"Deus provavelmente não existe"

"Deus provavelmente não existe"

Sem entrar nos pormenores científicos da publicidade, uma propaganda precisa pelo menos apoiar-se em três pilares: expressar uma convicção, ainda que nem sempre verdadeira ("este produto não falha"), criar uma necessidade em quem recebe a mensagem ("esse produto é exatamente o que preciso) e estimular o cliente a adquiri-lo ("preciso comprar o produto o mais depressa possível"). Mas a propaganda lançada em Londres e firmemente apoiada por Richard Dawkins vai na contramão desses princípios primários.

A frase circulou o mundo há alguns meses. Foi o mote de uma propaganda ateísta levada a cabo em Londres para estimular as pessoas a "aproveitarem a vida". Ela deu novamente o ar de sua graça há poucas semanas com a visita de Richard Dawkins ao Brasil para participar da Feira Literária de Parati. O que a propaganda e o escritor têm em comum? Ele é, hoje, por iniciativa própria, o maior propagador do ateísmo no mundo. No auge da campanha publicitária, deixou-se fotografar no ônibus londrino que estampava em letras garrafais a dita propaganda em painel com bastante visibilidade.

Não quero discutir aqui a revelação bíblica.

Não tenho nenhuma incerteza sobre ela. Minha reflexão é no campo filosófico até porque Richard Dawkins é aclamado pela crítica como um grande pensador, que apresenta argumentos considerados o suprassumo do pensamento humano sobre Deus, contra os quais não haveria quem o pudesse contestar. Mas não é isso que percebo. Se o ateísmo que Richard Dawkins professa é esse estampado no ônibus, ele embarcou então numa canoa furada e acabou por reconhecer que descrer da existência de Deus é um salto no escuro.

Sem entrar nos pormenores científicos da publicidade, uma propaganda precisa pelo menos apoiar-se em três pilares: expressar uma convicção, ainda que nem sempre verdadeira ("este produto não falha"), criar uma necessidade em quem recebe a mensagem ("esse produto é exatamente o que preciso) e estimular o cliente a adquiri-lo ("preciso comprar o produto o mais depressa possível"). Mas a propaganda lançada em Londres e firmemente apoiada por Richard Dawkins vai na contramão desses princípios primários.

Ela não expressa convicção, mas, ao contrário, gera incerteza pela forma duvidosa como a proposição foi construída. Por força disso, estabelece uma probabilidade a partir do momento em que o advérbio empregado - provavelmente - não garante a inexistência de Deus como fato assegurado. Ora, como posso ter certeza, se a probabilidade é a força do argumento? Como acreditar em algo que se apresenta como duvidoso? Como crer numa mensagem que desacredita de si mesma?

A partir do momento em que a campanha não expressa convicção, o segundo princípio fica prejudicado. A necessidade deixa de ser criada. Creio que nenhum cliente terá coragem de adquirir um produto que se apresente como "provavelmente bom". Ninguém vai empregar recursos e correr o risco de ter em mãos algo, que, antes mesmo de ser adquirido, não lhe dá nenhuma segurança. Como descrer da existência de Deus se isso é uma probabilidade, como afirma a propaganda?

Se o segundo princípio já ficou prejudicado, o terceiro mais ainda. Acredito que as pessoas não se interessarão pelo produto, se não forem convencidas de sua utilidade. Quem se atreveria a comprar o que está sendo anunciado, se os próprios anunciantes põem a sua validade no terreno hipotético? Só mesmo quem estivesse disposto a frustrar-se mais adiante ao perceber que comprou gato por lebre. Ou seja, o que a propaganda contra a existência de Deus subentende é que podemos quebrar a cara, se acreditarmos nela.

No entanto, o ponto mais vulnerável da campanha é que, ao pôr a existência de Deus no terreno da probabilidade, ela admite, por outro lado, a probabilidade da sua existência. Explico-me: se a inexistência de alguma coisa é admitida como provável, essa afirmação presume também a possibilidade de sua existência. Assim, mesmo que o slogan tenha como propósito desmoralizar a crença em Deus, deixa pressuposto, com o acréscimo do "provavelmente", que Deus, de fato, possa existir.

