Foi uma ex-escrava africana, de religiosidade muçulmana, trazida para o Brasil e desembarcada em Salvador. Possuía personalidade forte e era baixa, negra, magra e solidária. Profissionalmente, era quitandeira. Dizia-se que ela nasceu no ano de 1812, mas não existem documentos que comprovam essa informação. Seu sobrenome foi dado por causa de sua descendência da etnia mahi.
Participou da Sabinada, que foi uma revolta autonomista que ocorreu em Salvador durante os anos de 1837 e 1838. Também participou da Revolta dos Malês e foi surpreendida com seu grupo pela força policial e derrotada. Eles conseguiram escapar, partindo para o Rio de Janeiro. Ela abandonou seu filho Luís Gama com 5 anos aos cuidados do pai.
Seu destino é incerto, mas há rumores de que ela tenha participado de outros movimentos, e em um deles tenha sido capturada e deportada para a África. Luís Gama tentou por toda sua vida reencontrá-la, sem sucesso. Como sua mãe, lutou a favor dos negros.
Judy Chun - Turma: 706
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