Caro aluno, preste atenção
No que eu vou lhe dizer
A Matemática é fantástica
E você vai aprender
As unidades de medidas
São muitas, fique esperto
Pra medir o comprimento
Utilizamos o metro
A balança é inimiga
De quem acha que é obeso
Mas, na Física aprendemos
Que massa é diferente do peso
Pra quem gosta de açaí
Procure pela cidade
Ele é vendido em litro
Medida de capacidade
Agora, vou te mostrar
Como faz pra transformar
Unidades de medidas
Você vai se apaixonar
A vírgula é nossa amiga
E irá nos ajudar
Transformando as unidades
Ela vai se deslocar
Pra direita ou pra esquerda
Depende da unidade
Multiplicar ou dividir
É mera formalidade
(Giancarlo Secci, 28.out.2015)
Agradecimentos especiais aos meus alunos do 6º ano (2015) da Escola Guaraci Mendes.
A história da Matemática
Ajuda-nos a entender
Como os números surgiram
É fácil de aprender
Dizia o historiador
Tudo começa no antigo Egito
Mas, há também quem diga
Que começa muito antes disso
Há cinco mil e quinhentos anos
Datam-se os primeiros registros
Em papiros escreveram
Os nobres escribas egípcios
Compostos por sete símbolos
Foi base fundamental
Seu sistema de numeração
Sem valor posicional
Cansados de se deslocar
Encontraram bela paisagem
As margens do Rio Nilo
Construíram suas cidades
Famosos na agricultura
Desenvolveram as irrigações
Construíram as pirâmides
Que intrigam as nações
Não podemos esquecer
Das tabletas existentes
Os babilônios também escreveram
A Matemática brilhantemente
Na região do mediterrâneo
Cresceram os grandes romanos
Com um sistema de numeração
Que até hoje utilizamos
Os algarismos indo-arábicos
Formam um conjunto universal
Criado pelos Hindus
Com um toque árabe genial
(Giancarlo Secci, 05.jun.2016)
Acordo pela manhã
Logo entro em ação
A matemática já utilizo
Verificando que horas são
Pra completar o café
Vou a padaria e compro o pão
Distraído saio correndo
E esqueço o troco no balcão
Voltando para buscar
O balconista perguntará
De cinco tiro dois e cinquenta
Então, quanto te restará?
Essa parece fácil
A resposta está na mão
Sem usar a calculadora
Dois e cinquenta me restarão
Saindo para a escola
Posso até cronometrar
O tempo que levarei
Para lá então chegar
Na sala é importante
Não esquecer de cumprimentar
Colegas e professores
Saudações anunciar
Na Educação Física
Aprendemos a cuidar
Da saúde corporal
Para a vida melhorar
Nas aulas de ciências
Temos números na evolução
E em língua Portuguesa
Na silábica separação
A matemática da História
Usa os números na cronologia
Latitude e Longitude
Estudamos em Geografia
A Arte nos inspira
E nos trás sábia ajuda
Nela, as retas paralelas
Encontrar-se-ão no ponto de fuga
Não menos importante
Para nossa compreensão
Estudamos a diversidade
Na Ciência da Religião
(Giancarlo Secci, 14.ago.2016)
Menino, menina, adulto ou idoso
Conheçam essa história
De um lugar maravilhoso
Em 10 de maio de 1988
Desenha - se um novo mapa
Emancipa-se um novo povo
As margens da PA
A priori um vilarejo
