Olá, estudante! Chegamos à nossa última lição da disciplina! Quantas coisas aprendemos, não é mesmo?
Fecharemos a disciplina com um tópico que, mesmo sendo muito específico dentro da área de gestão financeira, é de muita importância para o profissional da área e, também, para você, aluno(a): aprenderemos sobre o mercado financeiro e sobre a Bolsa de Valores. Ambos possuem um papel fundamental no sistema financeiro brasileiro, motivo pelo qual é importante que você, Tecnólogo(a) em Administração, conheça sua função e os principais conceitos relacionados.
A Bolsa de Valores é o ambiente virtual onde são realizadas as negociações de ações (que aprendemos na lição passada) e outros ativos financeiros, sendo um local de encontro entre investidores e empresas. Antigamente, como pode ser visto em diversos filmes, a Bolsa era um local de negociações presenciais, como vários indivíduos segurando telefones e fechando compras e vendas a todo momento.
Em primeiro lugar, conhecer o mercado financeiro e o local onde as ações são negociadas — a Bolsa de Valores — permite ao profissional que atua na gestão financeira da empresa, especialmente se essa empresa for de grande porte ou de capital aberto (que oferta ações), a compreender como funciona a dinâmica de compra e venda de ações, ou seja, conhecer a oferta e demanda desses ativos, os diversos tipos de ordens de negociação, os horários de funcionamento da Bolsa etc. Tal compreensão é de muita importância para que a negociação tenha bom resultado.
Por esta razão, tudo que aprendemos até o momento será de muita valia para te ajudar a compreender o funcionamento do mercado de ações, este que faz parte do mercado de capitais, pois, agora, você já tem uma mente treinada para entender indicadores, índices e avaliação de riscos e incerteza. Gostou? Então, venha conosco para mais esta trilha de conhecimento no mundo da gestão financeira e orçamentária.
O mercado financeiro é um tema de expressiva importância que um profissional de gestão financeira deve conhecer e, se possível, procurar sempre estar atualizado sobre. Mas por que é tão importante entender o funcionamento desse mercado? Quais são as razões para um gestor conhecer a dinâmica das negociações de ações?
Um ponto que gostaria de destacar para você é: compreender como funciona o mercado financeiro bem como o impacto que ele tem para o desempenho de uma empresa é um diferencial em sua formação, visto que o mundo tem se voltado, cada vez mais, a este aspecto do sistema financeiro. Com certeza, você deve ter ouvido, nos últimos anos, seja em jornal físico, seja em jornais eletrônicos, sobre o desempenho da Bolsa de Valores brasileira, a B3, e como isso influencia as decisões de investimento em nosso país.
Na Bolsa de Valores, são negociados diversos tipos de ativos, não somente ações. Nesse sentido, que ativos são esses? Quais suas características em termos de valor, remuneração, tributos? Os riscos para investir nesse mercado são muito, ou eles sempre são proporcionais ao ganho esperado? Compreender esses aspectos auxilia o gestor na seleção adequada de ativos, para compor uma carteira de investimentos diversificada, seja para a empresa onde trabalha, seja para si mesmo enquanto investidor individual.
Existem diversas formas de avaliar o comportamento de um investimento, seja olhando a empresa de forma geral, seja por meio das análises de indicadores que desenvolvemos em lições anteriores (endividamento, lucratividade, liquidez, rentabilidade e lucratividade), seja pela comparação entre os indicadores de valor de mercado (que vimos na lição passada).
Nesse sentido, quais são os indicadores mais relevantes para avaliar o desempenho das empresas? Como localizar e analisar as tendências do mercado, por meio de indicadores? Dominar essa análise permite ao gestor identificar oportunidades de investimento e antecipar possíveis mudanças no cenário econômico.
Para que você entenda a importância do tema da lição à realidade do profissional da gestão financeira, proporemos um estudo de caso, por meio da nossa empresa fictícia, a Administradores S.A. Como vimos na lição passada, agora ela é uma empresa de capital aberto, ou seja, oferta ações negociadas na Bolsa de Valores, o que demanda do seu gestor financeiro o conhecimento do mercado de ações e do funcionamento da Bolsa, afinal, ele terá que tomar decisões para gerar bons resultados à empresa.
