IMPORTANTE: a aula do dia 30/11 foi transferida para o período noturno. Será das 18:30-22:30 na sala 606 do D. Pedro II. Será a última aula do semestre, dado que a aula do dia 7/12 foi cancelada devido a outros compromissos universitários. Por isso, além da leitura da segunda metade de Oniska, pede-se a leitura também de 4 curtos poemas de Gonçalves Dias (cf. abaixo).
Por fim, o trabalho final pode ser enviado por email até o dia 14/12
O livro de Deleage, mencionado na última aula, está disponível aqui
Mais material sobre os yanomami:
A floresta poliglota, de Bruce Albert: em francês | em inglês
Yanomami - retour sur image(s), de Bruce Albert
Xapiri (filme)
Urihi Haromatipë – Curadores da Terra-Floresta (filme)
TÓPICOS DE TEORIA DA LITERATURA E TRADUÇÃO (PPG em Letras)
O devir-índio da teoria literária: (con-)traduções conceituais através das poéticas ameríndias
Código: LETR-7082 (Letras)
Prof. Alexandre Nodari | E-mail: alexandre.nodari@gmail.com
Horário: sexta-feira 13:30-17:30 | Sala: Lab06 (10 andar do D. Pedro I)
2018/2
Programa resumido: Desde, pelo menos, as coletâneas e estudos de “etnopoesia” de Jerome Rothenberg – para tomá-lo como o marco de movimentos mais amplos inter- e intra-disciplinares – o interesse pelo que se chama hoje de poéticas ou artes verbais ameríndias não cessa de crescer, não só no campo dos estudos literários e da tradução poética, como também no da antropologia, levando a um questionamento de pertinência das tradicionais categorias literárias e estéticas para a sua compreensão. Posterior, mas coligado a – e reforçando – esse interesse cada vez maior, registra-se nas humanidades como um todo e nas investigações sobre a literatura em particular, uma atenção crescente à teoria antropológica, impulsionada em especial pela repercussão do “perspectivismo ameríndio”, e também da chamada “virada ontológica” da antropologia. Tendo em vista esse cenário, o que pretendemos no curso é refletir a partir e através dessa aproximação entre literatura e antropologia, aprofundando (e levando a um domínio talvez não pensado pelo seu autor) a concepção da ficção literária como uma “antropologia especulativa” avançada por Juan José Saer. Que tipo de antropologia – e de especulação – está em jogo na literatura? Como o conceito ocidental de literatura se aproxima e se diferencia tanto da antropologia quanto de artes verbais de outros povos (os ameríndios, mais especificamente)? De modo a responder a essas questões, julgamos ser necessário adentrar na intersecção dos estudos literários e da estética com a antropologia, não para aplicar categorias da antropologia ou oriundas de etnografias que tem por objeto as artes verbais ameríndias à teoria ou aos textos literários, mas sim para investigar de que modo conceitos da teoria literária e estética (em especial: as posições enunciativas do texto, o contexto, a função, a autoria, a identificação, a performance, o desvio) podem ser relidos e repensados a partir desse contato entre as áreas do conhecimento (estudos literários, estética e antropologia) e entre as práticas verbais (literatura e cantos xamânicos, por exemplo). Assim, na disciplina leremos tanto textos teóricos (de estudos literários, estética e antropologia) quanto traduções de cantos e mitos ameríndios, centrando o debate nos seguintes eixos: 1) a posição das artes verbais indígenas na história e historiografia da literatura brasileira, e as diferentes manifestações e elaborações, presentes nela, de figuras, narrativas e formas poéticas indígenas; 2) a relação entre mito e literatura; 3) a comparação teórica entre os procedimentos da antropologia e da literatura; 4) os diferentes modos de traduzir (inclusive performaticamente) artes verbais indígenas; 5) a pertinência, validade e adequação do uso de conceitos da teoria literária e da estética para pensar as poéticas ameríndias, com a sua reavaliação e a proposição de novas categorias para dar conta da experiência literária.
