Assim como as demais áreas do campo da linguagem, a educação física, enquanto componente curricular, desempenha na escola um papel relevante no desenvolvimento dos sujeitos que se movimentam e que, através de variadas práticas corporais, mantém a comunicação com seus pares. É, portanto, através dela que se legitima o ser como capaz de atuar na sociedade, por meio da sua “corporeidade, percebendo-se corpo, corpo possível e em movimento”, afirma Costa (2009). Nesse sentido, o que se pretende delinear nesta seção são as bases que sustentam o currículo referencial da educação física da cidade de Poções, Estado da Bahia.
Sobremaneira, é na escola que ocorre a educação como ordenadora do saber. É ali que acontece a seleção, a ordenação e a sistematização dos conteúdos considerados pertinentes ao aprofundamento do conhecimento – tanto os socialmente adquiridos, quanto aqueles advindos das experiências dos indivíduos ali presentes. Para Costa,
É neste espaço que o indivíduo é permitido, instigado a se apropriar, entender os saberes que foram pela sociedade considerados valores valiosos e propícios à sua formação e dessa forma, [...] construir novos conhecimentos, até mesmo modificando, resinificando suas ações, posturas e opiniões. É aqui que ocorre o encontro das diferentes culturas trazidas para aquele contexto com a cultura local e o conhecimento cientifico proposto. [...] (COSTA, 2009, p. 17).
A forma educacional descrita aqui é a que centra o educando como sujeito ativo e partícipe do processo formal de aquisição do saber e que o considera em todas as suas dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural, a se constituir como projeto coletivo. Nessa perspectiva, os conhecimentos elaborados que permeiam o componente curricular em voga, representam a necessidade social para a formação do sujeito em todos os seus aspectos. Estas dimensões precisam ser consideradas como marcos importantes e necessários a qualquer projeto de educação que se deseja para a rede de ensino, com vistas ao alcance dos objetivos educacionais pré-estabelecidos para a escola, enquanto espaço educativo e de disseminação dos saberes construídos ao longo do desenvolvimento da humanidade e como direito dos estudantes.
A educação física faz parte da área de linguagem, pois visa compreender o enraizamento sociocultural desta vertente e ampliar as possibilidades de uso dessas práticas, conhecer a organização interna dessas manifestações e como elas estruturam as relações humanas. “A educação física oferece possibilidades de enriquecimento cultural dos alunos, o qual engloba saberes corporais, experiências estéticas, emotivas e lúdicas” (Martineli, 2016).
Portanto, nessa linha de pensamento, a educação física também tem fortes e significativas contribuições a oferecer na constituição dos sujeitos em formação, pois ela, enquanto área do conhecimento, possui saberes a serem conhecidos.
Componente curricular: Educação Física
A educação física, ao longo da história, nem sempre esteve no cerne dos objetivos escolares e por muito tempo permaneceu postergada ao fato de apenas servir para distrair e brincar. Segundo Vago (1995), enquanto disciplina, esteve vinculada a ensinar à preparação para o mundo do trabalho quanto à preparação para o mundo da escola. Todavia, a partir da promulgação da Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, passa a ser considerada um componente curricular vista como área do conhecimento e, portanto, capaz de ser ensinada e apreendida no contexto da escola. Esta mesma Lei “tornou obrigatório o ensino da educação física escolar nas escolas de ensino básico” (BRASIL, 1996), antes era apenas destinada ao Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e também ao Ensino Médio. Contudo, essa falta de obrigatoriedade não coadunava com o estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – nele diz que “a criança e o adolescente tem direito a educação, cultura, ao esporte e ao lazer” e também ia de encontro à Carta Internacional da Educação Física e do Desporto (aprovada em 21 de Novembro de 1978 pela conferência geral da UNESCO em sua 20ª reunião, celebrada em Paris), que afirma em seu artigo 1º que “é direito fundamental de todo ser humano de praticar Educação Física e o desporto” (CONFEF, 2006).
Para Barbosa,
É esse poder legal, representado por leis e decretos, que confere a Educação Física o “status” de disciplina obrigatória do currículo escolar da Educação Básica, permitindo que sua ação pedagógica se exerça com autoridade e legitimidade, ainda que construídas sobre conceitos estereotipados e comprometidos com interesses capitalistas (BARBOSA, 2001 p.19).
Brandão, nesta mesma vertente, diz que a educação física escolar
É importante, pois educa pelo movimento o individuo por completo. Por isso a Ed. Física não educa o físico, educa o movimento que o corpo realiza. [...] Através da Ed. Física escolar o individuo poderá se tornar capaz de pensar, sentir e realizar os movimentos. Poderá ser capaz de criar meios para satisfazer-se de maneiras prazerosas em seus momentos de lazer. Por isso também a Educação Física é educação. (BRANDÃO, 1980 apud JERONIMO, 1998, p.4).
Essa nova visão das práticas de atividade física no ambiente da escola rompe com os paradigmas e concepções antes postos, frente à legitimação do que seja realmente o objeto de atuação da educação física. Isso significa dizer que por muito tempo – e ainda há resquícios dessas práticas em algumas escolas – ela serviu como “uma disciplina responsável apenas pela prática de treinamento desportivo e pela prática recreativa e/ou de lazer” (BARBOSA, 2001 p. 17), sem demonstrar nenhum interesse por sua real importância.
