Vida, obra e sua importância para a arte do Paraná.
Nikollas Magnun Maciel Battu e Renata do Nascimento Henning.
“Eu acredito que o Paraná nesse período possui muitos jovens inteligentes e de talento, com boa vontade de realizar algo de novo e não há dúvida que teremos um resultado bastante positivo.”
- Theodoro De Bona (1904 – 1990)
IMAGEM 1: DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo Embap, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Atribuído à Cid Destefani.
Theodoro de Bona foi um grande artista e professor. Sua obra e seu trabalho no ensino da arte deixaram marcas no campo artístico paranaense. Como não poderia ser diferente, ambas as atividades desse artista também foram marcadas por práticas e artistas que o antecederam. Segundo Pierre Bourdieu, tais marcas são indícios do habitus, ou seja, conhecimentos já adquiridos, acumulados e anteriormente já estabelecidos para que, desta forma, o sujeito se situe e se oriente de maneira racional dentro do campus.(BOURDIEU, 1989, p. 59-73)
Segundo Adalice de Araujo, Theodoro de Bona pode ser apontado como um dos precursores, na área das artes plásticas, do modernismo no Paraná. (ARAUJO, 2006, p. 79)
Theodoro de Bona nasceu em 11/06/1904 na cidade de Morretes/PR, e se transferiu aos oito anos de idade para cidade de Curitiba/PR para morar com seu tio, Arcângelo De Bona, que o acolheu após a morte do pai, Antônio De Bona, no ano de 1912 (sua mãe, Cezira Bertazzoni, falecera um ano antes). Em Curitiba, estudou no colégio Bom Jesus, onde desde cedo revelou uma vocação para o desenho.
Segundo o documentário DE BONA - Caro Nome . Direção: Werner & Willy Schumann. Narração: José Wilker. Edição: Eduardo Pioli Alberti (filme vencedor do Premio Fiat 1991), nesse período foi aconselhado para estudar pintura com Gina Bianchi, conhecida artista curitibana da época. Segundo relatos do próprio De Bona, a pessoa responsável por lhe inserir no mundo artístico foi Alexandre Mei, um italiano vizinho de seu tio, Arcângelo (PILOTTO, 1968, p. 11).
Alexandre Mei conhecia artistas de renome como João Ghelfi, e comentou com o próprio sobre o talento para o desenho e pintura do jovem De Bona. Segundo Erasmo Pilotto, quando Ghelfi visitou o ateliê do De Bona, o aconselhou a procurar Alfredo Andersen: “Se você quer orientação, procure o Andersen porque ele o encaminhará”. (PILOTTO, 1968, p. 11)
IMAGEM 2: DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo Embap, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Atribuído a Cid Destefani
IMAGEM 3: DE BONA. Theodoro. Pintor Paranaense.
Assim, durante quatro anos, de 1922 a 1926, Theodoro de Bona foi aluno de pintura de Andersen em seu atelier escola. Esta foi uma experiência marcante na trajetória de De Bona, pois os ensinamentos de Andersen exerceram grande influência em seu trabalho artístico e, posteriormente também como professor de pintura, ao ponto dele ser reconhecido como um dos discípulos de Alfredo Andersen.