Antes de mais nada, o gestor da empresa deve conhecer como ocorrem as negociações na Bolsa de Valores, os tipos de ordens que ocorrem (compra e venda), quem regula esse mercado, como é possível ganhar (ou perder) dinheiro, em quais horários é possível negociar, enfim, todos os aspectos relacionados às negociações na Bolsa. Somente assim esse profissional terá a capacidade de, no mínimo, entender o que está acontecendo com o preço da ação da empresa Administradores S.A.
Ao entrar no mercado de ações, no entanto, a empresa também se torna uma potencial compradora de outros ativos, isto é, os gestores podem adquirir ações de outras empresas, razão pela qual é necessário também conhecer os tipos de ações possíveis de serem negociadas. Por exemplo, você, enquanto gestor(a), pode sugerir que a empresa emita debêntures (títulos de dívida) em vez de ações, por perceber que o ramo de atividade da Administradores S.A passa por um mal momento e poucos investidores desejam se tornar acionistas.
Outro aspecto relevante é acompanhar os indicadores financeiros e conhecer abordagens para análise de tendências do mercado. Por sorte, por estar cursando esta disciplina, você já aprendeu vários deles, como o indicador preço/lucro (P/L), o retorno sobre o investimento (ROI), a margem de lucro, o indicador de preço sobre patrimônio líquido, os indicadores de comportamento financeiro da empresa etc. Tais indicadores mostram a situação financeira da empresa e auxiliam na tomada de decisões.
O último aspecto que destacamos é a capacidade de o gestor financeiro conhecer e utilizar a chamada gestão de risco, ou seja, de saber o quanto de risco ele está disposto a correr em um investimento, comprando ou abrindo oferta pública de ações.
Encerraremos nossa disciplina falando sobre mercado financeiro e Bolsa de Valores. Conhecê-los fará de você um(a) profissional mais completo(a) sobre o mundo das finanças, visto que é uma área fundamental a respeito de investimentos e que influencia, diretamente, as estratégias financeiras das empresas de grande porte. Assim, entender como esse mercado funciona bem como a Bolsa de Valores é fundamental para a tomada de decisão em grandes empresas.
A Bolsa de Valores — que você já deve ter ouvido falar sobre em algum lugar — é um ambiente onde as negociações de vários ativos financeiros, como ações, ocorrem. É um mercado organizado e regulamentado, com funcionamento virtual, ou seja, as ordens de compra ou venda podem ser feitas por computadores em sua casa, de forma que os investidores compram e vendem esses ativos, o que gera para as empresas a oportunidade de captar recursos a suas atividades (B3, 2017).
Para um gestor financeiro, conhecer o mercado de investimentos é vantajoso por várias razões, por exemplo, a possibilidade de acesso a uma ampla variedade de ativos, possibilitando a redução dos riscos. Além disso, entender como a Bolsa funciona permite avaliar as tendências do mercado.
Imagine que determinado setor da economia não está tendo bom desempenho nos últimos meses, por exemplo, uma empresa de serviço de transporte aéreo, durante a pandemia, com os países fechados. Nesse cenário, você acha que as ações dessas empresas subiram ou desceram? É fácil dizer que desceram, pois as empresas estavam passando por muitos problemas para pagar seus custos, pelo fato de não poder realizar as viagens (afinal, estava tudo fechado).
Conhecer a Bolsa de Valores permite ao gestor financeiro acompanhar o desempenho de uma empresa e, também, do setor ao qual ela faz parte.
Voltando ao nosso exemplo das companhias aéreas, o investimento nas ações dessas empresas, na época da pandemia, era algo incerto, com potenciais riscos, pois, caso a pandemia não se encerrasse logo, quem investiu poderia ficar no prejuízo, visto que, nesse cenário, havia o risco de as ações baixarem ainda mais. Por meio desse conhecimento, é mais do que possível avaliar empresas com potencial de valorização de ações e, também, aquelas que possuem maior risco, ainda que momentâneo.
