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Nesta página, você encontrará idéias e sugestões de pessoas ligadas à Universidade, bem como, a história de quem já passou pela UFPR ou ainda está lá:

"Então, eu dei muita aula de química, adorava dar aula. Agora, como professor sênior eu não posso dar aula na graduação, ´so na pós-graduação. Eu sempre gostei muito de ser professor, mas eu achava, principalmente na nossa área, que a pesquisa é fundamental. Na universidade, a pesquisa é fundamental para o ensino, e isso envolve os alunos. Na minha opinião, todos deveriam fazer Iniciação Científica, que hoje está consolidada. O importante da Iniciação Científica é que ela educou os professores, os orientadores, ela formou os orientadores. Antes, a orientação era uma coisa assim meio que... as pessoas não sabiam muito bem como fazer. Então, comaquelas normas do CNPq todo mundo tem que ter seu currículo. O senhor lembra a luta que nós tivemos inicialmente: cada um apresentava um modelo de currículo diferente, era uma confusão. Hoje não, hoje existe o Lattes, e todo mundo tem seu currículo no Lattes. Houve resistêmncias, mas no fim isso deslanchou. Foi na Comissão de Inciação Científica, que eu gostei muito de trabalhar." Prof. Dr. Antonio Salvio Mangrich - Professor Decano do Departamento de Química

(BARANOW, U.G.; DALLEDONE, M.S. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ: história e estórias: 1912 - 2007. Curitiba: Ed. UFPR, 2007. p. 282)

"O curso que eu fiz era para Geometria Descritiva e Desenho Técnico. Então, tornei-me professor de Geometria Descritiva e Desenho Técnico, embora o que eu gostasse relamente era de Geometria Descritiva. Porque faz o aluno pensar, e você tem retorno do que ensina e vê o progresso do aluno. Um aluno que não enxerga nada no espaço, você consegue fazer com que ele enxergue. Desenho Técnico é mais norma, é padronização, vai e vai desenhando [...] Mais tarde, criaram uma disciplina que era Geometria Euclidiana, no departamento de Matemática. E como não tinha ninguém que desse a disciplina, fui dar a disciplina. Aí tive que estudar muito,  porque eu, arquiteto de formação, acabei dando aula pra Matemática. Então, a minha maneira de ver a Geometria é diferente da meneira de ver de um matemático. Inclusive, no departamento, eu tinha divergências com os matemáticos, porque eles pensavam de uma maneira diferente, muito teórica. Eu acho que deve existir uma aplicação para aquilo que você está aprendendo. Mas os alunos acabavam gostando do que eu ensinava." José Luiz Teixeira

(BARANOW, U.G.; DALLEDONE, M.S. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ: história e estórias: 1912 - 2007. Curitiba: Ed. UFPR, 2007. p. 280)

"O professor Portugal era arquiteto também; nós éramos  os dois arquitetos no departamento de Desenho. E ele era mais antigo que eu e dava aula pra a}rquitetura. E eu também queria dar aula pra Arquitetura. Então ele dizia:"Teixeira, você vai dar aula pra Arquitetura o dia em que eu morrer". E foi o que aconteceu. Ele teve um infarto, acabou morrendo, e eu assumi o cargo de Arquitetura, ainda como professor do Departamento de Desenho. Mas era meu desejo ir pro departamento de Arquitetura porque eu queria ver o resultado do meu trabalho, o resultado final. Porque, como professor de um Departamento de Ensino Básico, o que acontecia era que eu dava aula para todos os cursos, as engenharias, matemática, desenho industrial, agronomia. Assim, você não vê o resultado do teu trabalho, porque aquilo era uma disciplina básica. Depois o aluno vai fazer o curso profissionalizante. E na Arquitetura é diferente. Eu sabia que eu ia ensinar pro calouro aquilo, e ia ver no final do Curso o reusltado do meu trabalho, o que ele aprendeu quando ele apresentasse o trabalho de graduação." José Luiz Teixeira

(BARANOW, U.G.; DALLEDONE, M.S. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ: história e estórias: 1912 - 2007. Curitiba: Ed. UFPR, 2007. p. 280)