Educação Maker

Os conceitos e princípios do movimento maker estão profundamente relacionados com tradicionais teorias educacionais. Cada uma com suas especificidades, as linhas de pensamentos de Piaget, Seymour Papert e Paulo Freire pregavam, de modo geral, o aprender fazendo.

Os conceitos e princípios do movimento maker estão profundamente relacionados com tradicionais teorias educacionais. Cada uma com suas especificidades, as linhas de pensamentos de Piaget, Seymour Papert e Paulo Freire pregavam, de modo geral, o aprender fazendo.

Piaget, o criador da teoria Construtivista, considera a experiência como um dos estágios para se adquirir e construir conhecimentos. Em essência, a busca do construtivismo é alcançar meios de aprendizagem fortes que valorizem a construção mental do sujeito, instigando seu pensamento criativo apoiado em suas próprias construções de mundo.

Na visão de Papert, estudioso seguidor dos princípios construtivistas, é preciso lidar com desafios e enfrentar problemas inesperados para o qual não há uma explicação preestabelecida. Para o matemático, a habilidade de aprender precisa ser adquirida para se participar da construção do novo, quebrando preceitos e sequências de dependência.

As ideias de Paulo Freire consideram que as experiências de aprendizagem devem despertar a curiosidade do aluno. Para o educador, o pensar parte da realidade, de problemas postos, e, a partir dessa perspectiva, a construção de conhecimentos possa a ser realmente transformadora.

O que essas teorias têm em comum é o olhar para a aprendizagem prática, para a construção e não apenas a transmissão do conhecimento, tão comum no modelo de escola dogmática. O aprendizado ocorre mais efetivamente quando crianças e jovens identificam problemas e buscam soluções de forma colaborativa. Essa é a proposta da educação maker, um aprendizado pautado na pesquisa, no levantamento de hipóteses, testes, e no compartilhamento de descobertas e informações.

FONTE: SOMOS EDUCAÇÃO

Educação Maker e a BNCC

A educação maker vai ao encontro das principais competências que todos os estudantes devem desenvolver durante a Educação Básica, de acordo com as premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A mobilização de conhecimentos, habilidades e competências determinadas pela BNCC corroboram com as práticas ativadas de aprendizagem.

FONTE: SOMOS EDUCAÇÃO

As ações relacionadas no conjunto das dez Competências Gerais da BNCC – como entender e explicar, formular e resolver, compreender, utilizar e criar tecnologias – têm total afinidade com a metodologia “mão na massa”. Com a educação maker, os estudantes desenvolvem autonomia, criatividade e pensamento crítico em um processo que também envolve a relação da teoria à prática. Nesse contexto, a educação maker aparece como uma prática que favorece a formação dos estudantes no que tange a construção do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e a formação de atitudes e valores.

Trata-se de uma estratégia didático-pedagógica baseada em projetos, que considera a resolução de problemas que dão significado ao aprendizado, estimulando a pesquisa, as práticas argumentativas, o trabalho em equipe e a socialização, entre outras habilidades. São práticas que possibilitam aos estudantes o desenvolvimento das competências e pilares da educação do século XXI.

FONTE: SOMOS EDUCAÇÃO