Era brasileiro, mulato e filho de escravos. Serviu como engenheiro militar na guerra do Paraguai, onde ficou desde maio de 1865 até julho de 1886, quando retornou ao Rio por motivos de saúde.
Graças ao seu retorno, passou a desenvolver projetos, tentando estruturar companhias privadas com a captação de recursos junto a bancos, visando à modernização do país.
Muitas de suas obras foram relacionadas ao abastecimento de água do país, como as docas D. Pedro II e as docas da Alfândega (onde trabalhou até ser demitido em 1871).
Em 1880, André uniu-se à campanha abolicionista e ajudou a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão. Também participou da confederação abolicionista, que lutava pela liberdade e pelos direitos dos escravos (graças a sua luta, o homenagearam com o túnel Rebouças).
André admirava D. Pedro e a princesa Isabel por ter assinado a Lei Áurea e, juntamente com eles, se exilou e disse que só voltaria ao Brasil se fosse permitido que as duas personalidades voltassem.
Seu corpo fora encontrado na Ilha da Madeira, jogado em um penhasco em frente ao seu hotel.
Lucas Oliver - 706