companheira  Este ano, esse dia foi preenchido com um passeio a Coimbra, ao Portugal dos Pequenitos. Um grupo de membros do clube, encabeçado pela sua presidente, Celeste Silva, e quatro funcionárias do CAT, acompanharam os jovens e crianças numa jornada de convívio e de conhecimento de aspetos da cultura e do património português, em Portugal e no mundo, patentes naquele espaço. Depois da partida de S. João da Madeira no autocarro cedido pela Junta de Freguesia, os viajantes almoçaram no MC Donalds da Av. Fernão Magalhães, Coimbra, o que foi uma estreia para algumas crianças, que deliraram com os brinquedos associados ao happy meal. Os gelados de caramelo, gentilmente oferecidos pelo restaurante, fizeram as delícias das crianças.

Durante a viagem, as perguntas e as músicas que se cantaram no autocarro, envolvendo todos os membros do clube rotário, foram também um importante momento da viagem. No Portugal dos pequenitos todos tiveram direito a auriculares, para ouvirem a simpática guia Patrícia, que tão bem contou a história dos países ali representados, assim como a arquitetura e aspetos da História, dos reis de Portugal, dos descobridores e até o encanto da trágica história de Pedro e Inês de Castro. Ainda houve tempo para as traquinices dos miúdos na hora livre, descobrindo casas que lhes deixavam dúvidas: ou as casas tinham encolhido, ou eles tinham crescido de repente!

Num gesto de solidariedade rotária, a comitiva recebeu ainda a visita da presidente do Rotary Club de Coimbra-Olivais, companheira Margarida Carvalho, que ofereceu alguns brindes às crianças, num belo gesto de solidariedade rotária. Finalmente a hora do lanche, já a caminho de casa, na estação de serviço da Mealhada, com o lanchinho trazido pelas suas auxiliares e a educadora, complementado com croissants oferecidos pela padaria Big Pão e por outras ofertas de elementos da equipa rotária.

O dia acabou com a felicidade estampada no rosto das crianças e a satisfação de todos os adultos, particularmente dos membros do Rotary Club de S. João da Madeira, que terminaram a jornada de coração cheio e com vontade de continuarem a aprofundar este apoio.

Recorde-se que, em anos anteriores, este projeto já levou as crianças ao “World of discoveries”, ao Zoo de Lourosa e ao Estádio do Dragão. Além disso, tem sido habitual a comemoração do dia de criança com ofertas de lanches e convívios com divertimentos e jogos.

A presidente do clube, Celeste Silva, enalteceu, “a coragem e a audácia daqueles que, no ano de 1963, deixaram o conforto de suas casas e se uniram para criar o Rotary Club de São João da Madeira”. Como alguém diria ao longo da celebração, “sem o Rotary Club, S. João da Madeira não seria a mesma cidade”. Além da constante colaboração nos projetos solidários de Rotary International, o Rotary Club de S. João da Madeira continua a acalentar projetos locais como a Sopa Solidária e a Universidade Sénior, na área da saúde como o ciclo de conferências “Terças com saúde”, na área do ensino, com as Bolsas de estudo e o apoio às crianças do Centro de Acolhimento e, ainda, apoios pontuais a situações de carência.

O que uniu a centena de convivas, membros do clube, amigos, rotários de quinze clubes da região, foi a precisamente história do clube, a amizade que os une e a procura de força para continuar a sua missão. No decorrer da cerimónia, foram entregues diplomas de sócias honorárias a duas mulheres que se distinguiram pela colaboração e amizade que, ao longo de muitos anos, têm mantido com o clube: Maria José Bastos Santos (Zezinha Flores) e a enfermeira Fátima Sá. Como sinal de rejuvenescimento, foi também realizada a cerimónia de ingresso de um novo sócio no clube: trata-se do osteopata Daniel Valpaços.