Para Adalice de Araujo se Andersen foi considerado o Pai da pintura paranaense, Theodoro De Bona pode ser considerado um dos artistas precursores do modernismo no Paraná, não só por ter aberto o caminho para a arte paranaense, mas também pelo impacto que suas obras causaram. (ARAUJO, 2006, p. 79 e 266)
Segundo Erasmo Pilotto, De Bona conseguiu amadurecer sua pintura sem, no entanto, afrontar seu mestre, que considerava como um pai. (PILOTTO, 1968, p. 18)
IMAGEM 4 - DE BONA. Theodoro. Pinheiros, Goma de laca sobre tela. 67x 87 cm. 1979. Coleção Clube Curitibano
Diferentemente de De Bona, o pintor Lange de Morretes, que também era discípulo de Andersen, segundo Maria José Justino, desentendeu-se com seu mestre e discordava de tudo que ele era e fazia. Em um depoimento que fez em 27 de julho de 1979, De Bona comentou sobre a relação com Langue estava desgastada também para Andersen:
“O mestre, por sua vez, já não se dava com Lange, apesar de ter sido seu pai (...)”. (JUSTINO, 1989, p. 16)
Apesar de a relação entre mestre e discípulo não estar em um bom momento, Langue e João Turin foram juntos conversar com Andersen, para que o mestre, com toda a sua influência, fosse falar com o Governador Caetano Munhoz da Rocha para que o Estado do Paraná custeasse uma bolsa estudos para De Bona seguir se desenvolver na arte. Ao relembrar desse momento De Bona contou a conversa que teve com seu mestre para ter apoio para viajar:
"Então o Langue e o Turin procuraram o Andersen, pedindo para que ele fosse junto falar com o Governador. O Andersen, que já estava meio encrencado com o Lange, não admitiu. Então mandou-me chamar pelo Taborda Junior, o Tabordinha: - O velho quer falar com você, ele está meio zangado com você. Eu tinha muito respeito pelo velho, mas fui disposto a discutir o caso. Cheguei lá, o Andersen me recebeu, me fez sentar, aquele negócio… [Andersen falou:] Eu soube que o senhor quer ir estudar na Europa, não sei aonde, ir pro Rio. O senhor é muito moço pra ir, não sei o que mais... E o que o senhor pensa que é a pintura? A pintura não é o que está por aqui por enquanto. Você tem que amadurecer para depois se movimentar. Depois, vai sem dinheiro, como é que você pensa que aquilo lá é? Enfim, Andersen não concordou. Aí então eu respondi: Olha professor, não se trata de eu não saber o que é pintura. Para mim o senhor é um grande pintor, etc., mas o fato é que eu quero mesmo é enfiar a cara, para saber mesmo o que estou fazendo." (JUSTINO, 1989, p. 16)
João Turin e Langue de Morretes, depois de terem visto um quadro exposto numa loja de luxo em Curitiba, falaram que De Bona devia ir para Europa ou pro Rio de Janeiro se aprimorar como pintor. De Bona, ao conversar com Andersen, ouve de seu mestre que ainda era muito moço para tamanha aventura.
Porém, decidido a se encontrar como pintor, e com a ajuda de uma bolsa de estudos dada pelo estado do Paraná e pelo município de Morretes, (adquirida pela ajuda e esforços de Turin e Lange de Morretes) ele viaja, planejando uma estadia de dois anos em Veneza, onde, segundo Adalice Araújo, acaba morando por quase 10 anos, sendo 8 deles custeados pelo seu próprio trabalho como pintor.(ARAUJO, 2012, p. 773)
IMAGEM 5 - DE BONA. Theodoro. Primeiro estudo feito na Academia de Veneza. Óleo sobre tela, 45x76cm, 1927. Coleção Particular
De Bona partiu a Veneza, mesmo assim, em 1927. Diante de tantas possibilidades na Europa, ele escolheu Veneza, e por muitas que fossem as razões, fato é que escolheu a cidade em que a pintura sempre esteve relacionada ao colorismo, onde se tinha a luz como uma vitória. (PILOTTO, 1968, p. 29)
Chegando lá, perguntou o que se estava fazendo de novo na pintura; onde se estava fazendo e onde podia ver a “arte do hoje”. O novo era o que ele queria e foi no Palácio Pesaro e na Galeria de Arte Moderna que encontrou.
Ele entrou na Academia de Veneza, através de uma prova de desenho de modelo vivo. Foi nessa ocasião que, segundo Erasmo Pilotto, o professor Vicenzo De Stefani, deu palavras de aprovação do modo como ele havia conduzido seu trabalho, enchendo De Bona de orgulho pelos ensinamentos de seu mestre, Andersen. (PILOTTO, 1968, p. 22)
Para Pilotto, em Veneza teve contato com vários movimentos, mas procurou se cultivar como artista, formar mentalidade artística e se encontrar a fim de ter uma personalidade, pois para De Bona esses três pontos eram muito importantes: conhecimento da arte, domínio técnico e expressão pessoal. (PILOTTO, 1968, p. 22-26)
IMAGEM 6 - DE BONA. Theodoro. Cafoscari. Óleo sobre cartão 60x50cm, 1928. Coleção Particular.
