Nesta parte da Primeira Sessão, vamos contextualizar e interiorizar as chamadas que a Igreja, a Congregação e a Sociedade nos fazem hoje sobre a importância da pessoa. O cuidado da "humanidade" é imprescindível para recuperar os vínculos que as pessoas perderam com atitudes de indiferença, divisão e interesses pessoais. É bom olhar para nós mesmos, para o nosso entorno mais próximo e tornarmo-nos agentes de mudança.
Seguiremos o método: LEIO-VEJO-OUÇO. Após cada um destes pontos, encontraremos uma pergunta desafio que poderemos trabalhar primeiro pessoalmente e, de seguida, partilhar as respostas em grupo.
Para o desenvolvimento desta parte, temos quatro tipos de textos:
Bíblia
Igreja
Padre Usera
Congregação
Sociedade
Texto 1
Porque, em última análise, «a terra é do Senhor» (Sal 24,1), a ele pertence «a terra e tudo o que nela existe» (Dt 10,14). Por isso, Deus nega qualquer pretensão de propriedade absoluta: «A terra não pode ser vendida definitivamente porque a terra é minha, e vós sois estrangeiros e hóspedes na minha terra» (Lv 25,23).
Texto 2
«Se vires caído no caminho o jumento ou o boi do teu irmão, não fiques indiferente: ajuda-o a levantar o animal [...] Quando encontrares no caminho um ninho de ave numa árvore ou no chão, e estiver a mãe deitada sobre os filhotes ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhos» (Dt 22,4.6).
Texto 3
«Os poderosos das nações dominam-nas como senhores absolutos, e os grandes oprimem-nas com o seu poder. Que não seja assim entre vós, mas quem quiser ser grande seja o vosso servo» (Mt 20,25-26).
Texto 4
“Que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. Sede afetuosos uns para com os outros no amor fraterno; adiantai-vos uns aos outros na estima mútua. Não sejais preguiçosos na vossa dedicação; deixai-vos inflamar pelo Espírito; entregai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Partilhai com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros.
Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por vós próprios. Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. Tanto quanto for possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis por vós próprios, caríssimos; mas deixai que seja Deus a castigar, pois está escrito: É a mim que compete unir,
Eu é que hei-de retribuir, diz o Senhor. Em vez disso, se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber; porque, se fizeres isso, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”(Rom 12,8-21).
PERGUNTAS:
A terra é definitivamente do Senhor. Qual é o lugar de Deus no meu Colégio ou centro educativo e na minha vida?
O que é o cuidado num Colégio ou Centro Educativo? Porque é importante cuidar e cuidar dos outros?
Podemos ser cuidados na escola ou num centro educativo? Como nos sentimos quando nos preocupamos pelos outros? alunos, colegas...
Como acolhemos aqueles que cuidam de nós?
Sentes-te responsável pela educação dos alunos no cuidado da Terra para o bem comum?
O cuidado da pessoa é um fator primordial da dignidade humana. Porquê?
Texto 1
O Catecismo ensina: "A interdependência das criaturas é querida por Deus. O sol e a lua, o cedro e a flor, a águia e o pardal, as inúmeras diversidades e desigualdades significam que nenhuma criatura se basta a si mesma; elas existem em dependência umas das outras, para se complementarem e servirem mutuamente."
Texto 2
Esta hermana clama por el daño que le provocamos a causa del uso irresponsable y del abuso de los bienes que Dios ha puesto en ella. Hemos crecido pensando que éramos sus propietarios y dominadores, autorizados a expoliarla. La violencia que hay en el corazón humano, herido por el pecado, también se manifiesta en los síntomas de enfermedad que advertimos en el suelo, en el agua, en el aire y en los seres vivientes. [LT, 2]
Texto 3
A sociedade hodierna não encontrará solução para o problema ecológico, se não revir seriamente o seu estilo de vida. Em muitas partes do mundo, ela mostra-se propensa ao hedonismo e ao consumismo e permanece indiferente aos danos que deles derivam. Como já observei, a gravidade da situação ecológica revela quanto é profunda a crise moral do homem. Se faltar o sentido do valor da pessoa e da vida humana, dá-se o desinteresse pelos outros e pela terra. A austeridade, a temperança, a disciplina e o espírito de sacrifício devem conformar a vida de todos os dias, a fim de que não se verifique para todos o constrangimento a suportar as consequências negativas da incúria de alguns poucos.