Como é tradicional, cantaram-se os “parabéns a você”, partiu-se o bolo de aniversário, brindou-se à saúde do clube e deu-se seguimento ao convívio. Depois das intervenções de Joaquim Branco, do Rotary Club do Porto, clube-padrinho do clube sanjoanense, da vereadora Paula Gaio, em representação do presidente da Câmara e da presidente Celeste Silva, coube a Duarte Besteiro, governador do distrito 1970, entregar uma lembrança de aniversário ao clube anfitrião e encerrar a sessão. Evocando a história e o presente do clube, referiu o facto de “o clube ter dado a Rotary três governadores de distrito e um diretor de Rotary International e, no presente, ter uma governadora indicada para 2025/26, Deolinda Nunes, contar ainda com um fundador vivo e ativo, Flores Santos Leite, duas novas sócias honorárias e um novo membro do quadro social. Que melhor retrato podemos fazer deste clube?”

 Comissão de Imagem Pública

Numa cerimónia plena de significado, o clube outorgou a Fausto Sá e a Fátima Sá alguns testemunhos simbólicos da sua  vivência rotária: primeiro, Fernando Laranjeira, em nome do clube,  ofereceu dois “títulos Paul Harris” aos membros do casal, cabendo a Deolinda Nunes a  explicação da simbologia dos mesmos, uma vez que eles perpetuam o nome do fundador de Rotary; por sua vez, a presidente do clube entregou o diploma de Reconhecimento de Mérito Profissional a Fausto Sá e um Diploma de Mérito a Fátima Sá; finalmente o artista plástico rotário Jorge Miguel ofereceu a Fausto Sá um retrato de sua autoria.

MUITOS AMIGOS, MUITAS HOMENAGENS

Ao longo da noite, várias foram as intervenções que puseram em relevo as qualidades profissionais e humanas do homenageado.

O primeiro interveniente foi o Dr. Manuel Gandra, especialista em hematologia e cofundador do Centro Médico da Praça, contou alguns episódios dos tempos em que ele e Fausto Sá estiveram em Angola, no Hospital Universitário de Luanda, numa “época em que se encontraram muitas soluções que têm hoje uma importância enorme.”

Seguiram-se intervenções de elementos do Centro Médico da Praça, o Enfermeiro Vítor Fontela e a Engª Sónia Almeida, que enalteceram a figura de Fausto Sá e salientaram o seu papel na orientação dos profissionais que trabalham na empresa.

À homenagem a Fausto Sá juntaram-se vários amigos que lhe quiseram oferecer lembranças: Pedro Ventura, da Cartonagem Trindade, para entregar uma recordação da sua empresa e, logo a seguir, Fernando Barbosa, da Comissão da Capela de Cedofeita, Vale, a que também pertence o homenageado, para oferecer uma réplica da capela com a figura de Fausto Sá e, a terminar, o Sr. António Luís Grifo, da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA).

Subiram depois à tribuna Clara Sá e Américo Sá, filhos do casal Fausto e Fátima. Foram intervenções emocionadas de filhos “que têm orgulho nos pais que tiveram”, “amigos de todos”, “sempre disponíveis para ajudar quem precisa”. Américo Sá apresentou ainda algumas fotos do álbum de família, aproveitando para recordar tempos de infância, as viagens, as férias, as vivências dos primeiros tempos no Serviço de Sangue do Hospital de S. João da Madeira e que mostraram um Fausto Sá- homem de família, para além do profissional. “Só queremos estar à altura do seu legado e honrar o seu nome, tentando fazer sempre mais e melhor, o que é difícil”.

Intervieram também membros de clubes rotários, Álvaro Gomes, do Rotary Clube de Ovar, e Luís Bastos do RC de Oliveira de Azeméis, definindo Fausto Sá como “o homem sempre disponível” e “que tem sempre tempo para ajudar”. Henrique Santos, do Rotary Clube de Barcelos, recordou a dedicação de Fausto Sá a Rotary, que o tem levado a participar em várias Convenções rotárias internacionais. O Governador de Distrito, Duarte Besteiro, enviou  uma mensagem vídeo, salientando a justeza da homenagem.

