Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, Modalidade Bacharelado, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), como parte das exigências para revalidação do Curso pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) do Rio de Janeiro. Na elaboração deste projeto buscou-se estar em consonância com as diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE), dispostas nas resoluções Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973, que discriminam as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em Nível Superior, bem como da RESOLUÇÃO CNE/CES 11 art. 3º, DE 11 DE MARÇO DE 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, e a RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 2, DE 24 DE ABRIL DE 2019 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Dados no MEC:
CÓDIGO DO CURSO : 38343
CÓDIGO DA DENOMINAÇÃO: 2224
NOME DO CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO
GRAU: Bacharelado
CÓDIGO CINE RÓTULO: 0724E02
MODALIDADE: Educação Presencial
Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo
Bacharelado
Presencial
Matutino/Vespertino
Créditos por disciplina
25
Engenheiro de Petróleo
A partir de 2023/1
Mínimo: 10 (5 anos)
Máximo: 15 (7.5 anos)
Exigências Curriculares
Atividades Acadêmicas Complementares (A)
60h
Atividades Curriculares de Extensão - ACE ( C)
ACE I (Projetos e Programas)
30 a 367h
ACE II (Cursos e Eventos)
30 a 367h
ACE III (Prestação de Serviços)
0 a 345h
ACE IV (Disciplinas Extensionistas)
0 a 300h
Total ACE
407h
Trabalho de Conclusão de Curso (B)
136h
Estágio Curricular Obrigatório (D)
170h
Exigências Curriculares (A+B+C+D)
Total 773
Disciplina Obrigatórias
Presencial 3111h
Disciplinas Optativas
Presencial 221h
Total Presencial
4068h
Total do curso
4068h
O egresso do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo da UENF possui uma formação básica sólida e generalista, com formação voltada para o mercado de trabalho, porém, com capacidade para se especializar em qualquer área do campo da Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, definidas no item 1.3, podendo atuar também em agências governamentais e na pós graduação. Essencialmente deve ter adquirido um comportamento pró-ativo e de independência no seu trabalho, atuando como empreendedor e como vetor de desenvolvimento tecnológico, não se restringindo apenas à sua formação técnica, mas a uma formação ampla, política, ética e moral, com uma visão crítica de sua função social como engenheiro.
O egresso da Graduação em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo formado pela UENF deverá ser:
Apto a atuar multi e interdisciplinarmente, estando preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação em exploração e ou produção de hidrocarbonetos;
Detentor de fundamentação teórica e prática básica para atuar em todos os níveis, nas diferentes áreas de aplicação da Engenharia de Petróleo, pautado em referenciais éticos e legais;
Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade profissional e de ser tornar agente transformador da realidade presente em busca da melhoria da qualidade de vida.
Em levantamento de dados com ex-alunos identificamos que a maioria segue na área de petróleo. Estão atuando nas mais variadas empresas de engenharia e em cargos de gerência. Vários ex-alunos atuando no ensino. Mas também temos vários ex-alunos atuando em outras áreas, como finanças, desenvolvimento de software, etc.
A resolução CONFEA Nº 218 de 29/06/1973, reproduzida parcialmente a seguir, dispõe sobre as atividades dos profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
“O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos;
CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
RESOLVE:
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”
Além das competências supramencionadas, a Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, no seu artigo 16, elenca um rol taxativo de competências e habilidades do profissional de Engenharia de Petróleo, a saber:
“Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos.”
São competências e habilidades de caráter geral:
Ter cultura científica de forma a poder participar ativamente de discussões sobre problemas com profissionais de outras áreas.
Comunicar-se bem de forma oral e escrita.
Saber produzir sínteses numéricas e gráficas dos dados.
Dominar uma língua estrangeira, preferencialmente o Inglês, pelo menos em nível de leitura.
Ter habilidades gerenciais.
Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas da Engenharia de Petróleo. Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade.
Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo postura de flexibilidade e disponibilidade em sua atuação profissional, dada a dinâmica contínua da mesma.