Há uma necessidade urgente, pois, de educação para a responsabilidade ecológica: responsabilidade em relação a si próprio, responsabilidade em relação aos outros e responsabilidade em relação ao ambiente. E trata-se de uma educação que não pode basear-se simplesmente no sentimento ou sobre uma mal definida veleidade. O seu fim não pode ser ideológico nem político e a maneira de a estruturar não pode apoiar-se na rejeição do mundo moderno, nem num vago desejo de retornar ao « paraíso perdido ». A educação autêntica para a responsabilidade implica uma verdadeira conversão na maneira de pensar e no comportamento. [João Paulo II, XXIII Jornada Mundial da Paz, 1990]
Texto 4
A educação ambiental (…) tende também a recuperar os distintos níveis de equilíbrio ecológico: o interior consigo mesmo, o solidário com os outros, o natural com todos os seres vivos, o espiritual com Deus. A educação ambiental deveria predispor-nos para dar este salto para o Mistério, do qual uma ética ecológica recebe o seu sentido mais profundo. Além disso, há educadores capazes de reordenar os itinerários pedagógicos duma ética ecológica, de modo que ajudem efetivamente a crescer na solidariedade, na responsabilidade e no cuidado assente na compaixão.. (L.S. 210)
Texto 5
Esta conversão comporta várias atitudes que se conjugam para ativar um cuidado generoso e cheio de ternura. Em primeiro lugar, implica gratidão e gratuidade, ou seja, um reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai, que consequentemente provoca disposições gratuitas de renúncia e gestos generosos, mesmo que ninguém os veja nem agradeça (…) Implica ainda a consciência amorosa de não estar separado das outras criaturas, mas de formar com os outros seres do universo uma estupenda comunhão universal. (…) Além disso a conversão ecológica, fazendo crescer as peculiares capacidades que Deus deu a cada crente, leva-o a desenvolver a sua criatividade e entusiasmo para resolver os dramas do mundo, oferecendo-se a Deus «como sacrifício vivo, santo e agradável» (Rm12, 1). (Rm 12,1). (L.S. 220)
PERGUNTAS:
Como cuido nas minhas relações e ações diárias?
Compreendo e assumo as implicações e impactos do que faço ou deixo de fazer em todas as dimensões (no cuidado da minha relação com Deus, no cuidado de mim mesmo, dos outros e da casa comum)?
Que cuidados devo melhorar e aprimorar mais?
Texto 1. Como as irmãs devem cuidar de si mesmas e cuidar da educação
“Não ensinem por rotina. Estudem o caráter e capacidade de cada menina e sejam engenhosas para falar ao seu coração, à sua cabeça. Sem deixar de ser amáveis com todas, apliquem o devido corretivo às indisciplinadas e desobedientes, mas sem as magoar nem humilhar, e nunca falando com calor e ira." (Regras. Artigo 9,2).
"Não cansem mais do que o necessário a memória das meninas. Não as façam aprender de cor coisas que não compreendem e que não tenham explicado antes. E quando não compreenderem de uma maneira, tenham muita bondade e paciência para explicar de outra forma, até que compreendam." (Regras. Artigo 9,4).
"As professoras devem evitar repreender-se ou corrigir-se mutuamente na presença das alunas. Devem sempre tratar-se umas às outras com muito respeito, especialmente na presença das suas discípulas e de estranhos." (Regras. Artigo 9,7).
Texto 2. Cuidado às Irmãs e às meninas
Fala muito pouco e isso com muita doçura e amabilidade para com todos, sejam de dentro ou de fora da casa.
