Olá, estudante! Em nossa última lição, continuamos nossos estudos sobre os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE) e sua relevância no contexto do agronegócio. Exploramos, ainda, a capacidade desses sistemas em unificar e conectar todas as partes dos processos operacionais e de gestão de uma organização, permitindo uma visão abrangente e em tempo real das atividades empresariais, reduzindo os custos e aumentando a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
Nesta lição, nosso objetivo principal é entender o desenvolvimento de layouts de estoques. Compreenderemos a importância do planejamento e organização eficientes do espaço físico em um armazém ou almoxarifado. Também estudaremos os diferentes tipos de arranjos físicos, como: posicional, por produto, por processo, celular e misto, para que você entenda as características, vantagens e desvantagens de cada um.
Vamos entender melhor esses layouts?
Imagine uma empresa do setor agrícola que enfrenta desafios diários devido a um layout de estoque desorganizado e ineficiente. Materiais essenciais ficam perdidos, a movimentação de equipamentos é prejudicada e os funcionários têm dificuldades em encontrar o que precisam. Percebe como essa situação impacta a produtividade e eficiência da empresa? Consegue pensar quais são as possíveis consequências financeiras e operacionais de um layout de estoque mal-planejado?
Ao decidir sobre o layout de seu armazém, uma empresa se depara com várias opções, como: posicional, por produto, por processo, celular e misto. Cada um desses arranjos físicos possui características distintas que podem afetar diretamente a eficiência operacional e os custos de produção. Diante disso, como a empresa pode determinar qual é o arranjo físico mais adequado para suas necessidades específicas? Quais são os principais fatores que devem ser considerados ao tomar essa decisão?
Uma vez escolhido o arranjo físico ideal, surge o desafio de implementá-lo de forma eficaz. Isso pode envolver questões como reorganizar o espaço existente, treinar funcionários para se adaptarem ao novo layout e garantir a segurança durante o processo de transição. Mas, quais são os principais obstáculos que uma empresa pode enfrentar ao implementar um novo layout de estoque? Como ela pode superar esses desafios e garantir uma transição suave e bem-sucedida para o novo arranjo físico?
Vamos descobrir as respostas de todas essas perguntas?
O caso que trago hoje se passa em uma pequena fazenda familiar no interior do Brasil. Nela, a família Silva dedicava-se à produção de frutas. Com o passar dos anos, a demanda por seus produtos cresceu, e logo eles viram a necessidade de expandir suas operações e melhorar a organização do armazém em que guardavam os suprimentos e produtos colhidos. João, o filho mais velho da família, era quem liderava as operações agrícolas, e em suas atividades percebeu que o atual layout de estoque estava causando problemas. Os materiais eram armazenados de forma desordenada, o que dificultava o acesso quando necessário. Como consequência, havia atrasos na entrega dos produtos aos clientes e, em alguns casos, perdas de insumos, uma vez que os produtos eram perecíveis.
Determinado a resolver essa situação, João decidiu pesquisar sobre melhores práticas de organização de estoques e, durante suas pesquisas, encontrou informações valiosas sobre a importância de um layout eficiente e como isso poderia impactar positivamente a produtividade e lucratividade da fazenda. Com base nesse conhecimento, João propôs a implementação de um novo layout de estoque. Inspirado nos conceitos aprendidos, decidiu adotar um arranjo físico misto, combinando elementos do layout por produto e por processo, levando em consideração a diversidade de frutas que cultivavam e os diferentes processos de armazenamento e distribuição necessários.
Após algumas semanas de trabalho árduo, a nova disposição do armazém estava finalmente pronta. As áreas de recebimento, separação de pedidos e estocagem foram organizadas de forma estratégica, o que facilitou o fluxo de materiais e melhorou a eficiência operacional. Além disso, também foi implementado um sistema de localização de estoque para facilitar a identificação e acesso aos produtos. Com o novo layout de estoque, a fazenda conseguiu aumentar sua produtividade, houve redução nos desperdícios e também conseguiram atender melhor seus clientes, garantindo entregas pontuais e produtos de alta qualidade.
Esse relato hipotético é um exemplo de como o planejamento cuidadoso e a implementação de um layout eficiente podem transformar positivamente os negócios no agronegócio, destacando a importância de adaptar as operações às necessidades específicas do cultivo e distribuição de produtos agrícolas. Note que, ao focar na organização estratégica do armazém, a família Silva melhorou a eficiência operacional e fortaleceu sua capacidade de atender consistentemente às demandas crescentes do mercado.
Agora, sabendo a importância desse assunto, vamos aprender mais?
