Lição 7: Noções gerais
sobre finanças e orçamento
sobre finanças e orçamento
Olá, aluno(a), como é bom tê-lo(a), novamente, em uma lição na disciplina de Administração Financeira e Orçamentária. Hoje, enfatizaremos um aspecto tão fundamental a ponto de fazer parte do nome da disciplina, falaremos de orçamento. Porém, antes de começarmos, gostaria de saber: você, em algum momento, já ouviu o termo “orçamento”, ou “fazer um orçamento”, ou, quem sabe, “orçar algo”? Se você nunca ouviu, não se preocupe, nosso objetivo é justamente ensinar esse conteúdo. No entanto, se você já ouviu alguns dos termos mencionados, o que vem à sua cabeça? Possivelmente, você pensa em algo relacionado a um contexto de compra ou de decisão de compra!
Um orçamento nada mais é do que uma espécie de planejamento de recursos, especialmente dinheiro, para que um objetivo definido seja alcançado. Por esse motivo, as empresas que não têm um planejamento orçamentário não sabem se podem, ou não, fazer determinado investimento ou, então, se o fizer, se conseguirão pagar isso, ou não, por não terem orçado corretamente. Quando falamos sobre análise de investimento, demos grande ênfase à questão do valor do dinheiro no tempo, ou seja, os juros, e ao fato de que toda decisão financeira deve se basear em boas informações. Mas por que é importante ter boas informações para a tomada de decisão? Existem diversas respostas para essa pergunta, no entanto a principal, do ponto de vista de uma empresa, está sempre relacionada ao dinheiro.
Todas as ações de uma empresa, como a compra do insumo para produzir o produto, a contratação dos trabalhadores, o galpão para a produção, os gastos com marketing, são pensadas com o propósito de se ter lucros, e estes podem ocorrer de diversas formas, por meio do aumento das vendas, do aumento do preço do produto ou da redução de custos (dado que a fórmula do lucro é: receitas totais menos custos totais). No entanto uma forma de se ter bons resultados financeiros, pensando em termos de empresa, é saber não somente onde aplicar o dinheiro, mas também saber se possui recursos suficientes para isso, para não acabar gastando demais, ou de menos.
Para começar com nossa problematização, imaginemos o seguinte cenário: você é dono(a) de uma loja de aparelhos tecnológicos em sua cidade, vende computadores, fones de ouvido, teclado, cabos conectores etc. A sua loja, porém, tem um produto que se destaca, em termos de venda e de receita, que são celulares. Você tem uma parceria com uma grande empresa internacional e consegue comprar celulares originais por bom preço e revendê-los com lucro. Os demais itens de sua loja, também, trazem algum retorno, no entanto são os celulares a sua maior fonte de receitas.
Você percebe que sua loja está crescendo, a procura por celulares tem aumentado e você está tendo excelentes retornos financeiros. Dado esse cenário, você deseja investir em sua loja, isto é, comprar o prédio ao lado, para aumentar o tamanho interno, ou, mesmo, um prédio ou salão comercial em outra área da cidade. No entanto você não tem o total de dinheiro necessário para nenhuma das duas opções, o que você pode fazer é montar um planejamento financeiro, considerando os custos dos dois investimentos, o quanto de receita sua empresa gera e as expectativas de ganho, caso esse investimento, de fato, ocorra.
Além de um novo local, você precisará comprar mais produtos para a loja e, como o custo de aquisição de um celular é elevado, terá que se organizar para comprar uma quantidade prévia desses itens (além de todos os demais que fazem parte da loja). Imagine, por exemplo, que você tenha um custo, em média, de R$ 800,00, na compra de cada celular, e, ao expandir o tamanho da loja ou abrir outra, precise de um estoque de, pelo menos, 50 celulares. Dessa forma, você terá que ter um total de R$ 40.000,00 somente para compra de celulares, ou seja, é um valor considerável, considerando todas as demais despesas deste investimento, não é mesmo?
Dada a grande quantidade de recursos financeiros necessários para esse investimento, você apenas iria em um banco pegar dinheiro emprestado (e pagar juros) ou faria um estudo sobre as condições financeiras da empresa para poder realizar esse investimento? Pois bem, se você optou pela segunda opção, então, você decidiu realizar um planejamento orçamentário, tema desta e das próximas lições.
