Os gatos domésticos são animais pertencentes à Família Felidae, e Gênero Felis. Alguns autores os consideram como uma subespécie do gato silvestre, o Felis silvestris, restrito à África, Ásia e Europa. Outros afirmam que ambas são espécies distintas. Assim, os gatos domésticos podem ser atendidos pelos nomes científicos Felis silvestris catus ou, simplesmente, Felis catus.
O processo de domesticação desses animais é pouco elucidado, sendo que há linhas de pesquisa que apontam que tais indivíduos podem ter passado por um processo de “autodomesticação”, ou seja: tendo pouca ou mesmo nenhuma participação da nossa espécie, diretamente falando. Acredita-se que tal fato está relacionado ao plantio intensivo de cereais, há cerca de 10.000 anos, que propiciou a atração de roedores, com a consequente atração dos gatos para tais locais. Registros egípcios, que remontam a mais de 2.300 a.C. já apresentavam referências ao convívio humano com esses felídeos.
Os crânios apresentam grande diferença não apenas entre espécies e raças diferentes, mas também entre indivíduos da mesma raça, gênero e faixa etária. O crânio é formado pelos mesmos ossos em todos os mamíferos domésticos, tendo como fundamental em sua estrutura os forames, em anatomia, é descrito como qualquer abertura que permite a passagem de artérias, veias, nervos e outras estruturas, através de ossos ou entre ligamentos, permitindo assim a conexão de uma parte do corpo a outra. O Forame magno é o maior dos forames do crânio e é o responsável por ligar a cavidade craniana ao canal vertebral.
Fonte: ARAGUAIA, Mariana. "Gato doméstico (Felis catus)"; Brasil Escola.
Disponível em:brasilescola.uol.com.br/animais/gato. Acesso em 31 de março de 2022.