2.1.3.GPS E EFEITOS BIOLÓGICOS

Ao avançar a tecnologia, se iniciou a rede de posicionamento global para uso civil e militar

(GPS). Já na primeira Guerra do Iraque, cientistas do Departamento de Defesa dos Estados

Unidos mapearam imprecisões importantes de mísseis teleguiados por radar. Na segunda Guerra

do Iraque, mísseis Tomahawk (Guiados por GPS) tiveram alto índice de imprecisão associada às

atividades solares. Assim, presume-se que na região da AMAS, os efeitos de eventos solares

podem causar erros de leitura inclusive em GPS’s [7], [10]. Também começaram a ser notados os

“aviões fantasmas” na região da AMAS (Um avião real e um “fantasma” nas telas de radar), e mais

perigosamente ainda, o desaparecimento das telas de aeronaves e ao mesmo tempo falhas de

comunicações Torre de Controle – Avião.

Figura 6: Erros de localização em leituras de radar (Fonte: U.S. Army)

2.1.3 Efeitos biológicos e na saúde das populações.

As partículas pesadas a uma velocidade de 450 km/s, vem normalmente com o vento solar,

as que não forem capturadas pelos cinturões de Van Allen, nem recombinadas ou retidas pela

ionosfera, chegam à baixa atmosfera e colidem com partículas desta devida sua alta densidade.

Neste processo, existem naturalmente as radiações secundárias que chegam à superfície da

Terra.

Figura 7: Radiações provindas do espaço e suas interações. (Fonte NASA)

Quando acontecem eventos de ejeção de massa coronal em grande quantidade, pode

ocorrer um aumento na radioatividade natural [11]. O aumento na radioatividade natural pode

ocasionar os mais diversos fenômenos biológicos. Dentre estes pode haver uma co-relação entre

os ciclos de atividade solar e reprodução de micro-organismos, doenças, mutações genéticas

entre outros efeitos diversos ainda a ser investigados. Ao ocorrer eventos com ejeção de massa