Entretanto, deve se entender a educação física
[...] como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transforma lá, capacitando-o pra usufrui os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Nessa visão, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC traz significativas mudanças para o campo da educação física escolar, tematizando, como afirma Melo (2010), formas de atividades expressivas corporais como: jogos, esportes, danças ginástica, entre outros, que juntos se configuram a área de conhecimento a ser denominada de cultura do corpo. Essa nova percepção, em resumo, significa promover entre os estudantes significado social e histórico das práticas corporais e das relações de poder de que delas surgem.
Diferentemente das outras disciplinas que tratam especificamente de um saber conceitual, a Educação Física possui um duplo caráter: a) ser um saber que se traduz num fazer, num realizar corporal; b) ser um saber sobre esse realizar corporal (BRECHAT, 1997, p. 18).
Partindo desses pressupostos gerais, a ação docente, enquanto mediadora entre professor e aluno, deve pautar o componente curricular como atividade necessária e indispensável, tendo em vista o sujeito que se movimenta. DAÓLIO apud MATOS e NEIRA (2004) dizem que a educação física escolar precisa fazer o aluno entender e conhecer o seu próprio corpo como um todo, como a totalidade do indivíduo que se expressa através do movimento, sentimento e atuações no mundo.
Ainda nessa vertente, como forma de dimensionar o saber a ser desenvolvido, a BNCC propõe, como percurso de aprendizado contínuo, a sistematização dos conteúdos em unidades temáticas, compreendidas como a reunião de um conjunto de conhecimentos de uma área específica. Assim, o quadro abaixo expõe a seguinte estruturação:
UNIDADES TEMÁTICAS
BRINCADEIRAS E JOGOS envolve práticas com relações meio-fim flexíveis e constante criação e alteração de regras. São práticas há um só tempo locais e universais, reconhecíveis em diferentes épocas e partes do mundo e por diversos grupos culturais.
ESPORTES envolve a prática e compreensão de esportes de marca; precisão; técnicocombinatório; rede/quadra dividida ou parede de rebote; campo e taco; invasão ou territorial; e combate. A prática destaca os significados para outros contextos, do lazer, da saúde e da educação.
GINÁSTICAS trata de práticas muito diversas agrupadas em: ginástica geral; ginásticas de condicionamento; e ginásticas de conscientização corporal. Permite uma compreensão das ginasticas desde de uma perspectiva de rendimento, de consciência corporal ao bem estar.
DANÇAS convida ao cruzamento educação física e arte ao explorar práticas corporais sincronizadas com diferentes ritmos e temas musicais, de passos e evoluções específicas a coreografias.
LUTAS problematiza as praticas de defesa com fundo histórico de resistência civil (capoeira, luta marajoara, etc.) de autoconhecimento (judô, aikido, etc.) do esporte (esgrima, boxe, etc.). O domínio das técnicas e táticas das lutas são apenas meios.
PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA explora experimentações corporais em ambientes desafiadores (da natureza ao urbano) em que pessoas e grupos agem de modo a criar espaços que necessitam dialogar e respeitar esses ambientes.
Fonte: movimentopelabase.org.br. Acesso em 24 de agosto de 2020.
Todo o processo de identificação dos conteúdos propostos pela Base e a dialogicidade com os autores da área da educação física tem por objetivo promover um amadurecimento frente aos desafios educativos dos novos tempos. Através dessa tematização, abre-se um leque de possibilidades metodológicas e de ações pedagógicas muito mais significativas em prol do desenvolvimento dos conhecimentos que se desejam alcançar.
Considerando a BNCC, o DCRB, as DCRs para o Ensino de 9 anos, as leis que regulamentam a prática da educação física como componente curricular, as dinâmicas de estudos promovidas pela Secretaria Municipal de Educação de Poções – BA e seus atores, as proposições dos educadores e do conhecimento historicamente produzido sobre a área, é que se esboça o referencial curricular para o município.
Antes de tudo, é necessário compreender que está no âmago desse direcionamento o “objetivo de garantir os princípios educacionais e os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da educação básica”, bem como a “construção da cidadania e autonomia intelectual, moral e ética” imbricadas nos conhecimentos específicos do campo curricular e em seus fundamentos legais, com vistas à integração da proposta escolar.
Dessa forma, o caminho a ser percorrido para o alcance das metas desta recomendação deve, entre tantas outras possibilidades, ser pautado na compreensão dos saberes e práticas corporais, nas experiências e, sobretudo, na valoração das identidades e particularidades que se assentam na própria caminhada rumo ao desenvolvimento do conhecimento e na possibilidade de oportunizar novas experiências de autonomia. Nessa conjuntura, o RCM precisa considerar:
Fonte: DCRB, p.178, 2019.
Esses direcionamentos indicam que é preciso compreender cada fase da vida dos alunos e alunas e considerar o contexto em que estão inseridos como forma de promover um conhecimento passível e significativo em todos os sentidos.
