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Relações entre natureza, saúde, saúde mental e educação são temáticas que emergiram, por volta de 2016, em atividades de pesquisa, ensino e extensão do Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar e Educacional da Universidade de São Paulo, o LIEPPE/USP/ UNESP e UFMG, e que nos instigaram a organizar um espaço de discussão e de aprofundamento sobre tais temas. No serviço de atendimento psicológico deste Laboratório, a Orientação à Queixa Escolar (OQE), para quem passa por dificuldades e sofrimentos na vida escolar, surgiu a percepção da avidez dos atendidos pelos lindos espaços verdes da USP e do quanto eles lhe faziam bem. Isso levou à constatação do quanto suas vidas restringiam-se a quatro paredes e que, nesse aspecto, não diferiam muito de outras crianças e adolescentes. A potência dos atendimentos ao ar livre para seu desenvolvimento em diversos aspectos e como prática anti e desmedicalizante abriu um campo novo para a Psicologia, em geral, e para a Escolar, em especial. Na esteira do desenvolvimento dessa compreensão, é que foi elaborada a coletânea intitulada "Educação, Saúde Mental e Natureza: contribuições de pesquisas e experiências brasileiras". A obra está organizada em três Unidades temáticas: Unidade I: Natureza, sua importância para o desenvolvimento desde a infância e as consequências do isolamento social com cinco capítulos; Unidade II: Sobre Saúde, Saúde Mental e Natureza, com quatro capítulos e Unidade III: Educação, Saúde Mental e Natureza com seis capítulos. Há muito a se compreender a respeito da importância da natureza enquanto elemento constitutivo de nossas existências. Este é um dos passos nesta direção. Espera-se contribuir com a discussão, ampliando o espectro de argumentos e de análises a respeito [Reprodução: Livros abertos - USP].

Esta coletânea é fruto do trabalho de reflexão e de pesquisa desenvolvido junto ao grupo de pesquisadores que compõem o Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar (LIEPPE) do Instituto de Psicologia da USP e o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Sociedade (GEPEES), da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, Campus de Marília. Os textos aqui apresentados expressam diversas abordagens a respeito do tema da Medicalização da Sociedade e da Educação que embasam a pesquisa Aprendizagens e convivência na escolarização: fundamentos, evidências científicas e ações para o desenvolvimento humano e a implementação de políticas públicas na Educação Básica, atualmente financiada pela FAPESP (Processo 2024/01116-7), em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC). As discussões foram realizadas em Seminários Internacionais de Pesquisa realizados nos anos de 2022 e 2023 e contaram com a participação de grupos de pesquisa brasileiros das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste e internacionais com representantes das universidades dos seguintes países: Angola, Argentina, Cuba, França, México e Portugal. Ademais, a organização da publicação compõe uma das atividades desenvolvidas em nível de pós-doutorado, financiado pelo CNPq (Processo 100540/2024-4) [Reprodução: Livros abertos - USP].

Os textos aqui compartilhados querem se unir às lutas, às ações e às reflexões dos professores que, diuturnamente, têm se dedicado ao processo de formação de crianças, jovens e adultos, mas que nem sempre encontram guarida e apoio teóricos e práticos à labuta cotidiana. Esperamos que ao lerem todos ou alguns dos capítulos desta coletânea, fortaleçamos o diálogo entre a pesquisa e o ensino, entre a Universidade e a escola para o nosso bem estar mental, físico, intelectual e moral bem como nos reanimem e nos dê o suporte necessário para novas descobertas, encontros, construções e desconstruções em nossos modos de ser, de estar, de agir, de pensar, enfim, de viver a educação. [Reprodução: Catálogo de E-books da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp – Campus de Marília]

O objetivo da obra "Educação e psicologia em diálogo nas políticas públicas: escolarização e seus desafios para o fortalecimento dos conselhos municipais de educação" é o de constituir um acervo de conteúdos para os Conselheiros/as Municipais de Educação e educadores interessados nas temáticas abordadas, abarcando um conjunto de questões relativas à escolarização. Assim, abordamos as seguintes temáticas, tais como: Políticas públicas e inclusão escolar, Fracasso escolar, Enfrentamento da violência e ao preconceito na escola, Concepções de desenvolvimento e aprendizagem nas políticas públicas, Automutilação e suicídio, Redes sociais e adolescência, Medicalização na educação, Protagonismo infanto-juvenil e a organização estudantil, A infância, o brincar e o cuidar nas políticas educacionais para a Educação Infantil, Equipe Multiprofissional na Rede de Proteção Psicossocial, Saúde Mental no Sistema Único de Saúde e os Plantões para os Conselheiros: diálogos e produções de novos sentidos. Tais temáticas demonstram a complexidade do processo de escolarização e a necessidade da formação para compreender os desafios postos no campo da educação na contemporaneidade. [Reprodução: Livros abertos - USP]