De Bona admirava Cézanne e como ele construía suas obras com tons; a estrutura com a cor; a importância da luz. Segundo de Bona: “Cezane é a pintura outra vez pintura, a pintura somente pintura, a construção, a estrutura com a cor, a importância de luz. Quando a cor ostenta a mais rica das riquezas, a forma atinge a máxima opulência.” (PILOTTO, 1968, p. 27)
Em 1936, retorna ao Brasil, e, alguns meses depois, em 1937, De Bona realiza uma exposição individual com 120 telas. Sua pintura começa a ser vista como avançadíssima para a época. Apesar do sucesso de sua exposição, não havia uma compensação financeira.
"Minha situação financeira ía pifando. (...) O Público não entendia de arte. Então os pintores medíocres que faziam quadros ‘bonitinhos’ vendiam, e a gente que vinha com quadros modernos, de uma arte já avançada, revolucionária, uma pintura que eles não entendiam, não conseguíamos vender nada. (...) Nessa exposição consegui vender um só quadro, relatou De Bona." (ARAUJO, 2012, p. 773)
IMAGEM 7 - DE BONA. Theodoro. Estudo Nu. Óleo sobre tela 83,5x96cm, 1930. Coleção Particular
Desgostoso com a sua recepção e retorno financeiro em sua terra natal, De Bona vai expor em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1940, fixa residência no Rio de Janeiro onde se casa com Argentina Turin, sobrinha do escultor João Turin. Argentina De Bona relata no documentário De Bona - Caro Nome (1990) que apesar de todas as dificuldades, De Bona manteve sua família exclusivamente da sua arte e da sua pintura.
O reconhecimento merecido da obra de De Bona pelo Paraná ocorre através da encomenda de Munhoz da Rocha de “Instalação da Província do Paraná”, atualmente no Palácio Iguaçu e a encomendada feita pelo então prefeito Algacir Mader, “Fundação de Curitiba”, atualmente no Colégio Estadual do Paraná.
Segundo Adalice Araujo, “De Bona é hoje, como paisagista, o 'melhor representante do objetivismo visual no Paraná', trazendo dramaticidade aos temas mais simples, como festas domingueiras na colônia, manhãs de inverno, campos e pinheirais." (ARAUJO, 2006, p.54)
IMAGEM 10 - DE BONA. Theodoro. Paisagem de Morretes. Óleo sobre tela. 75x65 cm. 1969. Coleção Prefeitura Municipal de Curitiba.
IMAGEM 11 - DE BONA. Theodoro. Amplo Horizonte. Óleo sobre tela, 130x170cm. 1969. Col. Vilson Deconto.
IMAGEM 12 - DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
Apesar de distante, nunca perdeu seu vínculo com Curitiba. Ele foi um dos criadores do Salão Paranaense de Belas Artes em 1944. Com a criação da Escola de Música e Belas Artes do Paraná - EMBAP em 1948 (escola, a qual, foi um dos fundadores tendo isso registrado em documentos oficiais como a "Folha de registro de funcionário", 1952-1962, pasta de Theodoro de Bona, Arquivo Morto da Escola de Música e Belas Artes do Paraná-Campus I da UNESPAR. Acesso em: 10/08/2022), De Bona foi convidado para lecionar as aulas de pintura. Quando o momento chega, ele se vê impossibilitado de assumir o cargo devido a outros compromissos, sendo substituído por Estanislau Tranple.
De Bona retorna à Escola de Música e Belas Artes em 1952 como professor titular de pintura, cargo que ocupa até 1962 (Folha de registro de funcionário, 1952, pasta de Theodoro de Bona, Arquivo Morto da Escola de Música e Belas Artes do Paraná-Campus I da UNESPAR). Neste mesmo ano, 1962, De Bona faz um requerimento para assumir o cargo de professor de desenho, já que ocupava apenas a cadeira de pintura, e, ainda no ano de 1962, recebe a resposta assumindo a cadeira de desenho e permanecendo até 1968 (Folha de registro de funcionário, 1962, pasta de Theodoro de Bona, Arquivo Morto da Escola de Música e Belas Artes do Paraná-Campus I da UNESPAR).