PALAVRAS VERDADEIRAS E SINCERAS

Fausto Sá, numa intervenção emocionada, fez uma retrospetiva da sua carreira: os pais, a escola, o seminário, o serviço militar em Portugal, depois em Angola, “onde tive a minha grande escola, onde tentei sempre saber mais”, evocando a experiência da guerra que o pôs à prova e o levou, em situações de emergência, a “fazer o trabalho que competia a médicos”. Lembrou que foi também em Angola que conheceu aquela que havia de ser a sua esposa, a enfermeira Fátima, os episódios atribulados de um casamento em tempo de guerra, o nascimento dos filhos. Depois, as circunstâncias alteraram-se bruscamente e obrigaram-no a abandonar uma vida estável para começar tudo de novo; lembrou a colocação no Hospital de S. João da Madeira, o Serviço de Sangue e o Laboratório de Análises Clínicas, em que teve um papel determinante; recordou os primeiros tempos do Centro Médico da Praça e a luta que tem vindo a travar para aumentar a oferta da empresa e consolidar a sua posição. A síntese da sua vida ficou resumida numa frase “estou aqui para servir”. Muitos aplausos no final de uma intervenção sincera, excelente reflexo do homem que é Fausto Sá.

O RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE E DO CLUBE

Os últimos dois oradores foram o presidente da Câmara de S. João da Madeira e a presidente do Rotary Club Celeste Silva. Jorge Sequeira corroborou a justeza dos muitos elogios a Fausto Sá feitos durante a noite, mas destacou o voluntarismo revelado durante a pandemia, em que o centro Médico da Praça desempenhou um papel fundamental na proteção dos sanjoanenses contra a ameaça da COVID, tendo prontamente instalado um centro de testagem e feito testes de despistagem de forma gratuita.

Celeste Silva, por sua vez, considerou Fausto Sá, um homem com valores, um ser humano maravilhoso com uma grande “capacidade de entrega, de solidariedade, de companheirismo e dedicação à família, aos funcionários, aos amigos e à comunidade que serve”. Fez ainda uma especial referência a Fátima Sá, “uma mulher que sempre esteve e continua a estar ao lado do seu marido e que representa uma parte importante neste seu percurso de vida pessoal e profissional”. Celeste Silva fez ainda uma referência à presença de um grupo de músicos da Banda Marcial do Vale, “a que pertenceram dois grandes amigos, o pai de Fausto Sá e o meu avô materno, José de Paiva”.

Sob os aplausos dos presentes, a presidente encerrou a cerimónia, agradecendo a todos “os que quiseram estar connosco e encheram esta sala de alegria”.

Comissão de Imagem Pública do RC de S. João da Madeira.

A preleção incidiu na origem do nome “Casaldelo” (Casal de Ero) e na contextualização histórica a ele associada. O percurso iniciou-se nas imediações da atual Escola Básica e incluiu a passagem pela velha escola primária, Capela de Santa Maria, casas abrasileiradas da família Nicolau (António, Jorge, Manuel, Jaime, Artur e José), tanque público de Casaldelo, casas de Justino Oliveira e de Vicente Ribeiro, com referências históricas a essas e outras casas que não foi possível visitar.

 A caminhada foi uma surpreendente revelação de informações sobre lugares por onde tantas vezes passamos, sem conhecermos minimamente o seu passado e as circunstâncias que neles se viveram. Por isso, é desejável que as instituições culturais sanjoanenses promovam iniciativas deste género, envolvendo também a população mais jovem, tendo em vista um melhor conhecimento da História de S. João da Madeira.

A presidente do Rotary Clube, Celeste Silva, endereçou “um agradecimento especial ao Dr. Daniel Neto e a todos os aderentes e apoiantes da iniciativa”. De registar a colaboração entre as instituições promotoras: os sacos foram oferta da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a água foi fornecida pelo Lions Clube e a impressão das camisolas foi oferta de João Coelho, membro do clube rotário. Essa colaboração foi não só uma oportunidade para aumentar os conhecimentos sobre S. João da Madeira mas contribuiu, também, para causas nobres como o combate à poliomielite, ao cancro e à diabetes.

No final da caminhada, realizou-se um almoço de convívio, uma feijoada confecionada pela equipa de voluntários da Universidade Sénior do Rotary, rematando uma excelente jornada solidária de convívio e de enriquecimento cultural.

Comissão de Imagem Pública do Rotary Club de S. João da Madeira

A cerimónia juntou os membros do clube sanjoanense e os seus convidados, entre os quais o presidente da Câmara Municipal, Jorge Sequeira, representantes de várias entidades locais, Junta de Freguesia, Associação Comercial, Lion’s club, PSP, Santa Casa da Misericórdia e membros de vinte e cinco clubes rotários.