Quando deres alguma ordem, fá-lo mais como quem pede ou solicita um favor do que como Superiora. Isso tem um grande efeito entre os subordinados, pois apreciam muito a consideração com que são tratados.
Quando tiveres necessidade de repreender, antes de o fazer, pondera muito bem e até consulta D. Félix. É melhor deixar algo por corrigir do que arriscar cometer alguma injustiça, causando desgostos a alguém inocente, seja ou não da casa.
Se alguma Irmã ou outra pessoa se alterar contigo ou te faltar ao respeito, não te alteres tu, nem faltes também. E mais, nem sequer demonstres estar incomodada. Pensa muito bem antes de dizer ou fazer qualquer coisa.
Carta à madre Margarita
Texto 3. Cuidado integral de todos
O principal objetivo da Sociedade deve ser:
Proteger as crianças de todas as raças, classes e condições desta ilha contra a ignorância, o abandono, a miséria, as doenças, os maus-tratos, as especulações gananciosas e os exemplos de imoralidade, utilizando os meios mais adequados, especialmente através de uma educação sólida e religiosa.
Acolher, alimentar, vestir, educar, instruir, defender e facilitar assistência médica e medicamentosa às crianças que se encontrem em completa orfandade e abandono, tendo em conta as suas aptidões individuais e os recursos que a Sociedade possa dispor.
Manter estas crianças sob a sua proteção e amparo até que tenham concluído a sua educação e sejam capazes de garantir o seu sustento por si mesmas, ou até que cesse o estado de desamparo em que se encontravam por qualquer outro motivo.
Regulamento da Sociedade Protetora de Crianças de Cuba, artigo 2
PERGUNTAS:
Os textos do nosso padre Usera emanam uma sensibilidade evangélica extraordinária em relação às necessidades dos outros, uma sensibilidade marcada pelo cuidado e por ações concretas adaptadas à realidade dos outros. Como escola, estamos a atualizar as nossas ações para promover um cuidado integral de nossos alunos/as?
O padre Usera também aponta um caminho ideal para o cuidado entre as irmãs, que poderia muito bem servir para o cuidado que devemos dispensar uns aos outros. Como é que esse cuidado próprio da nossa espiritualidade é exercido na nossa comunidade educativa entre as irmãs, entre os leigos e entre irmãs-leigos?
Texto: XVI Capítulo Geral
Cinco convites:
O Espírito nos impulsiona ao cuidado da pessoa. Viver com alegria a experiência do amor de Deus através de uma espiritualidade transformadora e encarnada para ser sal e luz. [Referências para aprofundar, XVI Capítulo Geral, nn. 59, 60 e 61]
O Espírito nos impulsiona ao cuidado da fraternidade. Humanizar as estruturas comunitárias, tornando-as abertas e flexíveis, respondendo às necessidades das irmãs e promovendo a fraternidade, a disponibilidade para a missão e a realização da missão em comunhão. [Referências para aprofundar, XVI Capítulo Geral, nn. 62, 63 e 64]
O Espírito nos impulsiona ao cuidado da missão. Harmonizar os recursos humanos - irmãs e leigos em missão partilhada - e tomar as decisões necessárias para anunciar o Evangelho em fidelidade ao Carisma. [Referências para aprofundar, XVI Capítulo Geral, nn. 62 e 63]
O Espírito nos impulsiona ao cuidado da missão carismática. O Carisma é um dom de Deus para a Igreja. Os nossos irmãos leigos são chamados a seguir Jesus vivendo o carisma "Amor de Deus". [Referências para aprofundar, XVI Capítulo Geral, nn. 64, 65, 66 e 67]
O Espírito nos impulsiona a uma liderança para o cuidado. Fortalecer uma liderança sinodal, com estilo simples, aberto e participativo; capaz de animar a vida em todos os níveis e cuidar da fragilidade; fraterna e servidora, animadora de comunidades em saída. [Referências para aprofundar, XVI Capítulo Geral, nn. 68 e 69]
PERGUNTAS:
Como é vivido o "cuidado da pessoa" na escola? Quais foram os êxitos alcançados e quais são os desafios que ainda estão por superar?