Em 02/09/1966, realiza uma excursão com estudantes e alguns professores para Ouro Preto - MG com retorno em 11/09/1966. A excursão foi registrada em um relatório em 15/09/1966. Ao final do relatório diz:
IMAGEM 13 - DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
"Quanto ao aproveitamento e da utilidade da excursão pelos alunos do Ramo de Belas Artes da Escola, devo dizer que foi dos melhores possíveis, porque embora emita eu este conceito bastante tarde da minha carreira de artista pintor, é com minha experiência de 10 anos de estudos na Europa e mais de 20 anos nos meios artísticos do Rio de Janeiro que, sou agora do parecer que, para um estudante brasileiro da Belas Artes, uma visita a Ouro Preto tem a importância, talvez mais do que qualquer outro ambiente no Brasil, a base da arte verdadeiramente brasileira." (APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO - 15/09/1966, pasta Theodoro de Bona, arquivo morto da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus I da UNESPAR)
De Bona pintou a galeria de Ex-Diretores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
IMAGEM 14 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Osvaldo Pilotto. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 15 - DE BONA, Theodoro. Retrato de David Carneiro. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 16 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Fernando Azevedo. Óleo sobre tela. 50,5x40,5 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 17 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Orlando S. Pereira. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 18 - DE BONA, Theodoro. Retrato de João Ramalho. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1971. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 19 - DE BONA, Theodoro. Auto-Retrato. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 20 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Henriqueta P. Monteiro Garcez. Óleo sobre tela. 50x41 cm. Sem data. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
De Bona elaborava seus planos de ensino todos a mão.
IMAGEM 21 - Programa da cadeira de Desenho. 1970. Pasta de Theodoro de Bona. Arquivo Morto da UNESPAR, Campus I-Curitiba-EMBAP
IMAGEM 22 - Programa da cadeira de Pintura. 1972. Pasta de Theodoro de Bona. Arquivo Morto da UNESPAR, Campus I-Curitiba-EMBAP.
IMAGEM 23 - Programa da cadeira de Pintura. 1972. Pasta de Theodoro de Bona. Arquivo Morto da UNESPAR, Campus I-Curitiba-EMBAP.
Tendo tudo escrito, os documentos foram datilografados para registro na EMBAP da seguinte forma:
Em 20/08/1970, pelo DECRETO N° 20865-DO N°118 é designado para direção da EMBAP se mantendo no cargo até 1974. (1970, pasta de Theodoro de Bona, Arquivo Morto da Escola de Música e Belas Artes do Paraná-Campus I da UNESPAR.)
IMAGEM 24 - DE BONA, Theodoro como diretor na comemoração de 25 anos da fundação Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
Em 1973 realiza uma grande festa para comemorar o 25° aniversário da Escola De música e Belas Artes do Paraná
IMAGEM 25 - Theodoro de Bona - Missa comemorativa ao 25° aniversário da fundação EMBAP na Catedral Metropolitana de Curitiba, 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 26 - Theodoro De Bona - Homenagem póstumas no cemitério aos falecidos colaboradores da EMBAP. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 27 - Fernando Calderari, João Ramalho, Theodoro De Bona. Exposição e coquetel na Belas Artes nas festividades dos 25 anos da fundação. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 28 - DE BONA, Theodoro. Celebração dos 25 anos da EMBAP. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 29 - Theodoro De Bona junto das professoras da EMBAP no aniversário de 25 anos da fundação. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 30 - Theodoro De Bona junto dos professores da EMBAP no aniversário de 25 anos da fundação. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
Chegando a idade, De Bona recebeu muitas encomendas, ao ponto de ter que recusá-las, de tantas que eram. Com uma boa estabilidade financeira, quis presentear sua cidade natal, doando toda uma Via Sacra, com quatorze estações, para a Igreja de Nossa Senhora do Porto em Morretes. Na Estação XIV, retrata com carinho, a figura do conhecido Padre Walter Zimouski.
Na 12° tela, “Jesus morre na cruz”, ele insere um autorretrato como expressão de todo o fervor religioso que o acompanhou ao longo de sua vida. Na imagem ao lado, De Bona aparece bem na esquerda, ao lado da figura de vestes listrada.
Em 1981 recebe o titulo de Cidadão Honorário de Curitiba, outorgado pela Câmara Municipal. Em 1983, recebe Comenda Honorífica da Ordem do Mérito da República Italiana, no grau de Cavalieri Officiale, título oferecido como meio de recompensar aos serviços prestados à nação italiana no domínio das belas-artes.
