Educação Anti LGBTfobia parte I foi tema do nosso quarto debate do I CICLO DE DEBATE DO LABORATÓRIO VIRTUAL DE HISTÓRIA.
Debatedores: Victor Augusto Lage Pena, mestre em História (UFOP) professor do colegiado de História na UNEB e professor do IHAC, UFSB e Jasmim Lima dos Santos, graduanda no curso de licenciatura em História pela UNEB-X, membra do Coletivo Feminista Diva Guimarães, além de militante e ativista LGBTQI+, tendo como mediador, Pablo Viana Cruz, graduando no curso de licenciatura de História UNEB-X.
A continuação da live contou com a participação dos debatedores: Amélia Maraux, Pró reitora de Assistência Estudantil UNEB e Profa da UNEB-Coité e Kleber Simões, mestre em História pela UFBA, doutorando em Cultura e sociedade pela UFBA, professor assistente do Campus XIV UNEB, integrante do MUCUS pela UFBA, do GT Estudos de Gênero e História da Ampuh-BA e da rede de Historiadores LGBTQIA+, tendo como mediadora, nossa coordenadora Raíza Canuta da ora, doutoranda em História UFBA e Profa de História UNEB DEDC-X.
A pró-reitora inicia sua fala elucidando a importância do mês de Agosto, onde este marca a visibilidade lésbica e suas lutas. As datas comemoradas são nos dias 19 e 29 de agosto, representando a multiplicidade de identidades que compõem, atravessam,e possibilitam a compreensão daquilo que são.
Os Movimentos Sociais emergentes impulsionam, segundo Kleber, a desmistificação do conceito de ser humano universal heteronormativo analisando as composições da ciência e das Instituições em seus diversos quadros gerais.
O saber decolonial é exposto com muita profundidade, onde é explicitado como a a sociedade tem reproduzido modelos de repressão por meio da branquitude, que perpassa diretamente pelo saber europeu. E como por meio desse modo de leitura acerca, principalmente, da sexualidade, instituiu-se a normalização da heterosexualidade, onde todo o conhecimento produzido e perpetuado, visa a validação e autoafirmação dessa normalidade.
As condições escolares, além dos saberes teóricos e práticos, estruturam, em sua própria arquitetura, por meio de símbolos, as identidades de hetenormatividade, limitando e regulamentando os espaços em que esses corpos devem ou não estar, sendo a escola o instrumento de dominação foram falas apresentadas pelo