(Novembro 2024) Acrílico em tela
(Novembro 2024) Acrílico em tela
Duas pinturas evocativas do drama dos refugiados e do consequente desafio do acolhimento.
"Sem um lar, físico e espiritual, não se pode viver.
Amar é voltar para casa, para alguém.”
(Timothy Ridcliffe)
REFÚGIO (I & II) – Pinturas elaboradas para a tertúlia "Refugiados, desafios e respostas", no Seminário Interdiocesano, com dra. Helena Pina-Vaz (14-10-2024).
Todo o cristão é desafiado a abraçar em si a FÉ (que gera vida), a ESPERANÇA (que se abre ao outro) e a CARIDADE (que se concretiza em acolhimento).
No primeiro, lembramos as mulheres afegãs, especialmente, mas também de todo o Próximo e Médio Oriente, expostas a descriminação e tantas formas de injustiça e humilhação. Os corações partidos, tão destinados a completarem-se, expressam o amor e encontro interpessoal, a unidade capaz de conjugar todas as diferenças.
No segundo, lembramos os povos africanos que fogem a violência de guerras e de miséria. A mão (re)crucificada ("o que fizestes a um destes pequeninos, a Mim o fizeste."- Mt 25,40). Apesar de desenraizada, permanece pronta a reverdecer na esperança... se acolhida.
Em ambos, a pessoa que busca refúgio reveste-se de branco, simbolizando o Cristo escondido no pobre. O crescente e palma brancas fazem de estrela-guia, luz de esperançosa, deixando para trás a escuridão, símbolo de dor e luto.