Avaliação: artigo ou tradução comentada a ser enviado por email até o dia 14/12
Cronograma com as leituras (todos os textos estão ou estarão disponíveis no site; o cronograma pode ser modificado de acordo com o andamento do curso - as modificações serão comunicadas em sala e aqui no site).
10/8: Apresentação. Cartas e seus destinatários. Os indígenas e as artes verbais ameríndias na literatura brasileira. "Multimodalidade" (Cesarino) das poéticas indígenas.
Leituras sugeridas:
2) A Carta Guarani Kaiowá e o direito a uma literatura com terra e das gentes (Marília Librandi)
3) A "capacidade poética" dos índios, de Antonio Riserio
4) Who sings the Nation-State, de Judith Butler e Gayatri Spivak
5) Além da literatura, de Marcos Natali
6) Destinos de uma carta, de Silviano Santiago
7) Introdução de Iniciação à Literatura Brasileira (Resumo para principiantes), de Antonio Candido
8) Reflexões sobre os annaes historicos do Maranhão, de Gonçalves Dias (em Obras posthumas de A. Gonçalves Dias)
9) O índio antes do indianismo, de Alcmeno Bastos
17/8: "As canções emigram": os caminhos outros da palavra. A origem dos cantos Kisedjê. Metáforas no xamanismo marubo
Leituras obrigatórias:
1) A origem dos cantos, cap. 3 de Por que cantam os Kisêdjê - uma antropologia musical de um povo amazônico, de Anthony Seeger (Trad.: Guilherme Werlang. São Paulo: Cosac Naify, 2015). O livro completo pode ser baixado aqui
2) Montagem e formação do mundo nas artes verbais marubo, de Pedro Cesarino (em species - revista de antropologia especulativa, n. 1, 2015)
3) Song Paths: The Ways and Means of Yaminahua Shamanic Knowledge, de Graham Townsley
Leituras complementares:
1) Perder o espírito: a tradução como poética nas performances Kisêdjê, de Guilherme Gontijo Flores
2) Aprendendo sobre os diálogos cerimoniais Yanomami, de Jose Antonio Kelly (em species - revista de antropologia especulativa, n. 1, 2015)
3) A eficácia simbólica, de Claude Lévi-Strauss (cap. X de Antropologia estrutural. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cosac Naify, 2008)
4) Nobody is there to hear, de Dominique Buchillet
24/8: "Peles de imagem": lições de escrita. Escrita, imitação, canto e espelhos segundo um xamã yanomami
Leitura obrigatória:
1) "Palavras dadas", "cap 1. Desenhos de escrita", "cap 4. Os ancestrais animais", "cap 9. Imagens de forasteiros", "cap 12. Virar branco?", capítulos de A queda do céu - palavras de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert
2) "Lição de escrita", capítulo de Tristes trópicos, de Lévi-Strauss
Leituras complementares:
1) A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos, de Eduardo Viveiros de Castro
2) Utupë, cap 7. de Extramundanidade e sobrenatureza, de Marco Antonio Valentim (Desterro: Cultura e Barbárie, 2018)
3) Could sangama read? The origin of writing among the Piro of Eastern Peru, de Peter Gow.
4) Writing on Stone; Writing on Paper: Myth, History and Memory in NW Amazonia, de Stephen Hugh-Jones
31/08: Terra sem Mal. Mitos e cantos guarani. A origem da linguagem. Relação entre palavra, sopro e alma.
Leituras obrigatórias:
1) pp. 1-100 de Roça barroca, de Josely Vianna Baptista
2) A Fala Sagrada: MITOS E CANTOS SAGRADOS DOS íNDIOS GUARANI, organizado por Pierre Clastres
3) A PALAVRA NÃO-LINGUÍSTICA, A PALAVRA-FORÇA, trecho de O ITINERÁRIO DAS APARIÇÕES. AYVU RAPYTA E A PALAVRA DE LEÓN CADOGAN, de Kleyton Rattes
Leituras complementares:
1) “Nenhum rosto sem o outro”: a poética ameríndia e o devir-menor, de Ana Carolina Cernicchiaro
2) Ayvu Rapyta, Textos miticos de los Mbya-Guarani del Guaira , de León Cadogan (especialmente o último capítulo)
3) Terra sem Mal, de Hélène Clastres
7/9 - FERIADO
14/09: Todesfuge: o cantor e a fuga da morte: Mitos aikewara. Mito, ficção e história.