Para tanto,
o professor precisa desafiar os alunos sobre o objeto de estudo que se quer conhecer, problematizando-os, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, instigando-os a refletir sobre o mesmo, a relacionar suas ideias com a de seus colegas, buscando perceber nas afirmações que fazem em relação a esse objeto, se existe, ou não, contradição entre as mesmas (HONORATO E MION, 2000).
Quando ocorre essa problematização, a intenção e o interesse são modificados. A aprendizagem passa a ter valor e a compreensão de mundo se torna real, pois este ato potencializa a inclusão e o movimentar-se pelas esferas da vida em comunidade, da vida social. Assim, a educação física cumpre o seu papel enquanto balizadora de diversas práticas pedagógicas, quando qualifica para a leitura, a produção e a vivência das práticas corporais – aqui entendidas como “fenômeno cultural, dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório” (BAHIA, 2019).
Todo esse processo só será efetivado se as relações de ensino-aprendizagem forem pautadas nos princípios da dialogicidade, ou seja, é somente por meio do diálogo que ocorre a articulação das ideias – antagônicas ou não – como forma de religar diferentes pontos de vista. É, sobremaneira, desse recurso que o fazer pedagógico deve lançar mão visando à prática reflexiva da leitura, da diversidade, das distintas realidades e, com isso, possibilitar a apreensão, a compreensão e a construção do conhecimento.
Tudo isso, no entanto, deve ser permeado pelo processo de formação continuada e permanente que garantam subsídios para a efetivação das práticas educativas capazes de fomentarem as transformações que tanto são apregoadas na atualidade.
Dessa forma, frente as indicações feitas pelos documentos norteadores, a proposta para o campo curricular da educação física deverá pautar-se nas seguintes indicações:
a) possibilidades do se-movimentar: abordadas como oportunidades de ampliação dos conhecimentos do próprio corpo, em diversos espaços e tempos em múltiplos contextos culturais. Sendo assim, EFE oportunizará às crianças desafios psicomotores e cognitivos, na construção de novas referências sobre seu próprio corpo, de potencialidades para se-movimentar e de interação com o ambiente e com outros. Além disso, destacamos que apesar da experiência de movimento ocupar um lugar central, não acontecerá no vazio social, pois estará permeada de valores e formas de entender o mundo.
b) a segunda dimensão do conhecimento da EFE se refere ao estudo das práticas corporais sistematizadas, com alguns elementos em comum, como: 1) o movimento corporal como elemento essencial; 2) uma organização interna (de maior ou menor grau) pautada por uma lógica específica; e 3) serem produtos culturais vinculados com o lazer/entretenimento e/ou o cuidado do corpo e a saúde. Nessa perspectiva, as práticas corporais que fazem parte do campo de estudo da EF são: as acrobacias, as atividades aquáticas, as danças, os esportes, os exercícios físicos, os jogos e brincadeiras, as lutas, as práticas corporais de aventura na natureza, as ginásticas, a capoeira, a saúde e o lazer e práticas corporais.
c) representações sociais sobre os conhecimentos da cultura corporal de movimento: entendidas como conhecimentos sociais construídos no campo científico, embasados na sociologia, antropologia, política, saúde coletiva, epidemiologia, fisiologia e anatomia, que contribuirão na formação humana. Nesse contexto, a EFE problematizará conceitos sobre a origem e a dinâmica de transformação nas representações e práticas que se relacionam com as atividades corporais de tempo livre, o cuidado e a educação do corpo, seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual, bem como os agentes sociais envolvidos em sua produção, tais como: o Estado, o mercado, a mídia, as instituições esportivas, as organizações sociais, as questões de gênero, socioeconômicas, políticas etc. Ao brincar, dançar, jogar, praticar esportes, ginásticas ou atividades de aventura, para além da ludicidade, os estudantes se apropriam das lógicas intrínsecas (regras, códigos, rituais, sistemáticas de funcionamento, organização, táticas etc.) a essas manifestações, assim como trocam entre si e com a sociedade as representações e os significados que lhes são atribuídos (BAHIA, 2019).
A cultura corporal de movimento deve ser marco fundante na aprendizagem de diferentes conhecimentos e que esta deve sempre contemplar os objetivos conceituais - saber sobre a prática -, procedimentais – saber fazer – e atitudinais – saber ser e conviver, assim, cada prática corporal favorece ao sujeito o acesso a uma dimensão de conhecimentos e de experiências aos quais ele não teria de outra maneira. Para Costa, as dimensões do conhecimento são:
DIMENSÕES CONCEITUAIS (saber sobre a prática)
Reflexão sobre a ação – é o conhecimento gerado a partir da observação e analise das suas vivências corporais e das vivências realizadas por outros indivíduos;
Análise – trata-se de conhecimentos que devem ser transmitidos e construídos com os alunos, de forma que sejam capazes de classificar modalidade esportivas, posições táticas, efeitos do treinamento físico, etc;
Compreensão – trata da forma pela qual as práticas corporais são inseridas socioculturalmente. Compreender o lugar que cada prática ocupada no mundo a partir do contexto histórico no qual foi gerada, suas transformações e a vinculação nacional e mundial de cada prática.
