RÁDIO - ANGOLA

Quem FOMOS...



Acácio de Castro (f)

Adulcino Silva

Alberto Cardoso  

Alberto Ramos

Alexander Hitters  (f)

Alfredo Cunha (f)

Alice Cruz (f)

Ana Maria Belo Marques

André Figueiredo  (f)

Antero de Matos  

António Aragão  

António Cardoso Pinto

António H Belo Marques  (29/02/1040 - 28/11/2015)

António Ferreira de Carvalho

António Lourenço 

António Macedo

Artur Neves  

Artur Peres  (f)

Augusto Macosso  

Aura Castelo

Belarmino Gonçalves Nunes

Bernardo Belo Marques  

Bértolo

Bettencourt Faria   (f)

Brazão Gil   (f)

Cabrita Domingues

Cardoso Pinto

Carlos Alberto

Carlos Albuquerque

Carlos Barreto Ramos

Carlos Blanco

Carlos Brandão Lucas

Carlos Ornelas   (f)

Carlos Pereira

Carlota Mergulhão

Cila Candeias

Dário Lopes   (f)

Domingos Neves   (f)

Eduardo Sampaio de Andrade

Eduardo Sousa Brito   (f)

Elisa Maria Portugal

Elisabeth Saraiva

Emílio Cosme

Ermelinda Ferreira

Ernesto de Oliveira   (f)

Felisberto Nunes

Fernando Lúcio   (f. 2014)

Fernando Matias   (f. 2016)

Fernando Neves

Ferreira (do BAR) -    (f)

Ferreira Borges

Francisco Gomes

Francisco Pereira   (f)

Francisco Simons   (f)

Gomes Horta

Guilherme Melo

Guilherme Paradiz

Gustavo Rosa   (f)

Heitor Abreu   (f)

Helder Casimiro Pimentel Pereira (f)

Helder de Sousa

Henrique Cardão   (f)

Henrique Sampaio de Andrade

Ilídio Pereira

Ilídio Resende

Inocêncio Pereira

Isabel Sampaio de Andrade

João Canedo   (f)

João Monteiro Quitério

Joaquim Duarte (major)   (f)

Joaquim Oliveira

Jorge Cobanco   (f)

Jorge Medeiros

Jorge Manuel Ramalho Monteiro JOMON   (f. 2021)

José Augusto Nóbrega  (f.  02/2021)

José Drummond   (f)

José de Gaia   (f)

José João Encarnação  (f.  2019)

José Manuel Bento   (f)

José Maria Pinto de Almeida

José Mensurado   (f)

Júlio Carvalhal

Júlio Sousa Brito   (f)

Lígia Maria

Linda Simões  (téc Som -  f )

Lucinda Pereira   (Ita /   f )

Luís Montez  (Pai /   f. )

Luís Miranda   ( f / 2015)

Luisa Fernanda

Manuel Afonso  (Max)

Manuel António

Manuel Cunha Pinto   (Loc.)

Manuel da Costa  (Desporto)

Manuela Bajouca  (Loc.)

Maria Amélia Subtil (Zinha-Secret)

Maria Antónia Assunção (Mitó-Loc)

Maria Arlete  (Loc)

Maria Carmen  (Loc)

Maria Celeste

Maria do Céu Subtil  (Discoteca)

Maria Cleofé   (Loc)

Maria Conceição Subtil   (Xanita)

Maria de Lourdes Sousa  (Recepção  / Milú )

Maria Dinah   (Loc  / f  2020 )

Maria do Amparo Perª (Recepc)

Maria Elisa Portugal  (Loc)

Maria Elvira Bento  (Loc)   - (f) 

Maria Frederica  (Kiki/Sonoplasta)

Maria Helena Cunha  (Loc)

Maria Helena Mensurado 

Maria João  (Loc)

Maria Lucilia M Pitta Groz  Dias

Martinho de Castro  (jorn./fal.)

Mendonça de Carvalho

Micaela Mateus (Loc)

Norberto de Castro (Loc / f)

Odete Cunha (Loc / f.)

Ondina Mira Ferreira (Loc)

Paulo Cardoso  (Loc / f)

Pe. Abílio Ribas (Arcebispo)

Pe. Alexandre Azevedo

Pe. Avelino Costa (f)

Pe. Henrique Alves  (f)

Pe. Isaü Diniz

Pe. Janeiro

Pe. José Maria Pereira  (f)

Pe. Luis Rocha e Melo  (f)

Pereira de Carvalho

Pereira Venâncio (Loc / f)

Regina Carmona

Ribeiro de Almeida

Rogério Gil

Rui Araújo

Rui Branco

Rui Romano (Loc / f)

Sampaio de Andrade  ( Pai / f)

Samuel Ornelas

Sansão Coelho

Sebastião Coelho  (f)

Sérgio Godinho  (f)

Sines Fernandes (f.)