Leitura obrigatória:
1) Introdução, Cap. 1 e Cap. 2 de Aikewara: Esboços de uma sociocosmologia tupi-guarani, de Orlando Calheiros
(Recomenda-se também a leitura do Cap 4, Se'engara'e)
Leituras complementares:
1) Mitos e Mitopoiesis, de Peter Gow
2) A variação mítica como reflexão, de Oscar Saez
21/9 - O texto literário como (relação entre) sujeito(s). A questão da agência na arte (1)
Leituras obrigatórias:
1) Caps. 1 a 6 de Arte e agência, de Alfred Gell (para conseguir o texto, contactar o prof. por email)
Leitura complementar:
1) Phenomenology of reading, de Georges Poulet
2) La obra de arte literaria, de Roman Ingarden
28/9 - O texto literário como (relação entre) sujeito(s). A questão da agência na arte (2)
Leituras obrigatórias:
1) Caps. 7 a 9 de Arte e agência, de Alfred Gell (para conseguir o texto, contactar o prof. por email)
Leitura complementar:
1) Phenomenology of reading, de Georges Poulet
2) La obra de arte literaria, de Roman Ingarden
05/10 - "Pôr-no-sentido": arte huni kuin
Leituras obrigatórias:
1) Trilogia da percepção: desenho (kene), figura (dami), imagem (yuxin) e suas relações com o corpo, de Els Lagrou
2) Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas, de Els Lagrou
3) Aesthetics is a cross-cultural category?, em Key Debates in Anthropology, editado por Tim Ingold
4) Caminhando com dragões: em direção ao lado selvagem, de Tim Ingold, em Cultura, percepção e ambiente - diálogos com Tim Ingold
5) O sonho do nixi pae. A arte do MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin, de Amilton Mattos
Leitura complementar:
1) A rede de Vogel: armadilhas como obras de arte e obras de arte como armadilhas, de Alfred Gell
2) A escrita e os corpos desenhados, de Pedro Cesarino
3) Hawe dau tibuya – Aquele que vem se transformando de mirações, de Ibã Huni Kuin, Amilton Mattos e MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin
4) Trecho do livro-filme em preparação A travessia do Jacaré-Ponte, O Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU) de Ibã Huni Kuin e Amilton Mattos
5) Observações sobre o processo de patrimonialização dos kene huni kui, de Joaquim Maná, José Benedito Ferreira Kaxinawa, Marcos Matos e Paulo Roberto Ferreira
6) Por que canta o MAHKU:Movimento dos ArtistasHuni Kuin, de Ibã Huni Kuin e Amilton Mattos
7) Rã-txa hu-ni-ku-ĩ: a lingua dos caxinauás do Rio Ibuaçu affluente do Muru, de Capistrano de Abreu
Material de apoio:
1) Página do MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin
2) Inani e Banu -- Imagens da mulher huni-kuin (documentário)
12/10 - FERIADO
19/10: Perspectivismos: Perspectivismo ameríndio e o tema do encontro sobrenatural na mata. Subjetividade e ponto de vista na literatura
Leituras obrigatórias:
1) "Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", de Eduardo Viveiros de Castro (capítulo de A inconstância da alma selvagem)
2) "Os atos de apreensão do texto", capítulo (p.9-54) de O ato da leitura, v. 2, de Wolfgang Iser (para os interessados, o v. 1 encontra-se aqui)
Leituras complementares:
1) O PONTO DE VISTA NA FICÇÃO: O DESENVOLVIMENTO DE UM CONCEITO CRÍTICO, de NORMAN FRIEDMAN
2) O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi, de Tânia Stolze Lima
3) "Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa
4) Quase-evento: sobre a estoricidade da experiência literária, de Alexandre Nodari
5) A literatura como antropologia especulativa, de Alexandre Nodar
6) Variações especulativas sobre literatura e antropologia, de Alexandre Nodari
7) Alterocupar-se: obliquação e transicionalidade ontológica, de Alexandre Nodari
