PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

GRUPO 3

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento presencial e não presencial,

para reposição dos dias que não tiveram atendimento devido à greve dos

servidores públicos municipais, planejadas pelas professoras:

Professora de Ed. Física Anne Streb

Professora Fayga Camisão

Professora Auxiliar e Auxiliar de Sala Ivanilde Ferreira

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Professora de Ed. Física Lisnã Duarte

Auxiliar de Sala Lucinaura Alves

Professora Auxiliar Marcia Bernardi

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Neila Bassani

Professora Priscila Freitas

Neim Anjo da Guarda - 2021

BRINCADEIRAS

26/11/2021

Olá famílias, vocês já ouviram falar em cantigas de roda?

As cantigas de roda são músicas folclóricas cantadas em uma roda. Também conhecidas como cirandas, elas representam aspectos lúdicos das manifestações socioculturais populares.

Pelo fato de serem cantadas e dançadas nas brincadeiras infantis, são constituídas de textos simples, repetitivos e ritmados. Assim, elas acabam colaborando com a aprendizagem por meio da fixação.

Que tal propor algumas cantigas para a sua criança?

Veja algumas para se inspirar no vídeo abaixo:


Canal: MundoDasCriancasTV

Vídeo: Ciranda cirandinha | Músicas infantis | Cantigas de Roda


BRINCADEIRAS

19/11/2021

BRINCADEIRAS

12/11/2021

Queridas famílias vamos ajudar nossas crianças a fazer um avião de papel, nos baseando na obra do artista Ivan Cruz.


Esse vídeo ensina a dobradura desse avião de forma dinâmica e divertida!


Vamos nos divertir colocando o avião para voar!


Brincar de aviãozinho de papel é muito divertido!!!

BRINCADEIRAS

05/11/2021

Olá famílias, vamos brincar de estátua?!

Para começar, explique a brincadeira para sua criança. Veja o vídeo abaixo, ele pode ajudar:

As estátuas precisam ficar paradas, sem mexer nenhuma parte do corpo.

Façam e depois nos contem como foi.

Esta brincadeira auxilia no desenvolvimento do ritmo e do freio inibitório (parar e recomeçar). Divirtam-se!

RELAÇÕES SOCIAIS

29/10/2021

LINGUAGEM CORPORAL - DESENVOLVIMENTO MOTOR

22/10/2021

Queridas famílias e crianças!

Vamos brincar de forma lúdica?

A proposta de hoje é brincar com barquinho feito de papel, explorando também um elemento da natureza (água).

Através deste link você vai assistir a um vídeo e siga as orientações para confeccionar o barco para seu filho.

Será pura diversão!

LINGUAGEM CORPORAL - DESENVOLVIMENTO MOTOR

15/10/2021

Olá famílias e crianças.

Vocês estão preparados para uma BRINCADEIRA?

Com certeza os adultos já brincaram quando eram crianças de MORTO-VIVO.

Agora chegou a hora de ensinar para as nossas crianças.

Vamos lá, vejam como é fácil:

A brincadeira deve iniciar-se com todos em pé.

Um adulto pode iniciar sendo o locutor, ou seja, quem fará os comandos.

Quando o locutor falar MORTO, todos devem agachar.

Quando o locutor falar VIVO, todos devem levantar.

Aquele participante que errar o movimento, deve sair da brincadeira, até que reste somente uma pessoa, o vencedor.

Repitam várias vezes e troquem o locutor.

Vejam o vídeo abaixo para ajudar:

Música: Morto-Vivo

Canal: Xuxa

Depois nos contem como foi...

Brincaremos também na Unidade, com todos os colegas do G3.

Abraços das professoras.

LINGUAGEM CORPORAL - DESENVOLVIMENTO MOTOR

08/10/2021

Bom dia queridas crianças e famílias!

COMO ESTÃO AS CRIANÇAS?

👩🏾‍🦱 Vamos brincar?

👉🏾 A proposta de hoje é brincarmos com bolinhas coloridas para movimentar o nosso corpo vai ser pura diversão.

Siga as orientações que estão no cartaz e se divirta muito com sua criança!

Abraços afetuosos! 💕

LINGUAGENS VISUAIS

01/10/2021

Vejam o vídeo abaixo:

LINGUAGENS VISUAIS

24/09/2021

Confiram o vídeo.

RELAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

13/09/2021

Queridas Famílias,

Esta semana continuaremos explorando o Núcleo de Ação Pedagógica: Relações Sociais e Culturais, pois entendemos que para quem organiza a educação, delimita suas concepções, elabora seu projeto político pedagógico e planeja suas atividades de ensino, as relações étnico-raciais devem ser elencadas entre aquelas que estruturam a sociedade e sendo assim, estarão sempre presentes em nossas práticas pedagógicas e no nosso currículo escolar. Para tanto, existem Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, pautadas em uma pedagogia de combate ao racismo e a discriminação...

[...] elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras.

(Brasil, 2004:16)

Precisamos reeducar os modos de convivência dos sujeitos sociais, para a compreensão e a valorização dos conteúdos étnicos de base africana que se inserem na constituição da identidade brasileira.

CONTAÇÃO DA HISTÓRIA “OBAX”

Livro "OBAX"

Autor: André Neves

Ilustrador: André Neves

Contada por Juçara Batichoti e Queila Branco do Varal de histórias.



OBAX é o nome de uma menina africana. Num idioma africano, como explica o autor, obax significa “flor”.