DIMENSÕES PROCEDIMENTAIS (saber fazer)
Experimentação – refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das práticas corporais, pelo envolvimento corporal na realização das mesmas. São conhecimentos que não podem ser acessados sem passar pela vivência corporal, sem que sejam efetivamente experimentados. Trata-se de uma possibilidade única de apreender as manifestações culturais tematizadas pela Educação Física e do estudante se perceber como sujeito “de carne e osso”. Faz parte dessa dimensão, além do imprescindível acesso à experiência, cuidar para que as sensações geradas no momento da realização de uma determinada vivência sejam positivas ou, pelo menos, não sejam desagradáveis a ponto de gerar rejeição à prática em si.
Uso e Apropriação – é o conhecimento, o saber fazer que gerá autonomia, que permite ao aluno realizar de forma autônoma uma prática corporal dentro ou fora da escola.
Fruição – diz respeito a apreciação estética das experiências corporais, a partir de um conjunto de conhecimentos adquiridos com a vivência de práticas corporais o aluno é capaz de desfrutar da realização de práticas corporais ou desfrutar como espectador de práticas corporais realizada por outros indivíduos.
DIMENSÕES ATITUDINAIS ( saber ser e conviver)
Construção de Valores – diz respeito a aprendizagem de valores e normas voltadas para o exercício da cidadania e da democracia. O objetivo é deixar pra trás esteriótipos e preconceitos relacionados as práticas corporais.
Protagonismo Comunitário – diz respeito aos conhecimentos que fazem do aluno ativo nas ações e tomadas de decisões em prol da democratização do acesso as diversas práticas corporais. Refletir sobre as condições que a comunidade tem de acessar determinadas práticas corporais, quais são os recursos públicos e privados relacionados e quais são os agentes responsáveis pela situação atual (COSTA, 2019).
Contudo, estas dimensões não devem ser abordadas de forma isolada, mas de modo integrado, visto que a educação física privilegia os conhecimentos e as experiências de cada indivíduo envolvido no processo ensino-aprendizagem.
Estes desenhos curriculares precisam manter relação uns com os outros, com as práticas de ensino, considerando, sobretudo, a sua natureza enquanto vivência e subjetividade, e ainda servir de foco para o processo ensino-aprendizagem. Por conseguinte, a educação física deverá ser, no ensino fundamental, erigida como um campo de experiências que considere as práticas corporais como manifestações culturais marcadas pela ludicidade, com a intenção de garantir o direito de aprender, refletir e aplicar os conhecimentos adquiridos na vida social.
Para tanto, dentre as teorias que abordam a definição do objeto de estudo da educação física, vários autores têm se debruçado sobre o tema a fim de delimitá-lo no campo da pedagogia. No entanto, o que mais se aproxima para nortear os currículos do país, através da Base, é aquele que vê nas Unidades Temáticas uma forma de representar o mundo através do corpo. Seguindo essa lógica, FRIZZO (2014), “pauta que tal ponto de vista, defende um corpo/ser humano que produz cultura, ou seja, que trata de uma especificidade da cultura referente ao corpo que se reveste de significação e sentidos em seu movimento”.
Por sua vez, isso significa dizer que não é apenas o movimento em si que é configurado como objeto de estudo da educação física, mas o movimento como “uma prática social de intervenção imediata”, que se situa no tempo e no espaço e, desse modo, como uma relação direta do homem com a natureza e com outros homens que se movimentam num período histórico.
Dessa concepção de movimento dentro da cultura corporal é que surge a importância da educação física enquanto componente do currículo. O que se espera dela é sua contribuição na formação do sujeito aprendiz, sobretudo, na sua vida social, moral, econômica, profissional e pessoal de alguma maneira, pois,
[...] transcende a movimentação do corpo, o movimento padronizado e a obediência a regras rígidas. [...] é necessário privilegiar a cooperação; resgatar a ludicidade perdida em favor do alto rendimento, e estimular o movimento expressivo, criativo e consciente em detrimento do movimento corporal puramente imitativo, oportunizando, assim, o desenvolvimento das diversas dimensões humanas para que o aluno se entenda como um ser no mundo, consciente das circunstâncias existentes e das ações que, provocadas por tais circunstâncias, permitam ultrapassá-las (MELLO, 2010).
Para tanto, o professor deve estar no cerne dessa questão. Não basta apenas transmitir os conteúdos pré-estabelecidos, mas levar os alunos e as alunas às reflexões teórico-práticas e, para tanto, há uma série de documentos norteadores que não engessam o trabalho pedagógico, mas sim amparam e apontam caminhos a serem trilhados frente ao que se deseja alcançar. Neste aspecto, é preciso estar alinhados com os meios formativos que servirão de base para dar sustentação ao Projeto Político Pedagógico, aos Planos de Curso e, consequentemente as práticas do dia a dia escolar, cujas pautas devem ser fundamentadas no respeito, na inclusão, formação para a cidadania, protagonismo e cooperação mútua. É, portanto, entender que as aulas de educação física devem objetivar a formação plena e integral de todos os sujeitos para aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, a partir da aquisição do conhecimento e da reflexão-ação de cada ato pedagógico.
Competências específicas
Todavia, para o alcance do propósito principal da educação física no ambiente escolar, faz-se necessário considerar as 10 competências estipuladas pela BNCC, a serem desenvolvidas com vistas ao alcance dos objetivos propostos.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 25/08/2020.
