Muitas pessoas têm medo de dirigir. Isso é normal, pois o trânsito é caótico e as estradas são perigosas. Mas, às vezes, esse medo se torna um verdadeiro problema: impede a pessoa de sair de casa, de ir ao trabalho ou de viajar. Se você tem esse problema, saiba que existem formas de resolvê-lo. O medo de dirigir é um tipo de fobia, ou seja, é um comportamento ou resposta a nível inconsciente. Esse medo é um problema que muitas pessoas enfrentam. Embora não existam estatísticas oficiais, é estimado que cerca de 7% a 8% da população geral mundial apresentem essa fobia. Esse medo pode variar de leve a severo, e pode afetar negativamente a qualidade de vida das pessoas.
Embora seja um problema comum, o medo de dirigir pode ter muitas causas psicológicas. Pesquisas sugerem que esse medo pode ser provocado por experiências negativas, como um acidente de carro, medo generalizado, medo de performance, traumas, experiências ou aprendizados na infância, ansiedade etc.
O medo de dirigir pode prejudicar a vida das pessoas de diversas formas. Pode limitar as chances de encontrar um emprego, afetar as relações sociais e até mesmo levar à depressão. Em alguns casos, o medo de dirigir pode até impedir as pessoas de viajar. No entanto, esse medo não é um problema irreversível. Com o auxílio de um terapeuta, é possível vencê-lo. A terapia pode envolver várias técnicas, como a exposição ao medo, a modificação de comportamentos e a desensibilização.
A hipnose clínica, ou hipnoterapia, é um dos tratamentos disponíveis para o medo de dirigir. Ela produz o estado de transe e através dele o hipnoterapeuta pode reprogramar a mente do paciente e curar seus traumas. É possível eliminar diversos problemas através da hipnose, incluindo o medo de dirigir. O objetivo do hipnoterapeuta é identificar a origem do trauma e curá-lo através da reprogramação mental. Através da hipnose, você pode vencer seu medo de dirigir e voltar a ter uma vida normal. Ela é uma técnica terapêutica que ajuda a mudar padrões comportamentais e emocionais. Ela induz o estado de transe, no qual a mente está mais focada e receptiva e no transe o paciente pode desenvolver habilidades para lidar com medos irracionais. Nele é possível reprogramar e curar traumas e crenças limitadoras. Na hipnose se pode tratar diversos problemas, como fobias, ansiedade, stress, depressão e traumas. No transe o paciente está em um estado de relaxamento profundo e sua consciência está aberta as sugestões terapêuticas. Quem está de fora, ao olhar uma pessoa em transe, pode pensar que ela está dormindo, mas o paciente está plenamente consciente durante o processo. O hipnoterapeuta irá utilizar técnicas específicas para ajudar o paciente a superar seus medos. A hipnoterapia é uma excelente opção para pessoas que não se sentem à vontade com os tratamentos convencionais e medicamentosos. Ela é segura e não apresenta riscos para a saúde. Além disso, ela é uma técnica natural, que não utiliza medicamentos ou intervenções cirúrgicas.
A hipnose clínica tem sido usada com sucesso para tratar diversos problemas emocionais, incluindo medos, ansiedade, fobias e traumas. É importante perceber que o medo de dirigir é um tipo de fobia. As fobias são respostas ou comportamentos a nível inconsciente em reação a um estímulo e podem ser alteradas dentro de um estado de transe. Muitas vezes as fobias estão relacionadas a algum episódio da sua infância. Na hipnose esses episódios podem ser acessados e ressignificados, mudando assim a resposta fóbica. O tratamento de fobias através da hipnoterapia é indicado para pessoas que sofrem de medos excessivos e desadaptativos. Os principais medos tratados através da hipnoterapia são: medo de altura, medo de falar em público, medo de avião, medo de ratos, medo de cobras, medo de dirigir, entre outros. Quando realizado por um profissional bem capacitado, o tratamento de fobias através da hipnoterapia é bastante eficaz. Em geral, as sessões de hipnoterapia duram em torno de 50 a 60 minutos. O tempo de tratamento varia de pessoa para pessoa. Porém a experiência clínica mostra que, considerando uma frequência semanal, os pacientes costumam receber alta terapêutica em 5 meses outros em 8, mas pode ser mais ou menos tempo que isso.
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Victor Lawrence Bernardes Santana
Psicólogo CRP04/46635