Aqui entra em cena outro raciocínio. Se algo me é apresentado com prováveis qualidades e ele possa me acarretar danos, caso, ao adquiri-lo, essas qualidades não sejam encontradas, é óbvio que de pronto vou rejeitar o produto. Lembro-me daquelas velhas placas que existiam em nossas rodovias: "Na dúvida, não ultrapasse". Não as vejo mais, seria bom que voltassem. Que mensagem passavam? Caso ainda persistam as dúvidas quanto à ultrapassagem, embora naquele trecho da rodovia não haja restrição alguma, permaneça na sua faixa, pois poderá correr o risco de um acidente.

Não faz muito tempo alguém comprou um medicamento receitado pelo médico, cuja bula enumerava uma série de efeitos benéficos para a erradicação da enfermidade. Mas ao final havia uma advertência: "Esta medicação pode ser potencialmente fatal para o ser humano". Ou seja, corre-se grande risco ao tomá-la. Aí quem decide é o paciente. Ele é quem terá de medir a relação custo/benefício e arcar com as conseqüências, caso, ao tomar o remédio, sofra algum dano fatal.

Chego à conclusão.

Considerando que, se até mesmo na propaganda ateísta, os ateus duvidam do ateísmo;

Considerando que, ao pôr a "crença" ateísta no terreno hipotético, como um salto no escuro, os ateus admitem a probabilidade da existência de Deus;

Considerando que desacreditar da existência de Deus, como propõe a duvidosa campanha publicitária, pode acarretar danos no presente e no futuro;

Considerando que, como pressupôs no campo filosófico Blaise Pascal, é melhor acreditar na existência de Deus, pois, caso não se venha encontrá-lo, não se perderia nada;

Proponho:

Creiamos no que diz a revelação bíblica, que declara: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11.6).

Com isto em mente, sugiro ainda a seguinte campanha aos quatro quantos do mundo:

"Deus existe. Aproveite a vida... com Deus".

postado por.Hipolito Cesar

ILUSTRAÇÃO

Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como ele sempre fazia.Ele começou a conversar com o barbeiro sobre vários assuntos. conversa vai, conversa vem, eles começaram a falar sobre Deus. O barbeiro disse: - Eu não acredito que Deus exista como você diz. - Por que você diz isto? - o cliente perguntou. - Bem, é muito simples. Você só precisa sair na rua para ver que Deus não existe. Se Deus existisse, você acha que existiriam tantas pessoas doentes? Existiriam crianças abandonadas? Se Deus existisse, não haveria dor ou sofrimento. Eu não consigo imaginar um Deus que permite todas essas coisas. O cliente pensou por um momento, mas ele não quis dar uma resposta, para prevenir uma discussão. O barbeiro terminou o trabalho e o cliente saiu. Neste momento, ele viu um homem na rua com barba e cabelos longos. Parecia que já fazia um bom tempo que ele não cortava o cabelo ou fazia a barba e ele parecia bem sujo e arrepiado. Então o cliente voltou para a barbearia e disse : - Sabe de uma coisa ?Barbeiros não existem! -Como assim eles não existem? perguntou o barbeiro.-Eu sou um. * Não!- o cliente exclamou. * Eles não existem, pois se eles existissem não haveriam pessoas com barba e cabelos longos como aquele homem que está ali na rua. - Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que as pessoas não me procuram, e isso é uma opção delas. Exatamente!- afirmou o cliente. É justamente isso. Deus existe, o que acontece é que as pessoas não o procuram, pois é uma opção delas e é por isso que há tanta dor e sofrimento no mundo. " Deus não prometeu dias sem dor; risos sem sofrimentos;Sol sem Chuva.Ele prometeu força para o Dia; conforto para as lágrimas e Luz para o Caminho..." Deus disse: "Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração."

postado por.Hipolito Cesar

Hipolito Cesar e Casado e pai de 3 filhos, é formado em Teologia pelo Instituto Betel

Atuante na Obra, Evangelico, Missioanario,palestrante,pregador da palavra,profeta.

convites

Palestra, ministrações, ensinos e pregações no seu ministério

conferências, pregações, incentivo a professores, incentivo a jovens, palestras para casais, palestras sobre namoro, noivado e casamento, cultos de avivamento (batismo, dons do Espírito Santo).Hipolito Cesar . contatos. hiplito_cp41@hotmail.com , sabedori2008@hotmail.com