È UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA!

É UMA QUESTÃO DE sobrevivencia!

Avivamento.

Crítica do livro de Habacuque.

Não há como entender o sentido bíblico do vocábulo "AVIVAMENTO" sem mergulhar numa relfexição sobre o livro de HABACUQUE.

Trata-se do 35º livro da Bíblia, o qual está incluso entre os profetas menores. Este livro é composto por três capítulos e sua autoria é atribuída ao profeta de mesmo nome, que significa "abraço". Atribui-se a sua escrita ao período conturbado do século V a.C, com os eventos da invasão e degredo do povo de Israel.

Entende-se que Habacuque enxergava sociedade judaica a partir do templo, da sua posição de levita (cantor). Este argumento é baseado no capítulo três, cuja estrutura é uma canção.

Os eruditos bíblicos consideram os últimos versos do livro “uma das maiores expressões de fé do Antigo Testamento”.

O livro de Habacuque é diferenciado dos demais livros profeticos pelo estilo literário, uma vez que “não há profecias contra essa ou àquela nação ou pessoa em particular”.

A grande questão evidenciadas é que Judá estava mergulhada em acordos com povos idolatras e, esses acordos geralmente não são apenas tratados de governos, possuem também os envolvimentos coletivos (ajustamento às práticas mias convenientes para o memento e o contexto social - está bem com todos e usufluir das influências), com conseqüentes práticas sempre ruins. No caso de Israel e Juda, a idolatria, No caso contemporâneo a vaidade, a ganancia e a politica dos cargos e do status que sempre é determinado pelas relações com todos os outros membros por meio de competição consciente, apenas na busca de ocupar posição social dentro e fora da igreja.

O livro é estruturado por um diálogo entre o profeta e Deus, sendo finalizado um cântico em forma de oração.

A expressão mais marcante do livro é: "O justo viverá da fé".

Esta frase “inspiraria o Apóstolo Paulo” na elaboração das suas cartas. Principalmente na Carta aos Romanos, a qual serviu de base para as 95 Teses da Reforma Protestante de Martinho Lutero. Mas essa passagem tem sido usada num sentido destorcido, por muitos ignorantes e preguiçosos, Eles, para justificar a sua incompetência, recorrem à expressão "O justo viverá da fé", sem perceber que sentença encerra um pensamento moral para demonstrar que quando a justiça for aplicada, no tempo determinado por Deus (Cap. 2, v.3), as conseqüências não atingirão os justos. Em outras palavras: o que Habacuque estava dizendo era que quando viesse o castigo ele iria sobreviver, simplesmente porque não estava envolvido com as práticas enganosas.

Observe que na oração anterior, o profeta diz: “Eis que a sua alma se incha (está orgulhosa), não é reta nele;” Ou seja, esta oração ataca justamente os soberbos, os elementos que se julgam mais elevados que os outros. Os presunçosos, vaidosos e arrogantes, que se julgavam grandiosos apenas por ostentarem o título de “povo de Deus” ou por serem crentes velhos.

Alguem se julgar majestoso e orgulhoso sem ter, de fato, em que se firmar é uma lástima. É comum ouvir pessoas dizendo que não vai mais trabalhar e nem estudar, “apenas fazer a obrar de deus”. Que deus é esse? O Deus verdadeiro só age naqueles que são determinados e persistentes na busca e na prática da justiça e da verdade. Observe que no último versículo desse texto o profeta diz: “O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.” Está claro que quando chegar o castigo o profeta usara seus pés e a sua força para sair fora! E ele sabe que Deus o irá proteger porque tem procurado se afastar dos pecados cometidos na época, a saber:

1. Deslealdade, soberba e de desejo incontido .

2. Débito – ostentação - aquele que junta o que não é seu . Mostrar com orgulho roupas, carros, casa, jóias, etc. que não estão pagos. Esse foi o problema que desencadeou a atual crise econômica nos Estados Unidos (dividas que não podem ser pagas).

