Nota introdutória
Consolidar nos jovens a ideia de sustentabilidade não é fácil. Pense só como é complexo explicar a um jovem ou adolescente que cortar árvores pode interferir na camada de ozono. Que as plantas ajudam a limpar o ar que respiramos e que as matas e os prados marinhos, são essenciais à vida do grande condomínio que é a Terra.
As crianças e os jovens não vão adquirir essa noção global sobre a necessidade da preservação ambiental e sustentabilidade tão cedo. Ainda assim, eles podem perceber desde bem cedo começar a compreender como as plantas estão ligadas ao seu dia a dia – a começar pelas que aparecem na sua alimentação – e, mais para a frente, ampliar essa perspetiva para a sua cidade, seu país e o planeta.
Antes de mais, plantas são seres vivos. Da mesma forma como acontece com os animais de estimação, elas são responsabilidade de todos na escola ou em casa. Além de poderem observar os diferentes formatos e cores das folhas e flores, sentir as texturas e provar os frutos, o olfato também pode ser bastante privilegiado, sobretudo com as ervas aromáticas. O próximo passo, depois de começarem a diferenciar a hortelã do manjericão e os orégãos, o alecrim, é mostrar como as plantas também podem melhorar o sabor da comida. Que tal colocar as mãos na terra agora mesmo? Foi o que fizeram os alunos do Clube Eco-escolas, da Escola Básica e Secundária de Arrifana – S.M. da Feira.
ELEMENTOS DA NATUREZA
Para cultivar plantas aromáticas em casa você deve ter em conta alguns cuidados:
Luz: Como elas sobrevivem à base de fotossíntese, necessitam dela. Portanto, mantenha as plantas próximas de uma fonte de luz natural, de janelas ou na varanda.
Ar: Deixe sempre a janela aberta e mantenha o ar em circulação. Em lugares fechados as plantas ficam débeis, amarelecem e abre-se caminho à proliferação de fungos.
Água: Informe-se na hora de comprar, como deve ser a rega. Algumas por exemplo, só precisam ser regadas/aguadas uma vez na semana, enquanto umas gostam de ser regadas nas folhas outras só devem ser regadas no pé. Algumas plantas dependendo do tempo atmosférico, precisam de água três vezes por semana.
Terra: Na terra dos vasos ou no solo aplique adubo, de preferência orgânico, a cada três ou quatro meses, para elas crescerem mais fortes, saudáveis e com cores mais vivas.
O termo "Plantas e sua Nomenclatura cientifica" derivou da Nomenclatura das plantas ou da Nomenclatura botânica que é a disciplina que trata de dar nomes “aos taxa” por meio de princípios e regras listados pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica. (ICBN) Os princípios e regras de nomenclatura botânica tem sido desenvolvidos e atualizados ao longo de diferentes épocas.
Os nomes científicos são binomiais, compostos por duas palavras latinizadas. A primeira palavra é o gênero, a segunda é o epíteto específico e pode ser um adjetivo, um nome por aposição ou um nome possessivo. O nome científico é escrito em itálico ou sublinhado. A primeira letra do nome genérico sempre é maiúscula. O ICBN recomenda que o epíteto específico seja escrito sempre em letra minúscula.