Por esta razão, alguém que queira trabalhar como gestor financeiro, atuando no mercado, deve ficar atento a tudo que ocorre à sua volta, deve ler notícias, jornais, acompanhar economia e política bem como tudo o que pode afetar o preço de uma ação! Dessa forma, conhecer o mercado em que ações são compradas e vendidas e, também, o local onde essa prática ocorre (uma Bolsa de Valores) é algo comum na vida de um gestor financeiro ou investidor. A compreensão destes elementos proporciona a boa tomada de decisões, a identificação de oportunidades de investimento e a garantia da gestão eficiente dos recursos financeiros.
Bem, agora você já sabe a importância da Bolsa de Valores, mas como ela funciona? Para dar continuidade ao tema, vamos aprender!
A Bolsa de Valores é um mercado organizado em que são negociados diversos ativos, como ações, debêntures, fundos de investimento imobiliário, moeda, commodities, contratos a termos e futuros, entre outros. Importante destacar que mercado de capitais (que define os ativos mencionados) não é o mesmo que mercado financeiro, pois este também engloba negociações do mercado de crédito, de câmbio e monetário. Ou seja, o mercado de capitais é uma parte do mercado financeiro (B3, 2017).
Uma Bolsa de Valores funciona a partir da interação entre a oferta e a demanda de ações e outros valores mobiliários. Vamos deixar isso mais simples? Imagine que uma empresa decide abrir seu capital e tornar-se uma companhia aberta (normalmente, com objetivo de captar recursos para investimentos). Ao abrir seu capital, ela oferece suas ações ao público por meio de uma oferta pública inicial, ou IPO (do inglês Initial Public Offer). A partir desse momento, as ações da empresa começam a ser negociadas na Bolsa de Valores e seu preço é determinado pela oferta e demanda do mercado (CVM, 2014).
Talvez você ainda tenha dúvidas sobre “preço determinado pelo mercado”, certo? Basta pensar uma ação como um item de uma loja: quanto mais pessoas quiserem comprar, mais o dono da loja aumentará o preço, de forma a ter ganho expressivo, visto que pagou um preço menor do que vendeu. Se ninguém quiser um produto, a tendência é o dono do estabelecimento abaixar o preço, para tentar, ao menos, recuperar parte do que ganhou, não é mesmo? A diferença, no entanto, é que uma pessoa pode perder 100% do que investiu, e isso acontecerá caso seja comprada uma ação a preço elevado e ela tenha seu preço reduzido a algo próximo de zero (acredite, isso acontece!).
As negociações na Bolsa de Valores ocorrem de forma eletrônica e são intermediadas por corretoras de valores, que podem ou não cobrar por seus serviços de corretagem. Se um indivíduo tem interesse em comprar, há uma ordem de compra, que é executada pela corretora no sistema da Bolsa. Dessa forma, como mencionado, o preço de cada ação é determinado pela última oferta realizada no mercado, de acordo com a lei da oferta e demanda.
Apenas para fazer a distinção a você, estudante: o mercado financeiro, por sua vez, é um conjunto de instituições e instrumentos financeiros que permitem a negociação de diversos ativos financeiros, não apenas valores mobiliários. Alguns exemplos de submercados do mercado financeiro são o cambial, o de renda fixa, o de derivativos e o de commodities, cada um com suas particularidades, ainda que todos respeitem o princípio da oferta e da demanda para definição de preços (B3, 2017).
O mercado cambial, por exemplo, é responsável pela negociação de moedas estrangeiras (dólar, yuan, peso etc.). Nesse mercado, os investidores compram e vendem moedas de diferentes países, com o objetivo de obter lucro por meio da valorização ou desvalorização dessas moedas. Um exemplo para facilitar a compreensão? Considere que um brasileiro investiu em dólar, antes da pandemia. Caso essa pessoa tenha feito a venda após 2020, conseguiu bom retorno (lucro), visto que o preço do dólar, em relação ao real, subiu expressivamente. Se uma pessoa tivesse comprado US$ 1,00, em 2018, por R$ 2,50, e tivesse vendido em 2020, provavelmente, ela recebeu, pelo menos, R$ 5,00, ou seja, um lucro de 100% por unidade de moeda vendida.
No mercado de renda fixa, o que é negociado são títulos de dívida, por exemplo, as chamadas letras de crédito, debêntures e títulos públicos. Esse mercado é caracterizado por oferecer ativos com rendimentos previsíveis, ou seja, o retorno é conhecido no momento do investimento, aliado a baixo risco.