Capacidade de desenvolver projetos de engenharia, incluindo o desenvolvimento de softwares aplicados a engenharia do petróleo.
O curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo da UENF tem a sua estrutura organizada com base nos seguintes princípios:
Formação básica com alto nível científico e tecnológico;
Formação geral que permita ao aluno desenvolver sua cultura geral e atuar num ambiente onde não só o conhecimento técnico cientifica é importante, mas também a formação nas áreas humanas, econômicas e meio ambiente;
Formação profissional com conhecimentos politécnicos, nas áreas de geo-engenharia de reservatórios, engenharia de elevação e escoamento, engenharia de poço, tecnologia offshore, modelagem matemática e computacional, geoquímica de petróleo e meio ambiente, geologia, geofísica e petrofísica;
Oferta de disciplinas de formação profissional desde o primeiro período;
Multidisciplinaridade caracterizada pela oferta de disciplinas originadas de diversas áreas da engenharia, geologia e química, matemática e computação, geofísica.
Sólida formação teórica, desenvolvendo a capacidade de compreender a Engenharia de Petróleo como ciência aplicada de forma a poder participar ativamente de discussões sobre problemas com profissionais de outras áreas;
Formação básica de caráter generalista, com estruturação multidisciplinar e interdisciplinar, possibilitando a articulação entre as atividades que compõem a proposta curricular;
Estímulo às atividades que socializam o conhecimento produzido pelo corpo docente e discente, afirmando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
Estímulo às atividades complementares, destacando-se a iniciação científica, extensão, monitoria e participação em eventos acadêmicos científicos e culturais;
Integração da teoria à prática de maneira flexível para desenvolvimento de competências e habilidades que levem o aluno a procurar, interpretar, analisar e selecionar informações, identificar problemas relevantes e realizar projetos de pesquisa através de sólida instrumentalização técnica..
As instalações físicas do LENEP/UENF compreendem 4.255 m² de área construída, inauguradas em 2002, contemplando amplos espaços para os laboratórios de geofísica, petrofísica, geoquímica, geologia (petrografia e descrição de testemunhos), modelagem matemática e computacional (LDSC), fluidos e mecânica das rochas, perfazendo um total de aproximadamente 900m² de área especificamente de laboratórios e oficinas.
O LENEP dispõe de um conjunto instrumental de características únicas instalado que possibilita aos alunos, técnicos e docentes o desenvolvimento de trabalhos inovadores e de alto nível. Abrem-se, assim, novas perspectivas de trabalho experimental, que deverão resultar em diversos temas de tese experimentais e numéricas e novos produtos tecnológicos. Seguem descrições sumárias dos laboratórios e demais facilidades que integram a infraestrutura disponível na instituição.
Os detalhes da infraestrutura do curso podem ser vistos aqui.
O corpo docente do ciclo básico e profissional é composto somente por professores com nível de doutorado, com regime de dedicação exclusiva.
O corpo docente do ciclo profissional do curso conta com professores do quadro permanente do LENEP e também com professores colaboradores do quadro permanente do LAMET (Laboratório de Meteorologia).
O corpo docente do ciclo básico conta com professores permanentes de outros laboratórios da UENF (LCQUI, LCMAT, LCFIS, LEEL, LEPROD e LECIV).
Para lista completa dos professores do ciclo profissional com fotos, área de formação, linhas de pesquisa e contatos, acesse a página Corpo Docente.
O Curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo da UENF tem a duração convencional de 5 (cinco) anos que obedece a resolução nº 2, de 18 de junho de 2007 do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. O tempo mínimo para integralização do curso, que é de cinco anos, se aplica para alunos ingressos por transferência interna ou externa que recebam equivalência de carga horária de disciplinas cursadas em outras instituições de ensino superior (conforme o Art. 74 das normas da graduação da UENF).
