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Ajudar a pôr o Minho no mapa internacional dos clusters hightech e do conhecimento

Books / Livros:

Beira, E., “Tecnologias da informação e comunicação: Atlas do Minho”, Braga: Associação Industrial do Minho, 2003 (volumes I e II). ISBN 972-99502-1-0, 254 pg. (vol I) e p. 256 pg. (vol II),

(Atlas of Minho, information and communication technologies)

Book available (full pdf or chapters pdf) here

Beira, E. (Ed.), “Cluster regionais: o caso do Minho. Tecnologias da informação e comunicação”, Braga: Associação Industrial do Minho, 2003. ISBN 972-99502-0-2, XXV+125 pg.

(Regional clusters: the Minho case. Information and communication technologies)

(available in www.dsi.uminho.pt/~ebeira)

Book available (full pdf or chapters pdf) her

Videos / clips:

CLUSTER_TIC@minho: Tecnologias de Informação e Comunicação do Minho

versão curta

11m00s

versão longa

20m50s

Eurotux

20m50s

Inforap

13m40s

Mobicomp

17m45s

Primavera

37m00s

Universidade do Minho

06m20s

Wedo

15m35s

Wintouch

09m20s

Ajudar a pôr o Minho no mapa internacional dos clusters hightech e do conhecimento

Um conjunto de acções

para

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Clusters do Minho

A região do Minho fez um esforço importante durante o anterior QCA para organizar e estruturas alguns dos sectores mais importantes da industria do Minho, em especial através do programa CompeteMinho – Sistema de cooperação de base local para o reforço da capacidade competitiva do tecido empresarial da Região do Minho. Os sectores das tecnologias de ponta (hightech), muito em especial os sectores das tecnologias e sistemas de informação, assim como das comunicações e dos conteúdos, foram objecto de atenção muito especial.

Daí resultou uma experiência inovadora, e da qual se esperam desenvolvimentos positivos importantes para o futuro: a criação da MinhoDigital.com, SA, uma empresa constituída por mais de vinte actores do sector TSIC que operam na Região que se constitui com o objectivo expresso de reforçar a sua estrutura de cluster e de cooperar no reforço das ligações intra-cluster com vista a dar ainda maior protagonismo e competitividade ao cluster regional, que assim progressivamente se forma e estrutura.

No Minho encontra-se a maior concentração nacional de empresas de TSIC fora das grandes áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, com uma intervenção já significativa na cadeia de valor nacional do sector. Este cluster formou-se ao longo dos últimos vinte anos e deve muito ao papel que a Universidade do Minho teve no lançamento de cursos de informática (inclusivé a nível nacional).

A importância deste cluster começa já a ser bem reconhecida. A 25 de Março passado o semanário Expresso titulava a toda a largura da sua primeira página “Braga é a Silicon Valley portuguesa”, acompanhada no interior do caderno de Economia por uma página completa com o título “Braga capital do software”. A peça jornalística falava em 40 empresas hightech, com 800 quadros altamente qualificados e uma facturação conjunta de oito milhões de contos.

O fenómeno não é obviamente específico da cidade de Braga. O MInho é cada vez mais uma zona de empresas de alta tecnologia, que de origem local, quer através de investimento directo (estrangeiro em especial).

E o conceito de hightech cada vez mais incorpora as chamadas “industrias do conhecimento”, cuja importância no Minho é cada vez maior. Daí que neste projecto se procure por um lado acompanhar e aprofundar a experiência inovadora do cluster TSIC, dar-lhe projecção e relevancia no circuito internacional do tema (na expectativa de reforçar os negócios do cluster e atrair novas empresas à região, que reforcem o cluster) e estender o processo de organização de clusters regionais às industrias do conhecimento.

Pretende-se experimentar uma fórmula inovadora de marketing territorial regional para simultaneamente reforçar a coesão interna do cluster e projectar a sua imagem no “mapa internacional” dos clusters de alta tecnologia: a criação de um evento internacional de grande projecção sobre a temática do desenvolvimento regional e dos clusters. Com isso pretende-se trazer ao Minho um número importante de actores e protagonistas internacionais e dar á região uma visibilidade acrescida através da promoção e divulgação fortes e activa desses eventos a nível internacional. Complementarmente pretende-se estabelecer um programa de missões de conhecimento mútuo e reforço de ligações com um grupo de cluster de alta tecnologia que já estão no mapa internacional. Complementarmente pretende-se estudar seriamente e acompanhar o desenvolvimento do fenómeno iniciado com a constituição do MinhoDigital.com, com o objectivo de aprender a melhor replicar a ideia nos clusters do conhecimento.

Equipe de projecto

Promotor do projecto: Associação Industrial do Minho (AIMinho)

Para efeito da implementação das actividades deste projecto, a AIM conta desde já com a colaboração empenhada de

- minhodigital.com – investimentos na área tecnológica, SA.