3. Desonestidade e indignidade – Tomar posse daquilo que não conquistou com seus próprios méritos.

4. Violência – Empregar força contra a vontade, liberdade ou contra a resistência de pessoa para lhe subtrair coisa ou impor vontade.

5. Imoralidade - Corromper, viciar ou desfigurar a outrem para tirar vantagem libidinosa.

6. Engano, por maldade, por ignorância ou por negligência – Usar de artifícios para se alto afirmar ou para obter vantagens de outrem. Entre estas práticas, a mais vil, embora pareça inofensiva, é a exposição de imagens e a idolatria. Tal prática é cruel porque leva pessoas à tolice e a vida contemplativa, tornando-as dependentes dos esforços dos outros ou fecha o entendimento para a real vontade de Deus que é a prática da justiça e a retidão de caráter. Ou seja, a idolatria é o engano da alma. Estado místico da alma que se concentra em vãs petições, desprendendo-se de tudo quanto é real.

Estes são os males daquele tempo. Os mesmos de hoje.

Discussão do livro Habacuque

Quando se fala de Habacuque logo vem à idéia de avivamento, mas, em alguns casos, até a palavra avivamento é deturpada.

Avivar é tornar (-se) mais vivo; animar (-se). vtd e vpr 2 Tornar(-se) mais intenso ou sentimentos ou sensações). vtd 3 Despertar. No caso desse livro, não são fenômenos típicos do fanatismo, ”dramáticos períodos de efervescência religiosa”, quando muitos são atraídos às Igrejas, pelo pretexto de sinais incomuns de experiências místicas, Se trata de marcas distintivas de uma obra do Espírito de Deus, como uma análise crítica da sua palavra. Era de ensino que o povo carecia e não de emocionalismo, pois isso era justamente o que tornava suas mentes vazias e sem capacidade de discernir entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o reto e o torno. O fundamento e o sem fundamento.

No primeiro versículo é usado o termo “peso”, no sentido figurado, o profeta demonstra a carga incômoda e a opressão que se abatiam sobre o povo. Nos dois versículos posteriores o profeta indica quais são os elementos dessa carga: a opressão e a violência.

1. A opressão era caracterizada pela “tirania” e pelo “despotismo” das classes dominantes que oprimiam o povo utilizando-se de violência para manter as suas vantagens excessivas, os cargos que ocupavam no governo e no templo e para garantir o bem-estar, o conforto e as regalias.

2. A violência caracterizava-se pela força empregada contra o povo, para cercear a liberdade e para debelar qualquer resistência contra os atos do templo e do governo.

Essas práticas traziam a destruição e suscitava contenda e litígio, como aponta o v. 3. Os motivos de tanta desordem: a lei frouxa e a justiça que não funcionava.

Logo na introdução vemos que a carga colocada sobre o povo de Judá, naquele tempo, era semelhante à carga que é colocado no povo nos dias atuais. Os elementos eram exatamente os mesmos: A lei frouxa ou falta de energia das autoridades ou ausência de autoridade, na maioria das vezes.

As dúvidas quanto ao caminho pelo qual o povo seria conduzido, abriam espaço para a opressão, que por sua vez, era mantida através da violência ou instrumentos de repressão. (As pessoas eram proibidas, através de um conjunto de medidas abusivas, de exercer certos direitos em nome de uma direto geral baseado em falsos preceitos. As lembranças e motivos da existência da nação como povo de Deus, eram impedidos de atingir a consciência simplesmente porque não havia ensino ou o ensino que os sacerdotes praticavam eram destorcidos .

Trata-se de uma época muito conturbada pela instabilidade dos religiosos e dos governantes, onde a justiça era deturpada para atender a interesses pontuais.