As estruturas da nossa escola e instituição são fraternas? De que forma são fraternas? Que ações deveríamos implementar para torná-las mais fraternas?
Cuidar da missão implica partilhar uma missão e uma visão concreta sobre as obras. O corpo docente participa numa visão estratégica (onde estamos e para onde vamos) do centro?
Na nossa escola, como é promovida a participação dos leigos na missão carismática? Existe uma leitura atualizada do carisma adaptada à nossa realidade (contexto social, realidade familiar, visões dos leigos)?
Qualifica, numa escala de 0 a 10, o nível de fraternidade existente na escola.
As decisões tomadas são sinodais?
São consideradas todas as opiniões?
Existe um ambiente de reconciliação e perdão ou alimenta-se a crítica e a murmuração?
Texto 1. Cuidado com os outros
A nível mundial, o número de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza diminuiu de 36% em 1990 para 10% em 2015. No entanto, o ritmo a que se produz esta mudança está a abrandar e a crise da COVID-19 está a colocar em risco décadas de progresso na luta contra a pobreza. Uma nova pesquisa publicada pelo Instituto Mundial de Pesquisa Económica do Desenvolvimento da Universidade das Nações Unidas adverte que as consequências económicas da pandemia global podem aumentar a pobreza em todo o mundo, afetando mais 500 milhões de pessoas, o que equivale a 8% da população mundial total. Este seria o primeiro aumento da pobreza global em 30 anos, desde 1990.
Mais de 700 milhões de pessoas, ou 10% da população mundial, ainda vivem em extrema pobreza atualmente, enfrentando dificuldades para satisfazer necessidades básicas como saúde, educação, acesso à água e saneamento, entre outras. A maioria das pessoas que vivem com menos de 1,90 dólares por dia está na África subsaariana. Em todo o mundo, as taxas de pobreza nas áreas rurais são de 17,2%, mais de três vezes superiores às mesmas taxas nas áreas urbanas.
Para aqueles que trabalham, o seu emprego não garante uma vida digna. Na verdade, 8% dos trabalhadores em todo o mundo, juntamente com suas famílias, viviam em situação de extrema pobreza em 2018. Uma em cada cinco crianças vive em extrema pobreza. Garantir proteção social para todas as crianças e outros grupos vulneráveis é crucial para reduzir a pobreza.
ODS 1, Fim da pobreza
https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/objetivos-de-desarrollo-sostenible/
Texto 2. Cuidado da Terra
Em 2019, foi o segundo ano mais quente de todos os tempos e marcou o fim da década mais quente já registada (2010-2019). Os níveis de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa na atmosfera atingiram níveis recorde em 2019.
A mudança climática está a afetar todos os países de todos os continentes. Está a alterar as economias nacionais e a afetar a vida de várias maneiras. Os sistemas meteorológicos estão a mudar, o nível do mar está a subir e os fenómenos climáticos estão a tornar-se mais extremos.
Embora se estime que as emissões de gases de efeito estufa tenham caído cerca de 6% em 2020 devido às restrições de movimento e às recessões económicas resultantes da pandemia de COVID-19, essa melhoria é apenas temporária. A mudança climática não vai parar. Uma vez que a economia global comece a recuperar da pandemia, espera-se que as emissões voltem a níveis mais elevados.
São necessárias medidas urgentes para lidar tanto com a pandemia quanto com a emergência climática, a fim de salvar vidas e meios de subsistência.
ODS 13, Ação pelo Clima
https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/objetivos-de-desarrollo-sostenible/
Texto 3. Cuidado como motor
A pandemia de COVID-19 não é apenas um aviso de que nossa forma de agir é insustentável, mas é o prelúdio de um futuro que está a emergir. É a irrupção do novo.
