A saga Magister-Auctor relata as vidas de três sub-dinastias de educadores e pensadores. Com o tempo, e quando a palavra entra em uso, eles afirmam-se como antropogogos. O que as sucessivas dinastias têm em comum é a sua atenção para o Conhecimento e o Saber (Wetenschap en Kennis) por um lado, e o uso que dele é feito por quem detém o poder, por outro.
Em todas as épocas, os membros da família que constituem as três sub-dinastias, olham para o modo de como quem conquista, usa ou mantém o Poder facilmente sonega informação e conhecimento a quem não o tem. Integram uma corrente, por assim dizer, de pessoas críticos em relação ao uso do Poder.
A saga Magister-Auctor contempla 20 gerações, incluindo Alberto Auctor e remonta até o hectano 116 (século 17 AD). Parece muito, mas mesmo à escala humana, trata-se de uma minúscula parcela da aventura coletiva desde o início da Era Holocena ou Era Humana, há 489 gerações. 20 gerações corresponde a aproximadamente 1/25 ou 4% do intervalo de tempo que inicia com os primeiros fenómenos de cultura sedentária até hoje.
Ficamos muito entusiasmados agora que não só encontramos as capas originais de Frank Nuyts mas também pudemos incluir um novo capítulo no Pequeno Guia com as notas do próprio desenhador acerca de cada capa, retirado de uma correspondência que manteve com Franciso N'Kondo!
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Maria Liber, Bibliopolis 122.25 HE
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(Da introdução de Maria Liber)
Realmente? Um pequeno guia?
Como surge este pequeno guia agora, sete anos depois da primeira edição da saga?
Confesso. Escrevemo-lo há muito. Era o nosso terceiro plano inicial para escrever a biografia dos antepassados de Alberto Auctor. Sim, o terceiro.
Para ler ou não ler, tal como a própria saga. Como dizia Daniel Pennac, autor do 119º hectano, os direitos do leitor incluem o direito de saltar partes ou de não ler.
O registo de nomes e fontes ajuda a situar as personagens em cada volume
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“Olá. Dão-me licença para vos contar uma história? Porque eu conto histórias, não sei escrever poemas. E, verdade seja dita, também não sei se sei contar histórias. Os meus amigos dizem que sim. Mas eu próprio considero-as mais como relatos, não sendo propriamente histórias”
É com estas palavras que Alberto Auctor nos convida a ler Imprimatur, o primeiro dos treze livros que narra a vida da Dinastia Magister-Auctor.
O livro foi concebido como um prólogo, no qual Alberto apresenta a dinastia e os co-autores que escreveram a sua saga.
Fá-lo sob forma de um ano de conversas e reflexões conjuntas, reunidas a partir das notas do diário de bordo do ano 122.08 do calendário holoceno
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Conhecemos as primeiras três gerações desta dinastia de antropogogos neste volume da saga Magister-Auctor. Seguimos as conversas de Wolfgang, Pieter e John, a sua família e os seus amigos, com as guerras religiosas, a crescente escravatura e servidão e a evolução das províncias do norte e do sul dos Países Baixos como pano de fundo. Também seguimos a implementação gradual da escola de 1630 AD até 1730 AD. Para humanistas e intelectuais é o lugar para tratar conhecimento e erudição como um bem comum, para quem tem poder é o meio para facilitar a submissão forçada do povo em geral.
Babitha Chakma é historiadora. Estudou também a influência da arrogância dos governadores dos hectanos 117 e 118 da Zone 2 Oeste no sofrimento da população local das zonas colonizadas.
Delun Huang interessa-se pela história da palavra impressa e a interação dialogada em matéria de fé e religião.
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No terceiro volume da saga Magister-Auctor seguimos as aventuras de Dieudonné Lemaître e Mathilde Larouge, tendo como pano de fundo as actividades das salonnières francesas e os textos de membros da informal Res publica litteraria.
Passamos a conhecer algumas mulheres notáveis que influenciaram os círculos literários e científicos da segunda metade do hectano cento e dezassete. Entretanto observa-se um aparente aumento do fosso entre pobres e ricos, com humanistas que mal se interessem para servos e empregados, mulheres e crianças empregues nas manufacturas e escravos mantidos nas plantações de europeus emigrados.
Delun Huang interessa-se pela história da palavra impressa e pela interação dialogante. Atualmente reúne informações sobre Claudius Cardinalis e outras vozes críticas acerca do poder nos assuntos da religião.
Umut interessa-se pela mitologia e pela influência sobre a mente humana por parte de pessoas com poder ligados a dogmas.
