CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO (atualização dia 11/1: houve uma modificação na ordem da 2, 3 e 4 aulas de reposição)
13/1: Retomada do curso e Segunda aula sobre Perspectivismo, subjetivação e literatura:
"A morte como quase-acontecimento", conferência de Eduardo Viveiros de Castro
"Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", de Eduardo Viveiros de Castro (capítulo de A inconstância da alma selvagem)
Leitura complementar sugerida: O ato da leitura, de Wolfgang Iser
20/1: Literatura, essa coisa...
Essa estranha instituição chamada literatura, de Jacques Derrida
27/01: O si-mesmo como outro?
1) Um sopro de vida, de Clarice Lispector
2) Primeiro, segundo + quinto e sexto estudos de O si-mesmo como outro, de Paul Ricoeur
03/02: "Um outro pode ser a gente, mas a gente não pode ser um outro": os pronomes e a enunciação em Grande sertão: veredas
1) Grande sertão: veredas
2) "A literatura e a vida", de Gilles Deleuze (micro-artigo de Crítica e Clínica)
3) O "quase-nada", de Vladimir Jankélevitch.
Leitura complementar sugerida:
a) "Homo tantum. O impessoal: uma política", de René Schérer.
b) "A morte como quase-acontecimento", conferência de Eduardo Viveiros de Castro
10/2: Corpos e traços: há literatura aquém da linguagem? + Encerramento com apresentação dos projetos de trabalho final dos matriculados
O aracniano e outros textos, de Fernand Déligny.
Pros alunos que se interessarem, aqui o artigo sobre teoria da ressonância.
E aqui tem um link pro livro de Frank Kermode, The sense of ending.
E aqui O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária, de Wolfgang Iser: Primeira Parte | Segunda Parte
HL 740 - TEORIA DE FICÇÃO II
“Tradizer”: esboço de uma ontologia da experiência literária
Prof. Alexandre Nodari
Horário: sexta-feira 14:00-18:00
Sala: Lab 3 - 10 andar (D. Pedro I)
Programa
Todo texto literário, para se constituir enquanto experiência, precisa do leitor (mesmo que seja o leitor virtual ao qual o autor se dirige), precisa, portanto, ser performado: formado através (do outro), por meio de uma travessia. O gesto da leitura coloca, assim, o corpo em cena, o corpo na cena da literatura: a visão, o movimento dos lábios, a respiração, o manuseio das páginas (mesmo – no caso da leitura silenciosa, mental – que se trate da virtualização de tais movimentos corporais), e os afetos, sensações, do espanto à identificação, do enfado ao êxtase. E o mesmo não se daria no gesto da escrita (e o escritor é sempre antes um leitor, mesmo que seja do mundo e da própria linguagem)? O circuito do texto (potencialmente infinito, já que aberto sempre a novas leituras – o mesmo leitor nunca lê o mesmo texto duas vezes, já que nem ele nem o texto são os mesmos) produziria assim o atravessamento de corpos, fazendo do corpo do texto um texto do corpo, em que se cruzam não só autor e leitor (este escuta e ecoa, isto é, repete de forma diferida, o corpo daquele), mas também os corpos virtuais de personagens, narradores, bem como os corpos anônimos que compuseram a linguagem (do tempo) da escrita e (do tempo) da leitura. Ler é sempre escutar e traduzir, e toda tradução é uma performance (Augusto de Campos). Desse modo, a experiência literária não só necessita do outro, como envolve um “outrar-se” (Fernando Pessoa), uma modificação a um só tempo existencial e corporal: uma perversão, versão enviesada, transversal, e um performar (etimologicamente: uma formação atravessada; no limite, um atravessamento ou extravasamento das formas – corporais, artísticas, textuais, etc. –, ou seja, uma travessia do corpo). Como entender essa performance em que experimentamos não somente que “nosso corpo é apenas uma estrutura social de muitas almas”, como dizia Nietzsche, mas que nossa alma é apenas uma estrutura fictícia de muitos corpos? Esse curso pretende, desse modo, investigar diversas respostas possíveis (sejam elas teóricas sejam elas literárias) à questão da variação ontológica implicada tanto no gesto da leitura: ao lermos uma ficção ou poema, quem diz “eu” quando o texto diz “eu”?; quanto no gesto da escritura: que relação se estabelece entre o autor e seus personagens (alter egos ou egos imaginários, na formulação de Milan Kundera)? No encontro desses dois gestos, não estaria em jogo algo como uma tradicção, para usar um neologismo rosiano, em que o dizer (eu) se dá sempre através de um outro (eu), constituindo-se como uma terceira margem dos corpos?