- IN+ - Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico (www.in3.dem.ist.utl.pt)

- Departamento de Sistemas de Informação da Universidade do Minho (www.dsi.uminho.pt)

Objectivos específicos do projecto

Conjunto de actividades destinadas a

- dar notoriedade nacional e internacional ao cluster high tech (empresas de tecnologias de sistemas de informação e comunicação)do Minho (e às suas empresas), promovendo e valorizando a notoriedade da sua imagem e criando por via indirecta novas oportunidades de negócios e de crescimento do cluster;

- aprender com a experiência: conhecer melhor o cluster high tech do Minho e capitalizar sobre a experiência já existente, em especial a experiência em torno do MinhoDigital.com SA., desenvolvida e promovida no âmbito do anterior QCA e aprender com a experiência de outros clusters semelhantes fora de Portugal (desenvolvimento da cooperação empresarial inter-clusters).

Dada o tipo de actividade (tecnologias da informação e da comunicação) julga-se que a promoção do caso e da imagem do cluster no circuito internacional académico e empresarial ligados à problemática do clustering industrial e do desenvolvimento regional constituirá uma das vias poderosas para apoiar os esforços das empresas do cluster na sua penetração nos mercados nacional e internacional.

A experiência precursora do Minho, mesmo em termos da Região Norte, pode ser uma ajuda importante na replicação do conceito e um laboratório vivo onde seguir e aprender sobre as dinâmicas internas e externas dos clusters high tech em Portugal. As lições dessa experiência terão um interesse e impacto mesmo para além da eventual especificidade portuguesa.

A importância da organização local e regional na forma de clusters é hoje em dia bem reconhecida como factor activo de desenvolvimento. Mas há que reflectir sobre os mecanismos e as politicas locais e regionais que favorecem a estruturação e o crescimento sustentável desses clusters, assim como dos mecanismos institucionais de apoio e suporte desejáveis e necessários. Essa reflexão, ao nível do Minho, está por fazer e sistematizar e constitui um último objectivo deste projecto.

Acções do projecto

As actividades propostas distribuem-se por cinco grandes grupos de acções:

Acção 1 – Promoção do intercambio inter-clusters internacionais de hightech

O objectivo é organizar seis missões de estudo (3 em cada ano do projecto) a clusters internacionais de reconhecida importancia e com quem as empresas do Minho podem aprender e criar relações de negócio.

As missões seriam preparadas pelo projecto. Nas missões paticiparão empresas e actores regionais ligados ao desenvolvimento. O financiamento dessas participações não está no entanto incluido neste projecto e será objecto de eventuais candidaturas adequadas a outros programas.

O intercambio enter-clusters internacionais é muito importante para ajudar a projectar os clusters hightech da região. Esse intercambio tem que se fazer ao nivel institucional dos clusters, mas acima de tudo entre empresas dos clusters. Esta acção pretende promover esse intercambio de forma sistemática.

Acção 2 – Criação de um evento de marketing territorial – O Minho Campus Party 2001 (apoio à transferencia de tecnologia e aprendizagem)

Acção 3 - Documentar a experiencia, aprender a replicar melhor

Esta acção pretende acompanhar, durante a duração do projecto, o desenvolvimento da experiencia de clustering em torno da iniciativa minhodogital.com através do registo em diário de bordo das dinamicas internas e externas dos actores (empresas e outros) envolvidos, das entradas e saídas do grupo, dos impactos das inicitivas e das evoluções das políticas das empresas em relação à iniciativa. Dessa análise deverão também resultar propostas de politicas e medidas operacionais que ajudem a replicar a experiencia noutros contextos.

Em simultaneo serão desenvolvidos em profundidade seis casos (ainda a seleccionar, mas representando um espectro largo de tipologias e estratégias) de empresas do grupo, as quais serão estudadas pelas metodologias do método do caso.

Ambos os objectivos serão acompanhados por uma comissão de quatro especialistas (em principio dois do DSI / UM e dois do IN+ / IST), que também coordenarão e orientarão o trabalho permanente de um técnico qualificado a contratar para seguir como etnógrafo a vivencia do grupo.

Os resultados do acompanhamento (permanente e etnográfico) do grupo, assim como os seis casos produzidos, serão publicados num livro. O livro será também publicado em inglês e serão feitos esforços que assegurem a sua distribuição e promoção internacional.

Acção 4 – Instrumentos de promoção do Minho hightech

Pretende-se documentar em video 25 empresas hightech do cluster do Minho em unidades de cerca de 5 minutos cada uma, assim como criar um video de promoção global do cluster, que complemente os esforços de promoção do cluster.

Os clips preparados serão também gravados em suporte CD (versões mpeg4) e eventualmente preparados para webcasting a partir do site de suporte.

A preparação de duas brochuras de apoio à promoção do cluster está também incluida nesta acção.

Acção 5 – Atlas hightech do Minho

Inventariação das empresas do Minho, incluindo pequenas empresas e mesmo microempresas. Para cada empresa pretende-se construir uma ficha disponivel em suporte de papel e na web.

Como observatório do cluster durante a duração do projecto será prestada especial atenção às dinamicas de entrada e saída (criação, morte ou transferencia de empresas), assim como à sua inserção nas cadeias de valor e à importancia do factor geográfico nessa inserção.

Este levantamento é importante para avaliar a real capacidade e potencial de clustering da região.