Cientistas afirmam que temos que plantar mais de um milhão de árvores até 2050 se não quisermos viver em novas pandemias, nem o aquecimento global. Por isso, o projeto Rejardinar foi organizado pela Escola Parque e pelas organizações Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA) e Plant for the Planet Brasil. A ideia é plantar o máximo de árvores possíveis!

A primeira meta foi o plantio de 500 árvores na bacia hidrográfica do Rio Guandu, a manutenção do plantio por 3 anos e combate a incêndios florestais na área recuperada para garantir a restauração florestal. O maior plano do projeto é plantar um milhão de árvores na próxima estação chuvosa na bacia do Rio Guandu.

Com apenas 30 reais, você investe em uma árvore plantada e cuidada por 3 anos, com proteção do fogo, além de investir no seu futuro e no futuro das próximas gerações. Participando dessa campanha, você investe na água que chega à cidade do Rio, na geração de emprego e renda de milhares de pessoas que atuam na produção de árvores nativas, no reflorestamento e no combate a incêndios florestais, no combate ao aquecimento global e novas pandemias e na biodiversidade.

Para saber mais sobre esse projeto, acesse ao vídeo:

https://youtu.be/Uf55vF0Q0Sg

Acesse, também, o site:

https://benfeitoria.com/rejardinar?ref=benfeitoria-home

Vamos plantar nosso futuro!

XXIV - No telhado

Desde o dia que Blair se comunicou com seu tio, exatamente 15 dias haviam se passado! Era hoje. Blair tinha que encontrar seu tio no telhado da área leste do castelo da escola. A menina mal podia esperar. Estava muito ansiosa. "O que vai acontecer?" ela pensava o tempo inteiro. Que horas ela tinha que ir para o telhado? Muito provavelmente à noite, quando quase todos estão dormindo.

Depois do café da manhã, as aulas foram normais, os professores começaram novos conteúdos mágicos, pois todas as provas já tinham passado. No meio da aula de poções, Blair finalmente pensou em um detalhe muito importante: como ela ia para o telhado? Será que tinha algum caminho, alguma escadaria? Muito provavelmente não. "Meu tio podia ter me explicado melhor!" ela pensou. Ela queria muito discutir isso com Susie, mas sabia que era melhor não.

Indo para a aula de criaturas mágicas, no corredor movimentado, Blair cruzou com Charles. Eles não tinham se falado desde antes do acidente de Blair. Ela não estava com vontade de falar com ele, mas ao mesmo tempo queria muito falar com ele!

– Oi, Blair – ele falou abrindo um pequeno sorriso.

– Oi. – ela respondeu.

– Você está melhor? Desculpe por não ter ido te visitar depois de você ter caído da vassoura, mas… tinha muitas coisas para fazer… e…

– Eu sei – Blair se afastou, tendo a melhor ideia:

Ela poderia ir de vassoura até o telhado! Era isso!

Depois de mais quatro aulas, que passaram muito lentamente, Blair foi ao gramado da escola, perto da casa onde ficavam os aparelhos mágicos para esportes. A menina logo encontrou sua professora, a Sra. Josy.

– Blair! Você está melhor? Levei um susto quando você caiu…

– Eu estou melhor, sim, obrigada – ela pensou um pouco e continuou – Sra. Josy… como perdi algumas aulas… será que eu poderia… hum… usar alguma vassoura hoje à tarde para não ficar mais atrasada na turma?

– Eu não posso te deixar sozinha com uma vassoura voadora, querida, principalmente depois do que aconteceu…

– Eu sei, mas não vai acontecer novamente!

A Sra. Josy abriu um sorriso.

– Olha, vou abrir uma exceção para você, porque sei que é responsável.

– Obrigada!

– Você quer treinar agora?

– Sim! E… posso devolver mais tarde, sem problemas. Posso colocar no armário junto com as outras vassouras, tem alguma tranca? – perguntou Blair, fingindo que não sabia

– Tem sim. Posso confiar em você?

– Claro!

– Vou te dar a chave do armário, amanhã cedinho você me devolve, tá? E se alguma coisa acontecer…

– Vai dar tudo certo, muito obrigada, professora!

A Sra. Josy deu a chave para Blair, que a guardou com cuidado em seu bolso. Ela sobrevoou a escola e viu o exato lugar onde seu tio ia aparecer. Aliás, como ele ia chegar ali? Mas uma coisa para perguntar a ele.

Ela voltou, guardou a vassoura no armário e trancou. No jantar, encontrou Brandon:

– Oi, Blair!

– Oi Brandon! – os dois sorriram.

– Podemos combinar alguma coisa para fazermos hoje à noite?

– Hum… eu estou muito cansada, pode ser amanhã?

– Claro, querida.

Charles, que geralmente jantava com sua namorada, estava sentado com William. Susie chamou Blair para sentarem juntas.

Depois do jantar, elas foram para o dormitório, e Blair mal esperava a hora de Susie ir dormir, mas demorou. Demorou MUITO. A amiga queria conversar e estava com muita energia. Blair explicou que estava cansada, e que queria dormir. Susie compreendeu e decidiu ler um livro. E acabou o livro. Parecia uma eternidade.

