REINTEGRAÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NA SOCIEDADE

Data de postagem: Oct 13, 2009 7:53:50 AM

REINTEGRAÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NA SOCIEDADE

Thais Rodrigues Frisso, Milena Nunes Fernandes, Malena Nunes Fernades

RESUMO

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de relatar sobre as atuais concepções existentes para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), este que tem recebido especial atenção em pesquisas e na literatura, tornando-se uma discussão com maior frequência na atualidade, principalmente pelo crescente índice de crianças com autismo que são inseridos em ambiente escolar regular, com intuito de elencar a importância da necessidade de estabelecer um trabalho conjunto com a família, educadores e cuidadores, para a inclusão e reintegração da criança autista da sociedade, tema este que tem chamado a atenção de pesquisadores e educadores, com o objetivo de inserir sem distinção, todas as crianças e adolescentes com variados graus de comprometimento cognitivo. Possibilitando a aquisição de novas habilidades, com finalidade de diminuir preconceitos e evitar o isolamento social.

PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Inclusão Social. Educação Inclusiva.

ABSTRACT

This work was developed in order to report on the current existing concepts for the disorder Autistic Spectrum (TEA), this has received special attention in research and literature, becoming a discussion more often nowadays, mainly by increasing number of children with autism who are placed in regular school environment, aiming to list the importance of the need to establish a joint work with the family, educators and caregivers, for inclusion and reintegration of autistic children in society, a topic that has called the attention of researchers and educators, in order to enter without distinction, all children and adolescents with varying degrees of cognitive impairment. Enabling the acquisition of new skills, in order to reduce prejudice and prevent social isolation.

KEYWORDS: Autism. Social inclusion. Inclusive education.

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INTRODUÇÃO

Atualmente o DSM-V, adota o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA), para se referir ao distúrbio do desenvolvimento, o transtorno, na atual classificação, é considerado como uma desordem causada por uma alteração no funcionamento cerebral, sendo, portanto de ordem neurobiológica, configurando uma condição que estará presente ao longo da vida da pessoa, e que se caracteriza por vários graus de deficiência em três áreas: relacionamento social, comunicação e comportamentos repetitivos e inadequados; variando seus sintomas entre leves a severos.

Um detalhe universal nas crianças com autismo, é que o contato social será estará sempre prejudicado, pela sua atual situação de vulnaberilidade. A ausência ou dificuldade de socialização é uma característica preliminar para iniciar o processo de descoberta da síndrome, que tem que estar presente para se realizar o diagnóstico, porém a intensidade da manifestação varia de pessoa a pessoa.

O tema Autismo Infantil enfrenta na atualidade grandes duelos, tanto por uma sociedade ainda pouco esclarecida com o tema, quanto pelas dificuldades de integração dessas crianças no convívio social, assim iremos trabalhar com o tema para trazer a tona os envoltos do assunto, passando por uma breve construção da sua descoberta, os autores que influenciaram para que este fosse objeto de estudo e mostrando a importância da inclusão de crianças autistas no ambiente escolar, com a devida capacitação do professor para lidar com essa síndrome, assim com a superação de obstáculos durante a vida, o que pode significar uma maior independência na vida adulta e maior sucesso em relação à vida profissional.

Referencial Teórico

Segundo Cunha (2012, p. 20), “o termo ‘autismo’ deriva do grego ‘autos’, que significa ‘por si mesmo’ e, ‘ismo’, condição, tendência”. O Transtorno do Espectro Autista teve sua descoberta recente na história das psicopatologias do desenvolvimento. Inicialmente foi considerado pelo psicanalista Bruno Bettelheim, como uma doença relacional, com o foco do problema na relação mãe bebê, originando a expressão “mãe geladeira”, e sua causa associada a fatores ambientais, exclusivamente familiares. Porém, na atualidade, o autismo é considerado como de ordem multifatorial, com etiologias variadas e de origem neurológica (MOREIRA, 2005).

Estudos apontam que as sintomatologias do autismo estão voltados para: não ter ou manter contato com o ambiente; não apresentar mudanças na expressão facial diante de estímulos advindos do ambiente; não manter contato visual; problemas na aquisição da fala, dificuldade de generalizar conceitos, de usar o pronome eu; o uso da prosódia, tendência a ignorar o que lhe é perguntado; recusa determinados alimentos; apresenta pica, palavra dada ao ato de ingerir objetos não comestíveis, como, giz e sabonete; comportamento repetitivo; criação e manutenção de rotinas; sensibilidade aguçada; ser suscetível a crises ansiosas diante de mudanças ou alterações bruscas dos ritos.