O layout de um armazém deve ser cuidadosamente planejado para garantir uma organização eficiente (PAOLESCHI, 2014). Entretanto, para desenvolver um layout produtivo, deve-se seguir cinco etapas simples, vamos conhecê-las?
antes de desenhar o layout, é essencial identificar todos os obstáculos no armazém, como hidrantes, extintores e passagens de água e ar. Também, é importante considerar obstáculos necessários para garantir a segurança das pessoas e equipamentos, como faixas para pedestres.
essas áreas devem estar próximas à entrada da empresa para facilitar o fluxo de veículos.
as áreas de separação de pedidos devem estar próximas à saída do armazém para atender aos clientes com eficiência. Quanto à estocagem, a localização dependerá dos materiais armazenados, devendo-se considerar o tamanho e tipo de material.
o tipo de sistema de localização de estoque (eletrônico ou manual) deve ser escolhido com base nos tipos de materiais armazenados. Isso pode envolver o uso de placas direcionais para facilitar a identificação dos itens.
é essencial analisar todas as possíveis configurações de layout e escolher aquela que ofereça o menor custo. O arranjo físico deve ser planejado de forma a otimizar a movimentação de equipamentos, pessoas e materiais, garantindo eficiência no processo produtivo.
Se você leu atentamente as cinco etapas, notou que, na intitulada com o número 5, foi mencionado o arranjo físico. Quando o citamos, nos referimos ao planejamento do espaço físico que será utilizado e ocupado. Dessa forma, após analisar todas as informações do planejamento do almoxarifado, é importante verificar alguns aspectos que possuem total relação com o layout, como a identificação do fluxo de movimentação e as áreas de proteção. Nesse sentido, deve-se optar por métodos visuais (como sinais, marcações, cores, gráficos etc.) que sejam adequados para as atividades de movimentação, pois auxiliam a garantir a segurança dos materiais e dos trabalhadores no local.
Segundo Paoleschi (2014), depois de selecionar o tipo de processo produtivo – ou seja, o tipo de operação realizada no local –, é necessário definir o tipo básico de arranjo físico, o qual, como já vimos brevemente, trata-se da disposição geral dos recursos produtivos da operação. Ele será influenciado pelo produto, processo e volume de produção do local. Basicamente, temos quatro tipos básicos de arranjos, dos quais deriva a maioria dos outros. Os quatro tipos básicos são: arranjo posicional ou por posição fixa; arranjo funcional ou por processo; arranjo linear ou por produto; e arranjo de grupo ou celular.
É importante lembrar que cada empresa possui suas próprias necessidades específicas, e a decisão sobre o arranjo físico deve levar em consideração diversos fatores antes de ser tomada.
O layout posicional – também conhecido como layout fixo ou project shop – é utilizado principalmente quando o produto a ser fabricado é muito grande, ou pesado, e não pode ser facilmente movido durante o processo de produção. Neumann e Scalice (2021) explicam que nesse tipo de arranjo, o produto é fabricado ou montado em um local fixo, enquanto os recursos materiais e humanos se deslocam ao redor dele. Em resumo, esse tipo de layout é ideal para produtos que são produzidos em lotes únicos e possuem grandes dimensões ou pouca mobilidade.
No layout posicional, os recursos, como equipamentos, matéria-prima e mão de obra, são organizados em torno do produto a ser fabricado ou montado, ou em torno da pessoa que está sendo atendida em serviços. O objetivo principal ao planejar esse tipo de layout é otimizar a disposição dos recursos ao redor do produto ou dos serviços, de modo a facilitar o processo de fabricação ou montagem. Ainda de acordo com Neumann e Scalice (2021), esse tipo de layout é comumente encontrado em processos produtivos que envolvem dificuldades de movimentação dos recursos, como: fabricação de navios, montagem de maquinários de grande porte e cirurgias em hospitais. Em tais casos, os trabalhadores, máquinas e materiais são posicionados no local em que o trabalho será realizado, devido à complexidade ou tamanho dos produtos envolvidos.
Na Figura 1, temos uma imagem que ilustra esse tipo de layout:
Os autores Monteiro, Lelis e Rodrigues (2010) ressaltam que, no arranjo físico por posição fixa, o material fica estático em uma posição específica, enquanto as máquinas se movem até ele para realizar as operações necessárias. De modo geral, esse tipo de arranjo é caracterizado por:
Ser ideal para produção de um único produto, em quantidades pequenas ou unitárias, e geralmente não repetitivo.
Ser muito utilizado quando os materiais a serem transformados são muito grandes ou delicados para serem movidos com facilidade.
Assim, no arranjo por posição fixa, os recursos, como máquinas e equipamentos, são móveis, enquanto o material permanece em um lugar fixo, adaptando-se às necessidades específicas de produção de produtos únicos ou de grande porte.
