A Lógica Formal é definida como a ciência das leis do pensamento e a arte de aplicá-los corretamente na procura e demonstração da verdade. Seu objetivo é apresentar a diferença entre dedução e indução, as regras da dedução, sob a forma de silogismos e de argumentos condicionais, bem como os vários tipos de falácia.
A lógica formal trata da relação entre as premissas e conclusão, deixando de importar-se com a verdade das premissas.
É um instrumento que vai permitir o caminhar rigoroso do filósofo ou do cientista. A correção ou incorreção lógica de um argumento só depende da relação entre premissas e conclusão, e independe da verdade das premissas
Argumento: é uma coleção de enunciados que estão relacionados uns com os outros.
Termo: qualquer substantivo, adjetivo ou nome próprio de um enunciado.
Proposição: é um enunciado, uma proposição bem formada, declarativa.
Geral: conceito que se refere à totalidade de indivíduos de uma espécie; que é atribuível a todos os componentes de um grupo, espécie ou gênero. Quando usamos os conceitos “homem”, “pessoa”, “cão”, nos referimos a todos os homens, todas as pessoas, todos os cães.
Silogismo: é um raciocínio que, a partir de duas proposições que são aceitas como verdadeiras, leva, de maneira necessária, a uma conclusão.
Premissas: são as proposições do silogismo das quais decorre a conclusão.
Falácia ou sofisma: argumentos logicamente incorretos.
Dedução
A dedução é um raciocínio que parte de uma proposição geral e conclui outra proposição geral ou particular.
Ex.:
Todos os homens são mortais.
Todos os brasileiros são homens.
Todos os brasileiros são mortais.
Indução
A indução parte do particular para o geral. Por isso, não se pode dizer que a conclusão do argumento é uma verdade.
Ex.
1: O cobre é condutor de eletricidade.
O ferro é condutor de eletricidade.
A prata é condutora de eletricidade.
O ouro é condutor de eletricidade.
O cobre, o ferro, a prata e o ouro são metais.
Os metais são condutores de eletricidade.
Um argumento não válido se chama falácia.
Uma boa maneira de identificar um argumento falaz é compará-lo com outro argumento da mesma forma que tenha premissas verdadeiras e uma conclusão falsa.
No argumento válido, sempre que as duas premissas forem verdadeiras, a conclusão também o será.
Nem todo raciocínio é lógico. Para um raciocínio ser lógico é necessário atender a três princípios: princípio da identidade, princípio do terceiro excluído e o princípio da não contradição.
Princípio da Identidade
O princípio da identidade é a veracidade das idéias, ou seja, aquilo é, o que é: uma cadeira é uma cadeira, um livro é um livro, a vida é a vida. Baseado neste princípio não posso afirmar que um óvulo fecundado é um futuro ser humano, assim, um óvulo fecundado é um óvulo fecundado e um ser humano é um ser humano.
O princípio da não contradição
O princípio da não contradição afirma que nenhum pensamento pode ser, ao mesmo tempo, verdadeiro e falso. A ideia não pode ser e não ser. Não posso raciocinar a vida como bela e como não bela.
O princípio do terceiro excluído
O princípio do terceiro excluído é a não contradição das idéias. Uma idéia ou é verdadeira ou é falsa, não existindo uma terceira possibilidade. Não posso afirmar que a vida é longa, mas pode ser curta, ou a vida é longa ou a vida é curta.
Fontes:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/economiaegestao/article/view/113/104
http://www.webvestibular.com.br/revisoes/filosofia/a_logica_formal.htm