É importante ressaltar que o Autista pode ser facilmente confundido com a Esquizofrenia e vice-versa, já que ambos apresentavam as características de isolamento, dando a impressão de que eles estavam presos em si mesmos.

Este trecho pode ser afirmado pela pesquisa realizada pelo psiquiatra austríaco, Leo Kanner, é outro nome que se destaca no estudo do autismo, e apresentada pela obra de Orrú (2012), com o estudo de onze crianças com quadro de autismo severo, diz que traços apresentados por esse grupo de crianças observadas eram, de acordo com:

Incapacidade para estabelecer relações com as pessoas, um vasto conjunto de atrasos e alterações na aquisição e no uso da linguagem e uma obsessão em manter o ambiente intacto, acompanhada da tendência a repetir uma sequência limitada de atividades ritualizadas. (Orrú, 2012, p. 19)

Ainda de acordo com o autor o autismo atualmente é considerado como, “uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento [...], é uma disfunção orgânica e não um problema dos pais [...] e é de origem biológica”. Silva (2012), também afirma esta nova perspectiva sobre o autismo como sendo de fatores originadores e de desenvolvimento, respaldado nas neurociências, cujo estudo na área tem demonstrado, que as pessoas com autismo apresentam dificuldades na área cognitiva de funções executivas.

Apesar do avanço sobre o tema, a causa do autismo continua sendo um assunto polêmico e sem resposta concreta. Entretanto, não exclui o diagnóstico neurobiológico, como descreve Rotta (2007):

Uma pessoa com comportamentos que preencham requisitos para o diagnóstico de autismo pode ter um exame cromossômico que dê o diagnóstico de X frágil. Neste caso, os sintomas comportamentais seriam consistentes com um diagnóstico de autismo com todas as implicações que isso possa ter em termos de manejo e prognóstico, e a causa biológica para essa síndrome comportamental seria a síndrome do X frágil, com as devidas consequências em termos genéticos e de prognóstico (p.427).

Hoje, é fica evidente que o autismo não é uma doença única, mas sim um distúrbio de desenvolvimento complexo, que é definido de um ponto de vista comportamental, que apresenta etiologias múltiplas e que se caracteriza por graus variados de gravidade (ROTTA, 2007, p. 423). Assim ela é de característica multifatorial, que pode se manifestar de diferentes formas e intensidades, tendo a tríade autística como ponto comum. O diagnóstico é realizado baseando-se nessa tríade, ou seja, contempla as áreas da interação social, comunicação e comportamentos restritos, ele pode demonstrar que o indivíduo encontra-se na ponta do espectro e que por isso apresenta características leves da patologia e, ou, estar no outro extremo do espectro e possuir características severas do transtorno.

A classificação da doença é realizada seguindo os critérios descritos no Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-IVTR). Sua escala varia entre leve a severo, o indivíduo com o TEA configura uma caixa surpresa de sintomas. Esta característica lábil do transtorno faz com que cada indivíduo exponha uma tonalidade diferente e, muito embora demonstre traços semelhantes com outro autista, sua condição é única e intransferível.

A Criança com Autismo

Inicialmente era considerada que o autismo tinha maior incidência em lares considerados com problemas afetivos e de convivências conturbadas, neste permeio durante longo tempo, esta situação era relacionada com a causa do transtorno, ou seja, relacionada a problemas psicodinâmicos, uma vez que não era possível encontrar fatores biológicos, que incidissem em testes médicos existentes na época.

Embora, não afirmasse a posição psicodinâmica como sendo a origem do autismo, levantou esta possibilidade, pois, as crianças observadas não possuíam a capacidade inata para estabelecer contato afetivo e biologicamente previsto no desenvolvimento, sem estimulação, devido a esta condição, ressaltou a possibilidade delas não serem receptivas às personalidades dos pais, gerando a hipótese da etiologia deste transtorno ser de natureza psicodinâmica (BRASIL, 2013).

Por se tratar de um transtorno, a criança com espectro autista, podem manifestar outros sintomas, como:

a) Hiper e hipo atividade;

b) Condutas impulsivas;

c) Prestar pouca atenção;

d) Agressividade;

e) Autolesão;

f) Birras;

g) Apresentar hábitos estranhos ao comer ou dormir;

h) Labilidade emocional;

i) Apresentar medo demasiado ou ausência de medo.