IMAGEM 31 - DE BONA. Theodoro. Via Sacra: 12ª estação: Jesus Morre na Cruz. Óleo sobre tela 135x100cm. 1977/1978. Paróquia N.S do Porto, Morretes
Imagem 32 - DE BONA, Theodoro. Pintor paranaense.
Em 1985, pinta sua última tela: Volta da Pesca. Obra que ficou inacabada e sem assinatura.
O mestre Theodoro De Bona falece em 20 de setembro de 1990.
De Bona - Caro Nome
De Bona - Caro Nome (1990). Documentário dirigido por Werner & Willy Schumann com narração de José Wilker e edição de Eduardo Pioli Alberti. Duração: 30 minutos. Filme vencedor do Premio Fiat 1991.
DOCUMENTÁRIO
De Bona - Caro Nome (1990). Documentário dirigido por Werner & Willy Schumann com narração de José Wilker e edição de Eduardo Pioli Alberti (filme vencedor do Premio Fiat 1991). (30 minutos).
De Bona - Caro Nome: https://www.youtube.com/watch?v=mSwVc3KxqdI&t=285s Acessado: 14/07/2022
Vídeo retirado do canal Eduardo Pioli Alberti: https://www.youtube.com/user/eduardopalberti
REFERÊNCIAS PARA DE BONA COMO PROFESSOR E DIRETOR
Pasta Theodoro de Bona, arquivo morto da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus I da UNESPAR. Acesso em: 08/08/2022
Acervo da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022 e 23/08/2022.
REFERÊNCIAS DE TEXTOS
BORDIEU, Pierre. O poder Simbólico. Portugal. Difel. 1989
PILOTTO. Erasmo. Th. De Bona. Curitiba, 1968
ARAUJO, Adalice Maria de. Dicionário das Artes Plásticas no Paraná. Vol. I. Curitiba: Edição do autor. 2006
ARAUJO, Adalice Maria de. Dicionário das Artes Plásticas no Paraná. Vol. II. Curitiba: Edição do autor. 2012.
JUSTINO. Maria José. De Bona: um exercício de criação. Curitiba, Scientia ET Labor, 1989.
REFERÊNCIAS DE IMAGENS
IMAGEM 1 - DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo Embap, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Atribuído à Cid Destefani. Acesso em: 23/08/2022.
IMAGEM 2 - DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo Embap, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Atribuído à Cid Destefani. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 3 - BONATTO. Maria Luiza Araujo. De Bona: um precursor do modernismo na arte paranaense. Monografia (Especialização em História da Arte do século XX). 2004. Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba, 2004.
IMAGEM 4- DE BONA. Theodoro. Pinheiros, Goma de laca sobre tela. 67x 87 cm. 1979. Coleção Clube Curitibano. In: CASILLO. Regina de Barros Correia. Pintores da Paisagem Paranaense. Secretaria de Cultura: Solar do Rosário. Curitiba. 2005.
IMAGEM 5- DE BONA. Theodoro. Primeiro estudo feito na Academia de Veneza. Óleo sobre tela, 45x76cm, 1927. Coleção Particular. In: MUSEU Oscar Niemayer. Theodoro de Bona em Veneza. Governo do Estado do Paraná. Curitiba: MON/PR.
IMAGEM 6 - DE BONA. Theodoro. Cafoscari. Óleo sobre cartão 60x50cm, 1928. Coleção Particular. In: MUSEU Oscar Niemayer. Theodoro de Bona em Veneza. Governo do Estado do Paraná. Curitiba: MON/PR. 2004.
IMAGEM 7 - DE BONA. Theodoro. Estudo Nu. Óleo sobre tela 83,5x96cm, 1930. Coleção Particular. In: MUSEU Oscar Niemayer. Theodoro de Bona em Veneza. Governo do Estado do Paraná. Curitiba: MON/PR. 2004.
IMAGEM 8 - DE BONA. Theodoro. Fundação de Curitiba. Óleo sobre tela, 260x460cm, 1948. Colégio Estadual do Paraná. Acervo Pinacoteca. In: https://www.cep.pr.gov.br/Noticia/PINACOTECA-DO-CEP-Theodoro-de-Bona Acessado: 03/05/2022.