"Quando o sol acorda no céu das savanas, uma luz fina se espalha sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece, enquanto os homens lavram a terra e as mulheres cuidam dos afazeres domésticos e das crianças. Ao anoitecer, tudo volta a se encher de vazio, e o silêncio negro se transforma num ótimo companheiro para compartilhar boas histórias."

Selecionamos algumas brincadeiras africanas que podem ser feitas por adultos e crianças de forma simples e sem precisar de muito espaço.

Pensamos que esta é uma das formas de olhar para as crianças, independente da sua etnia, e instigá-las a outros olhares em relação aos seus ancestrais e ao continente africano.

Vamos brincar?

Prepare a brincadeira utilizando vários pares de sapatos que tiver em casa. Todos sentam em círculo e um por vez vai equilibrando um pé de sapato ou chinelo na pilha. Não pode deixar a pilha cair, se cair continua quem estiver empilhando.

Mostrar brincadeiras diferentes para as crianças, vindas de outras culturas é uma forma de trabalhar a diversidade. A Amarelinha Africana ou Teca-Teca é um destes jogos super gostosos de brincar e que traz a cultura de outra região na linguagem das crianças.

Para brincar de Amarelinha Africana, você precisa desenhar no chão o traçado do jogo. Pode ser com giz, ou fita crepe. É preciso formar um quadrado, com 16 quadrados menores dentro. Também é possível brincar em qualquer chão com quadrados.

Um dos diferenciais dessa amarelinha é que duas crianças pulam ao mesmo tempo. Ou em grupos de dois em dois.

Cada participante começa a brincadeira do lado esquerdo, com cada pé em um quadrado. Eles devem pular para os quadrados à direita ao mesmo tempo.

Depois de pular para os dois quadrados ao lado, eles pulam de volta onde começaram o jogo. Aí saltam para os quadrados em frente.

E a Teca-teca (outro nome da Amarelinha Africana) continua nesta sequência. Em algum momento, as crianças se encontram no meio da amarelinha. Se estiverem coordenadas, elas vão cruzar o tabuleiro, sem bater uma na outra.

Deste jeito, a brincadeira africana desenvolve também a coordenação e a cooperação. E quando há mais crianças, o trabalho em equipe é fundamental para que todas estejam pulando no quadrado, sem dar encontrões.

A Teca-Teca é conhecida em toda a região do continente Africano. Por isso, a consideramos uma brincadeira da cultura africana. Entretanto, a África é um continente com uma diversidade enorme de países. Cada um com sua cultura, costumes e brincadeiras.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/DF: SECAD/ME, 2004.

RELAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

06/09/2021

Queridas Famílias,

Esta semana continuaremos explorando o Núcleo de Ação Pedagógica: Relações Sociais e Culturais.

Um dos objetivos da Educação para a diversidade é o de contribuir para o enfrentamento ao preconceito e racismo no Brasil, baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Penso numa infância em que as crianças são consideradas partes fundamentais de um todo bem maior que elas, já preestabelecido e onde devem participar de uma gama variada de experiências que as coloquem frente à frente com novos desafios e situações para que sejam capazes de desenvolver suas capacidades de protagonizar, de escolher, de opinar, de se emocionar, de enfrentar problemas e de se solidarizar. É nessa perspectiva conceitual que haverá quem pense que tratar de preconceito, estigma, discriminação e racismo estrutural no Brasil não são assuntos para a infância, inclusive acrescentando que nenhuma criança é racista. Haverá um outro grupo de pessoas que estimularão as crianças a enfrentarem tais assuntos de frente, porque mesmo acreditando que a criança não seja racista, se aceita que ela é capaz de reproduzir o racismo que vê, ouve e aprende em casa. E uma vez que o racismo é estrutural, isto é, faz parte da construção educativa desde a infância brasileira, precisa ser desconstruído por pessoas com visões mais dinâmicas sobre a constituição do país, sem que emitam juízo de valor ou afirmem que as contribuições dos brancos no Brasil são mais significativas que as contribuições de negros e indígenas. (OLIVEIRA, 2017)

Estamos compartilhando uma contação de história do Livro "CADA UM COM SEU JEITO, CADA JEITO É DE CADA UM" contada pela Professora Priscila Freitas, do G3 do Neim Anjo da Guarda, em seu canal do Youtube CasalFloriPets|Priscila&Rodrigo".

Livro: "Cada um com seu jeito, cada jeito é de cada um"

Escrito por: Lucimar Rosa Dias

Ilustrado por: Sandra Beatriz Lavandeira

"Este vídeo foi feito para que as crianças em isolamento social possam ter acesso a literatura infantil por meio da contação de história. Quero contar a história de uma menina muito especial! Quer conhecer? Uma menina que adora tudo nela, sua pele, sua cor, seu sorriso e também a sua altura."

Selecionamos algumas brincadeiras africanas que podem ser feitas por adultos e crianças de forma simples e sem precisar de muito espaço.

Mostrar brincadeiras diferentes para as crianças, vindas de outras culturas é uma forma de trabalhar a diversidade. A Amarelinha Africana ou Teca-Teca é um destes jogos super gostosos de brincar e que traz a cultura de outra região na linguagem das crianças.

Vamos brincar?

Faça uma linha no chão ou use uma corda. De um lado é a terra e do outro o mar. Quando o líder gritar terra, todos pulam para o lado da terra. Quando gritar mar, o pessoal pula para o mar. Sai da brincadeira quem errar.