Talvez, por ser um tema muito novo, você não consiga perceber a importância que ele tem para as empresas, um município, um estado ou, até mesmo, um país. Mas, para ficar claro que o planejamento orçamentário é uma preocupação de muitos agentes, falaremos sobre uma notícia que saiu, no ano de 2021, sobre o estado do Paraná, intitulada “Governador sanciona Orçamento do Estado, que será de R$ 54,6 bilhões em 2022”.
A notícia dizia que os deputados do estado do Paraná teriam um orçamento total de R$ 54,6 bilhões para 2022, projeção essa feita a partir do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que foi entregue à Assembleia Legislativa pelo chefe da Casa Civil do Governo do Estado e pelo secretário da Fazenda (FUNDEPAR, 2021).
Em 2022, a receita orçamentária total e a receita tributária (que inclui ICMS, IPVA e demais taxas) terão um aumento (que ocorre para ajudar a inflação) de 9% e 10%, respectivamente, e o déficit orçamentário do estado chegará a R$ 2,4 bilhões, em função dos gastos com saúde. Dessa forma, nesse ano, será difícil manter as despesas. Já, em termos de despesas, os especialistas indicam que as despesas correntes, em 2022, sejam 22% maiores do que as de 2021 (FUNDEPAR, 2021).
A notícia, também, destaca o que é a lei orçamentária e menciona que essa faz um planejamento do futuro, tanto das receitas como das despesas, e que tal planejamento sempre se torna mais difícil quando o ambiente econômico é de instabilidade (FUNDEPAR, 2021).
Veja que o assunto de nossa disciplina e da atual lição é, amplamente, debatido em diversos contextos, tanto no empresarial como no governamental. A mesma lei orçamentária que existe para as unidades federativas do Brasil, também, aplica-se para os municípios e para a União. Além disso, como aprenderemos, o orçamento pode, também, ser utilizado no âmbito pessoal e domiciliar.
Em nossa primeira lição da disciplina, aprendemos sobre noções gerais sobre administração financeira, você se lembra? Abordamos conceitos relacionados ao dinheiro, ao juros, ao risco e ao retorno e a importância de se conhecer o valor do dinheiro. Naquele momento, a preocupação era que você tivesse, como indicado pelo próprio título da lição, uma noção introdutória sobre o tema, motivo pelo qual, nas próximas lições, tivemos, como foco, a parte da administração do dinheiro e das formas de se medir, na medida do possível, os possíveis ganhos ou perdas de investimentos mediante a aplicação de ferramentas, como o Valor Presente Líquido, a Taxa Mínima de Atratividade, payback simples e payback descontado etc.
Nosso foco, a partir de agora, será voltado mais para o campo orçamentário. Um fato bastante repetido na administração financeira é que, nas finanças, tudo deve ser orçado! Antes de abordarmos isso dentro da temática de nossa lição, vamos tentar entender o que é um orçamento?
Como sempre, vamos pensar em um exemplo prático? Você já presenciou ou participou de alguma conversa de seus pais ou responsáveis diretos em que eles tratavam sobre a compra de algum item de elevado valor, como uma TV nova, uma geladeira, uma moto, um carro ou, talvez, uma casa? Se sim, você, talvez, deve ter ouvido a expressão “precisamos fazer um orçamento”, ou “precisamos comparar alguns preços para ver qual o mais barato”. Se você nunca presenciou uma conversa dessa, considere que você necessita comprar algo, mas possui pouco dinheiro. Você compraria sem pensar no preço que pagaria? Ou, antes de comprar, pensaria um pouco sobre o preço e se vale a pena mesmo comprar o produto? Se você respondeu sim à pergunta anterior, então, você já fez, mesmo de forma básica, um orçamento.
Um orçamento nada mais é do que uma avaliação dos custos envolvidos em uma transação financeira, para aquisição de itens de elevado valor (comum em empresas) ou de baixo valor (normalmente aplicados para as finanças pessoais ou familiares). A intenção desse orçamento é verificar se o valor a ser desembolsado (pago) está dentro dos valores possíveis de serem pagos e se o retorno é condizente com tal pagamento (LEITE et al., 2008).
