Lição 9: A contabilidade
e a administração financeira I
e a administração financeira I
Olá, aluno(a) do curso técnico em administração, espero que esteja gostando do curso, de uma forma geral, e da disciplina de administração financeira e orçamentária. Na presente lição, vamos dar início a uma nova abordagem dentro da área da disciplina, que é muito vasta, começando a entender um pouco mais sobre o processo decisório e como ele está relacionado diretamente à qualidade da informação, motivo pelo qual a contabilidade é um instrumento de grande utilidade.
Em uma empresa, um recurso que está sempre sendo discutido é o dinheiro, seja na forma de dinheiro aplicado, seja como caixa da empresa, lucros ou prejuízos gerados, possíveis financiamentos etc. Esse é um ponto que espero que esteja claro para você, pois, ao longo de tudo o que vimos até o momento, o destaque foi o dinheiro, mais especificamente os ganhos financeiros na forma de lucros ou, pelo menos, em uma escolha que não comprometa de forma definitiva a viabilidade da empresa (falência).
Por essa razão, vamos analisar alguns pontos relacionados ao processo de tomada de decisão ou, de forma mais específica, as decisões financeiras, e como a contabilidade pode auxiliar, e muito, nesse processo.
Um gestor financeiro tem que tomar diversas decisões, dentre elas, as de quais investimentos serão feitos, ou não, pela empresa, quais as possibilidades e oportunidades de financiamento, bem como a aplicação dos recursos, ou seja, em quais áreas o lucro obtido, quando existir, será aplicado (distribuição para os sócios, pagamento de dívidas de longo prazo, novos investimentos).
Nesse processo, você será apresentado, ainda que de forma introdutória, a alguns conceitos contábeis, que serão mais bem desenvolvidos em lições futuras. Assim, meu objetivo com você é que, após essa lição, seja capaz de entender quais as decisões que um gestor financeiro tem que tomar em uma empresa.
Imagine a seguinte situação problema: você ganhou um prêmio em dinheiro em sua escola, prêmio esse que lhe permite realizar algumas ações que há muito queria tomar, que são:
1º – Reformar sua bicicleta que ganhou de presente de um familiar que você gosta muito, sabendo que essa decisão irá demandar todo o prêmio.
2º – Comprar uma bicicleta seminova e vender a antiga, o que lhe permite uma nova bicicleta e dinheiro.
3º – Vender sua bicicleta e, com o dinheiro da venda mais o do prêmio, comprar uma nova em uma loja.
4º – Desistir de reformar e apenas aplicar o dinheiro em outra coisa.
Supondo que você, de fato, esteja nessa situação, para alguns, a resposta pode parecer muito fácil, ou melhor, a escolha. No entanto, você é capaz de definir qual seria a melhor escolha? Ou, ainda, existe uma melhor opção?
Para você que disse sim para a última pergunta, lamentamos dizer que não existe, pois cada decisão dependerá de quem a toma e de suas necessidades. Se você é uma pessoa com uma família com boas condições financeiras, talvez nem ligue mais para a bicicleta, pois possui outros brinquedos, motivo pelo qual a bicicleta ficou abandonada e precisa de reforma.
Caso precise da bicicleta para estudar, ir à casa de amigos etc., a primeira e segunda opções parecem ser boas ideias, pois você não pode ficar sem ela, e pode ser que a venda da terceira opção demore para ocorrer.
Se quiser uma bicicleta nova e puder ficar sem ela por um tempo, a terceira opção parece muito boa e, por fim, se você não ligar para a bicicleta, talvez nem gaste o dinheiro com esse produto, não é mesmo?
Veja que as empresas tomam esse tipo de decisão o tempo todo! Onde aplicar o dinheiro de forma que ele traga o melhor retorno para a empresa? Onde investir? Quando tomar um empréstimo, para que local será destinado o lucro gerado? Essas questões você verá na presente lição.
Para que você tenha noção da importância do planejamento na hora da tomada de decisão, principalmente em termos de valores aplicados e o que esperar deles, vamos analisar a notícia do dia 4 de janeiro de 2023, cujo título é “BNDES financia R$ 3,5 bilhões em energia renovável”.
É informado que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou o financiamento de R$ 3,5 bilhões para a construção de um complexo solar e dois eólicos nos estados da Bahia e de Minas Gerais. Com esse projeto, o objetivo é que a capacidade instalada chegue a 1,5 GW.
A energia que será produzida pelos complexos será suficiente para abastecer pouco menos de 3 milhões de domicílios e a redução da emissão de CO2, em algo próximo das 8,6 milhões de toneladas.
Com esse investimento, haverá uma melhora na sustentabilidade energética ao aumentar a capacidade instalada de energias renováveis, além de fomentar diretamente o desenvolvimento do mercado livre de energia no Brasil (BNDES, 2023).