Especificidades do componente curricular
Partindo do pressuposto de que a educação física deve tratar a questão da cultura do corpo como ponto principal de sua atuação e forma de situar o homem no espaço e tempo através da relação direta com o meio em que ele vive, ainda objetiva precipuamente a disseminação dos conhecimentos sistematizados sobre a motricidade humana. Para esclarecer, Scudeller e Pereira (2009) afirmam que a motricidade abordada aqui deve focar seu estudo no movimento. Assim,
o estudo voltado ao movimento intencional visa a transcendência, permitindo a formação de um ser livre e autônomo. Possibilita a superação, e se preocupa com o indivíduo em sua totalidade, complexidade, o que representa a sua corporeidade (SCUDELLER e PEREIRA, 2009).
Essa visão da motricidade humana como ciência que estuda o movimento, conclui que ela tem relevante papel como contribuinte no processo educacional e, consequentemente, na formação dos sujeitos que desejamos capazes de promoverem mudanças, tanto em sua própria vida quanto no seu meio e sociedade.
A partir das considerações já feitas anteriormente, a educação física precisa disseminar e promover conhecimentos teórico-práticos com a intenção de proporcionar aos alunos e alunas elementos capazes de fortalecer a autonomia para que possam:
a) gerenciar sua própria atividade motora e objetivos de saúde;
b) entender adequadamente suas necessidades e desejos nos movimentos do cotidiano;
c) entender suas aspirações de lazer relacionadas à cultura de movimento (FERRAZ, 2010).
Todas estas questões recaem sobre o processo de desenvolvimento, biológico, psicológico, evolucionário, social e cultural e cognitivo ao longo do ciclo de vida dos estudantes. Para tanto, faz-se necessário que a escola cumpra o seu papel de promotora de aprendizagem de conhecimentos significativos, pois, para Pimenta (2014), “a identidade da escola é garantir que as crianças e jovens sejam capazes de pensar e articular soluções para se apropriarem da riqueza da civilização e dos problemas que essa civilização produziu”.
No entanto, para que isto ocorra, o professor deve se revestir de embasamento teórico para aplica-lo à sua prática. De extrema importância, estes devem proporcionar os conhecimentos e estimular a reflexão constante dos educandos em relação aos seus aspectos formacionais, estimulando-os à formação cidadã através de atividades que considerem o trabalho em grupo, ao bem-estar e ao respeito mútuo, através de um olhar inovador e inclusivo que prime pela contextualização dos conhecimentos trazidos pelos alunos para a sala de aula.
Em relação às competências específicas da Educação Física, de forma geral, almeja-se que o aluno compreenda, conheça, experimente e aprecie a Cultura Corporal de Movimento, que amplie suas aprendizagens relativas às práticas corporais, reflita sobre saúde e doenças, conheça modelos de estética corporal, analise criticamente o que a mídia apresenta, combata posicionamentos preconceituosos, reconheça as práticas corporais como patrimônio histórico de modo a usufruir delas para o lazer e que reconheça seus direitos e deveres enquanto cidadão (COLETIVO DE AUTORES, 1996).
Portanto, percebe-se que a educação física é uma área privilegiada por conseguir trabalhar as várias aptidões do ser humano com vistas à sua emancipação. As especificidades desta área marcam a importância desse componente curricular como importante e significativo contribuinte para a formação humana e devem ser o cerne da questão pedagógica e instrumento da prática diária da sala de aula, com consequência no desenvolvimento da aprendizagem.
Diretrizes curriculares nacionais
Em se tratando da área em foco, os documentos norteadores consultados (BNCC e DCRB) não fazem referência especifica quanto às diretrizes curriculares a serem seguidas para o ensino fundamental. As Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs, Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010 – em linhas gerais, referencia a educação física como campo integrante da área de linguagem afirmando em seu artigo 30, que os três primeiros anos escolares devem garantir o desenvolvimento das diversas formas de expressão, correlacionando-a com a literatura, a música e demais artes e outros componentes (BRASIL, 2010).
Nesse mesmo entendimento, de forma genérica, o DCRB indica que as unidades temáticas devem estar articuladas com os conhecimentos da área, do professor, do contexto social e cultural da escola, dos alunos e alunas, atrelados às competências gerais e específicas da BNCC e da área de linguagem, objetivando o desenvolvimento de competências específicas ao final de cada ciclo. (BRASIL, 2010).
No entanto, em rápida e superficial pesquisa a respeito dessa questão, é possível apontar princípios importantes para orientar as ações pedagógicas e a intencionalidade destas, como forma de corroborar com estratégias e metodologias capazes de atender e respeitar o que é plural e singular em cada etapa do ensino.
Assim, o documento intitulado Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física - do Estado do Paraná se apresenta nesse panorama como mote capaz de servir de lume à questão. Em resumo, diz que a ação pedagógica, pautada na formação cidadã, deve considerar como eixos fundantes do conhecimento as questões da dimensão histórica da disciplina e os fundamentos teórico-metodológicas com atenção aos elementos articuladores dos conteúdos estruturantes para a educação básica, a saber:
• Cultura Corporal e Corpo; • Cultura Corporal e Ludicidade; • Cultura Corporal e Saúde; • Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; • Cultura Corporal e Desportivização; • Cultura Corporal – Técnica e Tática; • Cultura Corporal e Lazer; • Cultura Corporal e Diversidade; • Cultura Corporal e Mídia (PARANÁ, 2010).
