Livros

Mark Hatch mostra que a revolução maker não precisa derrubar um rei antigo. Não é baseada em entulhos do que havia. A chave é a construção colaborativa. O mais impressionante é ler histórias de pessoas totalmente comuns escalando rumo à inovação

Ao relembrar as invenções de garagem do avô, Chris Anderson indica o crescimento do trabalho manual e o contato com a cultura do "faça você mesmo" como parte essencial do movimento maker. Com ferramentas digitais, máquinas de fabricação pessoal e a geração do compartilhamento na web.

O livro, de 2013, reedita e complementa uma edição da obra francesa – de Fabien Eychenne, que em 2011 e 2012 visitou fablabs ao redor do mundo para entender melhor o movimento maker. Ali está uma parcela fiel dos envolvidos nessa cultura, em todos os espectros.

Do cotidiano ao revolucionário, makers têm sonhos. Projetos tanto para facilitar suas vidas e de seus familiares quanto para dar auxílio a uma comunidade, cidade... e contando. No mundo Fab, mostrado por Gershenfeld, é possível transformar coisas virtuais em reais, depois de muito trabalho.

Os dois Scotts - Doorley e Witthoft - desenham um guia de como transformar espaços que nos rodeiam para realçar a comunicação, produtividade, trabalho e diversão de equipes, com inovação e originalidade. Cada vez mais, os problemas para ser um maker são debelados pela proatividade.

Um dos fundadores do TechShop – o primeiro, maior e mais popular makerspace do mundo –, Mark Hatch mostra que a revolução maker não precisa derrubar um rei antigo. Não é baseada em entulhos do que havia. O mais impressionante é ler histórias de pessoas totalmente comuns escalando rumo à inovação.

O título do livro cumpre o que promete: ensina a fazer realmente qualquer coisa – executar uma invenção, abrir um negócio, realizar um sonho. No bojo da cultura maker, tudo ganha um novo significado. O livro começou a nascer quando David Lang foi demitido e repensou ações para tornar-se um grande empreendedor.

O primeiro Fab Lab no MIT completou uma década no ano passado. Foi o tempo necessário para outros 120 espaços desses brotarem em todo o globo – isso sem falar nos makerspaces, locais com o mesmo objetivo, mas sem as condições exatas ou o selo do MIT.

A palavra "maker" está em alta. Os fazedores de coisas, os inventores usando tecnologia avançada, os adeptos do DIY ou Do-it-Yourself (Faça-Você-Mesmo) estão aumentando em quantidade e a necessidade de ensinar tecnologia nas escolas, em oficinas, em fablabs e em todos os lugares é evidente.

Este livro conta com mais de 20 projetos, explicados em uma linguagem descontraída e didática para desmitificar a complexidade de se trabalhar com robótica e domótica (automação residencial), apresentando exemplos práticos e ilustrações de montagens de circuitos, bem como a explicação detalhada de como programá-los.

Dale Dougherty, criador da revista MAKE: e da Maker Faire, oferece um passeio guiado pelo fenômeno internacional conhecido como Movimento Maker, uma revolução social que está mudando o que é feito, como é feito, onde é feito e quem o faz. Free to Make é uma chamada para aderir ao que Dougherty chama de “renascimento do fazer”

O Maker City Playbook é um estudo de caso abrangente e informações práticas úteis para líderes da cidade, inovadores cívicos, organizações sem fins lucrativos e outros envolvidos no desenvolvimento econômico urbano.