A carga horária do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo da UENF é distribuída entre componentes curriculares que podem ser disciplinas obrigatórias e optativas e atividades suplementares, sendo que estas últimas incluem: Estágio Curricular Obrigatório, Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) e Atividades Curriculares de Extensão (ACE). O curso possui uma carga horária total de 4068 horas, distribuída da seguinte forma:
Disciplinas obrigatórias:
3111 horas
Disciplinas Optativas:
221 horas
Estágio Curricular Obrigatório:
170 horas
Trabalho de conclusão de curso:
136 horas
Atividades acadêmicas complementares:
60 horas
Atividades curriculares de extensão:
407 horas (10,00% do total)
O aluno, a seu critério, poderá acumular mais horas do que o previsto acima em disciplinas optativas, estágio, trabalho de conclusão de curso, atividades acadêmicas complementares e atividades curriculares de extensão. Indica-se aos alunos priorizar as disciplinas do seu semestre ou semestres anteriores antes de puxar disciplinas de períodos superiores.
As disciplinas de atividades teóricas obrigatórias compreendem as matérias de formação do ciclo básico (matemática, física, química, informática) e ciclo profissional (Engenharia, Geologia e Geoquímica, Petrofísica, Geofísica, Modelagem Matemática e Computacional). As disciplinas são lecionadas no Campus UENF – Professor Carlos Alberto Dias, localizado em Macaé/RJ. O período de matrícula, inclusão e exclusão nestas disciplinas são definidos a cada semestre pelo calendário acadêmico da UENF.
As disciplinas de escolha condicionada (optativas) permitem ao aluno adequar o curso às suas preferências particulares. No conjunto de disciplinas condicionadas são oferecidas disciplinas que ampliam o curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, no sentido de focar no detalhamento nas áreas de exploração e produção de petróleo, ou que ampliem as habilidades técnicas e ou gerenciais dos alunos, ou ainda suas aptidões científicas.
O aluno deve fazer um mínimo de três disciplinas optativas diferentes. Devendo totalizar um mínimo de 153 horas.
Lista das disciplinas optativas (no sistema acadêmico veja Cumprimento da Matriz)
LEP01382 - Interpretação Integrada Geológica Geofísica 68 ---
LEP01506 - Análise de Imagens Aplicada (Optativa) 68 ---
LEP01511 - Tópicos Esp. em Geologia e Geoquímica: Geoquímica de Reservatórios 68 ---
LEP01513 - Top. Esp. em Geofísica II: Geofísica de Reservatório 68 ---
LEP01515 - Tópicos Esp. em Eng. de Petróleo II: Ênfase em Recuperação Avançada de Petróleo 68 ---
LEP01527 - Tópicos em Engenharia de Petróleo: Software Livre (Opt) 68 ---
LEP01534 - Tópicos em Engenharia: Introdução à Técnica dos Elementos Finitos 68 ---
LEP01533 - Mecânica das Rochas (Optativa) 68 ---
LEP01540 - Estratigrafia Química de Bacias Sedimentares 68 ---
LEP01541 - Introdução às Energias Renováveis 68 ---
LEP01544 - Análise do Efeito da Tensão nas Propriedades da Rocha Reservatório 68 ---
LEP01547 - Fenômenos de Transporte para Engenharia de Petróleo 68 ---
LEP01548 - Tópicos Especiais em Física de Rochas 68 ---
LEP01550 - Fundamentos de Corrosão Aplicada à Indústria do Petróleo 68 ---
LEP01568 - Processamento e Tratamento de Petróleo e Gás Natural 68 ---
LEP01574 - Petrofísica Interactiva 102 LEP01574 Inscrição 2024/2
LEP01578 - Tópicos em Interpretação Sísmica Quantitativa (Optativa) 85 ---
LEP01580 - Fundamentos de Programação em C++ 51 ---
LMT01504 - Análise de Dados Ambientais (Optativa) 85 ---
LEP01579 - Programação Paralela e Concorrente I (Optativa) 85 ---
LEP01361 - Métodos Geofísicos de Exploração III - Sísmicos 68 ---
LMT01306 - Metodologia Científica e Tecnológica 119 ---