Cronograma com as leituras
12/8: Apresentação
19/8: A literatura como mimese da enunciação
1) "Poetry as fiction", de Barbara H. Smith (pros alunos que não lerem em inglês, aqui tem uma tradução para fins didáticos);
2) "A natureza dos pronomes", de Émile Benveniste;
3) "O aparelho formal da enunciação", de Émile Benveniste.
4) "Da subjetividade na linguagem", de Émile Benveniste (em: Problemas de linguística geral I).
5) "A língua e a escrita: Aula 8 (3 de fevereiro de 1969)", de Émile Benveniste.
6) "Lingüística e poética", de Roman Jakobson (capítulo de Lingüística e comunicação)
Leitura complementar sugerida:
a) "Literature, as Performance, Fiction and Art", de Barbara Smith
b) "On the Margins of Discourse", de Barbara Smith
26/8: A literatura como mimese da enunciação
1) "Poetry as fiction", de Barbara H. Smith (pros alunos que não lerem em inglês, aqui tem uma tradução para fins didáticos);
2) "A natureza dos pronomes", de Émile Benveniste;
3) "O aparelho formal da enunciação", de Émile Benveniste.
4) "Da subjetividade na linguagem", de Émile Benveniste (em: Problemas de linguística geral I).
5) "A língua e a escrita: Aula 8 (3 de fevereiro de 1969)", de Émile Benveniste.
6) "Lingüística e poética", de Roman Jakobson (capítulo de Lingüística e comunicação)
Leitura complementar sugerida:
a) "Literature, as Performance, Fiction and Art", de Barbara Smith
b) "On the Margins of Discourse", de Barbara Smith
2/9: A mímese entre identidade e diferença
1) "A explosão das sombras: mimesis entre os gregos", de Luiz Costa Lima (capítulo de Mímesis e modernidade: formas das sombras)
2) "A mímesis-zero", de Luiz Costa Lima (capítulo de A ficção e o poema)
Leitura complementar sugerida:
a) Poética, de Aristóteles
b) "O paradoxo e a mímese", de Philippe Lacoue-Labarthe
9/9: FERIADO
16/9: Peformar a falta: a criação da referência
1) The scandal of speaking bodies, de Shoshana Felman.
2) Performance, recepção, leitura, de Paul Zumthor.
Leitura complementar sugerida:
a) Don Juan, de Molière (adaptação de Millôr Fernandes disponível aqui)
b) Quando dizer é fazer: palavras e ação, de J. L. Austin
c) "Ler em busca de Stimmung: como pensar hoje na realidade da literatura" (Hans Gumbrecht)
23/9: NÃO HAVERÁ AULA
30/9: A enunciação literária
1) A lógica da criação literária, de Kate Hambürger. Download: Parte 1 | Parte 2
7/10: Postulados da lingüística (de outrem)
1) "Postulados da lingüística", de Deleuze e Guattari (em Mil platôs, v. 2)
2) "Para uma história das formas da enunciação nas construções sintáticas", de Mikhail Bakhtin (terceira parte de Marxismo e filosofia da linguagem)
14/10: Narciso e Eco: o outro (e o) conhecimento
1) Livro III das Metamorfoses, de Ovídio (há uma tradução recente dos 5 primeiros livros aqui)
2) A morte de Narciso (trad. de Haroldo de Campos)
Leitura complementar sugerida:
- Metaforsmose, de Paulo Leminski | Link alternativo
- O Tratado do Narciso (Teoria do Símbolo), de André Gide
- Ninfas, de Giorgio Agamben: Link para a tradução espanhola | Link para a tradução brasileira
21/10: Perspectivismo, subjetivação e literatura
1) "Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", de Eduardo Viveiros de Castro (capítulo de A inconstância da alma selvagem)
2) "Prosopopeia", de César Aira.
3) "Fazer, a poesia", de Jean-Luc Nancy
Leitura complementar sugerida:
a) "Moinhos de vento e varas de queixadas. O perspectivismo e a economia do pensamento", de Oscar Calavía Saez
b) "Perspectivismo lingüístico en el Quijote", de Leo Spitzer
c) "A morte como quase-acontecimento", conferência de Eduardo Viveiros de Castro
28/10: FERIADO
CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO
13/1: Retomada do curso e Segunda aula sobre Perspectivismo, subjetivação e literatura:
"A morte como quase-acontecimento", conferência de Eduardo Viveiros de Castro
"Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", de Eduardo Viveiros de Castro (capítulo de A inconstância da alma selvagem)
Leitura complementar sugerida:
O ato da leitura, de Wolfgang Iser
20/1: Literatura, essa coisa...
Essa estranha instituição chamada literatura, de Jacques Derrida
27/01: O si-mesmo como outro?