Que pra muitos era vista
Como fonte de desejo
A riqueza no começo
Veio da exploração
Da extração da madeira
O sustento da população
Vinte anos depois
Houve grande alvoroço
A operação Arco de Fogo
Mudou a rotina do povo
A plantação do dendê
Começa a se desenvolver
E pra cá muitos vieram
Para tentar sobreviver
Gente que aqui chegou
No tempo do vinil
As músicas são uma mistura
De todo nosso Brasil
Do Norte se herdou
A cultura de adoração
São Francisco é o padroeiro
Que protege o cidadão
E lá das bandas da capital
Sertanejo e festa de peão
Do Nordeste do Brasil
O Reggae do Maranhão
O povo é acolhedor
Ao forasteiro de outra cidade
Todos são bem vindos
A terra da liberdade
Aqui você não sabe
O que é inverno ou verão
Hora você tá na chuva
Outra hora no sertão
As duas estações do ano
São definidas com exatidão
No inverno temos a chuva
E sol intenso no verão
Não esqueça da saúde
Use sempre o protetor
O clima é adorável
Pra quem gosta do calor
Mas isso não é problema
Pois gosto de aqui morar
Tailândia da minha vida
Lugarejo melhor não há
(Giancarlo Secci, 20.fev.2017)
Agradecimentos especiais às minhas amigas:
Adalucia Cei
Ivaneide Maria
Lidiane A. Chaves
Viajar é sempre bom
Independente do local
Viaje através da leitura
Ou mesmo na vida real
A leitura te leva ao mundo
Sem sair do seu quintal
Construindo novas história
Com um tema sem igual
Agora se preferir
Apanhe um barco para seguir
Desbrave os sete mares
Viajando por ai
Do barco mergulhe fundo
E volte para fantasia
Como um peixe colorido
Faça o que jamais faria
De volta da ilusão
Pegue agora um avião
Conheça todo o planeta
Mais rápido que um falcão
Se a altura for um problema
Use a imaginação
Voe pelo espaço
Sem tirar os pés do chão
A realidade pode nos limitar
Mas nunca nos impossibilitar
De conhecer novas culturas
E pelo mundo viajar
(Giancarlo Secci 11.mai.2017)
Um dia ouvi dizer
Matemática vou te esquecer
Tu pareces tão difícil
Que nunca vou aprender
Difícil é exagero
Fácil é um apelo
Moderada, mas que dilema
Adequada ao seu problema
Antes de você julgar
Procure se aprofundar
Com muita dedicação
Veras que não sou um bicho papão
Muitos dela têm medo
Mas vou contar um segredo
Não sinta antipatia
Pois, ela está no seu dia-a-dia
Passe a observar
Que pra onde você olhar
Mesmo sem aceitar
A matemática estará lá
Nas construções ela impera
Da base ao acabamento
Não dê as costas pra ela
Faça esse juramento
Quando menos esperar
Você irá precisar
E se a souber utilizar
O sucesso alcançará
Veja como é incrível
E pare de se lamentar
Ela é sempre acessível
Basta só você estudar
(Giancarlo Secci, 10.jun.2018)
Todo dia é dia
De viver com alegria
Curtindo cada momento
Buscando aquele sentimento
Que faz com que a família
Amigos e conhecidos
Ou mesmo desconhecidos
Vivam em harmonia
Todo dia é dia
De viver com Alegria.
(Giancarlo Secci, 13.jun.2020)
Não adianta falar
Pra quem não quer enxergar
Que o açai do meu Pará
É a melhor coisa que há.
