03 O DIPOLO
Antena, não é só um pedaço de fio que emite e recebe ondas eletromagnéticas, cuja construção pode ser seguida tal qual uma receita de bolo, ela é um sistema complexo, e como tal deve ser enxergada.
Um exemplo de aproveitar a ressonância de elementos próximos de um dipolo é a antena yagi-uda, cujos experimentos práticos/teóricos têm-se disseminado ao longo das décadas.
É possível um tratamento teórico relativamente simples até a antena Yagi-Uda com dois elementos, a partir disto, deve-se recorrer a tabelas, gráficos, ábacos, ou programas de computador que ajudam em nosso projeto e nos deixam muito próximo do resultado desejado, facilitando e muito a confecção de nossas antenas.
Existem muitas teorias, o importante porém, é a condução destas e sua aplicação na prática. Quando temos um elemento irradiante cujo comprimento é menor que uma onda completa, a distribuição de corrente é linear, isto ocorre devido à capacitância do elemento distribuir-se de maneira uniforme, similarmente a uma linha de transmissão, poder-se-ia dizer então que no elemento irradiante a distribuição de corrente é senoidal, assim sendo, podemos dizer que o campo do dipolo é formado por infinitos dipolos elementares componentes da distribuição das correntes senoidais.
Quando projetamos nossas antenas para a faixa de HF, a confecção tem uma facilidade em termos mecânicos, podemos trabalhar com comprimentos dos elementos na faixa de metros, isso torna nossa tarefa especialmente gratificante.