No seu discurso de despedida, Inês Reis referiu algumas realizações do seu mandato “as tradicionais bolsas de estudo que patrocinamos, juntamente com benfeitores da cidade e com o apoio da Fundação Rotária”, “os também tradicionais projetos com o Centro de Acolhimento da Santa Casa. Foi um ano de festa, isto porque celebramos 60 anos de história e organizamos a mostra ibero-americana de artes plásticas. Após três anos de pandemia, conseguimos, por fim, alavancar o tão ambicioso projeto da “Casa da Edite”, cidadã sanjoanense que nos procurou na ânsia de melhores condições de habitabilidade.” Findo o discurso, as duas presidentes entregaram diplomas de mérito a José Eduardo Silvestre, arquiteto, e Carlos Goulart, engenheiro civil, respetivamente do Rotary Club de Arouca e de Albergaria-a-Velha, pelo trabalho desenvolvido para o referido projeto “A casa de Edith”.

Após a imposição dos símbolos da transmissão de tarefas - o colar e o emblema de presidente – Celeste Silva abriu, pela primeira vez, a sessão, com o tradicional toque no sino rotário. Colocou, ainda, o emblema ao presidente eleito para o próximo ano, que será Fernando Laranjeira. Durante a noite, seguiram-se algumas intervenções, nomeadamente de Luís Bastos, presidente do Rotary Club de Oliveira de Azeméis e do governador do Distrito Rotário, Duarte Besteiro, ambos elogiando o dinamismo do clube rotário sanjoanense.  O presidente da Câmara, Jorge Sequeira, aproveitou a presença de tantos clubes para fazer a apologia das potencialidades de S. João da Madeira, “concelho pequeno em território, mas com uma história muito grande em projetos e dinamismo” Fez ainda alguns desafios ao clube, nomeadamente definindo aquilo a que chamou uma “missão Rotary”: trabalho na área da inclusão de cidadãos e de crianças estrangeiras “Temos 500 crianças estrangeiras nas nossas escolas!”.

Na sua intervenção de tomada de posse, Celeste Silva, agradeceu à presidente cessante e a todos os companheiros do clube, destacando a sua experiência e o seu percurso “Cheguei aqui há 6 anos e desconhecia totalmente o que se fazia em Rotary, quais eram os seus ideais e valores. Colocaram-me logo a trabalhar e ainda bem, pois tem sido um aprendizado e um misto de emoções perceber que podemos concretizar sonhos e receber sorrisos.” Seguidamente, referiu-se a esse “diamante valioso” que é a Universidade Sénior, ao trabalho dos voluntários do projeto “Sopa solidária” e a todas áreas em que o clube pode trabalhar “em conjunto com as instituições da cidade”, nomeadamente “na ação social, educação, cultura, ambiente, inclusão…”

Para fechar a noite em beleza, depois da apresentação do Conselho Diretor do clube, e enquanto a aluna da Academia de Música, Catarina Martins, interpretava peças de clarinete, vendiam-se os últimos talões do sorteio de dois quadros, um de Mónica Coutinho e outro de Jorge Miguel, cuja receita reverterá para o projeto “A casa de Edith”. Feito o sorteio, o quadro de Jorge Miguel viajou para o Marco de Canavezes, enquanto o de Mónica Coutinho teve um sanjoanense como feliz contemplado.

Com um sorriso de satisfação no rosto, Celeste Silva deu por encerrada a sessão festiva, com a confiança de que irá ter consigo todo o clube na concretização do lema do ano: “Crie esperança no mundo!”.

Celeste Silva, a nova presidente.

Celeste Silva, 57 anos, é natural de S. João da Madeira, casada, tem dois filhos e um neto. É licenciada em Solicitadoria pelo Instituto superior Entre Douro e Vouga (ISVOUGA). Atualmente, não exerce a sua atividade profissional, dedicando-se à família e ao voluntariado. Ingressou no movimento Rotário em 2017, tendo exercido as funções de tesoureira e secretária do clube.

 7 de julho de 2023

Comissão de Imagem Pública

Rotary Clube de S. João da Madeira