Material de apoio:
1) "A morte como quase-acontecimento", conferência de Eduardo Viveiros de Castro
26/10: Emplumando o canto (do) inimigo: os cantos do xamã e do guerreiro Araweté. Quem canta? Discursos citados nos cantos Araweté. Sobreposição de contextos/mundos nos cantos
Leituras obrigatórias:
1) Cap. VI, "A palavra alheia: o outro como música, e seus cantores" (pp. 526-605.), de Araweté: os deuses canibais, de Eduardo Viveiros de Castro. Obs.: as páginas 568 e 569, ausentes do scan, podem ser visualizadas aqui: p.568 | p.569
2) Capítulo 4: Peganĩ, de Música, morte e esquecimento na arte verbal Araweté, de Guilherme Orlandini Heurich
Leituras complementares:
1) Imanência do inimigo, de Eduardo Viveiros de Castro (capítulo de A inconstância da alma selvagem)
2) El Yo-memoria. Una nueva aproximación a los cantos chamánicos amerindios, de Carlo Severi
3) "Postulados da lingüística", de Deleuze e Guattari (em Mil platôs, v. 2)
4) As flores do Maɨ: forma e enquadramento nos cantos Araweté, de Guilherme Orlandini Heurich
5) Cantos e mercadorias, de Guilherme Orlandini Heurich (capítulo de Araweté: Um povo tupi da Amazônia, de Eduardo Viveiros, Camila de Caux e Guilherme Orlandini Heurich. 3a edição revista e atualizada. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2016).
6) Palavras canibais, de Antonio Risério
7) Emplumando a grande castanheira, de Álvaro Faleiros
02/11 - FERIADO
09/11: Etnopoética tradutória? Os trabalhos de Jerome Rothenberg e a questão da tradução das artes verbais indígenas
Leitura obrigatória:
1) Caps 2 e 3 (p. 90-143) de Peles de papel: caminhos da tradução poética das artes verbais ameríndias, de Jamille Pinheiro Dias
2) Introdução e 5 primeiros textos (incluindo o “tradução total”) - p. 5 a 63 de Etnopoesia no milênio, de Jerome Rothenberg
3) Cap 1 ("O encontro do mito e da ciência) de Mito e significado, de Lévi-Strauss
4) Tradução e perspectivismo, artigo de Helena Martins
Leituras complementares:
1) Learning to Listen: Oral History as Poetry, de Dennis Tedlock
2) Pontos de vista sobre a floresta amazônica: xamanismo e tradução, de Manuela Carneiro da Cunha
3) Virtualidade e equivocidade do ser nos xamanismos ameríndios, de Pedro Cesarino
4) Words and worlds: Ethnography and theories of translation, de John Leavitt
5) Línguas ameríndias: modos e caminhos da tradução, de Bruna Franchetto
6) OS INTÉRPRETES E A FORMAÇÃO DO BRASIL: OS QUATRO PRIMEIROS SÉCULOS DE UMA HISTÓRIA ESQUECIDA, de Dennys Silva-Reis & Marcos Bagno
7) BORN IN THE BLOOD: On Native American Translation, editado por Brian Swann
8) Voices from Four Directions: Contemporary Translations of the Native Literatures of North America, editado por Brian Swann
16/11 - FERIADO
23/11: "As palavras dos outros" (1): cantos xamânicos Marubo. "Multiposicionalidade" (Cesarino)
Leitura obrigatória:
1) Introdução, Parte I e Parte 2 de Oniska - poética do xamanismo na Amazônia, de Pedro Cesarino (aqui os anexos e a bibliografia)
Leituras complementares:
1) Introdução e cap. 1 de Quando a terra deixou de cantar - cantos da mitologia marubo (organizado por Pedro Cesarino)
2) De duplos e estereoscópios: paralelismo e personificação nos cantos xamanísticos ameríndios, de Pedro Cesarino
3) A voz falível - ensaio sobre as formações ameríndias de mundos, de Pedro Cesarino
4) Apontamentos para uma poética xamânica do traduzir, de Álvaro Faleiros
30/11: "As palavras dos outros" (2): cantos xamânicos Marubo. "Multiposicionalidade" (Cesarino)
Leitura obrigatória:
1) Parte 3 + Parte 4 e Epílogo de Oniska - poética do xamanismo na Amazônia, de Pedro Cesarino.
