14 REFLETORES

Assim como o solo pode ser utilizado como um refletor cujas dimensões podem ser para efeito de cálculo infinitas, podemos seguramente aceitar que a introdução de um elemento parasita também o pode, desde que aceitas certas condições.

A forma do elemento parasita (refletor) ou a distância da antena a este, pode perfeitamente ser arbitrada dentro de parâmetros pré-determinados.

Um sistema irradiante antena-refletor, pode ter um aumento de ganho substancial, desde que obedecidas algumas condições, havendo também um aumento significativo da relação F/C (Frente/Costas), dependendo da situação e polarização deste.

A escolha do refletor deve obedecer algumas condições bem delineadas, tais como dimensões, qualidades elétricas, condutividade do solo dentre outras.

Unindo-se a teoria à prática, podemos obter condições razoáveis de construção mecânica de antenas com refletores relativamente simples.

Refletores em antenas, não significam necessariamente placas metálicas, e sim elementos parasitas inseridos na parte da antena que desejamos ser as costas desta, ficando desta forma o dipolo arbitrado como frente e o elemento parasita como costas, este jamais deve ultrapassar a 10% no máximo ao tamanho do dipolo.

Quando utilizamos refletores, tanto a impedância quanto a largura de faixa da antena sofrem influências, desta forma devemos levar em conta os fatores chamados de compromisso, para fazermos um sistema irradiante eficiente e dentro dos parâmetros desejáveis.

Imagine-se uma superfície refletora plana perfeitamente condutora e infinita, imagine-se também uma antena a uma determinada distância desta superfície perfeitamente reflexiva.