¿Cómo se construyen las representaciones simbólicas y culturales del medio ambiente?, ¿cuáles son las ideologías que moldean la relación entre la naturaleza y las sociedades?, ¿qué papel desempeñan dichos paradigmas en la comprensión de la actual crisis climática? Esas fueron algunas de las preguntas que abrieron un profundo debate en el seno del grupo Trabajo Intelectual, Pensamiento y Modernidad en América Latina (TIPMAL) de la Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos (AHILA). El desafío era claro: que la Historia Intelectual –y disciplinas afines– incluyera la cuestión medioambiental en sus fuentes, métodos y análisis para lograr un conocimiento más integral del pasado y de la actualidad. Sin embargo, no se trata de proyectar en el pasado categorías medioambientales y ecológicas del presente, sino de utilizarlas con el debido cuidado para pensar la existencia de sociedades pasadas. O, en palabras de Alfred Siemens, conviene extraer la ecología de documentos que, obviamente, no tenían ese significado. Incluso porque dicha calificación retrospectiva constituye una condición general y un dilema del propio análisis histórico. Ante ello, hay tres cuestiones básicas que nos gustaría señalar para presentar esta obra. La primera es acerca de su origen, la segunda sobre sus aportes al campo de la Historia y, en tercer lugar, su contenido. [Reprodução: Livros abertos - USP]

A Inclusão de pessoas trans nas Instituições de Educação Superior (IES) representa uma urgente discussão e oportunidades do nosso tempo. Este livro, produzido no âmbito do Doutoramento Interuniversitário em Psicologia da Educação entre Universidade de Lisboa e Universidade de Coimbra e em cotutela com o Programa de Psicologia da Escolar e Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP), apresenta uma síntese didática dos resultados da pesquisa que investigou o trabalho das pessoas profissionais da psicologia no Brasil na formulação e implementação de políticas e práticas que fomentam a inclusão das pessoas trans na educação superior pública. A obra busca oferecer uma reflexão profunda e transformadora sobre a atuação da Psicologia Escolar e Educacional frente à transinclusão universitária. Este livro está estruturado em três partes principais. Na primeira, exploramos os conceitos e suas definições, destacamos a importância do uso dos pronomes e nomes autodeterminados e apontamos as principais resoluções e leis que asseguram os direitos das pessoas trans nas IES. Na segunda parte enfatizamos o trabalho da PEE na análise da cisnormatividade e suas implicações. A segunda parte apresenta estudos sobre as potencialidades de práticas inclusivas no campo da psicologia escolar e suas respectivas categorias. Por fim, a terceira parte propõe intervenções concretas para a promoção de ambientes universitários mais justos e equitativos, bem como as dicas e as reflexões finais. Ao longo desta obra, destacamos que a construção de uma sociedade mais inclusiva exige não apenas a desconstrução de paradigmas opressivos, mas também o engajamento ativo e criativo na construção de novas possibilidades de ser e conviver. Convidamos as leitoras e leitores a adentrarem este diálogo transformador, com o compromisso de contribuir para uma educação que celebre a pluralidade e promova o bem viver de todas as pessoas. [Reprodução: Livros abertos - USP]

O livro Educação na Infância e Adolescência: Políticas, Direitos, Projetos e Formação propõe a reflexão sobre dois períodos do desenvolvimento humano que requerem políticas e ações educativas específicas. Na primeira parte do livro as autoras se detêm nos direitos destes grupos, olhando para o contexto da América do Sul e brasileiro. A segunda parte do livro aborda as especificidades educacionais relacionadas à infância por meio da experiência de estágios em creches e pré-escolas e problematiza-se o ambiente educacional e os conflitos que advêm da convivência. O livro reúne autores com diferentes experiências e olhares que contribuem para ampliar as percepções sobre estas fases do desenvolvimento humano. Trata-se de uma leitura instigante para todos os que se interessam pelo tema e também por direitos humanos e educação. [Reprodução: editora Fi)

A obra RESPONSABILIDADE DOS PAIS, PROFESSORES, ALUNOS E ESCOLA: teorias, legislação e decisões judiciais apresenta as responsabilidades dos pais/genitores frente aos filhos nos diversos ramos do Direito (constitucional, penal, civil, trabalhista, previdenciário, tributário, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Código de Trânsito Brasileiro) e inclusive frente aos atos ilícitos dos pupilos menores, bem como, na esfera escolar. O estudo destaca as responsabilidades dos professores (pedagógicas e jurídicas). A escola por sua vez, assume além dos aspectos pedagógicos, que é a sua principal tarefa, o ônus de vigiar, guardar e preservar a integridade física dos estudantes. A obra aponta a necessidade de desmistificar a crença de que “aluno somente tem direito”, visto que a ele deve ser atribuído responsabilidades e deveres. Inclusive, se necessário, aplicando sanções disciplinares desde que assegurados os preceitos constitucionais. Discorre-se sobre atos de indisciplina na escola e apresenta-se uma coletânea de decisões envolvendo o assunto. A segunda edição do livro foi ampliada com discussões sobre os riscos na escola e convivência escolar. Além disso, atualizada com decisões judiciais recentes envolvendo por exemplo, riscos na escola, bullying e cyberbullying, transferência compulsória de alunos, convivência escolar, crimes na escola, inclusive atos de indisciplina envolvendo estudantes portadores de necessidades especiais. [Reprodução: Clube de autores]