(aqui os anexos e a bibliografia)
2) "O canto do guerreiro", "O canto do Piaga", "Deprecação" + Introdução a Os timbiras, de Gonçalves Dias
Leituras complementares:
1) Introdução e cap. 1 de Quando a terra deixou de cantar - cantos da mitologia marubo (organizado por Pedro Cesarino)
2) De duplos e estereoscópios: paralelismo e personificação nos cantos xamanísticos ameríndios, de Pedro Cesarino
3) Apontamentos para uma poética xamânica do traduzir, de Álvaro Faleiros
4) Caps. 4 e 5 de Literaturas da floresta - textos amazônicos e cultura latino-americana, de Lúcia Sá
Sites:
1) Informações sobre os povos indígenas no Brasil: site do Instituto Sócioambiental
2) Biblioteca Digital Curt Nimuendajú línguas e culturas indígenas sul-americanas
Mais bibliografia
Os índios antes do Brasil, de Carlos Fausto
História dos índios no Brasil, organizado por Manuela Carneiro da Cunha
Mitos Indígenas Inéditos na obra de Curt Nimuendaju (104 mitos indígenas nunca publicados). organização de Eduardo Viveiros de Castro
The Shaman as a Maker of Worlds: Nelson Goodman in the Amazon, de Joana Overing
Cartografias do cosmos: conhecimento, iconografia e artes verbais entre os Marubo, de Pedro Cesarino
Ethnopoetics, oral-formulaic theory and editing texts, de D. Hymes
Escutar a escrita: por uma teoria literária ameríndia, de Marília Liibrandi-Rocha
Quimeras em diálogo - grafismo e figuração na arte indígena, organizado por Carlo Severi e Elsje Lagrou
El sendero y la voz, de Carlo Severi
O artista como etnógrafo, de Hal Foster
A SERPENTE DE CORPO REPLETO DE CANÇÕES: UM TEMA AMAZÔNICO SOBRE A ARTE DO TRANÇADO, de Aristoteles Barcelos Neto
Performance, recepção, leitura, de Paul Zumthor
An Amazonian myth and its history, de Peter Gow
Xamanismo, colonialismo e homem selvagem: um estudo sobre o terror e a cura, de Michael Taussig
Traduzindo tolo: “eu canto o que ela cantou que ele disse que...” ou “quando cantamos somos todas hipermulheres”, de Bruna Franchetto
BELEZA DESTA LÍNGUA: TEMPO NO NOME, de Bruna Franchetto
A lenda de Jurupari, coletado e redigido em nheengatu por Maximiano José Roberto e traduzido por Ermanno Stradelli
Do mito à lenda: o nascimento da palavra na aldeia dos Bianaca, de Patrice Bidou
Antes o mundo não existia: Mitologia dos antigos Desana-Kêhíripõrã, de Tõrãmũ Kêhíri e Umusí Pãrõkumu
Antes, o mundo não existia, de Aílton Krenak
Lendas em Nheêngatú e em Portuguez, de Brandão de Amorim
Literaturas da floresta - textos amazônicos e cultura latino-americana, de Lúcia Sá
Dos canibais, de Montaigne
“A antropofagia ao alcance de todos”, de Benedito Nunes (em: A utopia antropofágica, de Oswald de Andrade)
Vida e morte da Antropofagia, de Raul Bopp
O selvagem, de Couto de Magalhães
Coisas de idioma e folclore, de Raul Bopp