Desenhe um círculo de 15 cm de diâmetro em um papel e recorte. Coloque o círculo no chão e encha ele de tampinhas de garrafa pet. Cada participante fica com uma outra tampinha na mão que deve ser arremessada para o alto, enquanto o mesmo participante tenta tirar uma ou mais tampinhas do círculo e cada uma vale um ponto. A tampinha atirada para o alto deve ser apanhada pelo participante ainda no ar. Se ela cair, não valem os pontos.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA

OLIVEIRA, Kiusam de. A criança é capaz de reproduzir o racismo que vê, diz a autora. Entrevista concedida a Camilla Hoshino. Lunetas: 22.12.2017. Disponível em: <https://lunetas.com.br/entrevista-kiusam-de-oliveira/>. Acesso em: 27/08/2021.

RELAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

30/08/2021

Queridas Famílias,

Esta semana continuaremos explorando o Núcleo de Ação Pedagógica: Relações Sociais e Culturais, pois entendemos que para quem organiza a educação, delimita suas concepções, elabora seu projeto político pedagógico e planeja suas atividades de ensino, as relações étnico-raciais devem ser elencadas entre aquelas que estruturam a sociedade e sendo assim, estarão sempre presentes em nossas práticas pedagógicas e no nosso currículo escolar.

“Não importa se os/as estudantes/as negros/as e indígenas estão

ou não presentes fisicamente em nossas salas de aula. Suas histórias estarão!

Não contamos a história de quem somos, sem contarmos a história de

brancos, negros e indígenas e suas (co)relações.”

(Matriz Curricular para a ERER na Educação Básica, p.22)

Pautadas nisso, planejamos algumas propostas que envolvem as relações étnico-raciais de forma mais direta, uma vez que já estão presentes e fazem parte, indiretamente, de diversos momentos e nas mais variadas ações no nosso dia-a-dia.

Estamos compartilhando a história “A MENINA E O TAMBOR”, com o intuito de visibilizar o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação.

Vamos conferir?

Através de atividades lúdicas vamos ampliar o repertório de brincadeiras, conhecendo novas brincadeiras. Também estaremos ampliando o conhecimento sobre as diferentes culturas e suas particularidades, bem como estaremos valorizando os traços étnicos das crianças.

Certifique-se que a lata escolhida é segura, que não tenha sido aberta com um abridor ou nenhum resíduo de lacre.

Coloque o grão dentro da lata, um pouco apenas para que não fique pesada.

Corte o bico do balão e com o fundo dela cubra toda a abertura da lata, após passar a fita no em volta da lata em que está a borda do balão para fechar. Uma outra opção é usar a própria tampa da lata e lacrá-la com fita.

Agora é só decorar se desejar e lugar de baquetas, use gravetos ou colheres de pau.

Importante: O balão não é um material resistente, por este motivo esta brincadeira precisa ser supervisionada por um adulto. Nunca deixe a criança colocar pedaços de balão na boca.

Neste vídeo do canal Afroinfância vamos conhecer uma brincadeira chamada Tum Tum, ela tem origem no país de Tago na África.

Essa brincadeira é muito divertida e toda a família pode participar. Ah! Aproveitem para usar o tambor que construíram, mas se não tiver pode usar as mãos.

Assistam o vídeo e repita a brincadeira várias vezes até que todos participem!!!

Os Africanos - Raízes do Brasil

No vídeo que estamos compartilhando, vamos conhecer melhor nossas raízes africanas e seu papel na formação da identidade brasileira.



Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA

FLORIANÓPOLIS. Matriz Curricular para a Educação das Relações Étnico-raciais na Educação Básica. Florianópolis: Prefeitura Municipal de Florianópolis. Secretaria Municipal de Educação. Florianópolis, 2016.

RELAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

23/08/2021

Queridas Famílias,

Esta semana continuaremos explorando o Núcleo de Ação Pedagógica: Relações Sociais e Culturais.

Kaiowá Anastácio Peralta, durante o primeiro “Encontro Continental Guarani”, na tentativa de rearticulação desse povo que se encontram distantes, exclamou a seguinte reflexão:

‘“Àqueles que não entendem nossa língua, vou traduzir. O povo Guarani era como um rio que corria lentamente em seu curso quando uma pedra gigante foi lançada dentro do córrego. A água espirrou para vários cantos. E os sobreviventes estão aqui hoje reunidos’, diz o Guarani - Kaiowá Anastácio Peralta, sob olhares de concordância de seus ‘parentes’ da Argentina, Bolívia e Paraguai.”

(POVOS INDÍGENAS NO BRASIL, 2017)

Estamos compartilhando uma contação de história “COMO NASCEM OS RIOS” do Livro Lendas Indígenas de Antoracy Tortolero Araújo, contado por Juçara Batichoti.

Nessa história três indígenas vão descobrir como nascem os rios!

Vamos conferir?

VAMOS BRINCAR?

Você precisará de dois quadrados de papel e lápis de cor para colorir.

Estamos compartilhando dois vídeos que ensinam a fazer dobradura de pássaro e peixe, para brincar e recontar a história “COMO NASCEM OS RIOS”.

É bem simples e bonitinho este pássaro que começa com um quadrado de papel. Depois do retângulo, uma ponta para baixo... a outra para cima. E está quase pronto. Veja!

Faça vários e pendure-os num fio. Um de cada cor, com colagens e pinturas. Vai ficar lindo.

Fazer animais de papel é divertido e relaxante.

Quando são tão fáceis de fazer é ainda mais gostoso!