No arranjo físico em linha – também conhecido como arranjo por produto –, as máquinas ou estações de trabalho são organizadas de acordo com a sequência das operações necessárias para a produção. Os autores Monteiro, Lelis e Rodrigues (2010) explicam que as operações são realizadas em uma ordem predeterminada, sem opções de caminhos alternativos. Dessa forma, de maneira simplificada, podemos dizer que, nesse arranjo, o material segue um caminho específico dentro do processo de produção, e ele é caracterizado por:
Ser adequado para produção com pouca ou nenhuma diversificação de produtos em quantidades constantes ao longo do tempo e em grande volume.
Requerer um alto investimento em máquinas, pois o fluxo de produção é altamente automatizado e linear.
Gerar monotonia e estresse para os operadores devido à natureza repetitiva das tarefas.
Apresentar desafios em relação à qualidade dos produtos fabricados, uma vez que o sistema é altamente dependente da precisão e eficiência das máquinas e processos.
Na Figura 2, temos uma imagem que ilustra esse tipo de layout:
Portanto, o arranjo por produto é ideal para produção em massa de um único tipo de produto, mas pode exigir atenção especial para garantir a qualidade e o bem-estar dos operadores envolvidos. Os autores Neumann e Scalice (2021) discutem algumas vantagens do layout por produto, e para eles:
O layout por produto permite altas taxas de produção, sendo ideal para grandes volumes de produção.
Quando há altos volumes de produção, os custos unitários tendem a ser mais baixos.
Esse tipo de layout geralmente é altamente automatizado, reduzindo perdas com transporte e agilizando as operações.
Menos tempo é desperdiçado em transporte de materiais e clientes, resultando em baixo tempo de espera entre as operações.
Menor quantidade de estoque intermediário reduz os custos de estocagem.
As operações são simplificadas, facilitando o controle da produção.
As operações simplificadas permitem a utilização de mão de obra menos qualificada de forma mais eficaz.
O layout por produto possibilita a especialização do equipamento para determinados tipos de produtos.
No layout por processos – também chamado de layout funcional ou job shop –, as máquinas são organizadas de acordo com suas funções específicas dentro da fábrica. Os autores Neumann e Scalice (2021) explicam que as máquinas são agrupadas em departamentos ou setores especializados que realizam tarefas semelhantes. Dessa forma, máquinas e equipamentos permanecem fixos, enquanto o produto se move entre esses departamentos ou setores para completar o processo de fabricação. Esse tipo de layout é mais adequado para sistemas de produção intermitentes, nos quais os produtos são fabricados em lotes.
Segundo Monteiro, Lelis e Rodrigues (2010), no layout por processo, as máquinas e ferramentas são agrupadas funcionalmente de acordo com o tipo geral de processo de fabricação. Assim, cada departamento agrupa máquinas que desempenham a mesma função, como tornos em um departamento, furadeiras em outro, e assim por diante. Essa forma de organização permite que diferentes produtos, ou clientes, passem por diferentes departamentos, dependendo de suas necessidades específicas.
Na Figura 3, temos uma imagem que ilustra esse tipo de layout:
As características principais do arranjo funcional são:
É flexível para se adaptar a mudanças no mercado e a produtos diversificados em quantidades variáveis ao longo do tempo.
Apresenta um fluxo longo dentro da fábrica, pois o material se move entre diferentes áreas para passar por diferentes processos.
É adequado para produções diversificadas em pequenas e médias quantidades.
Esse tipo de layout geralmente proporciona uma relativa satisfação no trabalho, pois permite uma certa especialização e variedade nas tarefas realizadas pelos trabalhadores.
Em resumo, o layout por processo é comumente encontrado em indústrias que produzem uma variedade de produtos em pequenas quantidades e valorizam a flexibilidade e a eficiência na produção.
O layout celular é conhecido por sua flexibilidade em relação ao tamanho dos lotes de produção por produto, o que permite alcançar altos níveis de qualidade e produtividade. De acordo com Monteiro, Lelis e Rodrigues (2010), o arranjo físico celular consiste em agrupar em um único local (célula) diferentes máquinas capazes de fabricar o produto completo ou pelo menos uma grande parte dele, assim, o material se move dentro da célula para passar pelos processos necessários. Neumann e Scalice (2021) destacam que esse tipo de layout reduz o transporte de materiais e estoques, além de aumentar a responsabilidade sobre o produto fabricado, o que gera maior satisfação no trabalho. As principais características do sistema de manufatura celular incluem:
O tempo de ciclo define a taxa de produção da célula.
Os produtos ou peças podem ter diferentes rotas de fabricação dentro da célula.
As máquinas e equipamentos são organizados de acordo com a sequência do processo de fabricação de uma família de produtos ou peças.
A produção é realizada em lotes, com tamanhos médios que abrangem uma família de produtos ou peças.
A célula é geralmente projetada na forma de U.