IMAGEM 9 - DE BONA. Theodoro. Instalação da Província do Paraná. Óleo sobre tela, 800x334cm. Acervo Palácio Iguaçu. In: https://www.curitiba.pr.leg.br/informacao/noticias/a-camara-e-a-emancipacao-politica-do-parana-em-1853 Acesso: 14/07/2022.
IMAGEM 10 - DE BONA. Theodoro. Paisagem de Morretes. Óleo sobre tela. 75x65 cm. 1969. Coleção Prefeitura Municipal de Curitiba. In: CASILLO. Regina de Barros Correia. Pintores da Paisagem Paranaense. Secretaria de Cultura: Solar do Rosário. Curitiba. 2005.
IMAGEM 11 - DE BONA. Theodoro. Amplo Horizonte. Óleo sobre tela, 130x170cm. 1969. Col. Vilson Deconto. In: CASILLO. Regina de Barros Correia. Pintores da Paisagem Paranaense. Secretaria de Cultura: Solar do Rosário. Curitiba. 2005.
IMAGEM 12 - DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 13 - DE BONA, Theodoro. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 14 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Osvaldo Pilotto. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 15 - DE BONA, Theodoro. Retrato de David Carneiro. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 16 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Fernando Azevedo. Óleo sobre tela. 50,5x40,5 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 17 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Orlando S. Pereira. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR.
IMAGEM 18 - DE BONA, Theodoro. Retrato de João Ramalho. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1971. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 19 - DE BONA, Theodoro. Auto-Retrato. Óleo sobre tela. 50x40 cm. 1969. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 20 - DE BONA, Theodoro. Retrato de Henriqueta P. Monteiro Garcez. Óleo sobre tela. 50x41 cm. Sem data. Acervo EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 21 - Programa da cadeira de Desenho. 1970. Pasta de Theodoro de Bona. Arquivo Morto da UNESPAR, Campus I-Curitiba-EMBAP. Acesso em: 08/08/2022.
IMAGEM 22 - Programa da cadeira de Pintura. 1972. Pasta de Theodoro de Bona. Arquivo Morto da UNESPAR, Campus I-Curitiba-EMBAP. Acesso em: 08/08/2022.
IMAGEM 23 - Programa da cadeira de Pintura. 1972. Pasta de Theodoro de Bona. Arquivo Morto da UNESPAR, Campus I-Curitiba-EMBAP. Acesso em: 08/08/2022.
IMAGEM 24- DE BONA, Theodoro na comemoração de 25 anos da fundação Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em 12/08/2022.
IMAGEM 25 - Missa comemorativa ao 25° aniversário da fundação EMBAP na Catedral Metropolitana de Curitiba, 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 26 - Theodoro De Bona - Homenagem póstumas no cemitério aos falecidos colaboradores da EMBAP. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 12/08/2022.
IMAGEM 27 - Fernando Calderari, João Ramalho, Theodoro De Bona. Exposição e coquetel na Belas Artes nas festividades dos 25 anos da fundação. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em 12/08/2022.
IMAGEM 28 - DE BONA, Theodoro. Celebração dos 25 anos da EMBAP. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 23/08/2022.
IMAGEM 29 - Theodoro De Bona junto das professoras da EMBAP no aniversário de 25 anos da fundação. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 23/08/2022.
IMAGEM 30 - Theodoro De Bona junto dos professores da EMBAP no aniversário de 25 anos da fundação. 1973. Fotografia do Acervo da EMBAP, Campus I de Curitiba da UNESPAR. Acesso em: 23/08/2022.
IMAGEM 31 - DE BONA. Theodoro. Via Sacra: 12ª estação: Jesus Morre na Cruz. Óleo sobre tela 135x100cm. 1977/1978. Paróquia N.S do Porto, Morretes. In: JUSTINO. Maria José. De Bona: um exercício de criação. Curitiba, Scientia ET Labor, 1989.
IMAGEM 32 - DE BONA, Theodoro. Pintor paranaense. https://www.comunicacao.pr.gov.br/Noticia/Conheca-Theodoro-de-Bona-autor-de-Instalacao-da-Provincia-do-Parana.://www.comunicacao.pr.gov.br/Noticia/Conheca-Theodoro-de-Bona-autor-de-Instalacao-da-Provincia-do-Parana. Acesso em: 30/06/2022.