Estes peixes de papel são uma delícia de fazer e usando cores variadas dá pra fazer um oceano de peixes coloridos.

Como vocês imaginam ser indígena nos dias de hoje?

As pessoas em geral imaginam os povos originários como aqueles na época de 1.500 quando o Brasil foi ocupado pelos portugueses. Segundo o vídeo de Cristian Wari’u Tseremey’wa, a sociedade se modernizou e os indígenas também.

Existem sim povos que vivem totalmente isolados, sem contato com outras pessoas, mas não podemos generalizar e imaginar que todos os indígenas vivem assim, portanto vamos conferir o vídeo: O QUE É SER INDÍGENA NO SÉCULO XXI.

“O que realmente define se uma pessoa é ou não indígena, seria laços sanguíneos hereditariedade, parentesco, ou aquela vó pega no laço? Independente dessas questões, hoje muitas pessoas tentam fazer o que chamam de etnocídio contra os povos indígenas, pois de acordo com eles não podemos estar de acordo com a sociedade moderna, será mesmo?” (Cristian Wari'u Tseremey'wa)

Gostaram do vídeo? Podemos fazer boas reflexões, não é mesmo?

Conversem com seus familiares e amigos sobre o etnocídio, citado no vídeo pelo indígena Cristian Wari’u Tseremey'wa e façam juntos, uma reflexão sobre isso.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA:

RODRIGUES, Marcelo Netto. 2007: o lançamento da campanha Povo Guarani, Grande Povo. POVOS INDÍGENAS NO BRASIL: 2007. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/es/Not%c3%adcias?id=126701>. Acesso em:16/08/2021.

RELAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

16/08/2021

Queridas Famílias,

Esta semana continuaremos explorando o Núcleo de Ação Pedagógica: Relações Sociais e Culturais.

A lenda fala sobre a curiosidade das crianças indígenas ao procurar num caroço de tucumã,

os sons ouvidos à noite na floresta.

Vamos assistir esta animação sobre uma lenda indígena?

Já ouviram essa história? Esperamos que nos conte como foi…

Vamos conhecer o Tucumã?

Será que ele serve para comer ou para brincar?

“Quando os Panará foram transferidos de suas terras para dentro do Parque do Xingu, pelos irmãos Villas Boas, devido a construção da estrada BR 163 que começou a dizimar esse povo por doenças e invasões, eles foram morar em uma aldeia junto com os índios Suyá. Dessa época muitas trocas de saberes aconteceram entre esses dois povos, incluindo o pião de tucumã, que foi aprendido pelo nosso amigo Sykiã.

O pião pode ser feito com a semente do tucumã, uma fruta de

uma palmeira típica da região amazônica ou com uma pequena cabaça”.

(Território do Brincar)

Vamos construir um peão, inspirados nos piões de tucumã que as crianças indígenas usam para brincar?

Você vai precisar:

-Uma tampa de garrafa PET;

- Uma tampa de detergente de louça.

Como fazer:

Retire o bico na tampa do detergente de louça e depois encaixe a tampa de refrigerante, da garrafa PET, na tampa do detergente.

Agora vamos brincar?

Você já parou para pensar que todo o território brasileiro é um território do povo indigena?

Você já se perguntou onde estão esses povos originários em meio a este vasto território que é o Brasil.

Estamos compartilhando um vídeo de uma estilista indígena chamada Dayana Molina.

Nascida em Niterói (RJ), a família materna de Dayana é originária da aldeia indígena Fulni-ô, no sertão de Pernambuco.

“Eu poderia falar que sou só ascendente indígena, mas não, eu sou uma mulher indígena que tem um povo, uma cultura, uma herança. A ascendência vai muito além de uma questão genética. Essa herança, essa cosmovisão, ouvir as histórias da minha avó, sempre foi muito intenso. Mesmo estando na cidade, isso nunca deixou de existir. A cultura é o que vai nos fazer fortalecer esses laços do que a gente é, da nossa origem." (Vougue Globo)

WhatsApp Video 2021-08-09 at 11.24.27.mp4

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

RELAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

09/08/2021

Queridas Famílias,

Esta semana exploraremos o Núcleo de Ação Pedagógica: Relações Sociais e Culturais. Nos constituímos através das relações e interações com o mundo e com outros sujeitos. Compreendemos que toda e qualquer relação é educativa, pois implicará a constituição do ser, é preciso apreender que este NAP atravessa todas as ações que estruturam as experiências individuais e coletivas das crianças, portanto, em todos nossas propostas buscamos estabelecer o cuidado com essas relações e hoje este NAP ficará em foco para que as famílias possam compreender um pouquinho mais sobre o assunto.

Assim, ao tratarmos das relações sociais e culturais como um núcleo de ação pedagógica, desejamos que estes enunciados possam: dar visibilidade e reconhecer as crianças como seres singulares e sociais; respeitar a identidade e a diferença delas e entre elas, de forma que isto não signifique a reprodução das desigualdades sociais; contribuir para novas formas de sociabilidade humana comprometidas com a democracia, com a cidadania, com a dignidade humana e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa. (FLORIANÓPOLIS, 2015, p.34-35)

Com o objetivo de apresentar a diversidade: étnico, cultural, geracional e de gênero, selecionamos nestas propostas a oportunidade para as crianças conhecerem um pouquinho sobre a cultura dos povos indígenas, para dar visibilidade à diversidade cultural que compõe o ambiente coletivo e a sociedade.