Como você já aprendeu o básico sobre administração financeira, já tem em mente que a importância de se fazer um bom orçamento é saber exatamente o preço a ser pago por algo. Além disso, possibilita prever os preços e verificar se são compatíveis com as receitas da empresa (ou com a renda, se pensarmos em termos individuais ou familiares). Para uma empresa, o orçamento representa uma espécie de plano que auxilia o gestor a avaliar seus gastos e suas despesas em determinado período de tempo.
Mas por que é necessário esse plano? Bom, ao se pensar em uma empresa, como visto em nossas lições sobre Introdução à Economia, ele é necessário para auxiliar o proprietário ou o gestor, que é o responsável por diversas funções que envolvem dinheiro — pela compra de insumos e matéria-prima, para produzir seu produto (como o padeiro que precisa comprar trigo para poder fazer pão); pelo contrato de funcionários e pagamento mensal dos salários deles; pelo aluguel de um barracão ou, mesmo, pela construção de um; pela aquisição de todas as máquinas necessárias para o trabalhador utilizar; pelos gastos para divulgar o seu produto (como vimos na disciplina de Marketing) e, também, pelo recebimento pela venda dele).
Por mais que você, talvez, ainda, não consiga entender a dimensão da importância da administração financeira e orçamentária para uma empresa, sem ela, seria impossível uma empresa quantificar o tanto de recursos (dinheiro) que entra e sai dela bem como planejar seus investimentos e gastos, para, assim, saber o quanto precisará obter de receita por mês para pagar por todas as suas obrigações.
Empregaremos, novamente, o exemplo do padeiro, por ser uma atividade e um produto que a maior parte dos(as) alunos(as) que está lendo esse material conhece. Imagine que um padeiro produz e vende, apenas, pães em sua padaria (ou seja, nada de bolos, tortas, doces etc., apenas para simplificação). Esse padeiro, para poder produzir os pães, precisa de um espaço físico, por isso, aluga um antigo estabelecimento comercial que fazia pizzas, pagando, mensalmente, o aluguel no valor de R$ 1.000,00 (valor hipotético). Além disso, seu gasto mensal com água, luz e internet fica, aproximadamente, em R$ 500,00. Como ele trabalha das 4h às 20h, precisa do auxílio de dois funcionários, um para auxiliar na produção dos pães e outro para auxiliar nas vendas, sendo que seu gasto mensal com trabalhadores é de R$ 4.000,00. Por fim, em média, por mês, ele gasta mais de R$ 2.000,00 com os produtos que utiliza para fazer os pães (como trigo, óleo, fermento etc.).
Se desconsiderarmos que o padeiro precisa ter um ganho mensal, ou seja, lucro, qual será o seu custo total de atividade? Basta somarmos todos os seus custos, ou seja, R$ 1.000,00 + R$ 500,00 + R$ 4.000,00 + R$ 2.000,00, que é igual a R$ 7.500,00 por mês. Qual o valor mínimo que ele precisa vender para poder quitar seus compromissos financeiros mensais (desconsiderando seus lucros)? A resposta é R$ 7.500,00, que é o total de gastos da padaria no mês.
Dessa forma, ele precisa se planejar para todo mês vender, ao menos, os R$ 7.500,00. Se o seu pão custa R$ 0,50 a unidade, quanto pães terá que vender para obter uma receita de R$ 7.500,00? A resposta é simples, basta dividir R$ 7.500,00 pelo preço do pão, ou seja, R$ 7.500,00 ÷ R$ 0,50, que será igual a 15.000. Ou seja, a padaria, para poder pagar suas contas mensais, não pode vender menos do que 15.000 unidades de pães por mês.
Veja como é importante a construção de um orçamento para esse padeiro. Como ele será capaz de se organizar financeiramente para dar conta de todas as despesas que tem, a fim de manter sua padaria aberta e, ainda, ter lucro, caso não faça um planejamento orçamentário? De acordo com Weston e Brigham (2000), o orçamento funciona como uma forma de se definir e quantificar os objetivos e as metas de uma empresa e, também, analisar se os objetivos formulados serão alcançados. Podemos pensar da seguinte forma: enquanto o planejamento tem foco no futuro, o orçamento será o meio do caminho para que os planos se concretizem. Mas você deve estar pensando: como isso se aplica na prática?