1) Um sopro de vida, de Clarice Lispector
2) Primeiro, segundo + quinto e sexto estudos de O si-mesmo como outro, de Paul Ricoeur
03/02: "Um outro pode ser a gente, mas a gente não pode ser um outro": os pronomes e a enunciação em Grande sertão: veredas
1) Grande sertão: veredas
2) "A literatura e a vida", de Gilles Deleuze (micro-artigo de Crítica e Clínica)
3) O "quase-nada", de Vladimir Jankélevitch.
Leitura complementar sugerida:
a) "Homo tantum. O impessoal: uma política", de René Schérer.
b) "A morte como quase-acontecimento", conferência de Eduardo Viveiros de Castro
10/2: Corpos e traços: há literatura aquém da linguagem? + Encerramento com apresentação dos projetos de trabalho final dos matriculados
O aracniano e outros textos, de Fernand Déligny.
Bibliografia
Aira, César. Pequeno manual de procedimentos. Curitiba: Arte & Letra, 2007.
Agamben, Giorgio. Che cos’é la filosofia? Quodlibet, 2016.
___. La potenza del pensiero. Vicenza: Neri Pozza, 2005.
Austin, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Tradução de Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
Bakhtin, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2011.
Barthes, Roland. O rumor da língua. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Benveniste, Émile. “A natureza dos pronomes”. Em: Problemas de linguística geral. I. 4. ed. Trad. de Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. Campinas: Pontes, UNICAMP, 1995. pp. 277-283.
___. "O aparelho formal da enunciação". Em: Problemas de linguística geral. II. 2. ed. Trad. de Eduardo Guimarães et al. Campinas: Pontes, 2006. pp. 81-90.
___. "A língua e a escrita: Aula 8 (3 de fevereiro de 1969)". Em: Últimas aulas no Collège de France (1968 e 1969). Tradução de Daniel Costa da Silva et al. São Paulo: UNESP, 2014. pp. 127-133.
Bonati, Felix Martínez. La ficción narrativa. Su lógica y ontología. 2. ed. Santiago: LOM, 2001.
Calvino, Italo. O cavaleiro inexistente. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Cia das Letras, 2005.
Candido, Antonio et al. A personagem de ficção. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
Carneiro Leão. “A vigência do poético na regência do virtual”. Em: Castro, Manuel Antônio de. (org.). A construção poética do real. Rio de Janeiro: 7Letras, 2004. pp. 84-90.
Coccia, Emanuele. A vida sensível. Trad. Diego Cervelin. Desterro: Cultura e Barbárie, 2010.
Cohn, Dorrit. The distinction of fiction. Baltimore: John Hopkins Press, 1999.
Costa Lima, Luiz. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.
___. Mímesis e modernidade: formas das sombras. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
___. A ficção e o poema. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
Deleuze, Gilles. "A literatura e a vida". Em: Crítica e clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1997.
___. Lógica do sentido. Tradução de Luiz Roberto Salinas Fortes. 4. ed. 2. reimp. São Paulo: Perspectiva, 2006.
Deleuze, Gilles, Guattari, Félix. Mil platôs, v. 2. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: 34, 1995.
Deligny, Fernand. O aracniano e outros textos. Trad. Lara de Malimpensa. São Paulo: n-1 edições, 2015.
Derrida, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura. Trad. de Marileide Dias Esqueda. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2014.
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____. O Monolinguismo do Outro. Ou a prótese de origem. Trad. Fernanda Bernardo. Porto: Campo das Letras, 2001.
Esposito, Roberto. Terza persona. Turim: Einaudi, 2007.
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Flusser, Vilém. Língua e realidade. 3. ed. São Paulo: 2007.
___. A escrita. Trad. Murilo Jardelino da Costa. São Paulo: Annablume, 2010.
Freud, Sigmund. A interpretação dos sonhos. 2. vols. Trad. Renato Zwick. Porto Alegre: LP&M, 2012.
Globus, Gordon. Dream life, wake like. The human condition through dreams. Nova Iorque: State University of New York Press, 1987.
Gumbrecht, Hans Ulrich. Produção de presença. O que o sentido não consegue transmitir. Trad. Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Contraponto, 2010.
___. Atmosfera, ambiência, Stimmung. Sobre um potencial oculto da literatura. Trad. Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Contraponto, 2014.
___. Graciosidade e estagnação: ensaios escolhidos. Trad. Luciana Villas Bôas e Markus Hediger. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Contraponto, 2012.
Hamburger, Käte. A lógica da criação literária. 2. ed. Trad. Margot P. Malnic. São Paulo: Perspectiva, 2013.
Heller-Roazen. Ecolalias. Sobre o esquecimento das línguas. Trad. Fábio Durão. Campinas: UNICAMP, 2010.
___. The inner touch. Archaeology of a Sensation. Nova Iorque: Zone Books, 2008.
___. The fifth hammer. Pythagoras and the Disharmony of the World. Nova Iorque: Zone Books, 2011.
Jakobson, Roman. "Lingüística e poética". Em: Lingüística e comunicação. Tradução de Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2008.