(Giancarlo Secci, 20.jun.2020)
Rica em cultura
E belezas naturais
Famosa por suas riquezas
E tratamento dos minerais
Com um povo acolhedor
E cheio de ideais
Terrinha maravilhosa
Escolhida por meus pais
Que aqui nos educaram
E nos ensinaram como se faz
Para termos muitos amigos
E cultivarmos a paz
Talvez estejas confuso
Ou tentando encontrar
Pistas que te revelem
Do que estou a falar
Mas calma, fique tranquilo,
Não precisa se avexar
Pois tão logo revelarei
Tal misterioso lugar
Redobre a atenção
E guarde cada informação
Montando o quebra-cabeça
Chegarás à solução
Conhecerás a história
De alguns dos cidadãos
Que juntos foram a base
Para emancipação
Reescrevendo Gonçalves Dias
Saberás um pouco daqui
Donde brotam as palmeiras
Onde canta o bem-te-vi
Que produzem o ouro preto
Chamado de açaí
E se ainda não conheces
É fácil de encontrar
De esquina a esquina
Uma máquina para preparar
O líquido mais precioso
Que nunca pode faltar
Nas mesas dos citadinos
Que vivem a degustar
Com a boa farinha d’água
E o peixe para acompanhar
Agora vou te mostrar
Um pouco mais deste lugar
Que dos seus fundamentos
Precisa melhor cuidar
Pois muitos foram perdidos
E hoje só ouvimos falar
Da história um elemento
Com grande potencial
Perdido pelo tempo,
O Casarão do Cafezal
De frente para a baia
A fé que traz alegria
Suportando os fortes ventos
A Nossa Senhora do Tempo
Trazida pela correnteza
Para muitos uma tristeza
Com lágrimas na areia
A grande e bela baleia
Eternizada com clareza
Habilidade, talento e destreza
Na lambada que se ouve da Beira
Do saudoso Mestre Vieira
A história parece clara,
Mas dá para desconfiar
Que certo dia chegou
Às margens do Mucuruçá
Causando grande alvoroço
Muitos foram olhar
A barca de nome Arena
Que deu nome a este lugar
Barcarena, terra querida
Esse aqui é meu lugar.
(Giancarlo Secci, 30.dez.2020.)
Agradecimentos especiais à minha amiga Jocilene Pimentel.
Andando por este lugar
E fácil de encontrar
Alguém com aquele linguaja
Que aqui não pode faltar
Égua pra lá
Égua pra cá
Égua pra elogiar
Égua pra se espantar
Égua pra ralhar
Égua pra se desculpar
Égua pra aconselhar
Égua até mesmo pra amar
Mas o que nunca irei fazer
E nunca irei dizer
É que o Égua que gosto de usar
É exclusivo do meu Pará.
(Giancarlo Secci, 01.jan.2021)
Águas turvas e turbulentas dançam com violência
contrastando com a calmaria do céu
completamente pigmentado em degradê
com estupendo plano de fundo em azul celeste
rajado por nuvens acinzentadas
resultantes de precipitações não concretizadas
que pairam como andorinhas
ofuscando o brilho incandescente do Sol
que em iminente despedida
espalha flechas alaranjadas
partindo de ponto singular e localização privilegiada
por de trás da infinita faixa esverdeada
outrora esbranquiçada pela demasiada distância do espectador.
(Giancarlo Secci, 10.out.2023)
Hoje a paisagem está mais linda do que ontem.
Nos primeiros momentos do deslizar da embarcação
que rasga as monótonas águas do Rio Mucuruça,
avista-se, pelo pequeno retângulo verticalmente projetado da janela,
a calmaria da superfície
em harmonia como o silêncio ensurdecedor do amanhecer.
Sob a linha do horizonte,
a vegetação, naturalmente verde,
forma grande e extensa singularidade homogeneamente negra
que se perde na infinitude de seus respectivos pontos de fuga,
contrastando com a magnífica tela pintada a sfumato
com um alaranjado vibrante
sobrepujando o tímido azul celeste ofuscado pela madrugada.
(Giancarlo Secci, 13.jun.2024)
A noite se foi,
A madrugada se vai,
E o cântico estridente dos pássaros
anunciam a chegada de mais um lindo amanhecer
A cidade da baleia se veste a caráter
O céu, ainda em sua real coloração
propicia-nos sensacional apreciação
Hércules, Cygnus, Pegasus, Aquila,
constelações centradas pelas mais radiantes estrelas
em arranjo singular
assemelham-se a atividades primárias sequenciais
que escondem em seus inúmeros pontos,
imagens formidáveis.
Um pouco mais ao horizonte
avista-se o alaranjado resultante
da iminente presença
da estrela mais brilhante
e próxima de nós.
(Giancarlo Secci, 07.out.24)