Veja que na notícia é indicado com clareza quais são os objetivos do empréstimo: aumentar a capacidade de geração de energia, aumentar a sustentabilidade e criar um mercado de energia limpa. Esses objetivos e decisões não aconteceram do dia para noite, e dizemos isso não pelo montante financeiro a ser aplicado, mas pelo fato de que toda decisão financeira leva tempo para ser tomada, e alguns conceitos e fundamentos da administração financeira são vistos e revistos várias vezes até se ter o máximo de segurança (nunca 100%) de que é uma boa aplicação.
Por essa razão, nesta lição, iremos aprender as decisões de um gestor financeiro e alguns conceitos da contabilidade, que serão posteriormente detalhados, nas próximas lições.
Na lição passada, começamos a aprender sobre o processo orçamentário, os principais tipos e como são aplicados. Na atual, vamos continuar com esse tema, mas agora de uma forma prática, conhecendo e abordando uma das ferramentas utilizadas em um processo orçamentário – a contabilidade.
É comum se dizer que a administração financeira precisa de informações que são obtidas pela contabilidade, ou, ainda, que sem a contabilidade, não há administração financeira. Ambas as sentenças não estão erradas, haja visto que o insumo fundamental para a tomada de decisão, e isso não somente no campo das finanças, é a qualidade das informações.
Por meio dos dados obtidos pela contabilidade, um gestor financeiro é capaz de analisar como andam as finanças da empresa , assim, verificar o resultado das decisões tomadas em momentos passados, bem como, a partir do atual cenário da empresa, tomar novas decisões ou mesmo consertar possíveis erros identificados.
Do ponto de vista das decisões financeiras que um gestor deve e pode tomar, elas podem ser de três tipos: I) de investimento, II) de financiamento e III) de aplicação dos lucros. Vamos explicar cada uma de forma detalhada, iniciando com a relação entre essas decisões com a contabilidade.
Quando se pensa em uma decisão de investimento, dois pontos (que aprendemos nas lições de Introdução à Economia) vêm à tona: a questão do contexto interno e próximo à empresa, ou seja, o ambiente microeconômico, e o cenário geral, ou macroeconômico (GITMAN, 2004).
Ao se pensar na questão macroeconômica, o que temos que ter em mente é o ambiente externo à empresa, sob o qual ela não tem poder de influência, como, por exemplo, questões relacionadas a políticas governamentais, o desempenho econômico mundial, dentre outros similares, enquanto na questão microeconômica, são aquelas próximas à realidade da empresa, que ela pode controlar ou pelo menos tem algum poder de influência.
Para ficar mais claro, é como se você, como estudante, fosse a empresa, a sala de aula fosse o ambiente microeconômico, e a escola, o ambiente macroeconômico. Em termos de resultados que você pode ter enquanto aluno(a), é mais fácil poder fazer algo dentro da sala de aula. No entanto, se a escola adotar uma nova política de ensino, ou nova metodologia, você apenas terá que se adaptar a ela.
Para uma empresa, o ambiente microeconômico é relacionado a clientes, fornecedores e trabalhadores, bem como os concorrentes, que têm o potencial de influenciar os resultados da empresa, mas que podem ser revertidos, enquanto as mudanças no contexto macro apenas são assimiladas e adaptadas, visto que uma única empresa é incapaz de mudar algo relacionado ao contexto geral do país ou do mundo.
Mas por que tudo isso é importante? Bom, investir é aplicar dinheiro esperando que tal aplicação seja positiva para a empresa, e como todo investimento, possui riscos (como já aprendemos em lições passadas). Todo cuidado é pouco para que o dinheiro não seja perdido.
No quesito financiamento, a tomada de decisão financeira deve se questionar sobre a quantidade de recursos a serem solicitados e sua aplicação, estando, assim, diretamente relacionada às decisões de investimento. Nesse sentido, a composição, ou a forma como os recursos de uma empresa são distribuídos, deve ser clara e eficiente para a empresa (lembrando que o que é eficiente para uma, não necessariamente será para outras). Quando pensamos em recursos, estamos falando de capital fixo (máquinas, imóveis, equipamentos, ferramentas etc.), capital humano (trabalhadores) e capital financeiro (GITMAN, 2004).
Na questão financeira, esses recursos podem ser próprios, do(s) dono(s) da empresa ou de terceiros, pessoas que forneceram dinheiro para os proprietários (por exemplo, bancos). Esse ponto é importante em nossa discussão, pois é por meio da quantidade de recursos financeiros próprios e de terceiros que a empresa toma suas decisões de financiamento (afinal, o financiamento é uma forma de aumentar o capital de terceiros da empresa, como aprenderemos nas próximas lições).