Finalmente, quando dormiu, Blair se levantou, colocou seu casaco e saiu. Ela ficou com muito medo de alguém vê-la, mas, por sorte, ninguém estava por perto. Ela foi direto ao armário com as vassouras mágicas, onde pegou a primeira que viu. Se preparou e… levantou voo!

Quando chegou no telhado da área leste do castelo, viu a silhueta de alguém. Ele estava lá! O coração da menina começou a bater cada vez mais forte. Pousou no telhado com cuidado.

– Blair! Finalmente! Achei que não viria.

– Não perderia isso por nada.

Os dois se abraçaram.

– Senti sua falta, tio.

– Igualmente.

– Você tem falado com meu pai? Como estão as coisas fora dessa escola?

– Está tudo bem, mas Juliette, um dia, jogou uma peça de metal na minha janela, que quebrou toda.

– Por quê??

– Não sei, mas também não quis perguntar. Está tudo bem, Blair, não se preocupe. Soube que você caiu de vassoura! Como está? E como você conseguiu pegar essa aqui?

– Estou bem agora, mas tive que passar alguns dias na enfermaria. Essa vassoura aqui… é uma longa história. Depois te conto. Agora vamos para o que interessa.

– A flor mágica.

– Isso.

– É um assunto muito restrito e que é evitado por todos os bruxos de atualmente, pois gerou uma grande confusão em outros tempos. Saiba que não vou mentir para você, então tenho que te contar coisas que, bem, não são boas. A flor mágica é uma planta mágica muito rara, tão rara que só existe um exemplar vivo. Na idade antiga, poucas flores dessa espécie existiram, mas quando foram descobertas, sobrou apenas uma. A flor tem um poder mágico extremamente forte. Que pode ser usado para fazer muitas coisas boas, mas a flor também é perigosa, e pode ser usada para fazer muitas coisas do mal. Eu sei que você roubou um livro de minha casa, chamado "Felicity: o começo de uma era".

– Como você sabe? Desculpa…

– Tudo bem, mas ainda bem que você não leu! Era melhor eu te explicar isso. Felicity foi uma bruxa que estudou aqui nessa escola, era da Audra. Ela se tornou uma pessoa excelente, que vivia em harmonia com "não-mágicos" e com a natureza. Ela sempre quis proteger a natureza, principalmente a natureza mágica. Felicity Evans conhecia várias pessoas, por isso foi uma das primeiras a saber que a última flor mágica existente na Terra fora encontrada. Ela formou um grupo com outras pessoas que concordavam com ela para proteger a flor, que se fosse parar nas mão erradas, poderia causar um grande estrago. Acontece, que pessoas que não concordavam com ela também se uniram, formando o objetivo não só de resgatar a flor, quanto matar Felicity – a expressão facial de Robert foi ficando cada vez mais triste – A flor mágica, como já disse, tem um poder tão mais tão grande, que nenhum outro bruxo já teve metade desse poder.

– Nossa. Mas o que ela fazia? Ou… faz?

– A flor mágica, dentre outras coisas, pode trazer uma pessoa de volta à vida. Mas apenas uma, e depois, a flor morre. Ela também pode dar vida eterna a alguém. Você compreende que isso pode ser muito perigoso?

– Sim. – era muita informação, mas Blair tentava acompanhar. – Mas o que aconteceu com Felicity?

– Bom, houveram diversas guerras entre esses dois grupos, e foi uma época tenebrosa para muitas pessoas. Felicity e seu grupo tentava ao máximo proteger a flor sem pegá-la, só escondê-la em algum lugar que ninguém poderia achar. Eles também ajudavam as pessoas que estavam sofrendo por conta das guerras provocadas pelo grupo das trevas. – uma lágrima escorreu no rosto de Robert – um dia, porém, Felicity foi acertada nas costas por um feitiço mortal.

– Que horror…

– Blair, a Felicity significa muita coisa para a História da Magia, e para diversas pessoas que tiveram a vida mudada pela Felicity.

– Já que ela estudou aqui, você chegou a conhecê-la?

Agora várias lágrimas escorriam no rosto de seu tio.

– A Felicity, sim, nós éramos muito amigos aqui na escola e… depois… nos apaixonamos. – o queixo de Blair caiu – nos casamos jovens e compramos a casa onde moro, sempre apoiei ela a fazer tudo o que acreditava que era certo, mesmo que ela corresse risco de vida, ela queria proteger a Terra, e não podia impedir ela de não fazer isso. Ela foi incrível.

– Eu sinto muito mesmo.

– Obrigado.

Eles se abraçaram e conversaram por mais um tempo. Depois de tudo isso, Blair subiu em sua vassoura e foi embora, ao mesmo tempo que seu tio usava um feitiço de teletransporte, do mesmo jeito que tinha chegado ali.

Blair guardou a vassoura no armário e trancou tudo certo. Agora, depois de tanta informação, ela estava muito cansada. Tudo o que queria era ir para sua cama.

Entrou no castelo, foi em direção ao seu dormitório, quando, em um corredor, viu a diretora da escola. Blair quase nunca a via pessoalmente. Ela correu direto para o dormitório, e desejou, com todas as forças que a diretora não tivesse visto ela.

Mas… o que a diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Bristol estava fazendo em um dos corredores da escola naquele momento?

Muito obrigada por lerem!

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Beijão!!!