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Publicado em 25/04/2021
Tem 40 vídeos gravados. Canta e faz edição de imagens Fotos: Arquivo Pessoal
LINK: Galeria de vídeos e site pessoal
#PERFIL / ALFREDO MENEGHETTI NETO: Mudando de palco Economista se aposentou e agora se dedica à música, ao canto e à dança
Há três anos, o economista Alfredo Meneghetti Neto, colunista do VDV, mudou de palco. Depois de cumprir três décadas na PUCRS como professor e quatro na Fundação de Economia e Estatística como pesquisador, resolveu se dedicar ao lazer. Foi ter aulas de dança com a mulher Helena. Aprendeu bolero, forró e tango, começou a se aprimorar em canto e formou grupos de corais. Toca pandeiro e canta MPB, samba, Beatles e blues.
“ – Dando aula, a gente se torna um artista na frente dos alunos.
Continuo usando o recurso de me apresentar, só que agora o público é diferente.”
Aos 68, está desfrutando do bem-estar proporcionado pela música. Mas nada de ócio. Ocupa o dia todo se aperfeiçoando, ensaiando. Espera a pandemia acabar para se reunir com os novos amigos e encantar outras plateias.
Quando professor, Meneghetti era o mago do dinheiro. Ensinava como lidar com as finanças pessoais. Dava palestras por todo lado, fazia truques com as notas e tinha coleções de porquinhos para presentear nos encontros e mostrar como poupar e preparar o futuro. Concedia, em média, uma entrevista por dia útil a canais de televisão, emissoras de rádio e redações de jornal e sites. Mostrava onde investir, como aplicar as economias e tinha fama de pão-duro. Evitava usar o cartão de crédito e até gastar no cafezinho diário.
Usava os conhecimentos primeiro para sua própria poupança e hoje usufrui do resultado. Resolveu deixar de lado o compromisso diário de acompanhar as variações da bolsa de valores, inflação, mercado financeiro. Queria algo mais estável. Mas se deu conta de que precisa treinar constantemente o canto e a dança.
Tem uma galeria com 40 músicas gravadas. Está se aperfeiçoando na produção de vídeos e áudios. Vai investir em microfones e mesas de som.
O lado pesquisador permanece. Tem a curiosidade de saber por que muitos homens não gostam de dançar. Está buscando a resposta. Por enquanto, imagina que tem a ver com questões culturais. “Eles não sentem, não se movimentam como as mulheres, não fazem gestos para não os tacharem de femininos. Têm de andar rígidos.”
Também procura conhecimentos da área médica. O uso de vinagre de maçã antes das refeições foi um dos últimos tópicos de interesse. Sua preocupação com a saúde não se alterou. Dançar também o mantém em forma. E alimenta a alma.