Como você já aprendeu, o lucro de uma empresa é dado pela diferença entre seu total de receita com seu total de custos. Quanto maior for a diferença entre receita e custos, maior será o lucro, e quanto menor a diferença, menor o lucro, podendo ser negativo para o caso em que os custos forem maiores que as receitas (imagine que sua mesada é de R$ 20,00 e você gastou na sorveteria R$ 30,00. Você ficou com um saldo negativo, ainda que não seja um prejuízo. A ideia é similar).
O lucro que uma empresa obtêm ocorre nos chamados exercícios, ou seja, períodos que são contados ou considerados, podendo ser meses, trimestres, semestres ou anos. A forma como os lucros são distribuídos depende do tipo de empresa. Empresas de micro, pequeno, médio e grande porte os dividem entre proprietários, podendo ou não reaplicar esse lucro para a empresa. Já empresas de grande porte, de capital aberto, tomam essa mesma decisão, mas a divisão ocorre entre acionistas, havendo diferentes formas de essa distribuição ocorrer (aprenderemos em lições futuras sobre composição acionária de uma empresa).
Entre as decisões de lucro, como mencionado, cabe também a decisão de investir esse dinheiro novamente na empresa, o que nos retorna ao tópico já visto nesta lição: as decisões de investimento.
Veja que em todo momento, um elemento está sempre presente em nossa conversa, ainda que de forma indireta: o dinheiro. Grande parte das decisões são tomadas tendo como objetivo final ganhar mais dinheiro (ter lucros) ou evitar perdê-lo (ter prejuízos). Por essa razão, estudar gestão financeira, processo orçamentário e conhecer alguns dos elementos fundamentais da contabilidade são importantes ações para o profissional que pretende trabalhar nessa área, ou mesmo ser um(a) empresário(a).
Pensando em uma empresa de capital aberto, ou seja, uma empresa que possui vários acionistas, essas decisões são ainda mais complicadas, visto que a decisão de distribuir os lucros agradará os acionistas, mas fará com que a empresa se torne dependente do dinheiro de terceiros (que não são acionistas), enquanto, se ela adotar uma política de não redistribuição de lucros para aplicação na empresa, poderá desagradar os acionistas, mas melhorando sua composição de recursos.
Como estamos falando sobre decisão financeira, processo orçamentário e contabilidade, um ponto que talvez você, estudante curioso, tenha se perguntado, é como uma empresa consegue fazer o levantamento e análise dos seus recursos, ou seja, o quanto de dinheiro da empresa é dos sócios (patrimônio próprio) e o quanto é de terceiros (como bancos). A resposta é o tema dessa e das próximas lições, por meio da contabilidade.
Falando em contabilidade, precisamos abordar com mais calma alguns conceitos que foram expostos e que a partir de agora serão desenvolvidos.
Primeiro, quando usamos os termos recursos, estamos falando sobre dinheiro (quando for matéria-prima, mão de obra etc., será especificado). Em termos de recursos, eles podem ser próprios ou de terceiros, como já mencionado.
O termo capital próprio diz respeito ao dinheiro aplicado pelo(s) dono(s) da empresa e pode ser classificado como capital investido na empresa, ou capital integralizado, as reservas que foram geradas e também os lucros. Esse dinheiro fica disponível para a empresa e, quando usado, representa uma fonte de recurso que veio do(s) proprietário(s). Por isso se usa o termo capital próprio. O capital de terceiros, por sua vez, é um recurso financeiro que a empresa pode usar, mas que não é de origem de seu(s) proprietário(s), ou seja, são compromissos que a empresa faz com outras empresas ou instituições (FREZATTI, 2006).
Para ficar mais claro, vamos utilizar um exemplo? Imagine que sua família decide comprar um novo carro. Para fazer isso, tem três opções: I) pagá-lo à vista com dinheiro que seus familiares guardaram por um período; II) pagar parcelado; ou III) tomar um empréstimo no banco. Veja que, na primeira opção, o automóvel seria pago com dinheiro próprio, ou seja, o dinheiro que sua família tinha, e esse seria o caso do recurso capital próprio. As duas últimas opções, ainda que possam parecer diferentes, são iguais na questão do tipo de capital. A diferença é que, se parcelar, a dívida será em relação ao dono do carro. E se tomar um empréstimo, a dívida será contra o banco.
Em ambos os casos, o automóvel seria obtido com capital de terceiros, mas você sabe qual o fator que vai influenciar na decisão entre parcelar ou pegar um empréstimo no banco?
Além dessas duas definições de capital, fonte de recursos para a empresa, que posteriormente veremos como fundamentais para compreender o Balanço Patrimonial de uma empresa e suas contas ativo e passivo, existe também a definição de recursos permanentes, que diz respeito às fontes de recursos próprios e de terceiros que são de longa duração, e os recursos temporários, que por sua vez indicam os compromisso de curto prazo.