Jankélévitch, Vladimir. Le je-ne-sais-quoi et le presque-rien, 2: La méconnaissance - Le malentendu. Paris: Seuil, 1980.
___. Le je-ne-sais-quoi et le presque-rien, 3: La volonté de vouloir. Paris: Seuil, 1980.
___. Primeiras e últimas páginas. Tradução de Maria Lúcia Pereira. Campinas: Papirus, 1995.
Kundera, Milan. A arte do romance. Trad. Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Lacan, Jacques. Seminário, livro 20: mais, ainda. Trad. M. D. Magno. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
Lacoue-Labarthe, Philippe. "O paradoxo e a mímese". Em: A imitação dos modernos. Tradução de João Camillo Penna et al. São Paulo: Paz e Terra, 2000. pp. 159-179.
Lawrence, D.H. Caos em poesia. Trad. Wladimir Garcia. Desterro: Armazém, 2015.
Lévy, Pirre. O que é o virtual?Tradução de Paulo Neves. 2. ed. São Paulo: 34, 2011.
Lins, Daniel. “Clarice Lispector: a escrita bailarina”. Em: Lins, Daniel; Pelbart, Peter Pál. (orgs.). Nietzsche e Deleuze: bárbaros, civilizados. São Paulo: Annablume, 2004.
Lispector, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
___. A paixão segundo G.H.: edição crítica. 2. ed. 1. reimp. Madrid: ALLCA XX, 1997.
___. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
___. Outros escritos. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
___. Um sopro de vida (pulsações). Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Margato, Izabel; Cordeiro Gomes, Renato (orgs.). Políticas da ficção. Belo Horizonte: UFMG, 2015.
Martins, Helena. “Você o som, e eu o eco”. Tradução em revista, 19 (2015): 44-55.
Meshonnic, Henri. La rime et la vie. Lagrasse: Verdier, 1990.
___. Critique du rythme. Lagrasse: Verdier, 1982.
___. Langage, histoire, une même théorie. Lagrasse: Verdier, 2012.
___. Politique du rythme. Lagrasse: Verdier, 1995.
Nancy, Jean-Luc. À escuta. Trad. Fernanda Bernardo. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2014.
___. "Fazer, a poesia". Alea, v. 15, n. 2, 2013, pp. 414-422.
Nodari, Alexandre. “Eu, pronome oblíquo”. Tradução em revista, 19 (2015): 18-31.
Ortega y Gasset, José. O homem e a gente: inter-comunicação humana. 2. ed. Tradução de J. Carlos Lisboa. Rio de Janeiro: Livro Ibero-Americano Ltda, 1973.
Rank, Otto. O duplo – um estudo psicanalítico. Porto Alegre, São Paulo: Gradiva, Dublinense, 2014.
Ricoeur, Paul. O si-mesmo como outro. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.
Saez, Oscar Calavía. "Moinhos de vento e varas de queixadas. O perspectivismo e a economia do pensamento". Mana, v. 10, n. 2, 2004.
Sarduy, Severo. Escrito sobre um corpo. São Paulo: Perspectiva, s/d.
Schérer, René. "Homo tantum. O impessoal: uma política". Em: Gilles Deleuze: uma vida filosófica. Org. de Éric Alliez. São Paulo: 34, 2000.
Smith, Barbara Herrnstein. “Poetry as fiction”. New Literary History, 2, 2 (1971): 259-281.
Stirner, Max. O único e a sua propriedade. Trad. João Barrento. São Paulo: Martins, 2009.
Taub, Emmanuel. “Treze teses sobre a beleza, a linguagem e a escritura”. Trad. Flávia Cera. Coluna “Plasticidades” (2015), disponível em: http://diretorianarede.com.br/plasticidades-3/
Uexküll, Jakob von. Dos homens e dos animais: digressões pelos seus próprios mundos. Doutrina do significado. Trad. Alberto Candeias e Aníbal Garcia Pereira. Lisboa: Edição Livros do Brasil, s/d.
Valentim, Marco Antonio. “‘A outra interpretação’: sobre os limites de um conceito filosófico de poesia”. Em: Félix, W.; Oliveira, R.; Perius, C. (orgs.). Estética: ontem e hoje (Anais do VI Simpósio de Filosofia da UEM). Maringá: UEM, 2012. pp. 1-34.
Viveiros de Castro, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
Wisnik, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
Xisto, Pedro. “À busca da poesia”. Em: Xisto, Pedro; Campos, Augusto de; Campos, Haroldo de. Guimarães Rosa em três dimensões. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1970. pp. 7-39.
Zumthor, Paul. Performance, recepção, leitura. 2. ed. revista. Tradução de Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, s/d.