Isso requer um salto qualitativo como seres humanos. Como sugeriu Albert Einstein, os problemas que criamos só podem ser resolvidos num nível superior de consciência. Esse nível de consciência tem mais a ver com sabedoria do que com novos conhecimentos, com o reconhecimento do que é prioritário ao longo das nossas vidas e a capacidade de nos conectarmos com isso.
Não haverá mudança como civilização sem um salto espiritual pessoal em direção à autocompreensão a partir dos cuidados que recebemos. É impossível mudar um sistema desumanizado sem uma mudança profunda na consciência. É a própria vida e sua capacidade de torná-la habitável que nos pede para adotar uma nova forma de ordenar a realidade e nos instalarmos nela. Isso é o que chamamos de mudança de paradigma. E alcançamos isso através de um salto interior, que mergulha mais fundo na essência.
Assim, entramos em uma nova era, da qual sabemos muito pouco. O passado já não é o combustível para nossas ações no futuro. A incerteza é o solo sobre o qual caminhamos e no qual escorregamos repetidamente. Chegou o momento de assumir essa falta de conhecimento e avançar juntos (...). Na era do coronavírus, estamos a cruzar o limiar dos escombros para o que está a emergir e a saudar-nos. Nos escombros, vemos fissuras que podemos explorar. Cuidar e cultivar essas fissuras ajudar-nos-á a tornar realidade o que Leonard Cohen cantou: "Há uma fissura em tudo. É por aí que entra a luz."
O cuidado surge como uma possibilidade de futuro onde permitimos a chegada de novas paisagens, seja no âmbito pessoal, nas relações interpessoais, nas organizações, nos modelos educativos ou na forma como vivemos, como espécie, no planeta. Somente cuidando da vida podemos colocar a pesquisa biomédica ao serviço da saúde e não em busca de patentes; somente cuidando dos estranhos podemos aceitar que juntos nos podemos salvar; somente cuidando uns dos outros podemos preferir a cooperação à competitividade, a ajuda mútua ao "cada um por si", a solidariedade compassiva à lei do mais forte. Somente cuidando da vida podemos educar para humanizar o nosso mundo, para curar tantas feridas abertas, para o perdão e a reconciliação.
"É o nosso momento - paradigma do cuidado como desafio educacional" - Luis Aranguren Gonzalo (p. 23-24)
PERGUNTAS:
A 25 de setembro de 2015, os líderes mundiais adotaram um conjunto de objetivos globais para erradicar a pobreza, proteger o planeta e assegurar a prosperidade para todos como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Cada objetivo tem metas específicas que devem ser alcançadas nos próximos 15 anos. Como Igreja, como instituição educativa, não podemos ser surdos a estes apelos porque nascem do coração da humanidade e têm a sua força em desafios urgentes que não podemos adiar por mais tempo.
Indica os pontos de união entre os ODS e os 7 apelos do Pacto Educativo Global do Papa Francisco.
Na escola, conhecem-se os ODS? Foram articulados projetos educativo-pastorais sobre algum dos ODS?
Que tipo de projetos se poderiam dinamizar para nos envolver como comunidade educativa na concretização dos 17 ODS?
Em relação ao texto de Luis Aranguren:
§ Sentimos a incidência da pandemia a nível pessoal, familiar e profissional. Que fissuras de luz descobrimos após a sua passagem?
PERGUNTAS:
Como podemos consciencializar os nossos alunos da importância e urgência do cuidado de si mesmos, dos outros e da Terra?
A compaixão é um elemento central do cuidado, como nos lembra o Papa Francisco ao fazer referência à parábola do Bom Samaritano. Como corpo docente, somos compassivos com os outros? As relações que geramos entre nós estão assentes na compaixão ou na crítica destrutiva e no julgamento?
PERGUNTA:
Ainda que a canção nos diga que bastará um amor comum para transformar a realidade, acreditam que o cuidado resulta de um amor comum ou de algo mais profundo?
Que ações realizamos como docentes para transformar a realidade? Consideramos que o cuidado é uma revolução que transforma a realidade? De que modo?