Iniciamos com um recado dos povos indígenas:


"A gente só preserva o que ama. E só ama o que conhece... Talvez vocês não conheçam a nossa casa, nosso planeta. Se conhecessem, amariam. Amando, preservariam. Somos resistentes! Enquanto houver um braço de rio, uma árvore em pé, uma floresta preservada, um animal vivo, o sol nascendo e da terra brotando o alimento.... nós, os povos indígenas e originários, estaremos lutando pela nossa Terra.

Aldeia indígena Kumaré Txicao - Mato Grosso

Vamos assistir esta animação sobre uma lenda indígena?

Já ouviram essa história? Esperamos que nos conte como foi...

A lenda da VITÓRIA-RÉGIA é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani. Ela explica a origem da planta aquática que é símbolo da Amazônia.

Esta animação foi produzida para o Museu da Cidade de Manaus.

“Um povo que tem 85% da população formada por jovens e crianças é um povo de intensas infâncias. Os índios Panará, que por muito tempo fugiram do contato com os brancos, já perderam seu território e o retomaram. Hoje, as crianças recontam essa história a seu próprio modo.” (Território do Brincar)

A PETECA é uma brincadeira de origem indígena muito famosa e os participantes devem lançar a peteca um para o outro batendo no fundo dela com a palma da mão, como um jogo de lançar bolas.


Para fazer uma PETECA em casa você usará uma sacola plástica, tesoura e folhas de papel ou jornal.

Siga os passos:

1- Comece cortando as alças da sacola, o fundo e as laterais, assim você terá dois retângulos;

2- Amasse o papel no formato de bolinha e depois a achate um pouquinho;

3- Pegue um dos retângulos de sacola e coloque a bolinha no meio;

4- Dê uma torcida na sacola e amarre com a alça da sacola, de um nó para ficar bem firme e corte o excesso;

5- Pronto! agora é só brincar com sua PETECA.

CURIOSIDADE SOBRE A PETECA

Você sabia que

“Foi em 1920, na V Olimpíada - realizada na Antuérpia - que a peteca apareceu pela primeira vez. Os brasileiros, a fim de se aquecerem para as provas, pegaram as petecas e começaram a fazer movimentos com elas. Com isso, outros atletas viram aquilo e ficaram muito curiosos para saber o que era. Dr. José Maria Castelo Branco que, na época era chefe da Delegação Brasileira, viu-se, por um momento, embaraçado pelos insistentes pedidos de regras formulados por técnicos e atletas finlandeses. Dessa maneira, o estado de Minas Gerais encarregou-se de trazer um viés competitivo ao jogo, realizando jogos internos nos clubes pioneiros de Belo Horizonte.

Pouco tempo depois, mais precisamente em 1973, as regras para a peteca surgiram, fazendo com que a Federação Mineira de Peteca - FEMPE - fosse criada. Dois anos mais tarde, em 1975, a prática do jogo da Peteca foi reconhecida como esporte. No entanto, apenas em 17 de agosto de 1985 que foi oficializado, em Brasília. Em 1986 a Confederação Brasileira de Desportos Terrestres (CBDT) nomeou o desportista Walter José dos Santos, para dirigir seu Departamento de Peteca. Um ano após isso, em 1987, foi realizado o primeiro campeonato de peteca.”

Acesse ao link para saber mais: https://www.terra.com.br/noticias/dino/esporte-e-recreacao-qual-a-historia-da-peteca,d04c0b6b157915504c1f944412491bees5m9jlj3.html


Se quiser saber mais um pouquinho sobre este esporte, assista ao vídeo da Final da Copa Dom Pedro II de Peteca (2019). Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ii0_bGpvR0s

REFERÊNCIA

FLORIANÓPOLIS. Currículo da Educação Infantil da Rede Municipal de ensino de Florianópolis. Florianópolis: Prefeitura Municipal de Florianópolis. Secretaria Municipal de Educação. Florianópolis, 2015.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

BEM VINDOS!!!

02/08/2021

Queridas Famílias,

Gostaríamos de fazer todos BEM VINDOS a mais um semestre, esperamos que seja repleto de alegria e aprendizagem.

“Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo”.

(Carlos Drummond de Andrade)

A brincadeira é o eixo estruturante de nosso trabalho com as crianças, muitas vezes ao pensar em Educação imaginamos que a aprendizagem se resume a uma atividade numa folha de papel ou a ideia de que brincando a criança não está aprendendo.

Brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, pois a brincadeira permite explorar e conhecer, assim como reproduzir as coisas que estão presentes no seu cotidiano: sobre as pessoas, a natureza, a cultura, os objetos e sobre si mesma.

Portanto, esta semana continuamos brincando com o Núcleo de Ação Pedagógica (NAP) Linguagens Corporais e Sonoras.

O mais comum é fantasiar as crianças no carnaval ou em festas temáticas. No entanto, devíamos permitir às nossas crianças brincar com fantasias em qualquer ocasião. A fantasia infantil traz muito mais do que diversão, já que seu uso favorece o desenvolvimento de diferentes habilidades. O uso de fantasias estimulam a imaginação e a criatividade da criança.

Organize diferentes espaços com espelhos acompanhados de: maquiagens, adereços, fantasias, colares, chapéus, sapatos, dentre outros, visando à expressão corporal, possibilitando que as crianças experimentem sensações em seu corpo.

Explorar a expressão sonoro-corporal com: o canto, a mímica, a imitação, a improvisação, a criação dos movimentos e sons dos animais e da natureza, momentos com brinquedos, brincadeiras, faz de conta, rodas cantadas, brincadeiras cantadas, cantigas de roda, cirandas, parlendas, adivinhas.

