No ano em que o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, decidiu comemorar o golpe civil-militar, entendemos a necessidade de um material, dirigido ao ensino médio, para demarcar que não há nada para se comemorar, quando se trata do golpe civil-militar e empresarial de 1964 a nossa frágil democracia, e sim conhecer ,“lembrar para não esquecer”, e para que nunca mais aconteça. #ditaduranuncamais
A Cartilha é uma produção didática da turma de História do Brasil Contemporâneo e Tópicos de História Regional I, sob a orientação da professora Priscila Santos da Glória, coordenadora do Laboratório Virtual de História, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus Teixeira de Freitas. O material foi desenvolvido em parceria ao Colégio Polivalente de Caravelas. Assim, agradecemos a professora de História, Ceres Luz, e a coordenadora pedagógica, Sarah Quimba, por concretizar a ponte entre a universidade e a educação básica, tão necessária em tempos de negacionismos.
A produção didática conta com três sessões: a primeira que trata do Golpe de 1964 ao governo de João Goulart, a segunda que expõe a Censura e a Tortura executadas pelos governos militares, e a terceira que faz um recorte da história regional, localizando o extremo sul da Bahia ao contexto da ditadura brasileira.
Consideramos o material de suma importância no combate ao negacionismo da ditadura brasileira, mas, afinal, o quê é negacionismo? Em termos de história, é a tentativa de negar o passado, os acontecimentos históricos, especialmente aqueles que causaram bastante violência, assim, é a negação do passado, mas também é a negação da violência deste passado!
Não se pode negar aspectos fundamentais do fato histórico, como o fato de que a ditadura militar no Brasil matou centenas de pessoas e torturou outras milhares, colocando em xeque os direitos civis no Brasil. Marcos Napolitano