Bem, uma empresa, como você aprendeu na disciplina de Introdução à Economia, combina insumos e fatores de produção para gerar os produtos a serem vendidos. Mas, para que esse processo ocorra, é preciso que ela compre esses insumos (mas, para isso, precisa de recursos, ou seja, dinheiro); planeje a quantidade mínima do produto a ser produzido para poder pagar seus custos (como o caso do padeiro); pense no preço que será cobrado por esse produto e se o mercado está disposto a pagar por esse preço (imagine uma unidade de pãozinho francês custando R$ 5,00, poucas pessoas comprariam, não é mesmo?); e invista em marketing e propaganda para divulgar seus produtos (os comerciais que você vê na TV, a todo momento, têm essa função). Além de todos esses fatores, é necessário que a empresa invista em marketing e propaganda para divulgar seus produtos (os comerciais que você vê na TV, a todo momento, têm essa função).
Nesse sentido, como indicado por Weston e Brigham (2000), uma empresa pode ser entendida como um conjunto de setores que é responsável por diversas áreas, como as engrenagens de um grande relógio, se uma apresentar defeito, todas as demais não funcionarão corretamente como deveria, e, se tal defeito for mantido, o relógio pode chegar a parar de funcionar.
Uma empresa tem áreas administrativas que englobam produção, marketing, treinamentos, tecnologia, questões burocráticas, financeiras, comerciais etc. Ao se pensar, especificamente, no setor da empresa voltado para o financeiro, este pode ser dividido em algumas áreas, como gestão orçamentária, investimentos, controle das finanças, gestão do fluxo de caixa etc. (LEITE et al., 2008).
O orçamento de uma empresa, no entanto, não deve ser visto como um tipo de controle rígido do orçamento, como você está pensando. Lembrando do exemplo da padaria, o dono dessa empresa não deve usar o planejamento orçamentário para limitar compras, investimentos, contratação de novos funcionários etc., mas para indicar pontos de atenção nos recursos financeiros que a empresa possui. Um bom orçamento indicará a condição que a empresa possui, do ponto de vista de seus recursos, para, assim, fornecer informações para que ela possa alcançar seus objetivos propostos.
Imagine o seguinte: você, um(a) estudante de ensino técnico, tem por objetivo fazer um curso de graduação em outra cidade. Para você conseguir esse objetivo, primeiramente, precisa finalizar o Ensino Médio e, depois, passar no vestibular do curso da universidade da cidade que deseja morar (WESTON; BRIGHAM, 2000).
Então, inicialmente, você precisa analisar como estão suas notas: se estiverem boas, você tem maiores chances de finalizar, sem muitos problemas, o Ensino Médio, mas, se estiverem baixas, precisará fazer um planejamento, a curto prazo, para poder elevá-las. Isso pode ser feito aumentando o tempo de dedicação aos estudos em casa, a interação e a participação com o professor em sala de aula, para conhecer mais o assunto, entre outros.
Finalizado essa etapa, você precisa começar a se preparar para o vestibular. Se você quiser ingressar direto do Ensino Médio para a universidade, então, a dedicação aos estudos deve ser maior, tanto para concluir o Ensino Médio quanto para passar no vestibular. Após essa fase de preparo, você deve ser capaz de avaliar suas condições financeiras e, também, emocionais de conseguir morar em outra cidade longe dos seus familiares.
Mesmo sendo mais voltado para a questão financeira, o planejamento orçamentário se aproxima desse exemplo. Considerando que seu tempo e dinheiro são recursos preciosos, então, a construção de um orçamento indicaria se você teria tempo necessário para estudar para o Ensino Médio e preparar-se para o vestibular e dinheiro para se manter em outra cidade (com ou sem ajuda dos familiares) (WESTON; BRIGHAM, 2000). Por essa razão, Frezzatti (2006) afirma que o orçamento é muito mais que uma mera estimativa, pois ele indica o grau de compromisso dos chefes/gestores/empresários com os objetivos da empresa. No entanto um orçamento não é aplicado apenas para indicar se os objetivos da empresa são alcançáveis, mas também para mostrar problemas dentro do planejamento da empresa e indicar soluções. Além disso, um orçamento bem realizado fornecerá informações sobre o quanto de recurso (dinheiro no caso de empresas e tempo em nosso exemplo do curso superior) será necessário em cada etapa do planejamento (FREZATTI, 2006).