Esses elementos não se configuram como conteúdos com fins em si mesmos, mas ampliam a compreensão das práticas corporais, indicando uma gama variada de possibilidades no tocante à intervenção pedagógica. São, portanto, fins e meios do processo de aprender e devem sempre servir como pontes entre as unidades temática aqui já delineadas.
Educação Física nos Anos Iniciais
Como visto no capítulo que trata das especificidades da Educação Infantil, a BNCC considera essa etapa como essencial para o desenvolvimento humano, pois nessa fase é que ocorre a construção da identidade e subjetividade das crianças. É nesse momento da vida que deve acontecer a preparação para o mundo exterior, para o processo de alfabetização, para o aprimoramento da aprendizagem e para o desenvolvimento motor – daí a importância da educação física. Nisto, é unanime entre os teóricos que tratam da infância, considerar que as abordagens educativas a serem feitas nesse período devem ser pautadas no ato de brincar. VALLE (2010) em referência a Vygotsky diz que:
Dessa forma, tal ato se constitui como importante meio para o desenvolvimento infantil no momento em que as crianças se tornam capazes de modificar e produzir novos significados. Todavia, as brincadeiras são diferenciadas daquelas realizadas em casa, pelo fato de o brincar na escola ser instruído e ensinado (VALLE, 2010).
Nesse percurso, o foco deve centrar-se na possibilidade do movimentar-se, correlacionando-o aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento, concomitantemente com as temáticas propostas nos campos de experiências.
Dentre esses, por sonsiderá-lo mais próximo do objeto de estudo da educação física, deve se considerar o campo “corpo, gestos e movimento”, o qual compreende o corpo em relação ao mundo como questão central na construção dos sentidos. As crianças expressam-se nos gestos, deslocamentos, jogos, etc. e constroem o conhecimento de si e do mundo (BRASIL, 2019). Assim o quadro abaixo resume o que os eixos norteadores indicam para a educação física nessa etapa de ensino:
Fonte:DCRB, 2019. Organizado por Vilobaldo Oliveira.
O que se pretende enfatizar é que as crianças nessa fase educacional – 0 a 5 anos – precisam do contato com a educação física que seja permeado pela ludicidade, com um objetivo e não apenas como brincadeira. Logo, o professor precisa estar atento a essa questão, sendo capaz de perceber a necessidade de uma concepção pedagógica, didático-metodológica
que trabalhe os aspectos cognitivos, sociais, afetivos e motores de forma integrada, buscando desenvolver o olhar critico da criança para as relações sociais da sociedade em que está inserida, partindo da compreensão do seu mundo vivido (Martinelli, 2016).
Assim, faz-se necessário uma educação e uma educação física que se pautem na valoração das experiências, da cultura e da história, tendo sempre como foco um professor capaz de promover aprendizagens significativas, tendo em vista, neste campo curricular, uma prática social e pedagógica com foco no desenvolvimento das potencialidades humanas correlacionando-as às outras etapas do ensino.
Nesta via, as Unidades Temáticas, as competências específicas, os objetos de conhecimento e as habilidades devem ser continuados e desenvolvidos nos anos subsequentes da escolarização, por entender que as diversas transformações ocorrem nessa fase do desenvolvimento da criança. Conforme Vieira (2004) são nos primeiros quatro anos do ensino fundamental que o movimento visa alicerçar as habilidades motoras básicas, que devem ser organizadas com o propósito de contribuir para a constituição de estruturas motoras mais complexas, além de desenvolver as capacidades cognitivas e emotivas. Assim, centrado no movimentar-se, o quadro abaixo apontam o percurso curriculante a ser inserido nos Projetos Políticos Pedagógicos, nos planos diários das aulas e nas práticas cotidianas dos professores.
Educação Física nos Anos Finais
Diante da abordagem realizada sobre a educação física e sua importância, ainda há de se considerar que além de proporcionar aprendizagens, ela deve possibilitar leituras e interpretações em que, no ensino fundamental II, os estudantes possam “enfrentar as exigências da vida social, o exercício da cidadania e as lutas pela melhoria das condições de vida, de trabalho e de lazer” (DARIDO, 2007, p. 17).
Com vistas a este percurso formativo, a educação física assume um papel relevante nessa etapa de ensino, pois atua sobre o movimento ampliando e reforçando a capacidade de aprender e desenvolver significativamente a cognição dos adolescentes.
Dessa forma,
Ela deve oportunizar ao educando a multiplicidade de suas possibilidades cinéticas, ampliando seu mundo disponível. Entretanto, algo mais que todos os exercícios físicos, ela é educação, pois através da seleção e ordenamento das atividades o educador busca cumprir seus objetivos educacionais (COSTA, 2018).
Para tanto, faz se necessário que os professores da educação física conheçam o corpo teórico que embasa a visão da Ciência, a conceituação específica do seu campo de conhecimento e valorizem o saber popular como parte do pensar e do fazer da própria ciência.
