A ansiedade representa uma resposta a um perigo que é sentido internamente e que frequentemente é simbólico. Muitas vezes o medo do paciente é consequência da sua própria raiva. Ela diz respeito a um de sentir-se apreensivo, inquieto ou preocupado sobre o que pode acontecer. Dizemos que a ansiedade é anormal ou excessiva quando não há algum contexto ou fator identificável de estresse que a justifique. Quando pensamos a respeito da ansiedade duas distinções são fundamentais:
a) primeiramente devesse separar o que é ansiedade comum da ansiedade exacerbada, pois a primeira é natural a todo o ser humano e a segunda ocorre em função do sofrimento psicológico;
b) por fim devemos distinguir o que se trata de uma ansiedade momentânea ou ocasional da ansiedade que é crônica, pois é natural sentirmos apreensão em determinadas situações como um exame de habilitação, porém isso não caracteriza sofrimento psíquico. A ansiedade crônica diz respeito a um sentimento de angústia que acompanha a pessoa a algum tempo e não necessariamente diz respeito a algo específico;
As pessoas em um quadro de ansiedade relatam algumas coisas bem características como tremores, tensão, dores musculares, fatiga fácil, piscar os olhos repetitivamente, movimentação constante ou frequente, sudorese, mãos secas, boca seca, palidez, rubor, tontura, sensação de formigamento nas mãos e nos pés, sensação de calor ou de frio, aperto na garganta, diarreia micção ou defecação frequentes, aumento da frequência respiratória, do pulso, preocupação constante, ruminação e antecipação que alguma coisa ruim vai acontecer para ele próprio ou para entes queridos, um aparecimento súbito de sentimentos de extremo medo ou temor associado ao desconforto cardiorrespiratório, sono desregulado ou insônia. O aspecto essencial é a preocupação excessiva, incontrolável e constante5 com problemas do cotidiano como saúde, segurança, dinheiro, desempenho nos estudos, no trabalho, no esporte.
A ansiedade está associada à interpretação errada de várias situações como sendo potencialmente perigosas, ameaçadoras e repetidamente indicativas de futuros prejuízos, criando um círculo vicioso de preocupações, antecipações e previsões negativas, apreensão, sensação de iminente ruína, desesperança e vulnerabilidade para muitas ameaças percebidas, resultando na hipervigilância e hiperestimulação fisiológica.
Através da Hipnose Clínica, trabalha-se a nível emocional para baixar os níveis de ansiedade do paciente através de relaxamento e um trabalho mais profundo, para desligar o “modo alerta”, com “a cabeça a mil à hora”, cheia de pensamentos e imagens que não dão sossego. Existe um acumular de experiências e só indo à origem da emoção que originou a patologia que se encontra solução. É nesse momento que a tomada de consciência sobre o medo surge e a ansiedade deixa de se manifestar. A Hipnose acelera todo esse processo de consciencialização, por isso é que funciona tão bem. Existem poucas evidências de que as drogas, usadas sozinhas, reduzam a frequência e a severidade da ansiedade, visto que usuários voltaram a exibir, depois do tratamento com drogas, o mesmo nível de medo e de comportamento de fuga de antes. A hipnoterapia vai oferecer processos de mudança a curto prazo que devolvem para a pessoa o controle do seu próprio estado. É importante destacar que a hipnose, quando usada como um tratamento para um quadro psicológico, deve ser empregada por um psicólogo ou médico. Uma das melhores razões para usar a hipnose clínica é que ela proporciona uma redução do sentimento de ansiedade, da agitação e das ruminações, sendo um meio de demonstrar para o paciente que seus sintomas são maleáveis, criando expectativas positivas para o tratamento.
A sensação de perda do controle sobre as próprias reações emocionais e sobre o próprio comportamento é uma característica comum à maior parte dos transtornos de ansiedade. Dessa maneira a estratégia da hipnoterapia busca encorajar o autodomínio, a autoconfiança, a fé em si mesmo, porque isso aumentará a autoestima. Além disso é altamente recomendado que o paciente utilize de auto hipnose, porque é uma poderosa maneira de o paciente perceber seu controle sobre a experiência hipnótica. No transe as habilidades de relaxamento, dissociação, regressão de idade, progressão para o futuro, compressão do tempo, expansão do tempo, alucinações positivas, ilusões negativas são treinadas e ampliadas. A diminuição e até remoção de alguns sintomas pode ser muito eficiente. O que pode ser feito pelo uso da sugestão, a partir de uma rotina de modificações do sintoma, indo mais tarde para a remoção total, quando indicada, e sugerindo ao paciente que ele terá tanta ansiedade quanto for necessária (ou quanto ele precisar).
Assim os transtornos de ansiedade se apresentam como transtornos de autoconfirmação de expectativas, quanto mais intensa a expectativa da ansiedade, mais forte a tendência para evitar a situação. Ao evitar da situação se reforça a ansiedade. Uma preocupação excessiva, incontrolável e constante com problemas do cotidiano. A hipnose proporciona uma redução da ansiedade, agitação e das ruminações. Cria expectativas positivas, autoconfiança, auto estima e desacelera os pensamentos. Proporciona uma reprogramação mental que dirige a pessoa para um estado de maior autoconhecimento, entendimento e controle emocional .
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Victor Lawrence Bernardes Santana
Psicólogo CRP04/46635