Victor Santos

Ximba

Rui Romano

O jornalista Rui Romano nasceu (1932-2000) nas “Ingombotas” (Luanda), como fazia questão de sublinhar, e foi nessa cidade que deu os primeiros passos na profissão, lá deixou obra feita, quer na Emissora Católica como na Rádio Nacional de Angola. 

Nos últimos 30 anos, Portugal foi a sua segunda pátria, já que foi aqui onde passou grande parte da sua vida, depois de deixar Angola. 


Morreu João Canedo, fundador da TSF

Publicado a 05 JUN 2007 às 00:00

Morreu esta terça-feira, aos 62 anos, João Canedo. Sonoplasta e um dos fundadores da TSF. João Canedo foi autor, nomeadamente, da rubrica «Sons com História», aqui recordada na TSF num excerto dito pelo próprio.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=879613

(Pf. _ clique nas fotos para ampliar)

SAUDADES DO AMIGO...

A foto que agora publico e onde me encontro com Sebastião Coelho, ou simplesmente o Sebas, foi tirada pela sua mulher Isabel García em Novembro de 2001, na Brasileira do Chiado, em Lisboa.

No ano seguinte, 2002, também no mês de Novembro e no dia 22, soube através do noticiário das rádios de vários países, nomeadamente a RFI, a BBC e a VOA, a triste notícia do seu falecimento em Buenos Aires, Argentina, onde ele vivia depois de ter saído de Angola. 

Sebas foi, a par do meu pai, também o meu Mestre da Vida, a quem muito devo pela generosidade com que me transmitiu o seu saber, a sua experiência, a sua enorme cultura, as suas convicções, a sua visão do mundo, e numa altura em que que eu já tinha perdido o meu fabuloso pai. Os primeiros contactos que tive com Sebastião Coelho sucederam-se quando eu tinha 18 anos, e ele já era um homem de cerca de 35, e que prosseguiram ao longo da vida. Foi em Angola, nossa terra comum onde ambos vivíamos. Era um exemplo de firmeza, coerência e honestidade.

Homem de insuspeitadas qualidades, Sebastião Coelho foi cronista, repórter, produtor de programas e discos, publicitário, director e responsável por emissoras de rádio, diários e revistas.

De uma actividade febril, Sebastião Coelho não foi só um jornalista de grande estatura, mas também um nacionalista destacado na Luta pela Libertação de Angola.

Homem de coragem, foi o primeiro a desafiar as autoridades coloniais ao colocar no ar uma emissão em Língua nacional umbundu, atrevimento esse que o levou à cadeia e a ter de fixar residência em Luanda, vigiada por ordem da PIDE.

Nesta cidade desenvolveu um projecto radiofónico, os Estúdios Norte, que rapidamente se tornou na maior produtora independente de programas de radio. O “Café da Noite”, assim se chamava o programa diário, tinha uma gigantesca audiência nacional. Apesar das dificuldades de comunicação daqueles tempos o programa passava diariamente em quase todos as Rádios de Província e é, ainda hoje, uma referência de qualidade. Fundou igualmente a CDA - Companhia de Discos de Angola que veio a ser uma das grandes, senão a maior divulgadora da música angolana. Foi um dos pioneiros na implantação da Televisão por cabo, a TVA.

Sebastião Coelho foi para Buenos Aires por razões particulares, mas nunca se esqueceu de Angola que visitava frequentes vezes e que lembrava na diáspora em conferências que fez em universidades, e colóquios em que participou por sua própria conta. Foi, muitas vezes, a Voz e a Palavra de Angola em terras e países da América Latina.

Deixou dois livros editados: “Informação em Angola” e “Angola -História e Estórias da Informação”. Sabendo-se condenado a uma morte próxima, Sebastião Coelho trabalhou enquanto as forças lhe permitiram em cinco outros livros que deixou por publicar.

Quando nos encontramos em Lisboa em 2001, Sebas estava já visivelmente muito doente, e teve ainda a oportunidade de ver uma exposição minha recente, que decorria na Galeria do Bairro Alto. Era já noite quando nos despedimos com um apertado abraço, e fiquei com a angustiada sensação de que não o veria mais. Assim foi. A morte de Sebastião Coelho no ano seguinte - faz exactamente hoje 10 anos - embora de alguma forma esperada apanhou-me de surpresa e foi um desgosto indescritível. Sebas era uma daquelas pessoas de quem nunca nos desligamos. Há pessoas que se cruzam nas nossas vidas e que jamais esqueceremos por aquilo que representam, por aquilo que foram, pela influência que nos deixaram. Sebas foi uma dessas poucas pessoas. Muito o admirava e continuo a tributar-lhe um profundo e muito grande respeito, uma enorme amizade como se de um irmão mais velho se tratasse.