A criança com autismo pode ter um impacto profundo na família e nas interações que nela se estabelecem podem produzir intensa ansiedade e frustração,

Desafios da Socialização e da Inclusão Escolar

A socialização é o aspecto da condição autista que mais interfere na relação com outras pessoas. Este sintoma traz, para o indivíduo com o TEA, dificuldade de integração ambiental, que acarreta obstáculos ao desenvolvimento da autonomia e, consequentemente, oferece prejuízo na qualidade de vida e no que refere ao bem-estar social do individuo.

Silva (2012), afirma que:

Pessoas com autismo apresentam muitas dificuldades na socialização, com variados níveis de gravidade. Existem crianças com problemas mais severos, que praticamente se isolam em um mundo impenetrável; outras não conseguem se socializar com ninguém; e aquelas que 19 apresentam dificuldades muito sutis, quase imperceptíveis para a maioria das pessoas, inclusive para alguns profissionais. Estas últimas apresentam apenas traços do autismo, porém não fecham diagnóstico. (Silva, p. 22)

As características da criança com TEA são pertinentes a interação desta apenas dentro de sua zona de interesse, onde geralmente, ela aparenta inexpressividade ou apresentará expressões faciais inadequadas ao contexto; não compreenderá os limites pessoais, apresentando dificuldades para desenvolver o freio inibitório; evitará ou rechaçará o contato físico, tendo ataques de ansiedade e dificuldade para compreender seus sentimentos e os alheios, o que afeta profundamente sua interação com demais crianças e manifestação de convívio social.

As pessoas com autismo experimentam uma sobrecarga sensorial durante a interação social, considerando-se que o ser humano é uma das fontes mais ricas de estimulação simultâneas: tom da voz (estímulos auditivos); expressão facial (estímulo visual); gestos (estímulo visual periférico) e referência a objetos e eventos ao redor (estímulo visual e auditivo periférico). O retraimento social e as estereotipias seriam formas de fugir dessa sobrecarga. (Bosa 2007, p. 3)

Outro ponto que compromete a socialização do individuo com TEA, que compõem a tríade autística, é a dificuldade apresentada pela pessoa com autismo de se comunicar, tanto por meio da linguagem verbal, quanto da não verbal, precisando assim, a linguagem ser estimulada, caso a mesma não ocorra, ou que não seja adequadamente desenvolvida, agirá assim, na manutenção da permanência dele distante da socialização.

Os problemas de comunicação englobam atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, tais como:

    • Repetir palavras e frases (ecolalia);

    • Inverter os pronomes;

    • Dar respostas deslocadas do contexto da pergunta;

    • Não responder quando lhe é mostrado algo;

    • Não utilizar gesto ou utilizar muito pouco;

    • Apresentar fala monótono ou cantado (uso da prosódia);

    • Não compreender as nuanças da língua como o sarcasmo ou provérbios.

O Caminho para uma Escola Inclusiva

Atualmente, nosso país vive um período de estruturação continua nos métodos de ensino para as crianças e abre portas para a inclusão daquelas com necessidades educacionais especiais, o método utilizado na educação para este processo de inclusão é a educação inclusiva.

A educação inclusiva tem com intuito proporcionar oportunidades educativas de grande qualidade a todas as crianças e jovens (Ainscow, 2000).

O autista possui um “mundo diferente” e precisa estar envolvido com profissionais habilitados para que possa ocorrer um trabalho pedagógico eficiente, pois se o mesmo estiver em contato com pessoas que não entendem a realidade desta síndrome, não terá possibilidade de avanços em sua interação e aprendizagem. Pois, crianças com a síndrome precisam de ajuda para se adaptarem ao mundo a sua volta e se sintam parte dele, já que o veem de maneira diferente e muitas vezes sentem dificuldade de interagir. Surge então a importância de apontar as características gerais da síndrome e inventariar alternativas para o ensino escolar.

O processo de inclusão e reintegração social, não é de todo fácil, deve-se considerar que ao criar um “mundo próprio” no qual se isolam completamente do grupo, tais crianças podem apresentar agressividade em certos momentos por não quererem fazer o que se espera delas, ou por motivos não facilmente identificados pelo professor, a escola para incluir as crianças com necessidades especiais precisam estar preparada para corresponder a tais necessidades. Como não gostam de serem tocados, mantém pouco contato visual, ter dificuldade para se relacionar com outros, apresenta dificuldade de interação. A imparidade na comunicação não se deve a dificuldade na aprendizagem, mas à falta de impulso nato para comunicar-se com outros, pela sintomatologia da doença.

O objetivo da educação inclusiva que está presente no nosso dia-a-dia, apresenta-se com o pressuposto de que toda criança tem direito à educação de qualidade.