Você pode propor narrativas cantadas, nas quais as crianças são desafiadas a intervir improvisando sons segundo a situação narrada.

SUGESTÕES:

Sugestões para assistir, brincar, explorar e ampliar a linguagem sonora corporal e a expressão sonoro-corporal:

Caninópolis - Dança da imitação/ Coreografia

Yoga para Criança - Imitando a postura dos animais.

Palavra Cantada - Imitando os Bichos.

Crie um ambiente confortável e agradável, para isso sugere-se colocar um tapete na sala ou sentar no sofá. Peça para a criança ficar de olhos fechados e em silêncio para ouvir os diferentes sons.

Com os sons dos animais e fenômenos da natureza, vá perguntando para a criança sobre o que tem esse som, o que ela acha que é. Você pode utilizar diversas figuras que representam os sons e pedir que a criança os identifique ou oferecer livros sonoros, tais como: sons da natureza (chuva, vento, trovão, mar), sons dos animais (zumbir, ladrar, miar, mugir, bramir, uivar), sons urbanos (trânsito, construções, sirenes) e sons de instrumentos musicais, dentre outros, promovendo a percepção dos diversos tipos de sons.

Sons da Natureza.

Vamos ver se conseguem reconhecer os sons da natureza?

Brincadeira: Imitando os Animais.

Vamos continuar a brincadeira?

Agora vamos ver se conseguem reconhecer os animais através do som?

Que tal chamar toda a família e brincar de imitar os animais?

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

LINGUAGENS CORPORAIS E SONORAS

09/07/2021

Queridas Famílias,

Esta semana continuaremos explorando o Núcleo de Ação Pedagógica: Linguagens Corporais e Sonoras. Nosso mundo está repleto de sons e as crianças estão sempre prontas a descobrirem, reproduzirem e criarem outros sons, ruídos, barulhos, canções e músicas. Devemos lembrar que elas já começam a descobrir os sons dentro do útero materno e, desde que nascem, buscam explorar o próprio corpo e todos os objetos que emitem ou com os quais possam produzir sons.

“Nesta direção, devemos lembrar de que o corpo em movimento é parte inseparável da produção sonora e os objetos e instrumentos que as crianças empregam nas suas

pesquisas sonoras são prolongamentos desse mesmo corpo.” (PIRES, 2006, p. 91).

Esta semana selecionamos propostas que proporcionam às crianças estimular e desenvolver a percepção sonora, tátil e visual, explorando diferentes materiais, bem como explorar a linguagem sonora corporal, ampliando o repertório sonoro-corporal e cultural.

Convide a criança para, juntos, fazerem um minuto de silêncio e tentarem ouvir os diversos sons ao redor, procurando identificar todos eles. Por exemplo: de onde eles vem e o quê os produz. (É som de carro, de buzinas, das construções, do vento batendo nas árvores, dos pássaros?). Conversem sobre as sonoridades que escutaram, compartilhem essa experiência.

Proponha à criança alguns questionamentos para provocar os sentidos:

→ O que você ouve?

→ Você percebe as diferenças entre os sons?

→ O que podemos dizer sobre eles?

→ São rápidos, ou longos?

→ São fortes, ou fracos?

→ São altos, ou baixos?

→ Estão pertos, ou longe?

→ E a voz das pessoas, são todas iguais?

Outra sugestão é apresentar para a criança diversas sonoridades: do corpo, de diferentes vozes, de ruídos, dos objetos, do silêncio, das músicas e sons da natureza. Por exemplo: chocalho, som do vento, da chuva, da água, percussão corporal, possibilitando à criança a escuta e a diferenciação das diversas sonoridades (intensidade, volume, dentre outros).

SUGESTÃO:

Para assistir, brincar e explorar as diversas sonoridades:

Sons para Crianças - Estimulação e Desenvolvimento.

Youtube - Canal do Tio André.

Música Infantil - Sons do Corpo.

Youtube - Canal da Dani e os Pequeninos

Planeje assistir com as crianças, apresentações tais como: orquestras, bandas, grupos folclóricos, companhias de dança (balé, dança de salão, contemporânea, de rua, sapateado), eventos de teatro, circo, musicais, esportivos e festas que acontecem na cidade e no seu entorno, promovendo a ampliação do seu repertório sonoro-corporal.

Este vídeo é uma pequena mostra do espetáculo KURIOS do Cirque du Soleil.

Kurius é um mundo de curiosidades. Você poderá entrar no gabinete de curiosidades de um inventor ambicioso que desafia as leis do tempo, espaço e dimensão para reinventar tudo ao seu redor. De repente, o visível se torna invisível, as perspectivas se transformam e o mundo fica literalmente de cabeça para baixo.

SUGESTÃO:

Este vídeo é uma versão mais longa do espetáculo KURIOS, se vocês se interessaram podem curtir mais um pouquinho.

A Bernunça, personagem do Boi de Mamão, é uma espécie de dragão que engole tudo que vê pela frente. Durante sua apresentação, a bernunça investe sobre o público engolindo crianças e dando à luz, em seguida, a uma bernuncinha.

Vamos fazer uma Bernunça utilizando uma caixa de leite e um pedaço ou retalhos de tecidos para brincar de Boi de Mamão?

Se você quiser, pode confeccionar os outros personagens também, utilizando os mesmos materiais que usou na Bernunça ou use e abuse da criatividade usando outros materiais que tenha em casa.

