PREMIADO: o físico / químico neozelandês Ernest Rutherford foi premiado com o Nobel pelo trabalho sobre a desintegração de elementos radioativos e sua estrutura química.

PREMIADA: a brilhante física e química polonesa Marie Curie, foi premiada pela descoberta dos elementos RÁDIO e POLÔNIO. Em função disso, Marie Curie se tornou a primeira mulher (e única, até agora) a receber dois prêmios Nobel, além de ser a única pessoa a receber o prêmio em duas categorias diferentes: um em FÍSICA e um em QUÍMICA. 

PREMIADO: o físico alemão Albert Einstein foi laureado com o prêmio Nobel pela explicação do EFEITO FOTOELÉTRICO, uma das formas de interação da radiação com a matéria.

PREMIADO: o radio-químico inglês Frederick Soddy recebeu o prêmio pelo trabalho na química de substâncias radioativas incluindo a origem e a natureza de isótopos radioativos.

PREMIADO: o físico e químico inglês Francis Anston descobriu isótopos em vários elementos não-radioativos. Anston usou sua descoberta para explicar o então aparente desvio na LEI DE PROUT. Essa lei enunciava que os pesos atômicos dos átomos era múltiplos dos pesos do átomo de hidrogênio (1u). Anston modificou essa lei, mostrando que na verdade, os pesos atômicos dos átomos são MÚLTIPLOS INTEIROS da massa atômica do hidrogênio.  

PREMIADO: o físico escocês Charles Wilson recebeu metade do prêmio por desenvolver um detector para partículas carregadas. O dispositivo ficou conhecido como CÂMARA DE WILSON ou CÂMARA DE NUVEM, por ser, exatamente um câmara com interior saturado com vapor, que condensava ao interagir com radiação. A outra metade do prêmio ficou com o físico norte-americano Arthur Compton, pela explicação do espalhamento de fótons em elétrons livres, o que ficou conhecido como EFEITO COMPTON. 

PREMIADO: o físico-químico norte americano Harold Urey trabalhou com isótopos radioativos e acabou descobrindo o DEUTÉRIO, isótopo H-2 do hidrogênio. 

PREMIADO: O físico britânico James Chadwick mudou a história da ciência, ao descobrir a partícula nuclear sem carga, o NÊUTRON. Em função dessa descoberta, Chadwick foi laureado com o prêmio Nobel de Física em 1935.

PREMIADO: o físico italiano, naturalizado norte-americano Enrico Fermi contribuiu muito para o estabelecimento da física nuclear. À partir da hipótese de Pauli, ele propôs a existência do neutrino. Porém, seu prêmio Nobel foi pela produção de novos elementos radioativos após irradiação de outros elementos com nêutrons. 

PREMIADO: o brilhante cientista nuclear norte-americano Ernest Lawrence foi um brilhante cientista nuclear norte-americano. Ele inventou um acelerador de partículas circular, que acelerava elétrons pelo campo magnético. Batizado de CICLOTRON, hoje o acelerador tem diversas aplicações, inclusive para produção de radionuclídeos em medicina nuclear.

PREMIADO: o físico-químico húngaro George De Hevesy foi premiado por usar isótopos radioativos para estudar processos químicos. Hoje, radiotraçadores são usados em MEDICINA NUCLEAR, tanto para diagnóstico quanto para tratamento de doenças.

PREMIADO: O ganhador do Nobel foi Otto Hahn, um químico alemão e foi colega de Lise Meitner, uma brilhante física austríaca. Ambos pesquisavam sobre radioatividade e física nuclear. Foi Meitner quem descobriu a fissão do urânio e a explicou fisicamente. Por ser judia, fugiu da Alemanha nazista e essa descoberta ficou para conta de Hahn. O químico partiu da descoberta de Meitner e demonstrou que ao bombardear urânio com nêutrons, há uma grande liberação de energia.

PREMIADO: o físico britânico Patrick Blackett aprimorou a câmara de nuvem (adicionando um controlador de contagens) e a usou para estudar raios cósmicos. Blackett também desenvolveu o campo de pesquisa operacional, que foi inicialmente usado na Segunda Guerra Mundial.

PREMIADO: O físico teórico japonês Hideki Yukawa trabalhou na teoria dos MÉSONS. Ela foi publicada em 1935, sendo um marco para o campo de partículas elementares. Em 1947 ele propôs uma partícula até então desconhecida, o MÉSON-π (também chamado de PÍON). Essa partícula foi detectada apenas em 1949, por César Lattes, garantindo ao físico Japonês o prêmio Nobel.

PREMIADO: o físico britânico Cecil Powell foi laureado com o Prêmio Nobel de física em 1950. O prêmio se deu em função da descoberta do físico brasileiro Cesar Lattes, que melhorou uma emulsão nuclear com adição de boro e a usou para detectar o MÉSON-π em 1949. Como o Nobel de 1949 foi creditado pela previsão teórica do méson-π, sua detecção foi premiada em 1950. O ganhador, no entanto, não foi César Lattes, mas Cecil Powell, que era chefe da equipe.

PREMIADO: o físico nuclear alemão Walther Bothe ganhou metade do prêmio Nobel por ter desenvolvido um método de coincidência com o qual ele analisou reações nucleares, o efeito Compton e radiação cósmica. A outra metade do prêmio foi para o físico alemão Max Born, por suas contribuições para a mecânica quântica. 

PREMIADO: o químico norte-americano Willard Libby foi o responsável por desenvolver um método de datação, usando o isótopo C-14 

PREMIADO: o físico alemão, naturalizado americano, Hans Bethe fez várias contribuições para a eletrodinâmica, física do estado sólido e astrofísica. Foi neste campo que ele desenvolveu um trabalho sobre NUCLEOSSÍNTESE, o processo de criação de novos núcleos dentro das estrelas. 

PREMIADA: a física médica americana Rosalind Yalow, foi a sexta mulher a ganhar o prêmio Nobel, sendo a segunda a obter o prêmio na categoria de FISIOLOGIA / MEDICINA. Ela ganhou metade do prêmio, sendo a outra metade dividida entre dois médicos. Os três cientistas desenvolveram um ensaio capaz de associar radiotraçadores à hormônios como a insulina.