Neste momento, você pode estar se perguntando qual a melhor fonte de recurso para uma empresa, não é mesmo? Será que o próprio ou o de terceiros? Se você se fez essa pergunta, é porque já começou a pensar com um gestor financeiro, e isso é excelente! Um ponto decisivo nessa decisão são os prazos das dívidas e também os seus custos. Lembre-se de que um fator fundamental para a decisão de investimento, ou de utilização de recursos, é o retorno potencial que ele tem para a empresa. No entanto, nessa avaliação de retorno, os custos estão diretamente relacionados, haja vista que, se o capital for obtido por terceiros, haverá um fator-chave que vai influenciar seu custo, que são os juros (que já aprendemos em lições passadas e é a resposta para a indagação feita em parágrafos anteriores).
Em termos de formas de se adequar os recursos que precisam ser obtidos e como eles afetarão os resultados da empresa, podemos pensar em pelo menos três formas, que são: compra de equipamentos, os juros e os recursos próprios.
Na primeira forma, a orientação que se pode verificar no quesito administrativo-financeiro é que quando o dinheiro aplicado em um equipamento (móvel ou imóvel) tiver um retorno apenas em um espaço muito grande de tempo, o recurso que deve ser utilizado é o permanente. Por exemplo, se uma empresa quer investir em um novo barracão que tenha um alto custo, e esse investimento só vai começar a dar retorno em um período de sete anos, então, a empresa tem que obter fontes para o seu financiamento que tenham um prazo superior a sete anos.
Na segunda maneira, os juros incidentes (que serão cobrados pela utilização do recurso) ocorrem quando a fonte de recursos provém de capital de terceiros. Voltando ao exemplo da compra do automóvel, se sua família não tiver o dinheiro para comprar e tiver que pagar parcelado ou pegar dinheiro no banco, o fator que vai influenciar a decisão será o custo dos juros presentes no parcelamento e no empréstimo. Se o juros cobrados no banco for menor que o juros que incidem sobre o empréstimo, a opção mais indicada é o empréstimo, caso contrário, o parcelamento. Veja que na utilização do capital próprio, não incidem juros.
Como já mencionado, a fonte de recursos pode ser o capital próprio da empresa. No entanto, essa opção, em alguns momentos, não é possível, pois o total do recurso é insuficiente para o investimento, sendo necessária a utilização de capital de terceiros. No entanto, nem tudo são flores nessa modalidade, pois uma pessoa abre uma empresa, ou se torna sócio dela, somente se ver potencial de ter lucros. Se esse lucro não se realizar, a empresa não conseguirá ter capital próprio.
Nesta lição, aprendemos alguns aspectos introdutórios sobre a relação da administração financeira com a contabilidade, assunto que continuaremos em nossa próxima lição.
Como foi a experiência de aprender sobre os tipos de decisão que um gestor financeiro toma, bem como começar a conhecer alguns conceitos contábeis como exercício, capital próprio, de terceiros, recursos permanentes, recursos temporários, dentre outros? Achou interessante esse assunto?
Para que o conteúdo possa ser mais bem assimilado, te convido a realizar um experimento com o mesmo cenário construído na seção problematização. Apenas recapitulando:
1º – Reformar sua bicicleta que ganhou de presente de um familiar que você gosta muito, sabendo que essa decisão irá demandar todo o prêmio.
2º – Comprar uma bicicleta seminova e vender a antiga, o que lhe permite uma nova bicicleta e dinheiro.
3º – Vender sua bicicleta e, com o dinheiro da venda mais o do prêmio, comprar uma nova em uma loja.
4º – Desistir de reformar e apenas aplicar o dinheiro em outra coisa.
Agora, de forma diferente, o que você fará é um planejamento financeiro para tomar sua decisão. Considerando a sua realidade, você irá fazer um relatório de todos os pontos positivos e negativos de cada opção (lembre-se de considerar a sua condição) e, após isso, irá discutir o resultado com algum dos seus familiares que são responsáveis por você. Eles servirão como uma consultoria externa, ou seja, conselheiros.
Após todas essas etapas, você vai fazer um novo relatório, agora tomando sua decisão e apontando os motivos pelos quais você a escolheu. Lembre-se: não há uma resposta correta, pois ela irá depender da realidade de cada um. Feito o seu relatório final, debata com o familiar que foi seu conselheiro e com os seus colegas quais foram as decisões tomadas e as justificativas para elas. Mãos à obra!
BNDS - Banco Nacional de Desenvolvimento. BNDES financiará geração de energia eólica e solar suficiente para atender mais de 2,6 milhões de domicílios. 2023. Disponível em: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/bndes-financiara-geracao-de-energia-eolica-e-solar-suficiente-para-atender-mais-de-2,6-milhoes-de-domicilios. Acesso em: 10 fev. 2023.
FREZATTI, F. Orçamento Empresarial: planejamento e controle gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GITMAN, J. L. Princípios da Administração Financeira. 9. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.