LMT01518 - Computação Científica Utilizando Software Livre 51 ---
LMT01512 - Programação Computacional para Engenharia 51 ---
LMT01313 - Processamento e Análise de Dados Ambientais 51 ---
LMT01310 - Energia e Meio Ambiente 34 ---
LEP01581 - Introdução em Teoria de Sismoeletricidade 68 ---
LEP01341 - Geologia Estrutural 68 ---
LEP01410 - Mecânica das Rochas 68 ---
LEP01448 - Geoquímica do Petróleo Experimental 34 ---
LEP01584 - Testes de Pressão em Poços 68 ---
LEP01585 - Estimulação de Reservatórios de Petróleo 68 ---
LEP01508 - Simulação de Reservatórios 68 ---
LEP01507 - Análise Estatística no Software R 85 ---
LMT01315 - Engenharia Ambiental 51 ---
Dentre as disciplinas obrigatórias e optativas se destacam aquelas que oferecem conteúdo de áreas de conhecimentos fora do âmbito técnico da engenharia de exploração e produção de petróleo. Tais disciplinas visam contribuir para uma formação mais humanista e ampla do aluno e seguem as seguintes diretrizes:
Políticas de educação ambiental (Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto No 4.281 de 25 de junho de 2002)
Disciplina de Libras (Dec. N° 5.626/2005) (optativa para todos os cursos, obrigatória para as licenciaturas)
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei No 9.394/96, com a redação dada pelas Leis No 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CPN° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP No 3/2004.
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012
As disciplinas de conhecimentos complementares ofertadas no curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo da UENF são listadas na tabela 3 e incluem os temas de educação ambiental, administração e economia, trabalho, linguagens, ciências, humanidades e relações étnico-raciais. O conteúdo de economia é abordado pela disciplina obrigatória Introdução a Economia (68h), enquanto que vários tópicos relacionados a administração são abordados nas disciplinas LEP-01111 Introdução a Eng. de Petróleo (34h) e LEP-01348 Introdução ao Projeto de Engenharia (51h). O tema Relações Étnico-Raciais é contemplado de forma transversal, através de atividades acadêmicas, tais como a disciplina optativa LEL04557 – Educação e Relações Étnico-Raciais (64h) e palestras sobre o tema inseridas no programa da disciplina obrigatória LEP01450 - Seminários em Engenharia de Petróleo (17h) do LENEP. O tema de educação ambiental é abordado pelas disciplinas obrigatórias LEP-01380 Controle Ambiental na Indústria de Petróleo (51h) e LMT-01322 Energias Renováveis (51h).
Tabela 3:
Área
Disciplinas
Educação ambiental
Controle Ambiental na Indústria do Petróleo
Energias renováveis (Obrigatórias)
[Diversos aspectos vistos de forma transversal em diversas disciplinas.]
Humanidades e relações étnico-raciais
Educação e Relações Étnico-Raciais (Optativa)
[Abordadas em seminários do curso]
Administração, economia e trabalho
Higiene e segurança no trabalho (Obrigatória)
Introdução a economia (Obrigatória)
[Aspectos como organização pessoal, GTD, Gestão Ágil, Scrum, são vistos em Introdução ao Projeto de Engenharia]
Linguagens
Português instrumental I e II (Obrigatória)
Inglês Instrumental I e II (Optativa)
Libras: inclusão educacional da pessoa surda ou com deficiência auditiva (Optativa)
Ciências e Sociedade
Metodologia do trabalho científico (Optativa)
[Diversos aspectos de Metodologia são vistos em Introdução ao Projeto de Engenharia]
Ética profissional (Optativa)
Empreendedorismo (Optativa)
Os arquivos pdfs das ementas pode ser acessado em ementas por período em pdf.
Veja o que são as exigências e seus tipos, além de detalhes para cada tipo de exigência na página Exigências.