Mungueno, Sebas

Por favor, se se lembra de nomes de ex-Colegas, se possui imagens ou "outros" e permite a sua publicação, agradeço indique para:


https://www.facebook.com/anaBeloMarques

Ainda foram alguns anos de convívio aí (...) pela Calçada de Stº António.

O Dário Lopes (justiça se faça) foi quem me descobriu para a locução. Em 1967 e,

de forma inesperada, [tremia como varas verdes] era lançado em directo

no programa "CHOCOLATE PELA MANHÃ",claro que se lembram! Mas convém referir

que foi na antiga feira popular de Luanda,na Maianga junto à "BRACARENSE",

que fui anunciar nas instalações sonoras da feira, uma criança que se tinha

perdido.Os adultos recusaram-se por vergonha e eu acabei por ganhar a minha

grande oportunidade:o caminho para a paixão da rádio! Foi logo no dia

seguinte,porque o timbre fora captado por alguém que passeava na feira.

Vocês acolheram-me, ensinaram-me e acaranhiram-me tal como o Padre Zé Maria,o

Dário,Brazão Gil,o Zé do "Luanda 67,68....",Brandão Lucas,o Antero e tantos

outros que não esquecerei.Este é apenas o princípio duma história que se

escreve de amizade, amor, fraternidade e paixão.

Depois foi o ingresso na Emissora Oficial de Angola onde trabalhei

precisamente com Minah Jardim,Alfredo Cunha, Felner Rolin, Sara Chaves, Alberto

Ramos, etc., etc., etc....

Foi na Católica que eu potenciei a minha actividade profissional.De tal

forma que ainda hoje as pessoas me apontam e reconhecem essa "ESCOLA".

MUITO OBRIGADO A TODOS.

Segue esta foto de hoje e não a de 1967.Depois se verá!...

Grande abraço.

Rogério Gil.



 

Paulo Cardoso

 Também já partiu. Paulo Cardoso, eterno megalómano, que morreu nos EUA embalado no derradeiro sonho de um canal de televisão português.

1959

Começa a ser transmitido, na “Rádio Renascença”, o programa "Diário do Ar", realizado por Paulo Cardoso. Também faziam parte da equipa Fialho Gouveia, Maria Helena Alves, José Manuel Bento, Aurélio Carlos Moreira e Maria Helena Varela Santos. O programa assentava em dois pilares importantes: reportagem e informação. O slogan do programa era "Aquilo que Você gosta é a nossa especialidade!".

Durou até 1963. 

 Sebastião Coelho, a partida do mestre. ...falecido na Argentina em Novembro de 2002.

Voz inconfundível da rádio. Angolano até à raiz da alma. Sebastião Coelho despediu-se, na sexta-feira, do sol que lhe alimentou uma vida de ideais, de lutas, de desafios, de perigos, de cultura e de paixões, de utopias com todos os seus excessos. Morreu, com 71 anos, na Argentina, país que o soube acolher depois de muitos sonhos magoados. Quis ficar sepultado nos arredores de Buenos Aires, onde vivia há anos rodeado de afectos renascidos.

Jornalista, professor, investigador, marcou gerações do jornalismo, em particular de um mundo radiofónico que inovou e dinamizou como ninguém. Mestre que não precisava de falar alto, preferia comunicar com um entusiasmo inabalável, contagiante. Amigos, que teve mais do que inimigos, foram levar-lhe saudades, no sábado à noite, a uma igreja de Cascais. Também saudades da terra angolana e de um povo que Sebastião Coelho conhecia como poucos e amava acima de todas as coisas. Basta ler as crónicas que continuava a assinar, regularmente, em ebonet.net/kandimba. Estava, ainda, a preparar novo livro de contos. E, em Maio último, participara, em Luanda, no 12.º Congresso da Associação de Universidades de Língua Portuguesa; não deixou então de ir olhar o corpo, os nervos, o bom e o mau de sítios e costumes e lembranças que fazem parte do seu sangue e da sua pele. A notícia é-me dada enrolada em dor. Mordo o silêncio. Corro pelo tempo, atravesso não sei quantas fronteiras com a memória aberta nas mãos e sei dizer apenas, Sebastião, espera aí, de que vais falar hoje no teu programa?