SUGESTÃO:

Vamos assistir, brincar e explorar as diversas sonoridades e ampliar o repertório cultural das crianças?

Vídeo: Meu Boizinho - Bernunça Bebel

Neste clipe, a turma do Meu Boizinho revisita mais uma tradicional cantiga do Boi-de-mamão, manifestação folclórica típica do litoral do estado de Santa Catarina, Brasil.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

LINGUAGENS CORPORAIS E SONORAS

02/07/2021

Queridas Famílias,

Esta semana exploraremos o Núcleo de Ação Pedagógica: Linguagens Corporais e Sonoras. As crianças, com maior ou menor intensidade, descobrem o mundo através do próprio corpo, dos objetos e dos elementos da natureza com os quais têm a possibilidade de interagir, de descobrir e experimentar.

Na Educação Infantil exploramos a corporeidade com as crianças, mas o que é isso? É a relação entre o corpo com os outros corpos e com o meio em que estamos. Trabalhar com o corpo vai além de atitudes saudáveis ou exercícios físicos.

Ao longo dos séculos, fomos edificando - por meio das nossas relações com o mundo natural e cultural de ser e construir a nossa corporeidade, de nos relacionarmos com nós mesmos, com nossa presença-movimento dos outros, (...) A ideia de corporeidade também nos ajuda a perceber que o corpo não existe isoladamente, as práticas culturais, sociais e todo o conhecimento produzido em torno do corpo, dão contornos para os modos de ser, estar e se comunicar no mundo, constituindo a corporeidade. (FLORIANÓPOLIS, 2012)

Esta semana selecionamos propostas que possibilitam às crianças bem pequenas desafios que envolvam movimentos corporais para explorar o espaço, expandido e fortalecendo sua autonomia corporal.

Organize espaços onde as crianças sejam desafiadas a ampliar habilidades motoras, auxiliando-as na exploração dos movimentos corporais, tais como: equilibrar-se num pé só, pular corda, estrelinha, pendurar-se e balançar-se, pé de lata, malabarismo (jogar a bola para o alto e pegar com as duas mãos, com uma das mãos, bater palmas e pegar, dentre outros).

Prepare o espaço em casa ou na rua e desafie à criança arrastar, rastejar, andar, correr, pular, saltar, balançar, pendurar, equilibrar, entrar e sair em túneis, labirintos, alongar, escalar, virar cambalhotas, entre outros, para explorar o espaço, expandindo e fortalecendo sua autonomia em relação ao movimento corporal.

Você pode criar um circuito utilizando objetos da sua casa tais como: cadeiras, mesa, lençol, almofadas, travesseiros, colchão, etc. Use e abuse da imaginação, criatividade e divirta-se junto com a criança.

Organize um ambiente tranquilo, seguro, acompanhado de uma adequada iluminação, ventilação e temperatura, com som suave e que possam ser compartilhados com outras pessoas (crianças, adultos, familiares). Faça massagens com cremes ou óleos adequados nos pés, nas pernas, nas costas, na barriga, nos braços, em todo corpo da criança, promovendo brincadeiras que envolvam o contato com o corpo.

OBS: Fique atento à criança, caso não se sinta à vontade com o toque das mãos para massagem. Respeite seus ritmos próprios e as escolhas manifestadas por meio dos gestos faciais, corporais e expressões orais.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA:

FLORIANÓPOLIS, PMF. SME. Linguagens Corporais e Sonoras. In: Orientações Curriculares para a Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Florianópolis: Prelo Gráfica e Editora Ltda., 2012.

BRINCADEIRAS

Linguagens Visuais

25/06/2021

QUERIDA FAMÍLIA,

As brincadeiras são o eixo estruturante de nossas ações na Educação Infantil, elas podem ser utilizadas como recursos pedagógicos eficazes para a construção do conhecimento e experiências significativas.

Para que as crianças possam se apropriar das linguagens visuais é necessário que sejam oferecidas experiências diversificadas, pois a riqueza das imagens expressas nos desenhos pinturas depende da quantidade e da qualidade das experiências que as crianças são submetidas

[...] a criança que aprende é ativa no processo de aprender. O que isso significa? Que ela aprende quando é sujeito do processo de conhecimento e não um elemento passivo que recebe pronto o conteúdo de ensino. No processo de relacionar-se com o mundo e de apropriar-se dos objetos que o compõem (a linguagem, os objetos materiais e não materiais, os instrumentos, as técnicas, os hábitos e os costumes, os valores, enfim o conjunto da cultura humana) a criança atribui sentido a tudo que vê, experimenta, conhece. Só a criança que está em atividade é capaz de atribuir um sentido ao que realiza ( MELLO, 2006, p. 184 ).


Neste sentido, deixamos aqui algumas sugestões de brincadeiras que proporcionam experiências com materialidades sintéticas, diversidade de tamanhos, texturas e formatos. Brincadeira em que possam explorar a projeção de sombras de diferentes formatos, levantando hipóteses sobre estes eventos visuais, assim como explorar o desenho com carvão em diferentes superfícies, possibilitando a descoberta e a linguagem pictórica.

Prepare o ambiente para a brincadeira. Você pode usar lanternas, lanternas de celular ou a luz do sol.

Para que as crianças explorem, brinquem, percebam o movimento da luz e as projeções que estes materiais podem promover, como sombras de diferentes formatos, levantando hipóteses sobre estes eventos visuais.