Na Figura 4, temos uma imagem que ilustra esse tipo de layout:
É importante que você saiba que os layouts celulares podem variar significativamente, desde células muito semelhantes a layouts em linhas de produção, células com diferentes graus de flexibilização do processo, e até mesmo, células puramente funcionais. Mas, de modo geral, as características do arranjo celular incluem:
Flexibilidade relativa em relação ao tamanho dos lotes por produto;
Especificidade para uma família de produtos;
Redução do transporte de material;
Redução de estoques;
Centralização da responsabilidade sobre o produto fabricado;
Satisfação no trabalho;
Alto nível de qualidade e produtividade.
Em resumo, o layout celular é uma abordagem eficaz para alcançar flexibilidade, eficiência e qualidade na produção, especialmente para produtos que requerem diferentes processos de fabricação e são produzidos em lotes médios.
Os layouts mistos são uma solução encontrada em muitas empresas, especialmente por conta da necessidade de adaptação às demandas do mercado em constante mudança. Neumann e Scalice (2021) explicam que, em muitos casos, uma empresa pode perceber que nenhuma das soluções de layout descritas anteriormente atende completamente às suas necessidades específicas. Portanto, é comum encontrar layouts que são uma combinação dos tipos básicos de arranjos físicos. Essa combinação ocorre porque diferentes setores da empresa podem ter processos com requisitos distintos em termos de volume de produção, variedade de itens a serem produzidos ou finalidade do layout a ser projetado.
Por exemplo, um arranjo físico combinado (misto) pode aproveitar as vantagens do layout funcional e da linha de montagem. Dessa forma, pode-se ter uma linha composta por áreas em sequência com máquinas do mesmo tipo (layout funcional), seguida por uma linha de montagem clássica. Essa abordagem permite que a empresa otimize seu processo de produção, tirando proveito das características positivas de diferentes tipos de arranjos físicos para atender às suas necessidades específicas.
Em resumo, os layouts mistos são uma solução flexível e adaptável, que oferece às empresas a capacidade de personalizar seus arranjos físicos para atender às demandas específicas de seus processos de produção e operações.
Para um técnico em agronegócio, compreender os diferentes tipos de layout de estoques é essencial, visto que esses arranjos físicos são fundamentais para otimizar o espaço de armazenamento e garantir a eficiência operacional. Um layout bem-planejado facilita o acesso rápido aos produtos, o que, por sua vez, melhora a logística, reduz custos, proporciona mais segurança aos materiais e também aos trabalhadores. Tudo isso é essencial no agronegócio, pois a gestão eficaz do estoque protege a qualidade dos produtos agrícolas, e apoia o crescimento sustentável da operação.
Tendo em vista a importância desse conhecimento, nada melhor do que experimentarmos na prática, não é mesmo? Diante disso, quero propor a você o desenvolvimento de um layout para uma fazenda de hortaliças. Para cumprir com esse desafio, quero que imagine a seguinte situação: você e sua equipe são contratados para ajudar uma propriedade a melhorar sua organização de armazenamento e distribuição. O local produz algumas variedades de hortaliças, como alface, tomate, cenoura e cebola, que são vendidas em mercados locais e para restaurantes da região. Atualmente, o principal desafio é com a organização do armazém, resultando em atrasos nas entregas, perdas de produtos e dificuldades na identificação de estoque.
Conhecendo o caso, você e seus colegas serão divididos em equipes de trabalho, as quais terão, cada uma, a responsabilidade de desenvolver um novo layout para o armazém da fazenda. Para isso, defina junto a seus colegas: o tamanho do armazém, os tipos de hortaliças produzidas e como se encontrará a demanda de mercado. Lembrem-se de aplicarem os conceitos aprendidos na lição sobre desenvolvimento de layouts, considerando os diferentes tipos de arranjos físicos (posicional, por produto, por processo, celular e misto).
Ao final, cada equipe deve apresentar um plano detalhado para o novo layout, incluindo a localização de áreas de recebimento, separação de pedidos, estocagem e sistema de localização de estoque. Lembre-se de justificar suas decisões com base nas características da fazenda, nas necessidades dos clientes e nos objetivos de eficiência operacional.
Ao realizar essa atividade, avaliaremos sua criatividade e a eficácia do layout proposto, a capacidade de aplicar os conceitos aprendidos na lição e na habilidade de justificar suas decisões. Além disso, a capacidade de trabalhar em equipe e comunicar claramente as ideias será considerada nesse processo.
Capriche na execução!
PAOLESCHI, B. Estoques e armazenagem. São Paulo: Érica, 2014.
MONTEIRO, R.; LELIS, E. C.; RODRIGUES, E. F. Logística e produção: impacto dos estoques na velocidade de processo de manufatura. In: SEGET – SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 7., 2010, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: AEDB – Associação Educacional Dom Bosco, 2010.
NEUMANN, C.; SCALICE, R. K. Projeto de fábrica e layout. Rio de Janeiro: LTC, 2021.