E logo o teu sorriso quente, cheio, o teu afago: Café da Noite, boa música em boa companhia, na Rádio Eclésia, Emissora Católica de Angola. A análise aguda, lúcida. Brilhante. Escutavam-te no asfalto, nas cidades, nas sanzalas, no mato. Unias todas as lonjuras. Falavas com os teus olhos azuis, transparentes. Falavas o que sentias e pensavas e sonhavas. Pagaste, por isso e sempre, o preço de quereres ser livre, justo, coerente e humano, e de desejares essa mesma liberdade e humanidade para os outros, teus iguais. Morreste, Sebastião? Que é a morte? Vou ficar à espera que me respondas, que nos respondas num próximo programa, Café da Noite, boa música em boa companhia. Mongué! Na tua companhia. Até amanhã.


MARIA AUGUSTA SILVA _ JORNALISTAClique nas fotos, pf, para ampliar.

 

(Pf. _ clique nas fotos para ampliar)

 

Eduardo Sampaio de Andrade

{ Estúdio gravação RE-ECA Calç de Stº António - Luanda }

 

Autor e compositor José Drummond, nascido a 15 de julho de 1926. Assinou temas para a  voz de Simone de Oliveira, para quem em 1967 compõe os temas Fúria de Viver e Pingos de Chuva. Viveu em Luanda, onde começou uma colaboração na rádio, tendo feito relatos da Guerra em Angola nos anos 60 para o Rádio Clube Português. Estudou piano na Academia de Amadores de Música. Participou no Festival da Canção 1974, como autor e compositor do tema Canção Solidão, que Helena Isabel interpretou e que foi totalmente escrita em Angola. Teve orquestração e direção de orquestra do maestro Thilo Krasmann, tendo-se classificado em 6º lugar com 2 pontos. José Drummond é pai da atriz Mafalda Drummond.

Faleceu em agosto de 1988. 

* Net __ https://festivaiscancao.wordpress.com/2018/07/15/no-dia-em-que-voce-nasceu-isaura-e-jose-drummond/_

Norberto de Castro


Jornalista, escritor e político angolano, Fernando Norberto de Castro nasceu em 1938, em Calumbo, província de Bengo (Angola), e faleceu a 25 de Março de 2004, em Angola, vítima de paragem cardíaca.

Jornalista de profissão, foi locutor e produtor radiofónico e director do jornal do Galo Negro, Terra Angolana, tornando-se membro da Comissão Política da organização. Para além disso, foi redactor de vários jornais, como Prisma, Brado Africano, ABC-Diário de Angola, O Comércio, Anangola, e foi ainda chefe de redacção, em Portugal, dos jornais O País e Jornal da Amadora. Destacou-se, na era colonial, por várias reportagens no famoso "Ecos do Musseque".

Como político, militou pela UNITA (1975-1992), tendo sido deputado pelo partido na Assembleia Nacional, e posteriormente, após ter rompido com Jonas Savimbi, aderiu ao MPLA. Norberto de Castro ocupou outros cargos, como o de presidente da Federação Angolana de Patinagem e, nos últimos anos, foi director do Gabinete de Comunicação e Marketing da empresa Sonangol.

Em 1996, publicou Ano de Kissanji, com o qual recebeu o 1.º Prémio Rosa de Ouro da Câmara Municipal de Luanda. Por vezes, utilizava o nome literário António N'Vembo.


Alice Cruz

"MARIA DINAH"

Faleceu a locutora Maria Dinah, com desempenho elevado em Angola. Tinha 88 anos. Ela foi uma das grandes vozes femininas da rádio naquela então colónia, a par de Alice Cruz, Sara Chaves e Luísa Fançony, por exemplo. O seu trabalho mais significativo foi em Rádio Ecclesia, por onde passaram radialistas como Rui Romano, Sebastião Coelho, José Maria Pinto de Almeida, Carlos Brandão Lucas e João Canedo. Foi uma das vozes do programa “Café da Noite”, de Sebastião Coelho, conhecido pela frase “Boa Noite em Boa Companhia”, programa que incluía música angolana nas edições diárias, a par da locução de Norberto de Castro. Trabalhou também nos programas “Equipa”, produzidos por Carlos Brandão Lucas.

Depois da descolonização e no regresso a Portugal, foi voz de muitos documentários na rádio e na televisão, caso da série “Gente Remota”. Nos anos mais recentes, vivia no Brasil com a família.

Texto  Rogério Santos

Publicado em  19/09/2020

informação de Marina Brandão Lucas 



Carlos Pereira  

M 25 01 2018 com 88 anos