O desenvolvimento de escolas inclusivas - escolas capazes de educar a todas as crianças- não é, portanto unicamente uma forma de assegurar o respeito dos direitos das crianças com deficiências de forma que tenham acesso a um ou outro tipo de escola, senão que constitui uma estratégia essencial para garantir que uma ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma de escolaridade. (DYSON, 2001, p.150 apud SÁNCHEZ, 2005, p.13).

A escola para ser inclusiva precisa se adaptar a todos os alunos, infelizmente apesar de grandes avanços o Brasil ainda não apresenta fundamentalmente resultados favoráveis à realidade, precisa de uma fumante adaptação não só a criança especial, mas a toda e quaisquer necessidades especiais das crianças, assim, reestruturando sua organização escolar e pedagógica para que cada aluno faça parte da instituição, receba um atendimento especializado e de qualidade para que possa estudar e viver socialmente, é importante salientar que o processo de reintegração da criança com autismo vai além da integração escolar,.

DISCUSSÃO E RESULTADO

Nos estudos realizados ainda não foi possível distinguir a existência de um marcador biológico que caracterize o autismo infantil, o diagnóstico é feito baseado no quadro clínico do paciente, é uma síndrome que costuma ser diagnosticada até os três anos de idade, raramente pode aparecer depois desse período, mas não se descarta essa possibilidade.

Ele esta caracterizado por prejuízos invasivos em diversas áreas do desenvolvimento; a perda da interação social e a comunicação, comportamentos, interesses e atividades estereotipadas são alguns desses prejuízos. Quanto antes o autismo for diagnosticado melhor é para a criança, pois existem tratamentos que ao serem realizados desde cedo podem fazer com que o paciente possa ter maior interação na vida social, até se tornar mais receptível.

Nesse contexto, existem fortes promoções de integração social a inclusão de pacientes prejudicados por síndromes de fator cognitivo, tem mudado esta realidade, e uma forte arma tem sido a educação, a integração dessas crianças no ensino regular, com a entidade e professores capacitados para atender esta realidade tem trago progressos para os indivíduos com a síndrome, para sua família, e para melhor aceitação social.

CONCLUSÃO

O Autismo tem como característica a falta de habilidade social, o que os mantém distantes de outras pessoas. O isolamento, característico da síndrome, acontece pelo motivo de não saberem e não aprenderem a interagir com outras pessoas e, que, por isso, não conseguem manter vínculos ou desenvolvê-los.

Ainda há muitos desafios a enfrentar para que se atinja uma socialização como direito igualitário, e ainda há muito para ser feito, e necessário muitos avanços na medicina, e em processos inclusivistas, já que a atual demanda de alunos com necessidades especiais vêm crescendo nas classes comuns, a educação inclusiva se refere a uma educação para todos, não somente do ponto de vista de quantitativo, mas também na qualidade, possibilitando aos alunos a apropriação do conhecimento, a integração social o uso de seus direitos, nas quais é necessário ter um investimento maior de diversas naturezas para que haja possibilidade de assegurar sua permanência, e real sucesso de inserção desta massa na sociedade.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada para essa pesquisa foi de caráter exploratória com abordagem qualitativa. Segundo GOLDENBERG, (1997) “A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.”.

Sendo essa alternativa de pesquisa de grande relevância para o melhor aprendizado da temática, o estudo foi realizado a partir de uma revisão da literatura. Foram utilizados para a coleta de dados, artigos e boletins da internet. Assim, por meio da pesquisa bibliográfica é possível fundamentar o tema através de artigos.

Portanto:

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas (GIL, 2002, p.44).

A observação que fomenta a história da Inclusão Social, em meio as mudanças da sociedade, fazendo uso de programas de inclusão.

REFERÊNCIAS

BOSA C. A. As Relações entre Autismo, Comportamento Social e Função Executiva. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2001.

CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012.

DYSON, A. apud SÁNCHES, P. A. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. In: Inclusão: Revista da Educação Especial. Sec. da Ed.Especial, v.1, n.1. Brasília: Sec. da Ed. Especial, 2005.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.

MOREIRA, P. S. T. Autismo: a difícil arte de educar. Universidade Luterana do Brasil – Ulbra – Campus Guaíba – RS, 2005.

ORRÚ, E. S. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Wak, 2012.

PEETERS, Theo. Autismo: entendimento teórico e intervenção educacional/ Theo Peeters, tradutores Viviane Costa de Leon [et al]. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1988.

ROTTA, N. T. Transtorno de aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto alegre: Artmed, 2007.

SILVA, A. B. B. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.