No mercado de derivativos estão presentes os instrumentos financeiros cujo valor deriva do valor de outros ativos, como os contratos futuros, as opções e os swaps (não se preocupe, não desenvolveremos estes conceitos, basta saber que eles existem). Normalmente, quem aplica nesse mercado é um especulador, isto é, ele não quer a posse de nenhum ativo, quer apenas apostar no ganho da compra (CVM, 2014).
No mercado de commodities, são negociados produtos, como grãos e produtos agrícolas, por exemplo, a soja, o milho, além de petróleo e ouro. Um ponto marcante desse mercado é que ele é muito volátil, o preço varia muito. Isso ocorre porque tais itens são afetados diretamente pelo que ocorre no mundo. Imagine agora, em um momento de guerra entre dois países, como ficam a compra e a venda de determinados produtos (CVM, 2014).
Vale ressaltar que os ativos financeiros negociados no mercado representam apenas uma fração das oportunidades de investimento disponíveis, visto que existe uma grande variedade de outras alternativas de investimento, como: fundos de investimento, propriedades imobiliárias e, até mesmo, criptomoedas. É fundamental o gestor financeiro estar familiarizado com todas essas opções e capaz de avaliar qual delas é mais apropriada para cada situação específica.
Mas como avaliar em qual ativo investir, como “saber” onde aplicar o dinheiro? Infelizmente não existe uma resposta concreta para essa pergunta, pois, como você já sabe, todo investimento envolve riscos, de forma que ganhar 100% é impossível (como já dito em algum momento, duvide de quem promete ganhos financeiros certos no mercado financeiro em propagandas de internet). No entanto, para você ter melhor noção, aprenderemos (ou, quem sabe, relembraremos) formas de avaliar o desempenho de empresas de capital aberto!
O acompanhamento de alguns indicadores de desempenho é fundamental a gestores e investidores, para identificar tendências e tomar boas decisões, seja para a empresa, seja para si mesmo. Por exemplo, se uma empresa apresenta aumento constante no lucro líquido ao longo dos anos, tal cenário indica um negócio saudável e rentável. Por outro lado, uma margem de lucro em declínio pode sinalizar problemas operacionais ou aumento de custos.
Além dos indicadores financeiros, a análise de tendências do mercado é igualmente importante, visto que ela envolve acompanhar fatores macroeconômicos, mudanças regulatórias, comportamento do consumidor e concorrência. Que tal um exemplo? Uma empresa do setor de tecnologia pode se beneficiar de uma tendência crescente de adoção de dispositivos móveis, enquanto uma empresa de energia pode ser afetada por mudanças nas políticas governamentais, ou, como já mencionado, em momentos de barreiras sanitárias, empresas do setor de serviços arriscam ter muitos prejuízos (B3, 2017).
No futuro, quem sabe, você seja o(a) responsável por examinar as tendências de mercado da empresa que trabalha, já imaginou? Sua função será, basicamente, identificar oportunidades de investimento e, também, possíveis riscos à empresa, como se fosse um farol para ela. Imagine que a economia está bem, empregos sendo gerados, pessoas consumindo: o setor de comércio pode ser um bom setor de investimento, dado o potencial visto na economia. Mas caso ocorra o movimento contrário, será necessário ajustar as estratégias.
Um ponto importante das análises de tendência é observar, também, as políticas econômicas adotadas, por exemplo, em que patamar está a taxa de juros, qual a visão do governo sobre políticas de gastos públicos, como anda o cenário internacional etc.
É nesse contexto que você, estudante, tem uma grande vantagem a seu favor, esta que não era presente em investidores que atuavam nas décadas de 1980, 1990 e início dos anos 2000: a tecnologia! Atualmente, existem diversas ferramentas, softwares, para você processar as informações. Além disso, com a internet popularizada como está hoje, as informações correm o mundo em segundos, de forma que é possível ficar sabendo de eventos que aconteceram do outro lado do mundo em poucos instantes, o que é fundamental para a decisão de investimento.
Assim, conhecer indicadores de mercado (os quais aprendemos em lições passadas) e ter a aptidão de analisar o comportamento do mercado possibilitarão ao gestor saber “onde está pisando” com os recursos da empresa.