Além de brincar de desenhar as sombras dos objetos, vocês podem brincar de fazer sombra de animais com as mãos.

O vídeo a seguir ensina a fazer sombras de animais com as mãos, vamos tentar? será muito divertido!

Prepare o ambiente para a brincadeira. Você precisará de um carvão, aquele do churrasco do fim de semana, convide a criança para desenhar com ele.

Experimente, com as crianças, desenhar em para e com diferentes superfícies: papéis, papelão, chão do quintal, azulejo, madeira, entre outros. Experimentem também desenhar com o carvão molhado.

Essa brincadeira trará descobertas e experiências incríveis. A cada material que usar questionem as crianças se perceberam alguma mudança e se perceberem pergunte por que elas acham que mudou. Deixe-as criar suas próprias hipóteses sobre as mudanças.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA:

MELLO, Suely Amaral. Contribuições de Vigotski para a educação infantil. In: MENDONÇA, Sueli Guadalupe Lima; MILLER, Sueli (orgs). Vigotski e a escola atual: fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara, São Paulo: Junqueira F Marin, 2006b, p.193 - 202.

ESCULTURAS

Linguagens Visuais

18/06/2021

QUERIDAS FAMÍLIAS,

Esta semana continuaremos explorando o NAP: Linguagens Visuais.

Nossas propostas falarão sobre a escultura, conhecida como a arte de transformar um material em formas espaciais, seja pela modelagem ou seja pela reunião de materiais e/ou objetos diversos. Quando dizemos “formas espaciais”, queremos dizer formas em terceira dimensão, isto é, com volume, altura e profundidade.

Nossas propostas têm o objetivo de contribuir para que as crianças possam expressar-se livremente por meio de produções tridimensionais, além de manipular materiais diversos, explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos.

A formação estética, que passa pela ampliação de repertórios artísticos, potencialização e refinamento das linguagens expressivas na infância, precisa ser assumida pelas instituições educacionais formais. Concordamos com a pesquisadora: [...] ninguém cria do nada. Toda criação é fruto da reorganização de elementos já existentes em seu repertório, porém de maneira inaugural, nova. Quanto maior o acervo, mais elementos de base para a criação. Todo processo de criação é, em última análise, um movimento de (re)criação. (OSTETTO & MELLO, 2019, p.512)

Portanto, compartilharemos algumas obras com as famílias para contribuir com uma educação estética, da educação do olhar, da ampliação de referências para percepções e sensibilidades. Já que as crianças estarão com vocês ao realizarem as propostas, suas expressões contribuirão para aumentar seu repertório e criação.

No vídeo “Oficina Piven com crianças” você verá sua oficina com as crianças, ele tem diversos materiais e os usa para compor suas obras, incentivando as crianças a fazerem o mesmo.

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

SUGESTÕES:

REFERÊNCIA:

OSTETTO, Luciana Esmeralda; MELO, Maria Isabel. Na escola, na cidade, no museu: fazer e pensar artes visuais na educação infantil. Revista GEARTE, Porto Alegre, v. 6, n. 3, p. 497-513, set./dez. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.22456/2357-9854.92372 . Acesso em: 31/05/2021.

ELEMENTOS NATURAIS

Linguagens Visuais

11/06/2021

Queridas Famílias,

Esta semana exploraremos o Núcleo de Ação Pedagógica: Linguagens Visuais.

Compreendemos que o trabalho com as crianças acontece através da descoberta do mundo através do próprio corpo, dos objetos e dos elementos da natureza com os quais têm a possibilidade de interagir, de descobrir e experimentar.

Através das “Linguagens visuais”, a criança pode envolver-se de corpo inteiro, aprendendo a expressar-se através da arte.

A relação com os materiais disponíveis no cotidiano, o contato íntimo com diversas materialidades e suas propriedades, entre aromas, texturas, formas, cores, sons, engendra processos de apropriação e desenvolvimento de diferentes linguagens expressivas, pelos quais/com os quais as crianças vão constituindo redes de significados, esboçando narrativas pessoais, em composições próprias, autorais. É pela experimentação que o pensamento criativo é desencadeado e pode se desenvolver, pois enquanto manipulam, juntam e transformam materiais, produzem ideias, sentimentos e significados. (OSTETTO & MELLO, 2019, p.505)

Portanto, esta semana compartilharemos propostas que envolvam os elementos naturais, para que possam interagir, experimentar e descobrir.

Quando as crianças iniciam na etapa da Educação Básica a Educação Infantil, surgem muitas expectativas e dúvidas sobre como este processo ocorrerá. Por este motivo preparamos um vídeo para vocês, explicando sobre o "Currículo da Educação Infantil”, vamos conferir?

Propostas pedagógicas para as crianças que estão em atendimento não presencial,

planejadas pelas professoras em teletrabalho.

Professora Francieli Matos

Professora Auxiliar Melissa Andreoli

Auxiliar de Sala Lucélia Mara da Rosa

Auxiliar de Sala Juliana Requi

Neim Anjo da Guarda - 2021

REFERÊNCIA:

OSTETTO, Luciana Esmeralda; MELO, Maria Isabel. Na escola, na cidade, no museu: fazer e pensar artes visuais na educação infantil. Revista GEARTE, Porto Alegre, v. 6, n. 3, p. 497-513, set./dez. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.22456/2357-9854.92372 . Acesso em: 31/05/2021.

LINGUAGENS VISUAIS - DESENVOLVIMENTO MOTOR

01/10/2021