Para o DCRB (2019), compreender o desenvolvimento das 10 competências da educação física requer a orientação a partir das unidades temáticas, das diversas habilidades elencadas a serem desenvolvidas pelos estudantes. No entanto, não devem ser vistas como ‘estatuos quo’, mas como possiveis de ampliação a partir das experiências do corpo docente. Neste interim, de acordo com o mesmo documento, o quadro baixo serve como eixo norteador do processo de ensino e aquisição do saber.
1º e 2º ANOS – EDUCAÇÃO FÍSICA
Competências específicas Unidade temática Objetos de conhecimento Habilidades
1,2,10 Possibilidades do movimentar-se Corpo e movimento (EF12EF01BA) Experimentar e fruir as qualida- des do movimento a partir da manipulação de objetos e suas possibilidades expressivas.
1,2,10 Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.
5,6 Esportes Esportes de marca
Esportes de precisão (EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.
10 Ginásticas Ginástica geral (EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
2,10 Danças Danças do contexto comunitário e regional (EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.
1,2,7 Capoeira Capoeira no contexto comu nitário e regional (EF12EF02BA) Experimentar e fruir as musicali- dades e fundamentos da capoeira, dos instru- mentos e dos cânticos.
3º a 5º ANOS
Competências específicas Unidade temática Objetos de conhecimento Habilidades
2,10 Possibilidades do movimentar-se Corpo e movimento (EF35EF01BA) Experimentar e fruir as qualida- des do movimento a partir da manipulação de objetos e suas possibilidades expressivas.
(EF35EF02BA) Compreender a capacidade, a estrutura, o funcionamento do corpo e os ele- mentos que compõem o seu movimento.
2,10 Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
2,10 Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
5,6 Esportes Esportes de campo e taco Esportes de rede/parede Esportes de invasão (EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).
2,10 Ginásticas Ginástica geral (EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
Educação Física Danças Danças do Brasil e do mundo
Danças de matriz indígena e africana (EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las.
2,10 Lutas Lutas do contexto comunitário e regional
Lutas de matriz indígena e africana (EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
2,10 Capoeira Capoeira, história e cultura: o ritual, malícia, dança, teatralização, o jogo, a luta, o toque, o canto, o toque dos instrumentos e a ética da capoeira. (EF35EF03BA) Experimentar, fruir e recriar as musicalidades e fundamentos da capoeira, dos instrumentos, dos cândidos e das ladainhas, conhecendo a origem dessa cultura.
(EF35EF04BA) Compreender a capoeira como patrimônio imaterial, que constitui a cultura e história afro-brasileira.
(EF35EF05BA) Identificar as origens, contextos e significado histórico-social da capoeira na Bahia e no Brasil e seu papel na luta e resistên- cia dos povos negros.
6º e 7º ANOS – EDUCAÇÃO FÍSICA
Unidade Temática Competências Específicas Objetos de Conhecimento Habilidades
Jogos e Brincadeiras
2,10
Jogos eletrônicos
Jogos e brincadeiras populares
Jogos adaptados e Jogos de Tabuleiro (EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários.
(EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
(EF67EF01BA) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
(EF67EF02BA) Identificar as transformações nas características dos jogos populares e indígenas devido às novas tecnologias.
(EF67EF03BA) Experimentar e utilizar jogos como instrumento pedagógico.
(EF67EF04BA) Problematizar a prática excessiva de jogos eletrônicos, estabelecendo os seus pontos positivos e negativos para a aprendizagem.
Esportes
10
Esportes de campo e taco
Esportes de rede/parede
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
Relações culturais (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas e respeitando regras.
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer).
(EF67EF07) Construir o conceito de esporte, identificando e diferenciando as principais características do elemento esporte. Conhecendo e classificando os diferentes tipos de esportes.
(EF67EF05BA) Construir o conceito de esporte, identificando e diferenciando as principais características do elemento esporte. Conhecendo e classificando os diferentes tipos de esportes.
Ginásticas
2,10
Ginástica Geral
Ginástica Circense
Ginástica de Condicionamento Físico (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de promover a saúde.
(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para a prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
(EF67EF06BA) Realizar movimentos ginásticos e reconhecer as sensações afetivas e/ou sinestésicas, como prazer, medo, tensão, desagrado, enrijecimento, relaxamento, no processo de autoconhecimento da corporalidade.
Danças
2,10
Danças do Brasil e do mundo
Danças de matriz indígena e africana
Danças urbanas (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
(EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças urbanas.
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.
Lutas
2,10
Lutas do Brasil e do mundo.
Lutas de matriz indígena e africana (EF67EF14) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega como oponente.
(EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos, indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil.
(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.
Práticas corporais
de aventura 2,10
Práticas corporais de aventura urbanas
(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação.
(EF67EF20) Executar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o patrimônio público e utilizando alternativas para a prática segura em diversos espaços.
(EF67EF21) Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as possibilidades de recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos, equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.
Capoeira
2,10
Capoeira, história e cultura: o ritual, malícia, a dança, a teatralização, o jogo, a luta, o canto, o toque dos instrumentos, a gestualidade e a ética da capoeira
(EF67EF07BA) Experimentar e fruir as musicalidades, os movimentos básicos da capoeira, dos instrumentos e dos cânticos.