Pensando, agora, em termos de empresa, como nós já aprendemos, ela é formada por vários setores, sendo que, em alguns deles, existem os chamados ciclos (aprenderemos mais sobre esses ciclos em lições futuras). Pensando em termos de produção, um ciclo completo possui várias etapas.
A compra do insumo, para a produção do bem, será paga de que forma? A empresa tem dinheiro para pagar à vista? Ou precisará parcelar? Se parcelar, em quantas vezes? Qual o juros? Pensando em nossa padaria hipotética, qual a quantidade de trigo necessária para produzir os pães de forma lucrativa? Após a compra, qual o tempo para produção? Qual a quantidade de máquinas e mão de obra necessária para determinada quantidade de produto?
Com essa primeira fase, que é a compra de insumos e produção, conseguimos ver como é complexo o interior de uma empresa, pois são muitas as decisões para serem tomadas e, se houver algum desajuste, então, não se alcançará o resultado final. Voltando ao exemplo da padaria, se for comprada uma quantidade insuficiente de trigo, pode ser que a meta de produção diária não seja alcançada, mas, se comprar trigo demais, serão gerados um estoque e um gasto de dinheiro desnecessários para a empresa, dinheiro esse que poderia ser utilizado para pagar a mão de obra, as contas de luz, o marketing e a publicidade etc.
Bom, nesta lição, apenas fizemos uma introdução sobre a importância do controle financeiro e orçamentário para as empresas, nas próximas lições, aprenderemos, mais a fundo, sobre tais temas, está preparado(a)?
Nesta lição, vimos o que é um orçamento e a sua importância para a realidade das empresas. Como estamos em um curso Técnico em Administração, estamos formando profissionais, mesmo em nível técnico, para entender a realidade das empresas em diversos aspectos (em relação às questões econômica e financeira, à logística, ao marketing etc.). Para exercitar seus conhecimentos sobre orçamento, proporemos o seguinte desafio para você, mas, ao realizá-lo, tente chamar, pelo menos, um familiar ou responsável, para vocês fazerem juntos. Preparado(a)?
Dado que orçamento é uma espécie de plano orçamentário, responda às seguintes questões:
Quais são seus principais objetivos no curto prazo (passar de ano, viajar etc.)?
Quais seus principais sonhos no médio prazo, por exemplo, quando você completar seus 25 anos, como deseja estar?
Quais suas metas de vida para o longo prazo, por exemplo, como gostaria de estar, profissional e financeiramente, a partir dos 35 anos?
Você é capaz de pensar sua vida em um período tão extenso? Se não, aqui entra seu familiar para ajudá-lo(a). Converse com ele sobre as expectativas para o futuro, o que ele acha que você pode conquistar, como ele pode ajudá-lo(a). Após essa primeira etapa, responda às seguintes perguntas:
O que vou precisar fazer para meus objetivos de curto prazo serem alcançados? Eu possuo o necessário?
O que estou fazendo agora para ser o adulto de 25 anos que disse que gostaria de ser?
Quanto tempo e dinheiro precisarei investir para chegar aos 35 anos da forma como respondi na etapa inicial?
Ao planejar a sua vida levando em consideração os seus recursos atuais e futuros, você está fazendo um planejamento orçamentário.
FREZATTI, F. Orçamento Empresarial: planejamento e controle gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
FUNDEPAR. Governador sanciona orçamento do Estado, que será de R$ 54,6 bilhões em 2022. 20 dez. 2021. Disponível em: https://www.fundepar.pr.gov.br/Noticia/Governador-sanciona-Orcamento-do-Estado-que-sera-de-R-546-bilhoes-em-2022. Acesso em: 26 jan. 2023.
LEITE, R. M. et al. Orçamento empresarial: levantamento da produção científica do período de 1995 a 2006. Revista Contabilidade Financeira, v. 19, n. 47, p. 56-72, maio/ago. 2008.
WESTON. J. F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.