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Acompanhamos a família Lemaître, da quarta até a sexta geração da dinastia Magister-Auctor, na segunda metade do século XVIII (117º hectano). Em quase todos os lugares do mundo conhecido, o terceiro estado, de burgueses e nobres de robe, procura substituir as monarquias por formas de governo com decisões tomadas em representação de uma base populacional mais alargada.
No entanto, o Conhecimento continua a ser um privilégio não concedido a todos. Depois de deixar Dieudonné e Mathilde, Jan Lemaître e Madeleine Lacour tentam fazer algo a esse respeito, em pequena escala, a partir da biblioteca dos avós de Jan em Oostende, cidade em expansão na costa dos Países Baixos do Sul. O filho Jean-Jacques parece seguir-lhes os passos...
Umut interessa-se pela mitologia e pela influência sobre a mente humana por parte de pessoas com poder ligados a dogmas.
Binh Pam interessa-se pela história da desinformação fornecida por quem está no poder e nos tempos em que movimento de tropas causavam guerras em nome de ideais muitas vezes não honrados.
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Acompanhamos as três últimas gerações da primeira dinastia Magister - Auctor durante a primeira metade do 118º hectoano
As crianças e os jovens são os novos escravos do poder numa Europa em processo de industrialização. As tensões entre aqueles que querem governar como monarcas e aqueles que favorecem o governo republicano determinam o crescente peso das nações emergentes sobre a escola de instrução.
Na relativa tranquilidade do micro-estado livre de Moresnet, Johanna Lemaître continua a lutar por uma educação dialógica e natural. Ela pode se apoiar nas gerações anteriores da dinastia. Friedrich e Karl Fröbel são fontes de inspiração.
Babitha é historiadora e tem como foco a relação opressor - oprimido. Ela estudou, entre outras coisas, a influência da arrogância dos governantes do 117º e 118º hectoanos da Zona 2 Oeste sobre o sofrimento da população local e da população das zonas colonizadas.
Zainabu Cheboi estuda como as formas de pensar xenófobas e fascistas, em associação com formas de comunicação humana e não humana, promovem uma sensação de união em comunidades locais numa sociedade hierárquica.
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A generalização da escolaridade obrigatória está em pleno andamento na Europa na segunda metade do 118º hectoano. O ensino simultâneo surge em todos os lugares como um compromisso económico entre educação baseada no diálogo e ensino mútuo.
Mais uma vez, parece que os cidadãos esclarecidos estão optando por escolas particulares para seus próprios filhos, enquanto a maioria das crianças da classe trabalhadora acaba apenas em escolas públicas muitas vezes dogmáticas.
Em Kelmis e Liège, Johanna Lemaître, Frederick Teacher e Jeanne Teacher, seus familiares e amigos acompanham de perto o desenvolvimento educacional em um cenário de nova colonização e condições desumanas de trabalho.
O interesse de Sayen Quispe vai para a aprendizagem dialogante e a orientação do processo de aprendizagem de crianças pequenas. Ela pesquisou o legado Demeester nos hectanos 118 e 119, especialmente em oposição à educação de filhos de pais ricos e iluminados.
Zainabu Cheboi investiga como a presença de modos de pensar xenófobos e fascistas, em associação com formas de comunicação humana e não humana, une comunidades locais que são hostis umas às outras em uma sociedade hierárquica.
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Este sétimo episódio da saga conta as novas aventuras de Jeanne Teacher, o filho Louis Demeester e o neto John com a Éducation Nouvelle e a Escuela Moderna no fundo.
Estamos na primeira metade do hectano 119, que é dominado por duas grandes guerras, portanto são verdadeiros Tempos de Chumbo. Acompanhamos a influência dessas guerras na vida dos habitantes da antiga Bélgica e da Europa Ocidental através das aventuras de Lucien Souris, pai de Jeanne Souris.
Jeanne cresceu em Koksijde, John em Gent, duas cidades do Reino da Bélgica. Ambos passam a adolescência sob a ocupação de um exército estrangeiro, sem terem grande consciência do que está acontecendo ao seu redor.
Tempos de chumbo foi escrito por quatro colaboradores da saga. O tema de pesquisa de Binh Pham é comunicação e desinformação de uma perspectiva histórica. Babitha estuda como historiadora a relação opressor-oprimido. O interesse de Sayen está na aprendizagem dialógica e na orientação dos processos de aprendizagem de crianças pequenas. Zanaibu investiga como a presença de formas de pensar xenófobas e fascistas na sociedade hierárquica e atua como um agente vinculativo para as comunidades locais .