O último tópico na lição sobre mercado financeiro e Bolsa de Valores é que existem diversas formas de avaliar o comportamento das empresas que possuem ações negociadas na Bolsa. Alguns investidores defendem ser necessário realizar uma análise minuciosa dos aspectos relacionados ao desempenho financeiro da empresa, a fim de conhecer, de forma profunda, as perspectivas de crescimento que ela tem apresentado, sua posição de competitividade no mercado onde atua bem como a qualidade da gestão. É somente por esse tipo de análise que o gestor será capaz de identificar oportunidades de investimento e determinar quais ações possuem mais potencial de valorização, contribuindo para a formação de uma boa carteira de investimentos, tanto para a empresa como para si mesmo.
Existe um conceito chamado de análise fundamentalista, que é uma abordagem comum na avaliação de empresas, e tem por base a análise de dados financeiros da empresa, como balanços patrimoniais, fluxos caixa, lucros gerados, demonstrações de resultados e fluxos de caixa (os quais aprendemos em lições passadas). O gestor de recursos busca essas informações para compreender a condição financeira da empresa, avaliando seus pontos fortes e fracos. Além disso, a análise fundamentalista considera fatores qualitativos, como a reputação da empresa, a qualidade da gestão e a análise do setor onde ela atua.
Outra forma de avaliação das empresas e suas ações é por meio da chamada análise técnica, que não estuda a empresa, mas sim o gráfico de preço e de volume de negociação das ações dela, buscando identificar algum tipo de padrão e tendência que possa indicar movimentos futuros dos preços das ações. Quem adota a análise técnica, toma decisões de compra ou venda com base em sinais gráficos, como médias móveis e indicadores de volume.
Fechamos a lição e, também, a nossa disciplina, após abordarmos o tema mercado financeiro e Bolsa de Valores e, agora, você é um indivíduo com um conhecimento amplo sobre administração financeira e orçamentária, conhecendo elementos básicos, como taxa de juros, indicadores de viabilidade de projetos e alguns conceitos da contabilidade (os demonstrativos), formas de análise por meio de indicadores, além de saber como funciona o mercado financeiro, a Bolsa de Valores e como utilizar os indicadores de valor de mercado.
Como deve ter ficado claro ao longo da lição, estudar e conhecer o mercado de ações e, também, a Bolsa de Valores é de extrema importância para os profissionais de gestão financeira bem como para qualquer um que tenha interesse em ser um investidor no mercado de capitais. A compreensão desse mercado permite tomar decisões com mais precisão, ainda que nunca 100% corretas.
Nossa lição, no entanto, foi apenas introdutória, visto que esse assunto é muito extenso, considerando as diversas características envolvidas em cada ativo negociado na Bolsa de Valores (como você viu, as ações são apenas um desses ativos) bem como toda a burocracia existente.
Uma forma de conhecer mais sobre o assunto é estudar mais! Você pode procurar materiais na internet, aulas e livros de instituições de reconhecimento público e que objetivam lançar luz sobre o tema, pois existem muitas empresas que agem com má intenção, querendo enganar pessoas (fique atento(a) quando ver, na internet, cursos prometendo riqueza fácil no mercado financeiro). Estudar o mercado de ações permite aos profissionais de gestão financeira ampliar sua compreensão do ambiente financeiro, econômico e político onde as empresas estão, o que, novamente, permite uma decisão mais assertiva, em termos de resultados desejados.
Como sugestão de atividade, similar com o que foi feito na lição passada, em que você precisava pesquisar uma empresa que negocia ações na Bolsa de Valores brasileira e escolher uma, a sua tarefa, agora, será fazer uma avaliação dessa empresa. Você terá que fazer uma busca e descobrir em que ano ela entrou na Bolsa de Valores, ou seja, quando abriu seu capital, qual tem sido seu desempenho nos últimos meses e notícias relacionadas a ela. Caso não consiga para a empresa escolhida, procure outra, mas não deixe de fazer esta atividade, ok? Compare com seus colegas de sala os resultados encontrados.
B3. Por Dentro da B3: Guia prático de uma das maiores Bolsas de Valores e derivativos do mundo. São Paulo: B3 Educação, 2017.
CVM – Comissão de Valores Mobiliários. O mercado de valores mobiliários brasileiro. Rio de Janeiro: CVM, 2014.