(EF67EF08BA) Compreender a capoeira como jogo e dança e seu significado como patrimônio imaterial.
(EF67EF09BA) Identificar e compreender a relevância social dos grandes mestres da capoeira, com ênfase na Bahia.
Saúde, lazer e práticas corporais.
3,4, 5, 8,
Saúde, doença, lazer ativo, práticas corporais, atividade física, sedentarismo
(EF67EF10BA) Diferenciar atividade física/sedentarismo, saúde/doença, lazer/trabalho, inatividade física/sedentarismo e propor formas de reversão desses comportamentos.
(EF67EF11BA) Experimentar e fruir diversas práticas corporais que solicitem diferentes capacidades físicas relacionadas à saúde, identificando seus tipos (força e resistência muscular, flexibilidade, resistência aeróbica e composição corporal) e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
(EF67EF12BA) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a participação de todos nas práticas corporais/atividades físicas, com o objetivo de promover a saúde e o lazer ativo.
(EF67EF13BA) Compreender os diversos paradigmas contemporâneos do ser humano e sua corporeidade, a partir das discussões sobre as questões da saúde, do lazer ativo e atividade física, oportunizando a
formação de hábitos e estilos de vida saudáveis.
8º e 9º ANOS – EDUCAÇÃO FÍSICA
Unidade Temática Competências Específicas Objetos de Conhecimento Habilidades
Esportes
2, 7, 10
Esportes de campo e taco
Esportes de rede/parede
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
Relações culturais
Eventos esportivos (EF89EF01*) Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro, jornalista, narrador, público e técnico) e fruir os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo, por meio de projetos escolares e comunitários, mobilizando pessoas e recursos.
(EF89EF02) Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas.
(EF89EF03) Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de campo e taco, rede/parede, invasão e combate como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
(EF89EF04) Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas, bem como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna das categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e combate.
((EF89EF05) Identificar as transformações históricas do fenômeno esportivo e discutir alguns de seus problemas (doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.
(EF89EF06) Verificar locais disponíveis na comunidade para a prática de esportes e das demais práticas corporais tematizadas na escola, propondo e produzindo alternativas para utilizá-los no tempo livre.
(EF89EF01BA) Reconhecer, refletir e argumentar sobre as questões conceituais, culturais e históricas do esporte.
Ginásticas
7,10
Ginástica geral
Ginástica de condicionamento físico (EF89EF07) Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos, identificando as exigências corporais desses diferentes programas e reconhecendo a
importância de uma prática individualizada, adequada às características e necessidades de cada sujeito.
(EF89EF08) Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma como são apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.).
(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das transformações corporais.
(EF89EF10) Experimentar e fruir um ou mais tipos de ginástica de conscientização corporal, identificando as exigências corporais dos mesmos.
(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
Danças
7,10
Danças do Brasil e do mundo
Danças de matriz indígena e africana
Danças urbanas (EF89EF12) Experimentar, fruir e recriar danças de salão, valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas.
(EF89EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão.
(EF89EF14) Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e demais práticas corporais e propor alternativas para sua superação.
(EF89EF15) Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de origem.
Lutas
7,9,10
Lutas do contexto comunitário e regional
Lutas de matriz indígena e africana
Gestualidade nas lutas (EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente.
(EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas, reconhecendo as suas características técnico-táticas.
(EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o processo
de esportivização e a midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem.
Práticas corporais
de aventura 7,10
Práticas corporais de aventura na natureza
(EF89EF19) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais, respeitando o patrimônio natural e minimizando os impactos de degradação ambiental.
(EF89EF20) Identificar riscos, formular estratégias e observar normas de segurança para superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na natureza.
(EF89EF21) Identificar as características (equipamentos de segurança, instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na natureza, bem como suas transformações históricas.
Capoeira
7,10
Capoeira, história e cultura: o ritual, malícia, a dança, a teatralização, o jogo, a luta, o canto, o toque dos instrumentos, gestualidade e a ética da capoeira
(EF89EF02BA) Experimentar e compreender as musicalidades e os movimentos da capoeira, dos instrumentos e dos cânticos.
(EF89EF03BA) Compreender e refletir a capoeira como patrimônio imaterial, que constitui a cultura e a história afro-brasileira.
(EF89EF04BA) Identificar e compreender a relevância social dos grandes mestres da capoeira, com ênfase na Bahia.
Saúde, lazer e práticas corporais.
3,4,5,8,10
Saúde, doença, lazer ativo, práticas corporais, promoção da saúde
Noções básicas de Primeiros Socorros (EF89EF05BA) Diferenciar saúde, lazer e qualidade vida, e como esses constructos estão relacionados.
(EF89EF06BA) Refletir sobre os baixos níveis de atividades físicas, lazer e a exposição a comportamentos sedentários como potenciais riscos à saúde.
(EF89EF07BA) Compreender adaptações fisiológicas relacionadas à saúde em detrimento das atividades físicas.
(EF89EF08BA) Compreender a relevância e o papel do lazer e das práticas corporais nas ocorrências diárias de conflitos interpessoais,
escolares e sociais.
(EF89EF09BA) Refletir sobre a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
Referências
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