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O século XX da era cristã iniciou a sua segunda metade. Os membros de três gerações da família Demeester analisam o desenvolvimento de blocos de poder no mundo e a crescente ascensão de um modelo capitalista baseado no individualismo. Perguntam-se qual é o papel desempenhado pelos os sistemas escolares na promoção de uma espécie de mediocridade em massa.
No final desta parte da saga, Moana lembra alguns episódios da infância de Catherine e Joana Demeester recorrendo às escassas informações preservadas na Bibliopolis.
Moana Southpath interessa-se para todos os fenómenos pré-Refundição que resultam da relação entre conhecimento e poder. Na Biblioteca Central de Bibliopolis, ela organiza os arquivos de movimentos de liberdade e pensadores que analisaram o perigo do modelo social insustentável conhecido como capitalismo ocidental.
Moana desenvolveu uma linha de pensamento própria, que se resume ao facto de que o desenvolvimento baseado no conhecimento e na livre iniciativa se torna sustentável assim que o dinheiro e a sua influência negativa sobre uma categoria específica de pessoas sedentas de poder são retirados.
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A primeira metade do centésimo vigésimo hectano parece ter sido a época que deu aos aprendentes todas as oportunidades para criarem comunidades de aprendizagem e, assim fazendo, influenciarem os sistemas escolares existentes. Mas a reação contra a aprendizagem dialogada surgiu depressa.
Este livro conta a história de Joana e Catherine Demeester. Elas publicam as matrizes ignarométricas e, com a ajuda da filha de Catherine, Greta Campos, também moldam a primeira Carta do Aprendente. Entretanto, Alexandre, filho de Joana, inicia as atividades na Casa-Biblioteca quando a família decide abrir a biblioteca de Paulo Demeester a interessados.
O campo de interesse de Idrissa Zoungrana é a sociologia. Ela estudou detalhadamente a evolução da análise ignarométrica. Foi a razão pela qual se interessou também pela história das irmãs Demeester e pela época em que viveram. Idrissa escreveu a biografia das irmãs baseando-se nos documentos que sobreviveram ao Inverno Vulcânico.
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Durante a segunda metade do hectoano 120 (século XXI no calendário gregoriano), a Era do Aprendente chegou abruptamente ao fim. Estabelece-se gradualmente uma ordem mundial governada por uma pequena elite rica que se retira para Bloomcamp. Esta elite é assistida por autoridades centrais e locais. As escolas fecham. No final do século, apenas algumas universidades albergam a investigação científica para a qual a Bloomcamp disponibiliza dinheiro.
Acompanhamos as três primeiras gerações da terceira dinastia Magister-Auctor. Greta Campos, o seu filho e os netos e netas vivem num mundo onde a população em geral se encontra cada vez mais presa na sua própria ignorância e distrito.
No entanto, os Não-Ignorantes conseguem resistir e organizam-se numa rede clandestina de intelectuais críticos.
Pablo investiga o fenómeno dos “novos ignorantes”. Isto se refere à ignorância geral criada que surgiu desde o início da implementação do modelo de aprendizagem baseado no ensino remoto.
Sayen está interessada na aprendizagem dialógica e na orientação do processo de aprendizagem de crianças pequenas. Utilizando o legado Demeester, Sayen investiga a reciprocidade entre a influência de certos modelos de aprendizagem e o modelo social geral anterior à Refundição.
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O Povo da Terra parece estar a preparar-se cada vez mais para uma espécie de fim dos tempos.
Depois de Fernanda Mestre ganhar a Medalha Fields em 2094, ela toma conhecimento de como foi abusada pelos Bloomkampers.
Foge com a sua família para Paraíso dos Livros, onde gradualmente constrói um novo mundo com as famílias Cheboi e Zoungrana.
Até que uma série de desastres naturais a obrigam a fugir mais uma vez.
Lev Auctor nasce no Paraíso dos Livros, numa época em que se torna claro que os Ignorantes e os Sabedores têm de trabalhar em conjunto para evitar serem novamente escravizados pelos amantes do poder e do dinheiro. Trabalhará quando adulto como diplomata voluntário da GNet-Z. Depois disso, trabalha como arquivista e bibliotecário.
Maria Liber é quem inspirou a saga juntamente com Binh Pham, Idrissa Zoungrana e Zanaibu Cheboi.
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A Refundição do mundo - primeira metade de 2026
O Regresso do papel - segunda metade de 2026