Até o v.4 o profeta questiona e ele mesmo descreve a situação. A partir do v.5 Deus anuncia a providência da justiça divina e diz que vai usar os caldeus para dar cabo a impiedade do povo de Israel, povo esse que executará o juízo e trará de volta a autoridade (dignidade, respeitabilidade, honradez) que havia se perdido dentro da nação hebraica .

Nos v. de 8 a 11 são descritas as características do exército caldeu (são mais ligeiros do que os leopardos), como ocorrerá a invasão, qual será a tática (os seus cavaleiros espalham-se por toda parte) e será o objetivo (fazer violência e escravizar), como se dá com o objetivo daquele que induz o homem ao pecado (erro).

A narrativa prossegue: Deus revela o resultado da negligência e da falta de liderança dos lideres do povo hebreu. Ou seja, as conseqüências da arrogância, da exploração do povo pelos lideres de da incompetência e relaxamento das autoridades que será, num primeiro momento, o escárnio dos reis e dos príncipes, a zombaria da estrutura de segurança e dos exércitos hebreus e, para complicar, na consciência dos caldeus, eles entenderão que o deus deles é que possibilitou aquela conquista (Hb 1:11).

No v. 12, o profeta questiona a Deus novamente, mas ele parece entender que a situação é tão complicada que só uma intervenção externa poderia reverter à perversidade e a iniqüidade do povo. É tanto que ele manifesta a certeza que “não morrerão” apenas haverá o castigo, numa clara demonstração da sua confiança em Deus, contudo não absorve bem à idéia da punição ser levada acabo por um povo ímpio, pois continua o seu questionamento e, no seu julgamento, classifica quem é mais e quem é menos justo, quando na verdade, ele mesmo coloca que Deus é puro... (v13).

Outro questionamento se segue no v.14, quanto a condição do povo sem governo, o que denota a preocupação do profeta com o destino do povo, mas lhe é revelado que a justiça se fará, não apenas naquela ocasião, mas continuamente (v 15-17).

No segundo capítulo ocorre uma interessante abordagem que identifica a gravidade do comportamento humano na sua relação com o seu semelhante. Vamos ver em qual desses comportamentos você está incurso:

1. alma orgulhosa (v 4)

2. dado ao vinho (v 5)

3. desleal (v5)

4. soberbo (v 5)

5. multiplica o que não é seu! (v6)

6. carrega sobre si dívidas! (v6)

7. ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos

8. dá de beber ao seu companheiro e o embebedas para ver a sua nudez!

Esta segunda parte se distingue pela manifestação da justiça universal, na questão de a: punir ou premiar eqüitativamente; julgar, sentenciar conforme a verdade, atributo de Deus pelo qual Ele regula com equidade todas as coisas, retidão.

O terceiro capítulo é um cântico de exaltação a Deus, mas também é uma reflexão sobre a lei da semeadura ou princípios da justiça divina.

O link do livro de Habacuque no NT pode ser percebido em Romanos 1:17 – “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”; Gálatas 3:11) - E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Trechos onde Paulo cita literalmente um dos seus versículos; e (Hebreus 10:30) - Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Passagem que denota a mesma preocupação, a qual tem seu foco na salvação, pois a ira de Deus se manifesta em justiça, mas o amor de Deus se compraz com os fracos. Em Isaías 33:15, o tema é semelhante ao conteúdo do livro de habacuque e a conclusão do periócope no v.19 é contundente.

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Hipolito Cesar

Hipolito Cesar e Casado e pai de 3 filhos, é formado em Teologia pelo Instituto Betel

Atuante na Obra, Evangelico, Missioanario,palestrante,pregador da palavra,profeta.

convites

Palestra, ministrações, ensinos e pregações no seu ministério

conferências, pregações, incentivo a professores, incentivo a jovens, palestras para casais, palestras sobre namoro, noivado e casamento, cultos de avivamento (batismo, dons do Espírito Santo).Hipolito Cesar . contatos. hiplito_cp41@hotmail.com , sabedori2008@hotmail.com

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