destinados a um público amplo, com escopo de divulgar a trajetória dessa espécie emblemática e suscitar reflexões que levem a uma maior conscientização da população quanto às questões da conservação ambiental; eles  tem até o momento uma média de 600 visualizações - um numero que, embora significativo, fica aquém do desejável, suscitando a demanda de ampliar sua divulgação. 

O processo de criação que envolveu a produção desses vídeos com técnicas de cinema direto, que pode ser bastante inspirador para outras produções fílmicas associadas à conservação, foi um dos focos da dissertação "IMAGEM E CIÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES DA SEMIÓTICA E DA GESTALT NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA", de Tatiana Maria Soares Gomes, que gerou o trabalho no formato de artigo "CIÊNCIA E AUDIOVISUAL: O PROCESSO CRIATIVO PRÁTICO-TEÓRICO DE ROTEIRIZAÇÃO, MONTAGEM E EDIÇÃO DA SÉRIE DOCUMENTAL EU, MUTUM", aceito para publicação em dossiê sobre processos criativos na revista TRAMA Interdisciplinar https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint, uma revista científica semestral voltada para Educação, Arte e História da Cultura, atualmente qualificada pela CAPES como um periódico A3 (Quadriênio 2017-2020), que amplia a visibilidade do projeto ARCA do CEP para além do campo das ciências biológicas e fazendo chegar ao campo da Arte e Educação.

Fotografias e histórias em quadrinhos tem sido a principal fonte de alimentação da conta Instagram @projetoarcacep, que também tem funcionado como um canal para divulgação de informações para o público amplo; a conta tem no momento 732 seguidores, número que vem crescendo sensivelmente desde sua criação, e já foi utilizada para a pesquisa de Iniciação Científica "Divulgação Científica em quadrinhos para conservação do mutum-de-Alagoas (Pauxi mitu) no Centro de Endemismo Pernambuco", de Aleska Vieira, que posteriormente gerou o artigo "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS PARA A CONSERVAÇÃO DO MUTUM-DE-ALAGOAS (Pauxi mitu)", publicado no volume16 (dez. 2023) da RenBio, revista da  Associação Brasileira de Ensino de Biologia, qualificada pela CAPES como um periódico A1 (Quadriênio 2017-2020). Também nesse caso, a principal repercussão é divulgar o projeto ARCA do CEP, em nível acadêmico, para a área de Ensino. 

Responsável: Hylio Laganá Fernandes.