RESUMO - BEHAVIORISMO
Burrhus Frederic Skinner (1904 - 1990) foi um psicólogo norte-americano do qual desenvolveu estudos pioneiros em psicologia experimental. Seus estudos foram fundamentados em técnicas behavioristas para o entendimento comportamentalista.
Skinner iniciou sua carreira como jornalista e escritor. Entretanto, após cerca de dois anos do término do seu curso em jornalismo observou que não teria muito sucesso. Desapontado com sua vida pessoal e profissional, decidiu abandonar sua carreira de jornalista. Depois de ler obras de Watson e Pavlov, preferiu mudar de profissão e buscou aprimoramento em psicologia, onde mais tarde tornou-se Doutor.
Assim como outros behavioristas, seus estudos se basearam em experimentos com animais. Entre eles, ratos e pombos observados em caixas, tornando-se conhecido pelas “caixas de Skinner”.
Skinner via o pensamento humano como único, tanto que reconhece o ser humano como um ser mais complexo. Para ele, o “o ser humano é produto de sua história”.
Apesar de suas teorias associacionistas, eram levados em conta fatores como:
· Citogenética → A história da espécie;
· Antogenética → A vida individual de cada um;
· Cultura → influência cultural. Meio em que se vive.
Uma de suas teorias defende que não há “homens problemas”, todos são passíveis à mudanças, visto que “mudando o ambiente, muda-se o indivíduo”. Esta teoria é muito usada na biologia (teoria da adaptação). Ele reconhece também que nem todo estímulo resultará em um mesmo resultado, reforçando a ideia dos estímulos individuais. Vale ressaltar que não era o sujeito que seria recompensado, mas sim o seu comportamento.
Em fim, ele compreendia o comportamento cognitivo, porém o via como algo encoberto do qual seria acessível apenas ao próprio individuo. Sendo assim, o estudo do comportamentalismo seria mais eficaz por ser mais fácil de ser observados e mensurados os resultados.
Atualmente o comportamentalismo não é mais utilizado em situações educacionais, apenas em situações terapêuticas.
Fontes: