Percentual da população residente economicamente ativa que se encontra sem trabalho na semana de referência, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Define-se como População Economicamente Ativa (PEA) o contingente de pessoas com 10 ou mais anos de idade que está trabalhando ou procurando trabalho.
Mede o grau de insucesso das pessoas que desejam trabalhar e não conseguem encontrar uma ocupação no mercado de trabalho (desemprego aberto).
Taxas elevadas de desemprego resultam na perda do poder aquisitivo e na possível desvinculação do sistema de seguro social e de algum plano de saúde de empresa, o que pressupõe aumento da demanda ao Sistema Único de Saúde.
Analisar variações geográficas e temporais na distribuição do desemprego, identificando tendências e situações de desigualdade que podem demandar a realização de estudos especiais.
Subsidiar a análise da condição social, identificando oscilações do mercado de trabalho.
Contribuir para a análise da situação socioeconômica da população, identificando estratos que requerem maior atenção de políticas públicas de emprego, saúde, educação e proteção social, entre outras.
A informação está baseada na “semana anual de referência” em que foi realizada a pesquisa, refletindo apenas a desocupação informada para aquele período.
Não mede aspectos qualitativos do desemprego.
A fonte usualmente utilizada para construir o indicador (PNAD) não cobria até 2003 a zona rural da região Norte (exceto Tocantins). Além disso, a PNAD não permite a desagregação dos dados por município.
Por se tratar de uma pesquisa amostral, o valor do indicador pode não ter significância estatística quando desagregado para segmentos populacionais específicos, tais como indígenas, amarelos e pretos, pois estes grupos são muito pequenos em alguns estados e regiões.
Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD.
No período de 1993 a 2008, a taxa de desemprego na população de 10 ou mais anos de idade, no Brasil, elevou-se de 6,2% para 7,1%. Foi registrada elevação nas taxas de desemprego em todas as grandes regiões do país, exceto a região Norte. Nesta região, a taxa de desemprego era 8,7%, em 1993, elevou-se para 9,8%, em 1998, e 10,5%, em 2003, e posteriormente em 2008, declinou para 6,5%.
Em 2008, as taxas de desemprego na população de 10 ou mais anos de idade mais elevadas foram registradas nas regiões Sudeste (7,8%), Nordeste (7,5%) e Centro-Oeste (7,5%), enquanto a mais baixa foi registrada na região Sul (4,9%).
*Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá entre 1993 e 2003.
**População rural apenas para o estado do Tocantins entre 1993 e 2003.