Proporção da população residente com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Expressa a proporção da população considerada em situação de pobreza, de acordo com a renda domiciliar mensal per capita.
Dimensionar o contingente de pessoas em condições de vida precárias.
Analisar variações geográficas e temporais da proporção da população em situação de pobreza, identificando situações que podem demandar avaliação mais aprofundada.
Contribuir para a análise da situação socioeconômica da população, identificando a magnitude do estrato populacional que requer maior atenção de políticas públicas de saúde, educação e proteção social, entre outras.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de distribuição de renda.
A informação está baseada na “semana anual de referência” em que foi realizada a pesquisa, refletindo apenas a renda informada naquele período.
A fonte usualmente utilizada para construir o indicador (PNAD) não cobria até 2003 a zona rural da região Norte (exceto Tocantins). Além disso, a PNAD não permite a desagregação dos dados por município.
Por se tratar de uma pesquisa amostral, o valor do indicador pode não ter significância estatística quando desagregado para segmentos populacionais específicos, tais como indígenas, amarelos e pretos, pois estes grupos são muito pequenos em alguns estados e regiões.
Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças do poder aquisitivo do salário mínimo. As comparações intertemporais devem ser feitas com valores corrigidos, com relação a um salário mínimo específico.
Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD.
Entre 1993 e 2008, observa-se redução da proporção de pessoas que vivem com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo, em todas as regiões brasileiras, embora a pobreza ainda se mantenha em patamares expressivos. Em 2008, ainda 30% dos brasileiros viviam com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo. Essa proporção era maior nas regiões Nordeste e Norte (52,0% e 42,4%, respectivamente) e menor nas regiões Sul e Sudeste (17,6% e 19,3%), respectivamente.
*Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá entre 1995 e 2003.
**População rural apenas para o estado do Tocantins entre 1995 e 2003.
*** População residente com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo