Mulheres em Segurança e Defesa na América Latina e Caribe

O que é a Amassuru?

Somos uma rede de mulheres que trabalham com questões de segurança e defesa na América Latina e no Caribe (ALC), criada para promover o trabalho das mulheres na região, além de facilitar a visibilidade e os espaços de discussão na região.


Juntas, somos muito mais poderosas, e por isso acreditamos que é fundamental criar uma rede entre nós, em uma área como a segurança, na qual historicamente temos sido invisibilizadas. Somos uma rede independente e de apoio a mulheres que trabalham em várias áreas, incluindo pesquisa, ensino, trabalho direto em políticas públicas e prevenção, jornalismo, ONGs, governos nacionais e locais, além de organizações internacionais e academia. A rede Amassuru trabalha com segurança no sentido amplo, abrangendo questões de segurança cidadã, segurança humana, segurança internacional e justiça.

"Amassuru" vem da língua tupi e significa "águas retumbantes." De acordo com algumas teorias, é a origem da palavra Amazonas--as mulheres fortes e corajosas que os espanhóis encontraram quando chegaram à região.

O que queremos alcançar?

Nosso principal objetivo é tornar visível e promover o trabalho das mulheres em uma área historicamente dominada por homens. Acreditamos que o trabalho em rede é essencial para aprimorar as capacidades de cada um, bem como para abrir o caminho e criar novas oportunidades para os mais jovens. Nossa idéia é gerar um espaço para discussão e criação de conhecimento nas diferentes áreas de segurança. Através da rede, o trabalho que estamos desenvolvendo se tornará mais visível. Também pretendemos criar instâncias colaborativas. Acreditamos que as mulheres enfrentam riscos e conflitos de segurança diferenciados, o que significa que temos contribuições essenciais para a elaboração de políticas públicas voltadas para a promoção da segurança e resolução de conflitos na região. É por isso que consideramos fundamental consolidar uma rede que nos permita identificar as áreas e espaços de trabalho para a participação efetiva das mulheres.

Com esse objetivo, acreditamos ser necessário:

Para onde vamos?

Uma vez estabelecida nossa rede, criaremos espaços de discussão, incluindo fóruns e publicações. O objetivo a médio e longo prazo é fundamentar nossa maneira de abordar as questões de crime, violência e resolução de conflitos pela perspectiva de gênero. Isso se faz necessário não apenas em função da forma em que as mulheres vivenciam o crime, a violência e o conflito, mas também pela sua capacidade para lidar com esses desafios. Assim, poderemos aprimorar nossas ferramentas para aplicá-las em conflitos locais, nacionais e internacionais.

Princípios

Política de privacidade de dados

Como detentora dos seus dados pessoais, você tem o direito de obter, atualizar e retificar seus dados pessoais a qualquer momento, além de revogar sua autorização para processar dados pessoais ou solicitar a exclusão de seus dados pessoais.

Socias Fundadoras

Katherine Aguirre Tobón: economista colombiana com mestrado em estudos de desenvolvimento pelo Instituto de Pós-Graduação de Genebra (Suíça). Pesquisadora do Instituto Igarapé, sediado no Brasil. Trabalhou na Colômbia, no Centro de Recursos para Análise de Conflitos (CERAC) e na Fundación Ideas para la Paz (FIP), bem como na Suíça no Small Arms Survey (SAS). Tem interesse por pesquisas sobre prevenção da violência, acordos de paz e contextos pós-conflito, política de drogas e metodologia de pesquisa.

Julia Arcieri Ciucci: advogada argentina especializada em Direito Penal da Universidade de Buenos Aires (Argentina) com um Diploma em Direitos Humanos da Universidade Austral (CHILE) e cursos de pós-graduação em Direitos Humanos da FLACSO (Argentina). Com experiência em posições de liderança como Coordenador de Equipe, Concepção e Gestão de Projetos, Planejamento e Execução de Alianças Estratégicas com enfoque em projetos que promovam a justiça social e a igualdade de gênero.

Nidia Beltrán Forero: economista colombiana com mestrado em ciências econômicas pela Universidade Nacional da Colômbia. Sua experiência inclui trabalhar com o setor privado, organizações não-governamentais em Bogotá-Colômbia, Governo Nacional em Buenos Aires-Argentina e organizações internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA). Trabalhou em programas de prevenção ao crime, avaliação de políticas de segurança pública e análise e administração de sistemas de informações estatísticas criminais. Tem interesse em questões de geração, uso e análise de dados para o desenho de políticas baseadas em evidências e desenvolvimento de propostas e capacidades do Estado em políticas públicas de prevenção ao crime.

Carolina Duque: Advogada colombiana, Mestre em Direito pela Universidad de los Andes. Realizou consultorias e pesquisas sobre drogas, segurança e justiça em vários países da América Latina para organizações internacionais como a União Europeia, o Banco Mundial, a UNODC, a Iniciativa Global, centros de pesquisa e instituições nacionais e locais. Palestrante em Geopolítica da Droga no Mestrado em Culturas e Drogas da Universidade de Caldas. Pesquisadora associada na Organização IFARMA. Produtora e apresentadora do programa de rádio Debajo del Puente do GT Violencias, políticas de seguridad y resistencias do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais CLACSO. Carolina está interessada em contribuir para a superação da desigualdade social.

Alessandra Jungs de Almeida: Internacionalista brasileira formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com um período de formação na Universidade de Santiago do Chile (USACH). Mestra em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), momento em que também foi pesquisadora visitante no Instituto Kofi Annan de Transformação de Conflitos (KAICT) da Universidade da Libéria (UL). Na área de Segurança Internacional, está interessada na dinâmica de resistência, adaptação e hibridização resultante da interação local-nacional-internacional nas práticas de segurança entre o Sul Global, especialmente na América do Sul e África Ocidental. 

Carolina Sampó: cientista política argentina e doutora em ciências sociais pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Mestre em Estudos Internacionais pela Universidade Torcuato Di Tella. Pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (Conicet) e do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade Nacional de La Plata (UNLP). Professora Adjunta Regular da UBA. Coordenadora do Centro de Estudos sobre Crime Organizado Transnacional (CeCOT) do IRI, UNLP, faz parte da Red de Politologas. Se interessa por questões de crime e violência na América Latina. Publicou livros e artigos acadêmicos sobre atores violentos não estatais, violência e crime organizado.