Valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Mede a produção do conjunto dos setores da economia por habitante.
Indica o nível de produção econômica em um território, em relação ao seu contingente populacional. Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de segmentos sociais com precárias condições de vida.
Analisar os diferenciais geográficos e temporais da produção econômica, identificando desigualdades na produção média da renda entre diferentes unidades geográficas.
Contribuir para a análise da situação social, identificando regiões cujo desempenho econômico pode demandar mais atenção para investimentos.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de interesse social.
A situação média representada pelo indicador pode estar condicionada por forte concentração de riqueza no estrato superior de renda, não deixando transparecer a existência de situações de pobreza extrema.
Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças da moeda nacional e perdas do seu poder aquisitivo. As comparações intertemporais devem ser feitas com valores corrigidos.
Fonte: IBGE: Sistema de Contas Nacionais
Os valores do PIB per capita apresentados não estão corrigidos para eliminar o efeito da inflação, dificultando a observação do crescimento do seu valor efetivo ao longo do período.
As últimas colunas (valor da região em relação ao valor Brasil) permitem observar um decréscimo muito pequeno na desigualdade entre as regiões. O valor do PIB per capita na região Nordeste aumenta de 42% do valor do PIB per capita nacional em 1995 para 47% do mesmo em 2008; o da região Sudeste diminui de 139% em 1995 para 132% em 2008.
Notas:
*PIB referência = 2000
** Série retropolada pelo IBGE de 1995 a 1999 (confirmar com IBGE período) após construção no ano-base=2000.