Veja detalhes sobre estágios nas páginas:
Veja detalhes sobre TCC nas páginas:
Veja detalhes sobre ACC na página:
Veja detalhes sobre ACE na página:
As formas de ingresso no curso dependem de regulamentação da UENF.
Atualmente o aluno pode ingressar via SISU, transferência interna, transferência externa, reingresso e dispensa de processo seletivo.
A quantidade de vagas disponíveis será definida no edital do processo seletivo e obedecerá a legislação estadual vigente.
Informações mais atuais sobre forma de ingresso são obtidas na página de internet da UENF e na página Como Ingressar no Curso.
O colegiado do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo deverá estabelecer procedimentos para a avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
Este processo tem como objetivo principal o contínuo aperfeiçoamento do curso e deve obrigatoriamente estabelecer critério claros para avaliação qualitativa e quantitativa do desempenho do professor, do aluno, das disciplinas e da infraestrutura.
O núcleo docente estruturante do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmica de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso (de acordo com a resolução CONAES N°1 de 17/06/2010).
São atribuições do NDE:
I. Contribuir para consolidação do perfil profissional de egresso.
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constante no currículo.
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do curso.
IV. Propor alterações no PPC do curso.
O núcleo docente estruturante deve ser composto pelo coordenador do curso, um professor externo, e pelo menos um representante de cada setor do LENEP. A composição do NDE deve ser renovada a cada três anos, sendo os membros escolhidos pelo colegiado de graduação.
Processo de aprovação do PPC e migração dos alunos para nova grade
O processo de discussão e aprovação interna deste PPC passou pelo diálogo com os professores do curso (representados pelos chefes de setores membros do NDR) e alunos do curso (seja através de seu representante, seja em sala de aula de forma coletiva) e professor representante do LAMET. Os professores e alunos tiveram acesso às diferentes versões da nova grade e puderam se manifestar em diversas ocasiões.
Nestas reuniões todos os alunos manifestaram interesse em migrar para a grade nova em função da mesma ter uma carga horária total menor. Exceto um ou outro formando.
De forma que, a partir da aprovação deste PPC, todos os alunos do curso serão automaticamente migrados para a nova grade. Exceção será aberta apenas a alunos formandos em 2025 que manifestem interesse em se manter na grade antiga. Os alunos estão cientes da exigência de 407h de ACE. Alunos da grade antiga que migraram para a nova terão preservado o direito de concluir/integralizar o curso em 10 anos.
Esta decisão de migrar os alunos é de interesse deles, visa viabilizar a imediata transição da grade, e é autorizada pelo “Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 9/7/2020, Seção 1, Pág. 129.”. Link para o parecer completo aqui.
A seguir resumo das partes essenciais do despacho.
“O aluno não tem direito adquirido a currículo acadêmico de curso de ensino superior, submetendo-se às condições e adaptações ditadas pela escola em atendimento às disposições determinadas pelo Ministério da Educação e Cultura.”
"As alterações de menor monta, por sua vez, dispensam pedido de aditamento, devendo ser informadas imediatamente ao público, para preservar os interesses dos estudantes e da comunidade universitária, e apresentadas ao MEC, na forma de atualização, posteriormente, integrando o conjunto de informações da instituição ou curso, que devem ser fornecidas por ocasião da renovação do ato autorizativo em vigor. (Arts. 56, 57 e 61 da Portaria MEC nº 40/2010).”
Veja página Quadro de Disciplinas por Período., disciplinas dos periodos 1, 2, 3, 4.
Veja página Quadro de Disciplinas por Período, disciplinas dos períodos 5, 6, 7, 8, 9, 10.
Veja página Quadro de Disciplinas por Período item "Disciplinas optativas do ciclo profissional".
Coordenação de Graduação:
Coordenador do Curso: André Duarte Bueno (bueno@lenep.uenf.br)
Secretária do Curso: Michele Damasceno (secgrad@lenep.uenf.br)